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terça-feira, 19 de julho de 2022

Como aproveitar o Dia dos Pais para aumentar as vendas dos pequenos negócios

Data marca a abertura do calendário promocional do comércio no segundo semestre do ano

 

No próximo dia 14 de agosto será comemorado o Dia dos Pais no Brasil. A data é uma das mais importantes do calendário do comércio e abre a programação das promoções do segundo semestre, que ainda conta com o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. Um levantamento feito pelo Sebrae, em 2021, mostrou que além dos pais (27%), os maridos, companheiros, noivos e namorados (31%) estão entre as figuras mais presenteadas nesta data. Para os empresários que pretendem impulsionar as vendas nesse período, ainda dá tempo de implementar algumas mudanças e estratégias.

Do presente tradicional ao inovador, o Dia dos Pais traz oportunidades para os mais diferentes setores de atividades. Segundo o levantamento do Sebrae, os presentes mais lembrados foram: vestuário (43%); cosméticos, perfumes, colônia pós-barba (21,4%); comidas para almoço ou jantar (10,1%); chocolates (9,1%), além de bebidas e vinhos (9,1%).


Planejamento é palavra de ordem

Para os empresários que pretendem aproveitar a data para potencializar os negócios, a principal recomendação do Sebrae é planejar. Isso significa, por exemplo, organizar e preparar a equipe, ampliar a presença digital, organizar os estoques, ativar o relacionamento com os clientes, entre outras providências necessárias.

Tudo começa com a gestão do estoque da empresa. O Sebrae tem orientações que ajudam os donos de pequenos negócios na tomada de decisões. Uma das principais regras para alcançar bons resultados é contar sempre com carros-chefes, que são aqueles 20% de produtos que representam 80% das vendas. Os empresários precisam se programar para não deixar faltar na prateleira esses itens que funcionam como principais atrativos da clientela.

O passo seguinte é fazer com que o público potencial saiba como a empresa se organizou para atender às expectativas dos consumidores no período. Nesse sentido, vale a pena lançar mão das redes sociais onde a marca está presente, além de usar os aplicativos de mensagem para falar diretamente com antigos clientes.

Uma equipe de vendedores preparados é outro passo fundamental para alcançar bons resultados nas vendas do Dia dos Pais e de outras datas comerciais. Além de conhecer os produtos da empresa, os funcionários precisam ouvir e entender as necessidades dos clientes.


Iniciativa

O empresário Ricardo Fritsch, da Cervejaria SteinHaus, primeira e única cervejaria orgânica do país, já está preparado para o Dia dos Pais deste ano. Ele já definiu que a loja virtual vai trabalhar com um desconto de 15% para os clientes que usarem um código promocional e vai trazer, além das cervejas produzidas pela empresa, dois kits para os clientes que desejem presentear seus pais. Ricardo vai fazer ainda uma ação na própria data, ofertando chopp de graça para os pais que forem ao restaurante da cervejaria, inaugurado em abril. Para isso, ele vai fazer uma panfletagem de rua nos dois pontos mais movimentados da cidade de Picada Café (na Serra Gaúcha).

Conheça a cartilha do Sebrae que apresenta os diferentes perfis de pais e como trabalhar com cada um deles.


Confira outras sugestões do Sebrae:

  • Mostre para seu cliente como, principalmente em momentos de crise, devemos demonstrar que nos importamos com quem amamos. Que tal incentivá-lo a comprar o seu produto e pedir para entregar na casa do seu pai e surpreendê-lo? Que tal oferecer também a oportunidade de incluir uma mensagem personalizada com o presente?
  • Agora é a hora de realmente conhecer o seu cliente! Esse é o principal caminho para traçar qualquer estratégia do negócio. Entenda o melhor jeito de suprir suas necessidades. Algumas simples perguntas nos stories do Instagram já podem ajudar a entendê-lo melhor. Manter contato constante também é muito importante, e você pode usar o WhatsApp para isso.
  • Mostre para o seu seguidor que seu produto pode complementar outros presentes, mostre ideias de cestas ou caixas com seus produtos dentro.
  • A venda em si pode ser feita pelo WhatsApp Business, por exemplo. Não crie barreiras para o seu cliente, já mande as opções de pedido, de forma clara e prática, envie o link de pagamento, oriente sobre a forma de entrega ou retirada. De todas as maneiras, facilite a compra, assim fica mais fácil de manter seu cliente.
  • Além de vender, usar o WhatsApp é ótimo para que você tenha os contatos de todos seus clientes. Isso estreita seu relacionamento com eles e o número de celular facilita na hora do contato. Avalie outros canais de venda interessantes, como os aplicativos de delivery.

Energia solar ultrapassa gás natural e biomassa e já é terceira fonte na matriz elétrica brasileira, informa ABSOLAR

De acordo com a entidade, fonte fotovoltaica atinge 16,4 gigawatts (GW) em pequenos projetos de geração própria e em usinas de grande porte no País, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa

 

Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada operacional da energia solar fotovoltaica acaba de ultrapassar a potência das termelétricas de gás natural e de biomassa, tornando a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás apenas da hídrica e eólica.
 
De acordo com mapeamento da entidade, são 16,4 gigawatts (GW) de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.


 
Para o diretor da ABSOLAR, Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.
 
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Dornellas.
 
Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. E basta apenas 24 horas para tornar um telhado ou um pequeno terreno em uma fonte de geração de eletricidade a partir do Sol. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR


Segurança energética: como solucionar a crise global?

O tema segurança energética voltou com força total à pauta global. Grande parte dos países enfrenta uma crise no setor, que agrava o quadro econômico que já vinha desfavorável com inflação alta e perspectivas de recessão. A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro deste ano, torna a crise econômica e energética em uma crise geopolítica de grandes proporções. Neste contexto desafiador, governos ao redor mundo buscam alternativas para garantia de fornecimento de energia a preços competitivos afim de evitar impactos mais severos em suas economias.

E o Brasil? Em função dos seguidos reajustes dos preços dos combustíveis, e em resposta as pressões de vários setores da sociedade, o governo federal, em coordenação com o congresso, estados e municípios, se mobiliza para amenizar os efeitos da crise energética global. A resposta passa por desde a redução de tributos até subsídios para algumas categorias menos favorecidas com a recém aprovada PEC dos Benefícios Sociais.

Importante destacar que a matriz energética do Brasil é uma das mais diversificadas do mundo, com 44,7% da oferta de energia renovável, e 47,7% da energia primária proveniente do petróleo e gás natural. O Brasil, apesar de estar entre os 10 maiores produtores de petróleo do mundo, ainda depende de importação de seus derivados para atender a demanda interna. Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), temos necessidade de importar cerca de 415 mil barris/dia.

O atual parque de refino tem a capacidade de processar 2,3 milhões de barris/dia – insuficiente para atender a demanda interna, que é de aproximadamente 2,7 milhões de barris/dia. De acordo com a ANP, entre janeiro e abril, a importação média dos principais derivados em relação ao total comercializado no país foi de: diesel A (27%), GLP (21%), QAV (17%) e gasolina A (8%). O diesel, em especial, representa 44% da matriz veicular no Brasil e a descontinuidade no abastecimento pode ter impacto relevante em diversos setores da economia, principalmente no agronegócio e na logística/distribuição de diversos produtos e serviços.

Para complicar um pouco mais a situação, grande parte da importação de diesel para o Brasil é proveniente das refinarias americanas no Golfo do México. Estas refinarias têm grande capacidade de processamento de petróleo, já que processam mais de 5 milhões de barris/dia – 27,4% da capacidade do refino dos EUA. Porém, elas já se encontram quase no limite de seu fator de utilização (94% em média de FUT) e com dificuldade de atender a demanda crescente do mercado americano, europeu e do resto do mundo.

As projeções de produção de petróleo da EIA (Energy Information Agency, USA) apontam para uma leve alta da oferta em relação à demanda nos últimos meses do ano, sugerindo que o mercado vai se manter em equilíbrio – oferta próxima de 100 milhões barris/dia, média para 2022. Entretanto, por razões já mencionadas, o mercado de energia global está bem tensionado. A disponibilidade do petróleo Russo, decisões sobre aumento (ou diminuição) de produção de petróleo dos países do Oriente Médio e a possibilidade de desastre naturais (como furacões no Golfo do México), podem reverter este quadro de aparente equilíbrio, causando desabastecimento e elevação nos preços.

Portanto, dado o alto grau de incertezas, a melhor estratégia é se preparar para o pior cenário. O Comitê Setorial de Monitoramento do Suprimento Nacional de Combustíveis e Biocombustíveis (CMSNC) e agentes do mercado, vem discutindo alternativas para mitigar a possível escassez de diesel no segundo semestre de 2022. A ANP propôs, recentemente, ampliar os estoques operacionais de diesel nas distribuidoras (elevar estoques operacionais de cinco para nove dias semanais, em média), mas esta ampliação de estoque seria exigida somente por alguns meses, até a situação se normalizar. Esta alternativa, apesar de buscar uma segurança maior de oferta do produto, na prática, pode elevar os custos para o mercado e para o consumidor final, além de implicar em eventual falta do produto, já que os agentes terão que ampliar seus estoques.

Ao contrário, seria preferível criar incentivos para o próprio mercado propor soluções factíveis e economicamente viáveis, com o objetivo de aumentar a oferta de diesel no curto prazo. A ideia é promover incentivos que possam melhorar a dinâmica dos fluxos logísticos para circulação e internalização do produto, bem como redução dos custos associados à importação, tais como tarifas e tributos. Outra sugestão, e muitas vezes mencionada pelo próprio mercado, seria autorizar que importadores e distribuidoras celebrem acordos de cessão de espaço nos terminais e bases de distribuição, possibilitando melhor eficiência na utilização de espaços de armazenagem do produto.

Adicionalmente, ainda do lado da oferta, seria verificar a possibilidade de se aumentar a produção interna de diesel, obviamente, sem comprometer a segurança operacional das refinarias – opção muito provavelmente já em curso na pauta do governo, agência reguladora e refinadores. E, finalmente, como já mencionado pelo próprio governo, buscar importar o produto de outras regiões além do Golfo do México, tais como Rússia e Oriente Médio.

O frágil equilíbrio entre oferta e demanda no mercado global de petróleo e gás natural, elevam os riscos de falta de produto e pressão sobre preços de derivados. O fato é que existem muitas incertezas que trazem indícios de mais volatilidade para o mercado nos próximos meses, portanto, é imprescindível desenvolver um plano robusto para garantir a segurança energética do Brasil.

De fato, neste momento, o remédio amargo de uma possível redução da atividade econômica, ou mesmo de uma recessão, talvez seja a alternativa mais provável para trazer alívio para a crise energética global. Este remédio nos deixa uma sensação desconfortável e com mais incertezas em relação ao futuro, porém, cria a motivação necessária para continuarmos promovendo as mudanças estruturais em prol de fortalecer a segurança, acessibilidade e sustentabilidade do setor de energia do país. Solucionar o problema é uma missão complexa e desafiadora que demanda uma estratégia de longo prazo.

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP.


Prazo para realizar a matrícula nas Etecs vai até quinta-feira

Convocados da primeira lista de chamada do processo seletivo das Escolas Técnicas precisam enviar a documentação via 'upload', pelo site do Vestibulinho 

Matrículas da primeira chamada devem ser feitas pelo site, com envio de documentos nas datas predeterminadas

 

O processo seletivo para ingresso nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) no segundo semestre deste ano chega à fase de matrículas. Os convocados da primeira lista devem fazer o upload da documentação entre hoje (19) e quinta-feira (21), pelo site do Vestibulinho. A validação será divulgada em 25 de julho, a partir das 15 horas.

A chamada para matrícula segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas, até o preenchimento total das vagas disponíveis, para cada curso e período oferecido na Etec ou Classe Descentralizada.


Cronograma

De 19 a 21 de julho: matrículas dos convocados da primeira lista, envio de documentação, via upload, no site vestibulinhoetec.com.br;

25 de julho, a partir das 15 horas: aviso de deferimento e indeferimento das matrículas da primeira lista de convocação;

26 de julho: recurso da matrícula para correção da documentação e/ou envio da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial de matrícula da primeira lista;

27 de julho, a partir das 15 horas: divulgação do resultado do recurso da correção/análise de documentação da primeira chamada;

28 e 29 de julho: convocação e matrícula da segunda lista de convocados, presencialmente na Etec ou Classe Descentralizada;

1º de agosto: recurso da matrícula para correção da documentação e/ou entrega da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial de matrícula da segunda lista;

2 e 3 de agosto: convocação e matrícula da terceira lista de convocação dos candidatos, presencialmente na Etec ou Classe Descentralizada;

4 de agosto: recurso da matrícula para correção da documentação e/ou entrega da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial de matrícula da terceira lista.

 

Matrícula

O convocado na primeira chamada para matrícula deve acessar o link disponível na área do candidato e seguir as orientações de envio de documentos nas datas informadas, independentemente se há feriado na cidade em que a Etec/Classe Descentralizada está localizada. O envio deve ser feito via upload, no site vestibulinhoetec.com.br. Os documentos devem estar legíveis e, obrigatoriamente, nos formatos PDF, JPEG ou PNG. A falta de envio dos itens no prazo correto resultará na perda do direito à vaga. 

A matrícula da primeira chamada será feita de forma online. As demais chamadas serão presenciais nas Etecs e Classes Descentralizadas. Os critérios de ocupação de vagas por chamada podem ser consultados na Portaria do Vestibulinho (pág. 22) e no Manual do Candidato (pág. 25).


Documentos

Candidatos dos Cursos Técnicos de Primeiro Módulo, devem preparar os seguintes documentos para a matrícula:    

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·         Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio. 

Quem concluiu ou estiver cursando a Educação de Jovens e Adultos (EJA), também conhecido como supletivo, ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deve levar cópia simples com apresentação do original de um dos seguintes documentos:  histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de que está matriculado a partir do segundo termo da EJA, ou dois certificados de aprovação em áreas de estudo na EJA, ou boletim de aprovação do Encceja, emitido e enviado pelo MEC, ou certificado de aprovação do Encceja em duas áreas de estudos avaliadas, emitido e enviado pelo MEC, ou documento que comprove a eliminação de no mínimo quatro disciplinas, ou documento original da declaração de conclusão do Ensino Médio, firmada pela direção da escola de origem, contendo a data em que o certificado e o histórico serão emitidos, ou da declaração que está matriculado a partir do segundo semestre da EJA.

O candidato que realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até 2016 deve providenciar o certificado ou declaração de conclusão do Ensino Médio, expedido pelos Institutos Federais ou pela Secretaria de Educação do Estado.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida pelo item “escolaridade pública” deverá enviar por upload a Declaração Escolar ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter estudado integralmente da 5ª à 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas.

Os documentos para matrícula de candidatos às vagas remanescentes de segundo módulo são:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·         Histórico escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou o Certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente, para o candidato que concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências ou de avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins.  

Os candidatos que disputam vaga para os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio devem preparar a seguinte documentação:

  • Documento de identidade com foto (ex: RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro da validade;
  • CPF ou RG que tenha o número do CPF ou CNH;
  • Foto 3×4 recente, com fundo neutro;

·         Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br ou Declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitida pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos – EaD – Online, o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.

Ao terminar de realizar o upload dos arquivos solicitados, o candidato deve clicar no botão “salvar e enviar”, validando o envio dos documentos. Caso o candidato não clique nesse botão, os documentos não serão salvos no servidor do sistema para análise posterior e, consequentemente, a matrícula não será válida.

Ao clicar em “salvar e enviar” será gerado um número de protocolo de matrícula. O candidato que não visualizar esse número deve realizar novamente o procedimento até que consiga obter o número de protocolo dentro do prazo estipulado no cronograma. Não serão aceitos documentos via postal, e-mail, e/ou fora do prazo.

O ingressante que não tiver acesso a computador e internet pode ir até uma unidade próxima, para usar os equipamentos e efetivar a matrícula.

Mais informações podem ser conferidas na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato, disponíveis na internet. O cronograma completo do Vestibulinho das Etecs do segundo semestre de 2022 pode ser consultado aqui.

 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) ou pela internet

 

Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


Por que tantos brasileiros estão indo estudar e trabalhar na Irlanda?

Cada vez mais brasileiros estão desbravando as terras irlandesas. Em seis anos, o total de brasileiros no país chegou a quintuplicar – alcançando a marca dos 70 mil, segundo dados da Embaixada de Dublin. Cerca de 75% dos intercambistas do país são dessa nacionalidade, seguidos pelos mexicanos, com apenas 10% do total. Mas, o que torna este país tão atrativo, diante de tantos destinos internacionais?

Fora suas belezas naturais incontestáveis e a facilidade em conhecer muitas outras regiões europeias, aqueles que decidem vivenciar essa experiência no território poderão conquistar imensas oportunidades profissionais – estimulados, ainda, por benefícios que, muito dificilmente, encontrarão em outros países.

Muitas vantagens aguardam todos que decidirem vivenciar essa experiência na Irlanda. Dentre tantas, veja as que mais brilham os olhos dos futuros intercambistas:


#1 Aprendizado da língua estrangeira: Existem cerca de 88 escolas de inglês na Irlanda, segundo dados da Unleashe – espalhadas nas principais cidades do país. Fora esse amplo leque, todas as instituições recebem alunos dos mais diversos lugares do mundo, permitindo uma convivência e práticas de conversação entre diferentes sotaques. Para aqueles cujo foco é adquirir a fluência no inglês, o país é o destino ideal.


#2 Oportunidades de emprego: muito mais do que desenvolver um segundo idioma, a Irlanda é muito buscada por intercambistas que desejam conquistar uma oportunidade de emprego na região ou, ainda, adquirir a experiência e fluência necessária para melhores cargos no Brasil. Como incentivo, o país é um dos que oferece um dos maiores salário-mínimo de toda a Europa – permitindo que os estudantes consigam juntar uma boa reserva financeira ao longo de sua estadia.


#3 Possibilidade de trabalho e estudo juntos: bancar um intercâmbio nem sempre é fácil. Mas, na Irlanda, os estudantes podem conciliar seus cursos com inúmeras oportunidades de trabalho, de forma que consigam, em pouco tempo, recuperar todo o valor gasto e começar a juntar uma boa quantia. Existem vagas disponíveis tanto para meio período (20 horas semanais), quanto em período integral (40 horas semanais) na época de férias. Tudo isso, ganhando em euro!


#4 Custo-benefício e duração do curso: escolher a Irlanda como seu país de intercâmbio trará um enorme custo-benefício. Afinal, além da possibilidade de trabalhar durante os estudos, existem diversos tipos de programas disponíveis para os alunos – desde os mais curtos, de um mês ou seis meses, aos mais extensos, de dois anos. Basta escolher aquele que mais se encaixe em suas condições financeiras e objetivos.


#5 Facilidade de viagem para a Europa: por integrar a União Europeia, fica muito mais fácil viajar para qualquer país do continente ao estudar na famosa Ilha Esmeralda, enquanto o visto estiver válido. É possível encontrar muitas passagens por preços baixos e promoções constantemente – quem sabe, até mesmo para fazer um mochilão pelo território.


Mentoria gratuita para estudar e trabalhar na Irlanda

Fazer um intercâmbio não precisa ser um sonho engavetado. Dentre tantos destinos, a Irlanda é um dos que mais proporciona facilidades e benefícios para os estudantes, com diversas opções de curso com base em seus desejos e necessidades. Fora o crescimento profissional, essa experiência, definitivamente, trará muitas mudanças pessoais para todos – e, sem dúvidas, histórias que ficarão guardadas na memória.

Para auxiliar todos que desejam conquistar essa jornada, a SEDA College, eleita cinco vezes a melhor escola de idiomas de Dublin, irá organizar um programa de mentoria no dia 26 de julho, a partir das 18h, com todas as dicas e processos necessários para realizar um intercâmbio no país.

Os interessados podem conferir mais informações e se cadastrar no link a seguir: https://promo.sedacollege.com.br/mentoria-exclusiva/.  As vagas são limitadas.

 

Serviço:

Mentoria gratuita para estudar e trabalhar na Irlanda

Dia 26 de julho, a partir das 18h

Inscrições: https://promo.sedacollege.com.br/mentoria-exclusiva/.

 

Danilo Veloso

 

Direito tributário nos últimos 20 anos: o que mudou?

Nas últimas duas décadas, o direito tributário no Brasil passou por mudanças consideráveis, especialmente por ter relação direta com as finanças e a economia do país, sensíveis a fatores externos e políticos. Ao longo desse tempo, estamos acompanhando as transformações por meio da prática diária do direito tributário.

A famosa carga tributária tem um espaço de destaque na trajetória do direito tributário brasileiro, por ser um problema crônico pelos sucessivos aumentos. Na virada dos anos 2010 passamos até mesmo pela alteração do critério de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), para aumentá-lo artificialmente. Como a carga tributária é obtida por meio de quanto pagamos de tributos sobre a riqueza produzida, com tal modificação não houve aumento percentual, mas efetivamente a carga estava aumentando. A verdade é que a carga só cresceu nos últimos anos.

Mas voltemos um pouco. O início dos anos 2000 foi marcado pela forte crise econômica de 1998, que refletiu na atividade empresarial no Brasil e afetou profundamente muitas organizações. Essa crise gerou consequências para o mundo corporativo e o próprio governo, que no ano 2000 editou o mais abrangente programa de benefício fiscal, chamado Refis, para parcelamento de dívidas tributárias através de um percentual sobre o faturamento, sem prazo definido para quitar as dívidas. A flutuação do mercado era muito acelerada e a inconstância foi generalizada. O governo concentrou esforços para a regularização, mas depois se empenhou ainda mais para extinguir o benefício, excluindo muitas empresas do programa.

Durante esses 20 anos, as mudanças foram intensas e constantes. Na legislação tributária tivemos o surgimento do Simples Nacional, do regime não cumulativo do PIS-Cofins e da Lei da Liberdade Econômica. Foram renovados os códigos Civil e Processual Civil, com impactos diretos nas medidas de redirecionamento de cobranças aos sócios das empresas, e com permissão da penhora de dinheiro em contas bancárias. A jurisprudência, apesar da implantação do regime de precedentes (recursos repetitivos e de repercussão geral nos Tribunais Superiores), não impediu a prolação de decisões conflitantes sobre bases fáticas idênticas, gerando insegurança jurídica. Por exemplo, temos o caso do ICMS na base de cálculo de outros tributos. O Supremo Tribunal Federal o afastou da incidência do PIS e da Cofins, porque o imposto estadual não é faturamento da empresa, mas o admitiu como se fosse no cálculo da contribuição previdenciária quando calculada sobre o faturamento, em substituição à folha de pagamentos.

A Constituição Federal, que passa constantemente por alterações através de emendas – desde 1988 foram 121, sofreu profundas modificações no capítulo destinado ao Sistema Tributário Nacional e no que se refere ao financiamento da Seguridade Social. Para tais assuntos, foram 12 emendas (Emendas 3, 20, 29, 33, 37, 39, 41, 42, 75, 87, 103 e 116). Muitas questões foram submetidas ao Judiciário para a interpretação do que era constitucional, se pró-contribuinte ou pró-fisco.

Num panorama mais recente, devido à pandemia, houve setores de produtos e serviços que foram mais necessários e, por decorrência, geraram negócios e tributos. Para aqueles que perderam atividade e receitas, há uma demanda que ficou represada por conta da Covid-19, e que agora tende a se recuperar. A questão da inflação, dos fatores externos inéditos (novas ondas de contaminação e Guerra na Ucrânia) e a atual desarmonia entre os Poderes da República trarão impactos que ainda não conhecemos.

Contudo, houve avanços, como podemos ver. Nessa trajetória toda, muitas empresas passaram por aperfeiçoamento dos seus departamentos jurídicos e fiscais, o que favoreceu a advocacia personalizada, com assistência individual. A formação e o aperfeiçoamento de equipes otimizaram a visão micro e macro, com muitas conseguindo conquistar, de antemão, um atendimento eficaz às empresas.

O direito tributário é um ramo reconhecido como complexo, porque sofre interferência direta da economia e da política. Por outro lado, é diferencial ser especialista em cada cliente, de forma individualizada e profunda, considerando o segmento de atuação, o porte e o perfil dos seus dirigentes.

No atual cenário, destaco ainda a frequente falta de imparcialidade do Poder Judiciário. Nesse contexto, uma reforma tributária somente seria pura e viável após uma verdadeira reforma de Estado, que revisse os termos de funcionamento, da divisão da federação e até mesmo do regime de governo.

Por fim, na atualidade, tem sido foco de assuntos tributários os princípios ESG (ambiental, social e de governança). Afinal, ser uma empresa ambientalmente responsável é fundamental, e, além disso, pode trazer benefícios. Lembramos, porém, que não basta uma atuação individual para implementação dessa agenda. A soma de esforços jurídicos por órgãos de classe e associações é necessária, o que pode auxiliar na busca por regimes especiais e benefícios.

 

 

Regiane Esturilio - advogada sócia do escritório Esturilio Advogados, especializada em Direito Tributário e Direito Penal Tributário.

 

Esturilio Advogados

 contato@esturilio.adv.br 

fone (41) 3029-3303.  


Na sua empresa, você conta com a sorte ou se planeja?

Intuitivamente, todos sabem a importância do planejamento: ações mais efetivas, convergência das atividades com a estratégia e maior assertividade e produtividade. No entanto, majoritariamente, executivos e empresários não planejam suas ações, muito menos a de suas empresas e colaboradores. “Boa sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra o planejamento”, já diria Thomas Edison, um dos maiores inventores da humanidade, cuja maior invenção foi a lâmpada elétrica. 

Por isso, antes de ensinar você uma forma simples e eficaz de planejar seus objetivos e ações, se permita entender as consequências de não ter o bom hábito de planejar-se, como por exemplo: impossibilidade de mensurar resultados, incapacidade de medir o desempenho dos colaboradores e energia e recursos desperdiçados. Ou seja, na prática, horas e horas de trabalho desperdiçado, uma quantidade incalculável de dinheiro jogado fora e projetos que nunca saem do papel. 

Diante dessa perspectiva, se houvesse a possibilidade de aprender uma forma simples de planejar resultados, isso seria interessante para qualquer líder, não é? É exatamente isso o que dois grandes gurus da gestão, Kaplan e Norton, desenvolveram. Eles criaram um modelo de planejamento estratégico usado em milhares de pequenas e grandes organizações em todo o mundo, chamado Balanced Scorecard ou Mapa Estratégico.

Grande parte de sua metodologia aborda exatamente o ponto que nos propomos a falar: a especificação de resultados. Ela envolve quatro pontos específicos ao se formular metas:

 

1) O que quero?

Neste ponto, escreva de forma sucinta exatamente o que deseja alcançar.

 

2) Qual a métrica de desempenho?

Questione-se, como saberá se está progredindo? Que indicador mostrará que está no caminho certo?

 

 3) Qual o desempenho esperado nessa métrica?

Uma vez determinada a métrica, entenda qual o alvo, qual nota deve ser atingida para que seja considerado bem sucedido?

 

 4) Quais as ações devo implementar?

 

Por último, liste todas as ações e iniciativas a serem adotadas para que o alvo seja atingido.

 

Percebeu como pode ser simples elaborar um bom planejamento de resultados? E você, já parou para planejar os principais resultados que necessita atingir em sua empresa ou carreira?

 

Convido você agora a fazer exatamente essa ação: planejar os principais resultados que deve atingir para continuar se desenvolvendo. Afinal, conhecimento só se transforma em sabedoria ao ser colocado em prática.

Ao se planejar corretamente, você será capaz de ser mais assertivo e produtivo, além de ter ações mais efetivas e eficazes.

 

Valdez Monterazo - Coach Executivo, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. https://valdezmonterazo.com.br

 

Veja como as empresas podem ajudar a frear o aquecimento global

 Freepik
Entre as ações estão: mobilizar capital para financiar a transição verde; usar tecnologia limpa e investir em inovação; medir e relatar a sustentabilidade


Diversos países assumiram, no ano passado, compromissos de adotar medidas para conter o aquecimento global, durante a 26a Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Clima (COP26). Mas, sozinhos, eles não podem resolver a crise climática. O papel das empresas será fundamental e as parcerias público-privadas (PPPs) serão essenciais, aponta relatório da consultoria EY.

A COP26 reforçou o objetivo de limitar o aquecimento global em 1,5°C, e, como alerta, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente afirmou que é preciso reduzir as emissões de gases de efeito estufa em sete vezes mais do que o esperado para a década. Também foi regulamentado o mercado de carbono e reconhecida a necessidade de redução de 45% das emissões até 2030.

Para alcançar essas metas, de acordo com o relatório, as empresas devem realizar três ações: mobilizar capital para financiar a transição verde, usar tecnologia limpa e investir em inovação, além de medir e relatar a sustentabilidade.

 

TRANSIÇÃO VERDE

A transição verde requer financiamento significativo. Os governos de mercados desenvolvidos ainda estão mobilizando os US$ 100 bilhões que comprometeram com o financiamento climático internacional como parte do Acordo de Paris, em 2015. A pandemia de covid-19 prejudicou as ações e, por isso, o capital privado será essencial.

Bancos, por exemplo, estão montando equipes e ofertas financeiras sustentáveis. A Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ), lançada antes da cúpula, vai acelerar esses esforços. Ela reúne bancos, gestores de ativos, seguradoras e outros para mobilizar trilhões de dólares em financiamento para a transição verde. À medida que as instituições financeiras se voltam para o financiamento verde, as empresas de todos os setores precisam criar projetos que possam alavancar esse capital, aponta o relatório.

 

TECNOLOGIA LIMPA E INOVAÇÃO

Parcerias público-privadas (PPPs) são necessárias para o desenvolvimento de tecnologias limpas rapidamente e em escala. O setor privado é onde essas inovações para a sustentabilidade ocorrerão e onde novos empregos verdes serão criados, segundo o relatório.

Os veículos elétricos (EVs) são um exemplo. A Agência Internacional de Energia relata que a frota global de veículos elétricos cresceu para 7,2 milhões em 2019, com mais de 2,1 milhões de vendas somente naquele ano. Dezenas de montadoras agora competem nesse mercado globalmente. Essa expansão foi impulsionada principalmente pela inovação privada e pela demanda do consumidor.

O relatório também mostra que companhias de energia estão investindo em energias renováveis e no uso e armazenamento de captura de carbono (CCUS). As empresas de consumo estão inovando nas embalagens para torná-las mais degradáveis após o uso e não prejudicarem o meio ambiente. E as empresas de tecnologia estão criando soluções de software que ajudam as empresas a gerenciar e relatar métricas ambientais, sociais e de governança (ESG).

 

MEDIR E RELATAR SUSTENTABILIDADE

Os relatórios desempenharão um papel crucial. Investidores estão pressionando as empresas a relatar mais métricas ESG. Na pesquisa EY Climate Change and Sustainability Services (CCaSS) de 2020, 72% disseram que realizam avaliação estruturada e metódica de divulgações não financeiras relacionadas aos aspectos ambientais e sociais do desempenho de uma empresa.

Há também empresas que já estão estudando como tornar seus relatórios de sustentabilidade tão rigorosos quanto seus dados financeiros, pois desempenham um papel mais importante na narrativa dos investidores da empresa.


 Agência EY

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/veja-como-as-empresas-podem-ajudar-a-frear-o-aquecimento-global


O que mudou no perfil dos hóspedes brasileiros?


A pandemia da Covid-19 mudou radicalmente o mundo e a forma que vivemos. Todos foram afetados e as mais diversas áreas tiveram que se adaptar para sobreviver. O setor hoteleiro foi um dos que mais sentiu o impacto do coronavírus, já que durante a quarentena e o isolamento social, era inviável realizar viagens e, consequentemente, se hospedar em um hotel. 

De acordo com a pesquisa “Hotelaria em Números 2021”, realizada pela JLL, a partir de questionários preenchidos por mais de 500 hotéis, resorts e flats brasileiros, em 2020, início do período pandêmico, houve queda de 56% na taxa de ocupação, 14,5% na diária média, levando a margem de Lucro Operacional Bruto ao nível de 3,9% negativos. 

Após dois anos de pandemia, que ainda continua, a situação está um pouco melhor e diante da flexibilização dos protocolos, foi possível retomar a “vida normal”. No entanto, a pandemia mudou o comportamento dos hóspedes e do setor hoteleiro, o que fez com que surgisse um novo perfil de hóspede, que ficou muito mais exigente. Então temos que nos preocupar ainda mais com a experiência que essas pessoas vão ter, afinal, estão pagando e querem usufruir do melhor serviço possível. 

Diante disso, os hóspedes também começaram a ter outras prioridades, passando a dar mais importância para questões de higiene das unidades hoteleiras, por exemplo. No entanto, a limpeza sempre foi uma das preocupações do setor de hospedagem, que precisou investir ainda mais durante o período pandêmico, colocando álcool em gel à disposição dos hóspedes e também esterilizando todos os produtos utilizados.

 

O uso da tecnologia no setor de hospitalidade 

O uso da internet no Brasil cresceu em 2020 por causa da pandemia do coronavírus. Segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o número passou de 74% para 81% da população, o que representa 152 milhões de pessoas. Entretanto, mesmo depois de dois anos, os brasileiros continuam cada vez mais adeptos à tecnologia, incorporando as facilidades na rotina, com a intenção de deixar tudo mais prático e rápido. 

Por essa razão, outra mudança que é possível observar no perfil dos hóspedes são questões voltadas a recursos tecnológicos. Cada dia que passa os hóspedes brasileiros aderem mais à tecnologia. As pessoas querem poder fazer o check-in online por meio do WhatsApp, pois é muito mais rápido, e realizar compras e pedidos pelo próprio celular, sem ter que pegar o telefone e ligar na recepção do hotel. É a facilidade de ter tudo nas mãos e resolver com um clique. 

A internet pode ser uma grande aliada no momento em que os clientes procuram por avaliações dos hóteis, com o objetivo de checar se o empreendimento está sendo bem avaliado pelos hóspedes anteriores. Geralmente, as pessoas também costumam buscar informações gerais sobre os hotéis, como localização e pontos de referências. Além disso, pesquisando online, os hóspedes podem fazer um comparativo de preços para conseguirem escolher onde se hospedar. 

E para que o cliente considere que a hospedagem foi boa e possa futuramente retornar ao hotel são necessários alguns fatores, como uma experiência excelente. A função dos funcionários de uma unidade hoteleira é proporcionar a melhor experiência possível, desde a entrada até a saída do hóspede, sempre sendo solícitos e fazendo de tudo que esteja ao alcance para garantir uma ótima estadia. 

Por outro lado, uma experiência ruim pode fazer com que os hóspedes nunca mais retornem ao hotel. Desta forma, as pessoas mal atendidas farão críticas online sobre o estabelecimento e queimarão a sua marca para outras pessoas conhecidas. A melhor maneira para evitar esse tipo de situação é simples: sempre fornecer o atendimento que o hotel se compromete a ter, desde a parte da acomodação até o lazer, contando com uma equipe bem treinada para recepcionar todos os hóspedes.

 

Rogerio Libreti - Executivo de Novos Negócios da Bitz Softwares, empresa desenvolvedora de sistemas para gestão e automação do setor hoteleiro. Com mais de 16 anos de experiência na área, Libreti se tornou um especialista com visão ampla e estratégica de mercado. Iniciou sua carreira no ramo de informática e logo se aprofundou na área comercial, na qual passou a estudar as principais tendências do mercado de hotéis. Atualmente é Executivo de Novos Negócios da Bitz e apresenta o programa Maratona da Hotelaria.


Dia do Trabalho Doméstico: especialista explica o que fazer em casos de exploração

 

Dia Internacional do Trabalho Doméstico busca conscientizar sobre melhores condições de trabalho



Dificilmente se encontra alguém que ouviu falar e não se comoveu com a história da dona Madalena Santiago da Silva, que foi resgatada em 2021 após trabalhar 54 anos sem receber salário, porque, segundo a patroa, ela era considerada “da família”. Casos como esse são reflexo de como o trabalhador doméstico é desvalorizado e, por isso, se comemora em 22 de julho o Dia Internacional do Trabalho Doméstico.

A data foi firmada há 95 anos nos Estados Unidos, fazendo referência à luta por condições de trabalho mais justas. Já no Brasil a data é simbólica e serve para lembrar o valor do serviço. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o final de 2021, 325 mil profissionais desse setor na Bahia não tinham carteira assinada, o que representa 85% do total, que é de 381 mil pessoas.

Comparado com 2020, este número representa um aumento de 29% na quantidade de trabalhadores domésticos na Bahia e de 39% na parcela desses profissionais sem carteira assinada. Segundo o advogado especialista em direito do trabalho, Vinícius Rabello, os problemas de exploração geralmente ocorrem com trabalhadores informais, em que não se tem carteira assinada.

“Todo e qualquer trabalhador deve ter sua dignidade respeitada. Quando a gente fala em dignidade, o mínimo que se espera é que além do tratamento cordial, urbano e respeitoso, é que ele tenha sua carteira de trabalho assinada, não ganhe menos do que a lei pré exige”,afirma Vinicius.

Como identificar exploração - O advogado também pontua que quando a empregada doméstica trabalha sem carteira assinada, sem limite de horas diárias definido e em que o patrão desconta na sua alimentação, há um indício de que pode estar havendo uma exploração. Após detectar o caso, é preciso acionar as autoridades, que são a polícia e o Ministério do Trabalho. Nestes casos, os auditores fiscais irão na residência em questão e farão uma análise das condições de trabalho da doméstica. O especialista, que também é professor do Centro Universitário UniFTC Salvador, também ressalta que é importante que a comunidade como um todo se atente a essas condições.

“A legislação demorou bastante tempo para ser regulamentada, mas eu costumo dizer que a demora na regulamentação não fez diminuir o número de exploração dos trabalhadores domésticos, porque aquele que explora não está ligando para a legislação”, pontua o advogado. Ele se refere a Lei Complementar 150, que em 2015 regulamentou o trabalhador doméstico.

Problema para se aposentar - Outro grande problema relacionado às domésticas é que os casos em que não se tem a carteira assinada acarreta em dificuldades para se aposentar. Ao dar entrada no INSS, a primeira coisa a ser analisada é a qualidade do segurado, caso ele seja inscrito no INSS. “Se ele não tem carteira assinada, ele não é inscrito no INSS e portanto o INSS vai negar a aposentadoria dele. Ele vai ter que ajuizar uma declaração trabalhista, esperar uma condenação do empregador, e apenas com a sentença que ele conseguirá averbar o tempo junto ao INSS para aí sim obter a sua tão sonhada aposentadoria”, conta Vinicius.

Felizmente, essa não é a realidade de Edjane Brito Pinheiro Lima, 33, que trabalha como doméstica há um ano e seis meses. Ela afirma que sua jornada é de 8 horas por dia, tem direito a uma hora de almoço diária e férias. Só que este não é o caso de todas, pois a trabalhadora doméstica ainda menciona conhecer colegas de ofício que não têm os mesmos direitos e condições de trabalho que ela.

“Me sinto insatisfeita, pois ainda existem patrões que tratam seus funcionários como no tempo da escravidão”, Edjane relata. Ela alega ter conhecimento dos seus direitos e também nega que já tenha sido desrespeitada por seus patrões ou até mesmo desenvolvido algum problema de saúde em decorrência do trabalho. Mesmo não passando pelo que dona Madalena Santiago passou, ela tem consciência de que a categoria é bastante desvalorizada.

“Eu tenho esperança sim de que um dia vamos ter os mesmos direitos que as outras profissões têm, como assistência médica, FGTS, seguro de 5 meses, cesta básica, etc. Infelizmente, nossos direitos ainda são muito rasos”, por fim, Edjane Brito declara.


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