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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Dia Mundial de Combate à Hepatite: tipos B e C podem causar câncer de fígado

Cerca de 354 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com o vírus; Oncologista tira as principais dúvidas sobre a relação entre a neoplasia e a doença

 

Nesta quinta-feira (28), é comemorado o Dia Mundial de Combate à Hepatite e, além disso, o mês de julho, que leva a cor amarela, traz a importância de um olhar cuidadoso para a doença, principalmente os tipos B e C, que podem resultar em câncer de fígado. Segundo dados do American Cancer Society, a incidência da neoplasia triplicou desde 1980, dobrando também as taxas de mortalidade pela doença. 

Anualmente, cerca de 800 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de fígado no mundo. No Brasil, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer de 2019, a neoplasia causou 10.902 óbitos, sendo 6.317 em homens e 4.584 em mulheres. 

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença, mundialmente as hepatites virais causadas pelos vírus B ou C são a causa mais comum. Vale lembrar ainda que esse tipo de infecção também pode levar à cirrose hepática, que ocorre quando o tecido hepático normal é substituído pelo cicatricial não funcional, danificando o órgão. 

“A hepatite viral causada pelos vírus B e C pode ser transmitida entre pessoas através de relações sexuais sem preservativo, transfusões de sangue, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de objetos de higiene pessoal (como lâminas de barbear, depilar, alicates de unha, entre outros) ou durante o parto. Como forma de prevenção, a vacina contra hepatite B é oferecida gratuitamente pelo SUS. Além disso, apesar de não existir uma vacina para a infecção pelo vírus C, os novos tratamentos, também oferecidos de forma gratuita na rede pública, possuem chance de cura em cerca de 90% dos casos", explica o Dr. Artur Rodrigues Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é estimado que 354 milhões de pessoas tenham hepatite B ou C². 

Além da hepatite B e C, outros fatores que podem desencadear o câncer de fígado são:

  • Cirrose (inflamação crônica no fígado);
  • Algumas doenças hepáticas hereditárias, como hemocromatose (acúmulo de ferro no organismo) e doença de Wilson (acúmulo de cobre no organismo);
  • Diabetes;
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que causa acúmulo de gordura no fígado;
  • Exposição a aflatoxinas (venenos produzidos por fungos que crescem em determinados alimentos quando não são armazenados corretamente e ficam expostos à umidade, como alguns tipos de grãos e castanhas);
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.


Tipos de câncer de fígado 

Dentre os tipos de câncer de fígado, o carcinoma hepatocelular, que se inicia nos hepatócitos (células localizadas no fígado) é o mais comum. "Vale lembrar ainda que ele é o mais frequente nos pacientes com doenças hepáticas crônicas, como a cirrose, podendo ser proveniente do consumo excessivo do álcool ou de uma hepatite B ou C, por exemplo", comenta o oncologista. Outros tipos da doença podem incluir:

  • Colangiocarcinoma -- proveniente dos ductos biliares do fígado;
  • Hepatoblastoma -- neoplasia rara que atinge recém-nascidos e crianças, ocorrendo predominantemente abaixo dos três anos, sendo raro após o quinto ano de idade; e
  • Angiossarcoma -- câncer igualmente raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado.


Hepatites B ou C sempre irão resultar em câncer de fígado? 

"Felizmente, não. As hepatites B e C, apesar de serem um fator de risco, não necessariamente determinarão o desenvolvimento da neoplasia, ou seja, apenas uma parcela dos pacientes irá evoluir para o câncer de fato. No entanto, adotar medidas de prevenção ao vírus é essencial para frear as estatísticas da doença", explica Artur Ferreira.
 

Sintomas e sinais do câncer de fígado 

De acordo com o oncologista da Oncoclínicas São Paulo, grande parte dos pacientes não irá apresentar sintomas nos estágios iniciais do câncer primário de fígado. No entanto, caso se manifestem, é importante ficar de olho em:

  • Emagrecimento sem causa identificável;
  • Perda do apetite;
  • Dor na parte superior do abdômen;
  • Náusea e vômito;
  • Sensação de fraqueza e fadiga;
  • Inchaço abdominal (ascite);
  • Presença de massa abdominal;
  • Surgimento de icterícia, que é caracterizada pela coloração amarelada da pele e no interior dos olhos;
  • Fezes brancas e com coloração esbranquiçada (aparência de giz).


Diagnóstico do câncer de fígado
 

Justamente por ser uma doença silenciosa, nem sempre é fácil diagnosticar o câncer de fígado precocemente. "Geralmente, não são solicitados exames de rastreamento para o carcinoma hepatocelular na população em geral. Mas, eles podem e devem ser recomendados em casos específicos, como nos pacientes com cirrose hepática, ou ainda infecção crônica por hepatite B", diz o especialista.
 

Ao avaliar cada caso, o médico pode solicitar:

  • Exames laboratoriais, como os de sangue, que avaliam a função do fígado e a alfa-fetoproteína (AFP, um marcador tumoral);
  • Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, para visualizar a existência de tumores, sua extensão e se eles se espalharam para outras partes do corpo;
  • Biópsia do fígado, em que uma agulha é colocada dentro da lesão para retirar uma amostra para análise no microscópio que determina se ela é maligna ou benigna; em se tratando do carcinoma hepatocelular, nem sempre a biópsia será necessária, pois achados específicos dos exames de imagem em associação com as informações clínicas do paciente podem estabelecer o diagnóstico;
  • Cirurgia laparoscópica, somente em casos específicos, que permite visualização direta do órgão e realização de biópsia.


Opções de tratamento do Carcinoma hepatocelular 

“Dentre as abordagens de tratamento, podem ser realizados a remoção cirúrgica, transplante hepático, ablações e embolizações hepáticas, radioembolização, imunoterapia, terapias-alvo e, menos frequentemente, a quimioterapia. Mas, apenas após discussão multidisciplinar, a melhor modalidade de tratamento deverá ser indicada", finaliza. 

 

Grupo Oncoclínicas

www.oncoclinicas.com

 

Enxaqueca: saiba quais alimentos e bebidas pioram as crises

Especialista comenta quais alimentos e bebidas desencadeiam crises de enxaqueca

 

Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca (migrânea) uma delas e a mais prevalente na sociedade mundial. Trata-se de uma doença neurovascular, causada por desequilíbrio químico no sistema nervoso central. Caracteriza-se como dor latejante em apenas um dos lados da cabeça, cuja frequência varia desde episódios bem espaçados a várias vezes ao mês, com crises que duram até 72 horas. Ainda há um tipo de migrânea que não causa dor, sendo suas principais características vertigem, tontura e desequilíbrio. 

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo, respectivamente nessa ordem, mas nem sempre as pessoas passam por todas elas. A doença separa-se em dois subtipos: sem aura (75% dos casos) e com aura (25%). A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos. 

O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, pode acometer a fala, ser sensorial ou motor. 

“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, o hábito de fumar, jejum prolongado e até o consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera. 

A especialista esclarece que cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos, por isso é importante avaliação nutricional para determinar quais causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada é saudável, mas em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise. 

“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo, o correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta. 

Entre as bebidas que mais ocasionam dor estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina. Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultra processados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais. 

A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo e não apenas durante a enxaqueca. A hidratacao é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca. Após a crise cessar, acontece a fase pósdromo, mesmo sem dor o indivíduo não tem energia para se dedicar às atividades, principalmente as intelectuais, pois a etapa é semelhante à pródromo em que a fadiga está presente. 

“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza Nadya.


Anhanguera

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Kroton

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Frio: baixas temperaturas aumentam chances de AVC

Fazer atividade física e beber água podem prevenir a doença, explica o especialista em AVC Dr. Victor Espindola 

 

Nos últimos dias, o Distrito Federal registrou baixas temperaturas devido ao outono e ao inverno. De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia, essa queda pode aumentar em até 20% a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Isso acontece porque a sensação de frio eleva a pressão arterial, uma das principais causas do problema. 

De acordo com o especialista em AVC Dr. Victor Hugo Espindola, o corpo humano precisa se manter em uma temperatura constante de 36ºC. Dr. Victor explica como funciona o mecanismo do corpo humano em baixas temperaturas e o que pode motivar o AVC durante esse período mais frio.  

“Quando as terminações nervosas da pele se ressentem com o frio, estimulam a produção de uma substância que acelera o metabolismo para evitar a perda de calor, a catecolamina. Esse mecanismo faz com que as paredes dos vasos sanguíneos se contraiam e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue.”  

Victor também explica que no frio as pessoas mudam alguns hábitos que tinham, como beber água com mais frequência, o que pode ser um aliado para esse tipo de problema.  

“Além disso, como sentem menos sede no frio, as pessoas acabam ingerindo menos líquido e desidratam. Sangue mais denso e viscoso coagula mais facilmente, o que colabora também para o aumento da pressão sanguínea.” 

Segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, após a redução de mortes por covid-19, o AVC voltou a ser uma das principais causas de óbitos do país. Já entre as doenças cardiovasculares, o acidente é a principal causa de morte, sendo responsável por 10% de todas elas.  

O especialista explica que a prevenção não pode ocorrer apenas no período mais propício para o acidente, mas sim durante todo o ano. Segundo ele, as pessoas precisam fazer mais atividades físicas e cuidar melhor da saúde para evitarem, não só o AVC, mas outras doenças.  

“A prevenção para esse tipo de problema não se dá de forma imediata durante as estações mais frias. É preciso manter hábitos saudáveis ao longo da vida como, praticar atividades físicas, ir regularmente ao médico e evitar o tabagismo e o sedentarismo, que são fatores que aumentam a predisposição para ocorrência de um AVC.”

 

Estudos mostram que as meninas com excesso de peso tendem a antecipar a puberdade

O bloqueio puberal em alguns casos deve se dar pelo ajuste psicossocial

 

“Atualmente, com o aumento de casos de crianças e adolescentes com excesso de peso, tem sido observado também uma antecipação do início da puberdade”, declara Dra. Cristiane Kochi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP.

 

Os estudos mostram que as meninas com excesso de peso tendem a antecipar a puberdade. Já em meninos, os estudos são controversos, alguns sugerindo que a puberdade é antecipada nos meninos com sobrepeso e atrasada nos meninos com obesidade.

 

“Os mecanismos por trás da puberdade alterada nestas crianças não são totalmente elucidados, mas sugerem interferências das adipocitocinas (substâncias secretadas pelo tecido adiposo) no hipotálamo, alterando o controle da puberdade”, comenta a endocrinologista.

 

O alerta fica para as consequências para a saúde da criança em decorrência da obesidade e da puberdade alterada. Além do risco já conhecido de evolução para doenças crônicas como hipertensão, dislipidemia, diabetes tipo 2, as crianças e adolescentes com obesidade podem desenvolver alterações ortopédicas, dermatológicas, psicossociais e síndrome dos ovários policísticos, no caso das meninas.

 

A antecipação da puberdade em meninas pode levar à menstruação mais precoce. Estudos mostram que quando a menstruação ocorre mais cedo, isso está associado à gestação mais precoce também. Já nos meninos, o atraso puberal pode estar associado a alterações psicossociais: são meninos grandes, sem desenvolvimento puberal, o que pode gerar bullying.

 

Segundo a médica, existem alguns estudos nacionais em escolas, mostrando a idade da menarca (1ª menstruação) mais cedo em meninas com excesso de peso. “Publicamos estudo mostrando que tanto meninas quanto meninos com excesso de peso são altos na fase pré-puberal, com avanço da idade óssea, mas crescem menos durante a puberdade, atingindo o padrão genético da altura”, explica a endocrinologista.

 

Para ela, é importante fazer um alerta sobre a conduta médica: “Em relação às meninas, em alguns casos, há necessidade de bloquear a puberdade, quando essa ocorre precocemente (antes dos 8 anos de idade), mesmo que não haja previsão de perda de estatura. Nesse caso, a indicação do bloqueio é o ajuste psicossocial. Importante sempre orientar a perda de peso, para reduzir os riscos de saúde”, finaliza a médica. 

Puberdade na criança com obesidade é tema do 35º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia que acontece de 3 a 7 de setembro de 2022, no Transamerica Expo Center.

 



SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo
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Saúde Ocular: mês de julho reforça a importância do diagnóstico precoce e prevenção de doenças oculares

6 em cada 10 (56%) pessoas no Brasil fazem exames oftalmológicos anuais, um pouco acima da média global (52%) 

 

Um exame ocular pode detectar mais de 270 condições médicas, desde diabetes até problemas cardiovasculares. No entanto, 6 entre cada 10 brasileiros relatam que fizeram um exame visual no último ano1. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o setor de oftalmologia registrou uma queda de 34% no número de consultas entre os anos de 2019 e 2020[1], dados que chamam atenção e ressaltam a importância da prevenção de eventuais doenças na região dos olhos. 

Uma recente pesquisa da Johnson & Johnson Vision destaca que 91% dos brasileiros consideram que o diagnóstico precoce de doenças oculares é uma parte importante da saúde geral, número muito superior à média global de 83%¹. Cerca de 7 em cada 10 pessoas estão preocupados com deficiências visuais, tornando-os um fardo para a família, enquanto, apenas metade (48%) acredita que pode evitar que sua visão se deteriore¹. 

Com a chegada do inverno, a atenção precisa ser redobrada, especialmente em cidades de clima seco e baixas temperaturas. Mais de 20% da população brasileira tende a apresentar algum tipo de alergia ocular nos meses mais frios do ano[2]. Problemas nos olhos vão além dos problemas de grau e, quando há um diagnóstico precoce, é possível identificar e tratar de forma adequada possíveis tumores e doenças sistêmicas, por exemplo. 

A catarata é um exemplo e pode ser citada como uma das doenças oculares mais comuns. Ela é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)[3]. No Brasil, estima-se que prevalência de catarata é de 17,6% nos menores de 65 anos; 47,1% no grupo entre 65-74 anos e 73,3% nos indivíduos acima de 75 anos[4]. Seu tratamento é reversível com cirurgia e acomete pessoas com mais de 55 anos[5]. 

“Doenças oculares como a síndrome do olho seco e conjuntivite alérgica são bastante comuns nesse período do ano onde os dias são mais frios. Sintomas como irritação ocular, sensibilidade à luz, embaçamento visual e desconforto ou sensação de areia nos olhos são alguns dos sintomas que podem ser tratados com a ajuda de um oftalmologista” destaca a Dra. Debora Sivuchin, gerente de educação profissional da Johnson & Johnson Vision. 

Qualquer sintoma ou alteração na visão que afete a qualidade de vida do paciente devem passar por uma análise de um oftalmologista de confiança. A automedicação não é indicada. Exames preventivos podem identificar a tempo possíveis doenças e corrigi-las a tempo. Procure um médico de sua confiança. 

Realizar uma visita anual ao médico oftalmologista é de extrema importância para a prevenção e monitoramento de doenças relacionadas a visão.

  

Johnson & Johnson Vision

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 [1] Conselho Federal de Medicina (CFM)

[2] Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

[3] RESNIKOFF S. et al. Global data on visual impairment in the year 2002; Bulleting of World Health Organization, n.82, p.844-851, 2004 (REF2022OTH4341)

[4] As Condições de Saúde Ocular no Brasil, 2015 – Conselho Brasaileiro de Oftalmologia (REF2022OTH4398)

[5] Conselho Federal de Oftalmologia


A serotonina e a dopamina modulam o envelhecimento em resposta ao odor e à disponibilidade dos alimentos

 

É do conhecimento comum que uma dieta saudável é a chave para uma vida saudável. E enquanto muitas pessoas seguem dietas especializadas para reduzir ou melhorar sua saúde geral, os pesquisadores interessados ​​no envelhecimento têm estudado ativamente os efeitos da restrição alimentar e do jejum que prolongam a vida. 

"Existe um conceito chamado hormese na biologia, cuja ideia é o que não te mata te torna mais forte", disse Scott Leiser, professor assistente em Fisiologia Molecular e Integrativa e Internal Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan. 

“Um dos estresses mais estudados é a restrição alimentar, mostrada em muitos organismos diferentes para prolongar a vida e nas pessoas para melhorar a saúde”. 

No entanto, como qualquer pessoa em dieta para perder peso pode atestar, o mero cheiro de comida deliciosa pode ser suficiente para quebrar a força de vontade. Um estudo anterior, Scott Pletcher, também do Departamento de Fisiologia Molecular e Integrativa, descobriu que em moscas de fruta, cheiros atraentes de alimentos são suficientes para atenuar o efeito de prolongamento da vida de uma dieta restrita. 

Em um novo estudo publicado na Nature Communications, Leiser, os primeiros autores Hillary Miller, e Shijiao Huang, e sua equipe, se baseiam nessa pesquisa para descobrir por que esse é o caso e se o fenômeno poderia ser bloqueado com uma droga. 

Na lombriga C. elegans, a extensão da vida útil em resposta a estressores ambientais, como a restrição alimentar, envolve a ativação de um gene chamado fmo-2. A equipe usou a natureza transparente de C. elegans para poder ver, em tempo real, os níveis de proteínas FMO. 

Quando os vermes eram limitados na quantidade de comida que podiam comer, a proteína FMO, que foi destacada usando um marcador fluorescente, iluminou "como uma árvore de Natal... estava vermelho brilhante", observou Leiser. No entanto, quando os vermes foram expostos a cheiros de alimentos, houve consideravelmente menos ativação de FMO, levando a uma perda de extensão da vida. 

Com base em pesquisas anteriores mostrando que os neurotransmissores regulam a longevidade resultante da restrição alimentar, a equipe examinou compostos conhecidos por atuar nos neurônios. Encontraram três compostos que podem impedir a reversão da indução de fmo-2 na presença de alimentos: um antidepressivo que bloqueia o neurotransmissor serotonina e dois medicamentos antipsicóticos usados ​​para tratar a esquizofrenia, ambos bloqueiam o neurotransmissor dopamina. 

“Sabemos que a serotonina e a dopamina são os principais atores na porção de recompensa do cérebro e tendem a estar envolvidas na saciedade e nos sinais de resposta alimentar”, disse Leiser. “O fato de as drogas que encontramos antagonizarem isso sugere que você está bloqueando aspectos dessas vias”. Em última análise, as drogas permitiram o efeito de prolongamento da vida do FMO, mesmo na presença do cheiro de comida. 

É improvável que esses medicamentos específicos sejam prescritos para esse efeito, devido aos seus muitos efeitos colaterais potencialmente perigosos. Mas eles fornecem pistas importantes sobre a via de ativação da fmo-2 e seu efeito na extensão da vida.

  

Rubens de Fraga Júnior - professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

Fonte: Hillary A. Miller et al, Serotonin and dopamine modulate aging in response to food odor and availability, Nature Communications (2022). DOI: 10.1038/s41467-022-30869-5

 

Tudo o que você precisa saber sobre trombose e como preveni-la e cuidá-la

Você sabe o que é a trombose venosa profunda (TVP)? Apesar de ser uma doença grave, você pode fazer a diferença tendo informações sobre ela. E, em muitos casos, o conhecimento pode, inclusive, ajudar a preveni-la.

Para chegar ao coração, o sangue venoso circula contrário à força de gravidade. As válvulas venosas e os músculos das pernas impulsionam esse sangue. Para uma circulação adequada, o sangue deve ser líquido, não pode ficar estagnado, seus componentes devem estar em equilíbrio e a parede das veias precisa estar íntegra. Uma forma simples de pensarmos sobre o que leva uma pessoa a ter TVP é lembrar das situações que alterem esse sistema com ativação da coagulação sanguínea.

Para isso, costumo recorrer à comparação com um copo, com ou sem água. Todos nós, ao nascermos, seríamos considerados um copo, cada um diferente do outro, e a TVP seria a situação em que esse copo fica repleto de água, que transborda. Quem tem uma herança genética para TVP já nasce com água dentro do copo, que pode ser pouca (baixo risco) ou muita (alto risco). Muitos imaginam que um único fator já explicaria a ocorrência da TVP, mas ela é uma condição multifatorial. A somatória de vários fatores pode fazer a água transbordar. Fatores genéticos são menos frequentes e geralmente aumentam pouco o risco de trombose.

Durante a trajetória de vida desse “indivíduo-copo”, a exposição aos fatores de risco adquiridos é o mais relevante para TVP. Cirurgia, hospitalização, uso de contraceptivos hormonais (principalmente com estrogênio), gestação e pós-parto, terapia de reposição hormonal, hormônios em altas doses para fertilização in vitro, imobilização, viagem aérea com duração superior a 6 horas, trauma, câncer e alguns de seus tipos de tratamento, idade superior a 50 anos, algumas doenças renais, reumatológicas, hepáticas, hematológicas, varizes, tabagismo, obesidade, presença de anticorpos antifosfolipídios, entre outros, são fatores de risco para TVP.

A prevenção à TVP inclui o conhecimento dos fatores que podem levar à doença e, se possível, preveni-los por meio de um estilo de vida mais saudável, como controle de peso, prática de exercícios e, também, uma conversa com seu médico para orientações quanto ao uso de meias elásticas e anticoagulantes profiláticos em situações de risco. Afinal, apesar de ser quase impossível evitar que alguma água vá sendo colocada no copo, ter conhecimento de que essa água está entrando e cuidar para que não derrame, faz toda a diferença.      

Conhecer os sintomas da TVP também é importante para que se possa procurar um serviço para o diagnóstico e tratamento corretos. Dependendo principalmente da localização e do tamanho do trombo, os sintomas são dor, inchaço quase sempre em uma das pernas, alteração da cor da pele para arroxeado e rigidez da musculatura da “barriga” da perna, a panturrilha.

O tratamento da TVP é feito com anticoagulantes e deve ser instituído o mais rápido possível, evitando a embolia pulmonar e a morte. A orientação médica quanto ao tipo e dose de medicamento, tempo de tratamento e a adesão do paciente são determinantes para o sucesso. Em 13 de outubro, lembramos o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre esta doença entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Apesar de ser uma doença grave e com risco de vida, a mobilização da sociedade, o conhecimento dos fatores de risco, a orientação médica e a sua participação podem mudar esse cenário. 

 

Joyce M Annichino-Bizzacchi - médica hematologista, professora e coordenadora da área clínica e laboratorial de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas (Unicamp), responsável pelo Centro de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp, apoiado pela FAPESP e em parceria com a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH), vice-presidente da SBTH e uma das especialistas porta-vozes do Dia Mundial de Trombose, no Brasil.


Estilo de vida eleva chances de desenvolver câncer de boca


Quando falamos em câncer de cabeça e pescoço, além dos tumores da tireoide, largamente conhecidos pelo público e geralmente pouco agressivos, citamos principalmente os tumores da boca (língua, bochecha, gengiva) e da orofaringe (região das amígdalas em especial). Os carcinomas que se desenvolvem nestas partes do corpo tendem a ser mais agressivos, mas podem ser evitados a partir de hábitos saudáveis. 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de câncer de boca por ano é de 15.190, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. A incidência é maior no público masculino pelo simples fato de os homens não darem tanta atenção à saúde bucal quanto o outro gênero. Os fatores de risco de grande importância têm a ver com a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar, também mais frequentes entre os homens em comparação com as mulheres. 

Acima dos 50 anos, há uma proporção maior destes tipos de cânceres, pois é o tempo estimado que os carcinógenos do tabaco e do álcool levam até realizar mutações nas células saudáveis. É mais raro ver pessoas de menor faixa etária desenvolverem tumores de boca ou orofaringe, mas quando isso acontece, pode haver relação direta com o vírus do HPV, que tem se tornado mais comum entre os jovens não etilistas e não tabagistas. 

Quanto antes um tumor for descoberto, maiores são as chances de um tratamento eficaz. Devido à agressividade e à progressão rápida dos cânceres de boca, a taxa de mortalidade também é alta. Por isso, a principal recomendação é realizar exames com frequência, principalmente o de laringoscopia, que ajuda a ter uma visão mais detalhada da boca e órgãos próximos. 

Os tumores de boca também são, em sua maioria, tratados com cirurgia, seguido de radioterapia. Eventualmente, é utilizada quimioterapia em casos avançados. Ultimamente, tem havido avanço na pesquisa do linfonodo sentinela no pescoço, técnica que já é utilizada para o tratamento do câncer de mama e evita o esvaziamento cervical (cirurgia extensa e sujeita a complicações) em aproximadamente 75% dos casos. 

O importante a se fazer para evitar o desenvolvimento de carcinomas da boca e orofaringe é manter sempre a saúde bucal em dia, tanto com exames periódicos, quanto com a limpeza geral do dia a dia, além de evitar o tabagismo e o consumo de álcool em excesso.

 

Fábio Roberto Pinto -  chefe da Equipe de Retaguarda de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hcor e Professor Livre Docente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Faculdade de Medicina da USP


Transtornos Alimentares: Conheça as Diferenças de Cada Tipo e os Sintomas

Os transtornos ou distúrbios alimentares são perturbações relacionadas a alimentação, caracterizados por alterações na forma de se alimentar, o que normalmente ocorre devido a uma preocupação excessiva com o peso e a aparência do corpo. Assim, é possível que a pessoa fique várias horas sem se alimentar, faça uso frequente de laxantes e evite sair para comer em locais públicos, por exemplo. 

A médica nutróloga Dra. Marianna Magri fala que normalmente a desconfiança de um problema de perturbação alimentar, começa no consultório do nutrólogo, mas quem fecha o diagnóstico é o médico psiquiatra. 

Os transtornos alimentares podem trazer consequências sérias para a saúde, como problemas nos rins, no coração e pode levar até a morte, já que pode haver falta ou excesso de nutrientes, dependendo do transtorno alimentar, o que pode interferir no funcionamento de alguns órgãos. 

"De forma geral, surgem com mais frequência nas mulheres, especialmente durante a adolescência, os transtornos alimentares costumam estar ligados a problemas como falta de aceitação do próprio corpo, baixa autoestima, ansiedade, depressão.” explica. 

“Existem diversos tipos de transtornos alimentares, mas os três principais são: anorexia, bulimia e transtorno de compulsão alimentar. 90% dos casos de diagnósticos do transtorno alimentar se enquadram dentro desses três casos.” complementa Marianna Magri.

 

Diferença dos casos dos transtornos alimentares: 

A anorexia ou anorexia nervosa é um distúrbio no qual a pessoa vê seu corpo sempre com excesso de peso, mesmo que ela esteja claramente com baixo peso, desnutrida e com o seu consumo alimentar bem abaixo de suas necessidades. Existe um medo intenso de ganhar peso e uma obsessão para emagrecer, sendo a sua principal característica a rejeição a qualquer tipo de comida. 

De acordo com Marianna uns dos principais sintomas da anorexia é olhar no espelho e se sentir gordo, não comer para não engordar, contar as calorias da refeição antes de comer, evitar comer em público, fazer exercícios em excesso para emagrecer e tomar remédios para emagrecer sem necessidade alguma. 

A bulimia é caracterizada por episódios frequentes de compulsão alimentar, nos quais há um consumo de grandes quantidades de comida, seguido de comportamentos compensatórios como forçar o vômito, usar laxantes ou diuréticos, ficar sem comer e praticar exercícios em excesso para tentar controlar o peso. 

Os principais sintomas da bulimia são, inflamação crônica na garganta, refluxo gástrico, cáries e sensibilidade nos dentes, praticar muito exercícios físico, comer grandes quantidades escondido, desidratação e problemas gastrointestinais.

A principal característica da compulsão alimentar são episódios frequentes de comer exageradamente, mesmo quando não se tem fome ou a ingestão de alimentos hipercalóricos. 

Existe uma perda do controle sobre o que se comer, mas não existe comportamentos compensatórios como vômitos ou uso de laxantes. 

Alguns dos principais sintomas da compulsão são, comer exageradamente até quando não se tem fome, dificuldade para parar de comer, comer muito rápido, consumir alimentos estranhos, como arroz cru ou feijão gelado, por exemplo, e excesso de peso. 

A especialista alerta que caso você tenha alguém da sua família ou algum conhecido que tenha qualquer problema de perturbação com a alimentação, procure ajuda de uma profissional qualificado. “Os transtornos alimentares possuem cura e podem ser tratados, e quanto mais cedo forem diagnosticados mais eficaz pode ser o tratamento.” finaliza Marianna Magri.

 

Marianna Magri - Médica titulada pela Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia 

Médica Nutróloga - Formação Hospital Albert Einstein 

Food and Health (Stanford) 


A saúde começa pelo intestino: entenda o papel deste importante órgão para a imunidade saudável

O desequilíbrio da microbiota pode causar doenças temporárias ou crônicas

 

O sistema imunológico é formado por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas. É graças a ele que o corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros microorganismos, fazendo uma barreira composta por milhões de células de diferentes tipos e funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo.

Uma forma de preservar esse sistema é adotando hábitos saudáveis e melhorando a saúde intestinal. “Poucos sabem, mas o nosso intestino é uma moradia de trilhões de bactérias benéficas. Elas trabalham no processo digestivo, eliminando toxinas, produzindo moléculas ativas e fortalecendo o nosso sistema imune para nos proteger contra doenças que podem ocorrer ao longo da vida”, explica Alessandra Feltre, nutricionista da Puravida. 

Portanto, um cardápio equilibrado pode influenciar diretamente no bom funcionamento do sistema imune. A dica é priorizar uma alimentação rica em fibras, como cereais integrais, feijões, frutas, verduras e legumes, evitando o consumo de ultraprocessados ricos em açúcares e gorduras. É através de uma dieta balanceada que as bactérias saudáveis fermentam as fibras, em especial as fibras solúveis, e produzem substâncias consideradas "protetoras" para o organismo. 

Outra forma de auxiliar a imunidade é investir em alimentos probióticos, a exemplo de leites fermentados, iogurtes, kefir e kombucha. Em outros casos pode ser indicada a suplementação através de cápsulas gastrorresistentes para restabelecer a saúde intestinal. 

“Os probióticos são indicados, em muitos casos, para manter um equilíbrio do microbioma intestinal, de modo a melhorar a digestão e, consequentemente, aumentar a absorção de nutrientes como vitamina B, cálcio e ferro, fortalecendo o sistema imunológico, impedindo a proliferação de bactérias ruins, e prevenindo o surgimento de uma série de doenças”, ressalta a nutricionista.

Existem vários tipos de probióticos, sendo mais indicados aqueles que possuem maior número de bactérias e de diferentes tipos. Recentemente, a Puravida entregou ao mercado o Purabiotics, que conta com quatro espécies cuidadosamente selecionadas, somando 18 bilhões de microrganismos vivos por dose. O suplemento é um jeito mais fácil de melhorar e manter o equilíbrio do microbioma intestinal. O produto vem envolto por uma cápsula vegetal gastrorresistente, que garante que os microrganismos cheguem vivos ao intestino, onde podem se instalar e beneficiar a saúde.

 

Puravida

 

Julho Amarelo: Mês de combate as hepatites virais

Uroginecologista explica tipos e prevenção

 

Dia 28 de julho é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2 milhões de pessoas são portadoras crônicas do tipo B e cerca de 3 milhões do C.

 

Problema de saúde pública, o sétimo mês do ano ganha a cor amarelada para conscientizar a população sobre a doença.

 

A uroginecologista e coordenadora do programa Fellowship em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva do Hospital Beneficência Portuguesa, Dra Débora Oriá, explica como se proteger das hepatites, sintomas e tratamentos.

 

 

Tipos de hepatites


A hepatite é caracterizada pela inflamação no fígado causada por diversos fatores. Elas são classificadas pelos tipos A, B, C, D e E.

 

A Hepatite do tipo A é transmitida pela forma fecal-oral e pode ocorrer por meio do consumo de água ou alimentos contaminados, e pelo contato entre pessoas. Essa infecção pode ser transmitida pela prática sexual oral-anal sem proteção. Portanto, manter os hábitos de higiene, consumir água tratada, evitar locais com esgoto a céu aberto e usar preservativo na relação sexual é imprescindível.

 

As hepatites do tipo B e C ocorrem por contato com sangue contaminado. A primeira, em grande maioria, é contraída através do contato sexual, sendo chamada de Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Já a do tipo C tem alto índice de contágio pelo compartilhamento de materiais usados no consumo de drogas injetáveis.

 

Hepatites do tipo D e C não são tão comuns no Brasil. O primeiro tipo ocorre em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. Já o tipo E é transmitido de forma fecal-oral, apresentando gravidade em mulheres grávidas.

 

 

Prevenção


Existe vacina para a hepatite A que é aplicada em crianças de 1 a 2 anos de idade, portadores de HIV e doentes com hepatites B e C. Já a vacina para hepatite B é indicada para crianças desde o nascimento e para adultos de todas as idades e ainda não vacinados.

 

A melhor prevenção para a hepatite B e C é o uso de preservativo. É importante incluir n exame na rotina ginecológica. O tipo C não tem vacina.

 

Como a hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, a vacina contra a hepatite B, protege contra o tipo D. Já a melhor prevenção para o tipo E é o saneamento básico.

 

Lembre-se de que a melhor forma de prevenção é não descuidar dos hábitos de higiene e usar sempre preservativo nas relações sexuais. Para um diagnóstico correto da doença, procure em médico.

 

 

Dra Débora Oriá - especializou em Cirurgia Ginecologia e Uroginecologia no Hospital das Clínicas (USP). Trabalha como médica da equipe de Uroginecologia do Departamento de Ginecologia do Hospital das Clínicas, coordenadora do programa Fellowship em Cirurgia Ginecologia Minimamente Invasiva do Hospital Beneficência Portuguesa, médica preceptora da Residência Médica em Ginecologia do Hospital das Clínicas, ginecologista do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês e obstetra do corpo clínico da Pro Matre Paulista. @dradeboraoria


Agosto Dourado: mês da conscientização da importância do aleitamento materno

 

Montherly

A pediatra Dra. Patrícia Terrível, membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, ressalta a importância do aleitamento para as crianças pelo menos nos seis primeiros meses de vida 

 

No mês em que se comemora o Dia da Gestante, é referência para uma das tarefas mais árduas da maternidade, a amamentação. E para dar ênfase na data, o Agosto Dourado traz como tema “Fortalecer a Amamentação - Educando e Apoiando”. A campanha mundial que completa 30 anos em 2022, atua com o objetivo de reforçar a importância do aleitamento materno, sendo o principal alimento da criança no primeiro ano de vida, e recomendado com exclusividade até seis meses e pelo menos por dois anos.

“A amamentação é um processo de suma importância para as mães e seus bebês, por isso, é tão importante uma campanha anual de conscientização. A amamentação é fonte de nutrientes para os bebês, traz resposta imunológica para diversas patologias, e estimula o vínculo entre mães e filhos”, comenta Dra. Patrícia Terrível, Pediatra Pró-amamentação, membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

A profissional ainda ressalta que a campanha de 2022 vem com objetivo de reforçar a importância da rede de apoio no pós-parto.  “A amamentação se tornou o temor do pós-parto, a mudança da rotina, as dores, o cansaço e até insegurança reflete. Por isso, é de estrema importância a presença da rede de apoio, pessoas que possam estar lado a lado, para um descanso, preparar um lanche enquanto amamenta, e até mesmo para trocar ideias sobre a nova fase”, finaliza Patrícia.

 

Dra. Patrícia Terrível - conhecida como Patty Terrível entre seus pacientes, é uma pediatra pró amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, pós-graduada pela IBCMED em UTI Neonatal e UTI Pediátrica. A profissional possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, resgate e transporte  aero médico, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS. Além disso, coordena a pediatria do curso “AmaRmentar” da faculdade Fasig e é autora do ebook “Vou ter um filho e agora?”.

 

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