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sábado, 11 de dezembro de 2021

6 gatilhos que podem agravar a ansiedade da virada de ano

Angústia, alterações de humor, insônia ou sono em excesso, dores musculares constantes e fadiga são alguns dos sintomas desencadeados no final do ano, época em que somos submetidos a inúmeros balanços e avaliações. 

A carga de ansiedade e preocupação nessa época, dizem estudos, é maior do que em qualquer outro período do ano. Uma pesquisa realizada pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association - Brasil) mostra que o nível de estresse do brasileiro sobe, em média, 75% em dezembro. 

Segundo Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; as consequências da pandemia pesam neste cenário. 

“Fatores como saúde, luto, problemas socioeconômicos, emocionais, entre diversos outros advindos da pandemia, acentuam a ansiedade já natural da época. O ideal é identificar o que pode provocar ou aumentar esta ansiedade, mitigando as reações negativas”. 

Para ajudar nesta tarefa, especialistas selecionaram 6 gatilhos que costumam induzir sintomas adversos, e como evita-los:

 

Álcool

De acordo com o Dr. Rafael Maksud, psiquiatra da Clínica Ame.C, especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Ambulatorial e Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); o álcool é um depressor do sistema nervoso central, uma droga psicoativa que altera a percepção da pessoa, pois bloqueia a transmissão de mensagens dos receptores nervosos para o cérebro. 

“Quando a pessoa bebe, se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão. Mesmo fazendo parte das celebrações de fim de ano, o ideal é evitar a bebida alcoólica. Ou, ao menos, não exagerar”, aconselha o psiquiatra.

 

Dieta inadequada

A gustação é considerada um sentido ligado ao prazer. “No cenário atual, muitas pessoas acabam se rendendo a alimentos que ativam o sistema límbico no cérebro, responsável pelas emoções. Ao comer doces, por exemplo, há uma diminuição momentânea da ansiedade. Esse efeito acaba fazendo com que a pessoa recorra ao doce sempre que sentir essa ansiedade, como uma espécie de fuga do estado emocional. Além disso, o doce é muito palatável, o que torna a inclinação a comê-lo ainda maior”, afirma Flávia Teixeira, psicóloga, professora de pós-graduação em Psicologia Hospitalar na UFRJ e especialista em Transtornos Alimentares pela USP. 

Entretanto, há formas de gerenciar a ansiedade com uma alimentação mais saudável. “Conhecer os alimentos que auxiliam no controle da ansiedade é fundamental, principalmente neste momento desafiador para a saúde, tanto física como mental. Além disso, experimentar novos sabores pode motivar o seu paladar na mudança da dieta”, diz Flávia. 

Frutas cítricas possuem grande quantidade de vitamina C, que atua na redução do cortisol. “A liberação do cortisol pela glândula adrenal ocorre em resposta aos episódios de estresse, que contribuem para aumentar a ansiedade”, explica a psicóloga. Já a banana contém grande quantidade de triptofano, um aminoácido essencial para ajudar na liberação da serotonina. A fruta também possui potássio e magnésio, controladores do equilíbrio iônico, necessário às reações orgânicas. “Quando esses elementos estão estáveis, promovem relaxamento e um sono tranquilo, condição ideal para a liberação de mais serotonina”. 

Para quem não resiste a um doce, a dica da psicóloga Flávia Teixeira é apostar no chocolate, principalmente o amargo. “Ele possui flavonoides em sua composição, um antioxidante que também favorece a produção de serotonina. Nos níveis ideais, a serotonina aumenta a sensação de leveza e de bem-estar, melhora o humor e diminui os efeitos negativos da ansiedade sobre a mente e o corpo”.

 

Entradas sensoriais

Certas luzes, cheiros ou sons podem afetar negativamente nosso estado de espírito. O ruído, especialmente os sons graves ou altos, podem ativar e aumentar a atividade na amígdala, uma área do cérebro responsável pela resposta de “luta ou fuga”, gerando estresse e irritabilidade. 

“Os órgãos dos sentidos são fundamentais para a percepção da realidade, pois são eles os responsáveis por captar as sensações provocadas pelo meio externo e enviá-las ao sistema nervoso central, que registra e processa a informação recebida. Por isso, explorar cada um destes sentidos pode nos ajudar a compreender e lidar melhor com as emoções e os acontecimentos ao nosso redor”, explica o psiquiatra Rafael Maksud. 

Ouvir música clássica constantemente, por exemplo, eleva a atividade cerebral que envolve as sensações de prazer e recompensa. Reduzir a dor e a ansiedade, baixar a pressão arterial, combater a insônia, aumentar e despertar emoções, ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças e dos bebês, e atenuar a tensão são alguns dos motivos para ouvir música clássica.

 

Privação de sono

Já a privação do sono, prejudicial para qualquer um, é ainda pior para os mais ansiosos. Dormir mal ou pouco pode causar sonolência excessiva diurna, mau humor, fadiga, falta de atenção, dificuldade para retenção de informações novas, queda de produtividade, entre outros. Portanto, mude sua rotina à noite. Comece a se deitar sempre no mesmo horário, se possível. Evite qualquer tipo de iluminação no quarto. 

“Quando não há luz, a retina envia informações para uma região do cérebro, o hipotálamo, que manda uma mensagem até o epitálamo, fazendo com que a glândula pineal libere melatonina, um neuro-hormônio que faz parte do nosso ritmo biológico, promovendo o sono na ausência de luz. Outro exemplo é o barulho. Os ruídos ativam o sistema nervoso central e dificultam o indivíduo a entrar nos estágios iniciais do sono”, aponta a Dra. Claudia Chang, pós doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 

Falta de perspectiva

Para algumas pessoas que já conseguiram atingir um bom nível de autoconhecimento e levam suas vidas apoiadas em seus valores, é mais fácil lidar com as incertezas do destino. Mas para quem não chegou neste nível, acaba seguindo em frente sem muito planejamento e alinhamento com seus objetivos, perdendo grandes oportunidades de atingir suas metas e trazer melhorias em sua vida. 

Para esse segundo grupo de pessoas, o importante agora é arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo. “Comece a identificar suas prioridades, aquilo que realmente importa para você. E não me refiro apenas a coisas materiais, mas aos valores que você pretende seguir e que poderão refletir positivamente ou negativamente em sua vida, dependendo das suas escolhas”, pontua a psicóloga Monica Machado.

 

Medo de mudanças

Muitas pessoas encaram as mudanças como algo ruim, pois se sentem fora da zona de conforto. No entanto, outras aproveitam para inovar. Se você perdeu o emprego, por que não tirar da gaveta aquele projeto dos seus sonhos que estava à espera de uma oportunidade para ser executado? Pode ser um negócio próprio, uma mudança de área, uma mudança de cidade... A vida tem imprevistos o tempo todo, e você deve ter um plano B para quando eles surgirem. 

“Vale lembrar que, muitas vezes, é preciso ‘abandonar’ a vida que havíamos planejado, pois já não somos mais as mesmas pessoas. Somos seres em eterna mutação, seja internamente ou pela necessidade de seguir a evolução do mundo. Portanto, se você havia feito vários planos, mas depois perdeu a identificação com eles, siga sua intuição e mude a rota. Trace metas que estejam alinhadas com seu ‘eu’ atual, com suas novas perspectivas de vida. Valores têm mais relação com ‘o que você quer ser’ do que com ‘o que você quer ter’. Essa evolução te ajudará a fazer escolhas coerentes e a trilhar caminhos mais produtivos, evitando que você perca tempo com aquilo que já não te interessa mais”, finaliza Monica Machado.


Brincar ao ar livre oferece benefícios a saúde física e psicológica das crianças

De acordo com um levantamento da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, os casos de depressão e ansiedade entre crianças e adolescentes cresceram 120% na capital em três anos.  A pandemia agravou ainda mais essa situação, o isolamento trouxe consigo a falta de convívio com as pessoas, falta de atividades, brincadeiras e lazer.   

Segundo a psicóloga Karin Kenzler, uma das alternativas para evitar ou auxiliar na depressão e ansiedade são as brincadeiras ao ar livre em parquinhos e playgrounds de parques, praças, condomínios e escolas. “A criançada passa muito tempo na internet em frente às telas de celulares, tablets e computadores, é preciso ter o equilíbrio entre online e off line. Brincar ao ar livre é muito mais que um passatempo e diversão, auxilia a criança a desenvolver uma série de habilidades, além disso, estar em contato com a natureza é um antídoto natural que ajuda a desestressar e diminuir a ansiedade”, afirma. 

Neste ambiente também é possível estimular a interação entre os pequenos, pois ensina a comunicar, fazer novas amizades, respeitar o outro e compartilhar o espaço de uso comum. “As atividades e brincadeiras ajudam no futuro, a tornar a criança um adulto com facilidade de planejar, solucionar problemas e fazer diversas atividades ao mesmo tempo”, destaca Karin.

Brincar ao ar livre auxilia no desenvolvimento do sistema motor neurossensorial, aguça os sentidos do olfato, estimula a coordenação motora e ajuda nas habilidades da criançada, por exemplo, ao brincar no balanço do playground, é preciso ter o controle e a força do corpo para conseguir movimentar o brinquedo sem colocar os pés no chão.  

Para Percila Paloma, gerente de vendas e marketing, da Nogueira Brinquedos, o playground ou parquinhos infantis são muito importantes para o desenvolvimento dos pequenos, eles oferecem diversos benefícios para a saúde física e psicológica, coordenação motora e socialização. “Ao brincar no parque, a criança sobe escadas, pula e corre nesse momento ela está fazendo diversos exercícios sem perceber, ou seja, praticando atividade física enquanto se diverte. Espaços com circuitos, gangorras, balanço, escorregadores e outros brinquedos permitem que a criançada aprenda brincando e tenha momentos prazerosos com os amiguinhos”, finaliza a profissional.


Conheça 5 benefícios para o seu bem-estar com a prática da meditação de atenção plena

Gympass e Meditopia trazem algumas dicas de como ter melhor qualidade de vida e uma rotina de maior bem-estar com a prática do mindfulness


O Gympass, plataforma de bem-estar corporativo que estimula todas as formas de atividades físicas, mentais e emocionais para que as pessoas se sintam bem, traz junto com o seu parceiro, Meditopia, 5 benefícios da meditação de atenção plena utilizando a técnica de mindfulness que pode ser realizada em grupo ou de forma individual. O objetivo é ajudar as pessoas a estarem 100% conscientes no que estão fazendo aqui e agora, criando uma rotina de bem-estar com mais qualidade.

Em tempos de estímulos contínuos, rotinas agitadas e excesso de informações, estar presente nas atividades do dia a dia é um grande desafio. A pandemia da Covid-19 trouxe hábitos que devem prevalecer no futuro: dados mostram que homens e mulheres estão cada vez mais preocupados com o bem-estar completo, combinando experiências online e presenciais para cuidar dos diferentes aspectos da saúde. A saúde mental, inclusive, está no topo das prioridades hoje.

Segundo dados do Gympass Data Hub, no Brasil houve um crescimento de 35,6% na utilização de aplicativos que não estão ligados necessariamente ao universo fitness, como Saúde Mental e Emocional, Nutrição, Hábitos Saudáveis e Educação Financeira em novembro de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2020. Se considerarmos apenas as sessões de terapia, o crescimento foi de 69,1% na mesma base de comparação.

"A consciência nos ajuda a explorar o nosso verdadeiro eu, ensinando sobre a possibilidade de estarmos presentes em cada momento da vida, mostrando uma maneira completamente diferente de interagirmos com nossas emoções e pensamentos. A eficácia da meditação da atenção plena tem sido demonstrada em numerosos estudos. Uma prática regular pode trazer mais felicidade, saúde, equilíbrio e gratidão. A missão da Meditopia nos enche de orgulho: nós ajudamos milhões de pessoas em todo o mundo a alcançar a paz interior com centenas de práticas diárias em 12 idiomas", diz Gözde Ertekin, Diretora de Conteúdo da Meditopia.

Abaixo, listamos 5 benefícios para o seu bem-estar com a prática da meditação de atenção plena:



Redução do estresse
A meditação de atenção plena é um dos métodos que podem ajudar as pessoas a lidarem melhor com o estresse, que é uma reação do nosso corpo às pressões externas. Os seus efeitos nocivos, no entanto, nos fazem querer eliminá-lo de forma imediata, ignorando suas causas. Com as práticas de atenção plena, podemos processar emoções desafiadoras, renovando nosso senso de tranquilidade e segurança. Quando reconhecemos os motivos do estresse, passamos a procurar recursos e tomar medidas para aliviar seus efeitos.



Sono regular e de qualidade
A prática frequente da meditação não só facilita o processo de lidar com o estresse e a ansiedade, mas também ajuda as pessoas a permanecerem no momento presente, permitindo que durmam de forma mais fácil. O impacto de um sono de qualidade também pode ser visto no dia a dia, porque temos mais energia para atender às nossas necessidades e cumprir com as obrigações.



Relacionamentos saudáveis e comunicação
Mesmo que você esteja praticando a meditação de atenção plena a sós em sua casa, você vai perceber que o efeito dela se espalha na sua vida. Quanto mais você se aprofunda na prática, mais você permanece presente, inclusive nos relacionamentos: você vai passar a sentir o calor de um relacionamento mais íntimo ou aproveitar mais uma conversa divertida. Ao observar a sua mente sem julgamento, você vai conseguir ver de forma mais clara a sua reação a situações e pessoas diferentes. Essa consciência maior vai permitir que você compreenda melhor as suas questões e as questões das outras pessoas, o que tornará mais fácil estabelecer limites saudáveis e comunicar as suas necessidades.



Maior concentração
Nossa mente geralmente fica perdida em pensamentos. Às vezes, ficamos ruminando algo que aconteceu, fazendo planos ou imaginando a nossa história no futuro. Talvez seja difícil permanecer no momento atual e focar no fluxo do dia a dia, especialmente quando temos tantas distrações. Assim como os músculos ficam mais fortes quando fazemos mais exercícios, a nossa capacidade de permanecer presente cresce conforme praticamos e nos tratamos com paciência e compaixão. Assim, nos tornamos capazes de nos concentrarmos no presente por períodos cada vez mais longos.



Aceitação
Infelizmente, nem tudo na vida acontece do jeito que queremos. Às vezes, nos chateamos porque uma situação não saiu da forma planejada. Ao contrário do que muita gente pensa, a meditação de atenção plena não insiste que você fique feliz com tudo o que a vida coloca no seu caminho. Na verdade, a autoconsciência nos ajuda a perceber e aceitar momentos desconfortáveis ou que nos incomodam. A atenção plena nos dá coragem para investigar as fontes de resistência dentro de nós e, quando você aceita, sua capacidade de resolver a situação com compaixão e cuidado aumenta gradativamente. É possível abordar a vida com aceitação e equilíbrio. Quando você aceita a vida como ela é, você está se dando tempo e espaço para aproveitá-la, mesmo com os desafios que ela apresenta.





Gympass - plataforma completa de bem-estar corporativo que estimula todas as formas de atividades físicas, mentais e emocionais para que as pessoas se sintam bem.

 


Meditopia - aplicativo que oferece bem-estar. Suas mais de 3000 meditações estão disponíveis em 12 idiomas e trabalham temas do cotidiano, como estresse, amor, confiança, foco, performance, solidão.


Positividade Tóxica

Ser positivo é bom, mas reprimir suas emoções para parecer positivo, é tóxico

 

Qualquer tentativa de escapar do negativo - evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo - falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento", escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se!

É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo. Positividade tóxica existe, e muitos dos que a praticam, o fazem consigo mesmo, mas também ao confortar outros, com afirmações do tipo: "Não chore vai ficar tudo bem!", "só boas vibrações", "ficar triste não combina com você", fazem parte dessa prática. Ou quando você conta algo negativo sobre sua vida para alguém, em vez de ouvir e acolher, a pessoa diz: "Mas pelo menos..." ou então "É só você pensar positivo".

Para termos um bem-estar subjetivo duradouro, empreendemos esforços através de nossas escolhas e passamos pelas nossas dores, incrementamos nossa resiliência, ressignificamos e seguimos. Mas não, não passamos incólumes à vida.

Ter felicidade é um estado duradouro. Nele cabem nossas alegrias, como também vivenciar nossas tristezas, sendo de grande valia para nosso desenvolvimento pessoal. A grande diferença é que felizes vivenciam suas dores e voltam para o seu estado natural "de bem com a vida". Gargalhar diariamente, bloquear as emoções desconfortáveis ou negativas é um fardo, logo não é saudável.

Ser positivo é bom, mas reprimir suas emoções para parecer positivo, é tóxico. Oferecer suporte, validando o sentimento do outro, e assim como em nossa relação com o outro, existe a validação de nossas experiências emocionais, assim como o ponto de conversão de sair delas.

Ao contrário do otimismo realista, baseado em fatos, ações, a positividade tóxica não é inofensiva. Afinal, é chamado "tóxico" por um motivo. Expressar emoções difíceis ajudam a diminuir a intensidade dessas emoções.

O que sentimos através de nossas imperfeições, dores, alegrias e tristezas autênticas constroem a verdadeira experiência do viver.

 


Sandra Teschner - cheif happiness officer, certificada na Florida International University (FUI) em "Gestão de Felicidade".

https://sandrateschner.com.br/


Aumento do estresse no encerramento do ano pode causar dores musculares

No mês de dezembro é muito comum ouvir queixas de amigos e familiares sobre o cansaço e o estresse, decorrentes de um ano inteiro de trabalho e estudo. Entretanto, 2021 é um ano atípico, em que se soma a tensão do enceramento do ano com a pandemia do Covid-19.


Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, em abril desse ano, 45% da população de 30 países, incluindo o Brasil, teve piora das condições de saúde mental. O país é o quinto da lista com os piores índices de estresse.



Dores musculares

Todo esse estresse pode acarretar dores e disfunções no sistema musculoesquelético. De acordo com a fisioterapeuta, Walkíria Brunetti,
especialista em RPG e Pilates
, durante períodos de muito estresse, como agora, o corpo se prepara para “lutar”.

“É necessário ter mais energia e disposição para superar as atividades do dia a dia. O organismo faz isso por meio de um mecanismo de liberação de diversos hormônios, como o cortisol. Quando o estresse é crônico, o corpo fica o tempo todo nesse estado de alerta e de tensão”.

“Uma das consequências do estresse crônico é a contração de certos grupos musculares. O estresse pode se acumular na região dos ombros, bem como aumentar a contração dos músculos da mandíbula, o famoso “bruxismo”. Aliás, em muitos casos é comum a pessoa apertar os dentes durante o dia também, em momentos de muita tensão”, conta Walkíria.

Dependendo de qual grupo muscular sofre essa contração, a pessoa pode sentir dores nas costas, na cabeça, nos ombros, na região cervical e na face. Para além disso, durante as situações de estresse são liberados alguns hormônios acima do normal. Com isso, a pessoa pode ter uma piora na percepção da dor, ou seja, ela fica mais sensível aos estímulos dolorosos.



Xô estresse

Há muitas maneiras de reduzir e gerenciar o estresse. “Isso é importante para prevenir que a pessoa desenvolva o burn out. Nesse caso, podem ocorrer consequências ainda mais sérias para a saúde física e mental”, alerta Walkíria.

Uma das técnicas para gerenciamento do estresse é a massoterapia. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisas do Toque, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, algumas semanas de massoterapia pode reduzir em até 31% o nível do cortisol, principal hormônio ligado ao estresse crônico.

“A massagem aumenta os hormônios responsáveis pelo bem-estar e prazer, como a serotonina e a dopamina e reduz o cortisol. Dependendo do caso e dos sintomas, é possível aplicar a liberação miofascial nos grupos musculares afetados”, aponta Walkíria.



Controle da respiração

A massagem é uma terapia que pode atuar em momentos mais críticos do estresse e pode ser uma solução a curto prazo. Assim, o ideal é a pessoa procurar atividades que possam controlar o estresse em longo prazo, como o Pilates.
 
 Um dos principais benefícios do Pilates é o controle da respiração. Quem nunca ouviu a frase “respire fundo e conte até 10?” Isso mesmo, para praticar o Pilates é preciso aprender a realizar a respiração diafragmática.

“Quando inspiramos profundamente, o sistema nervoso parassimpático é estimulado. Como resultado, sentimos o corpo inteiro relaxar. Essa respiração lenta e profunda contribui para a redução dos níveis de cortisol, o que impacta na redução do estresse”, comenta Walkíria.

Além disso, o Pilates também atua no fortalecimento e controle muscular, postura e muitos outros benefícios que contribuem, em conjunto, para a redução dos níveis de estresse.

O mais importante é buscar meios de aliviar a tensão e gerenciar o estresse, antes que outros problemas mais sérios se desenvolvam.

"Por último, uma dica é não esperar chegar no final do ano para cuidar da saúde mental. Na verdade, precisamos investir em práticas que nos mantenham bem o ano inteiro para evitar todo esse estresse no encerramento do ano”, finaliza Walkíria.


5 cuidados com a pessoa idosa no final do ano

Crédito: Envato
O último mês do ano é sinônimo de festas, férias e passeios em família. Mas nas famílias com pessoas idosas, esse período também deve ser de atenção e de cuidados redobrados, conforme alertam especialistas. Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, indicam que, para cada três indivíduos com mais de 65 anos, um sofre uma queda anualmente e, em cada 20 idosos que caíram, ao menos um sofre fratura ou necessita de internação. Dentre os mais idosos, isto é, com 80 anos ou mais, 40% caem todo ano.

De acordo com Uiara Vargas Ribeiro, geriatra e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), a queda é uma das principais preocupações dos médicos geriatras, principalmente quando as férias significam sair do ambiente de rotina. “A pessoa idosa que cai pode desenvolver medo de novas quedas, o que leva a uma maior inatividade física e, consequentemente, perda de massa óssea, deixando-a mais vulnerável. Então, o ideal é prevenir antes que ocorra”, afirma a especialista.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência de pelo menos uma queda por ano na população com mais de 65 anos está entre 30% e 60%. Já nas pessoas acima de 85, o percentual de quedas aumenta em até 34%. A especialista preparou algumas dicas para se ter um final de ano mais tranquilo e sem acidentes:

  1. Cuidados no ambiente

    A prevenção deve ser uma preocupação tanto no ambiente familiar quanto fora de casa. “A primeira coisa que a pessoa idosa precisa cuidar é do calçado, que deve ficar firme no calcanhar, além de ter um solado mais grosso, para não escorregar. Eles devem evitar chinelos e pantufas. Em casa ou no local escolhido para as férias, devem cuidar dos móveis, evitando mesas de centro e pufes espalhados pelo ambiente porque podem atrapalhar e causar desequilíbrio. Tapetes também são itens que devem ser evitados, já que podem ser armadilhas para eles. O banheiro é um lugar onde também acontece muita queda. Portanto, é importante lembrar das barras de apoio; o ideal é fixar tanto dentro do box quanto fora dele; e também vale a pena cuidar da  luminosidade desse ambiente. Assim como, evitar andar de meias, pois para cair é muito fácil”, alerta a professora.
  2. Férias fora de casa

    Para Uiara, a pessoa idosa que sai de férias precisa dos mesmos cuidados. “É importante, por exemplo, cuidar dos remédios, caso faça uso diário de alguma medicação. Os medicamentos devem ser tomados da mesma maneira e no mesmo horário. Se for para algum lugar quente, a hidratação é fundamental. Uma boa alimentação não deve ser esquecida no período de férias. E se conseguir manter a atividade física, melhor”, recomenda.
  3. Automedicação

    A pessoa idosa deve cuidar com o uso de anti-inflamatórios, pois são medicamentos que trazem efeitos adversos muito grandes. “Vemos esse medicamento sendo usado para controle de dor, mas ele oferece o risco de causar lesão renal e sangramento no estômago, devido à sensibilidade da pessoa que é mais idosa”, lembra a geriatra. Para manter essa rota do envelhecimento saudável, alguns hábitos de vida são essenciais, como a atividade física, seja dança, academia, pilates, desde que seja acompanhada por um profissional da área.
  4. Saúde do idoso

    A pessoa idosa deve redobrar os cuidados e ficar atenta à desidratação. “É normal no envelhecimento a redução de sede. É como se o cérebro "esquecesse" de avisar que é necessário se hidratar, mas não significa que a pessoa precisa de menos água. O recomendável é, em torno de dois litros de líquidos por dia, de preferência com líquidos naturais, seja água, águas saborizadas, chás naturais, sucos naturais, água de coco (para quem não tem disfunção renal). Frutas ricas em água e sopas também ajudam na hidratação. Já os líquidos industrializados possuem muito sódio escondido e, por isso, não devem ser consumidos em excesso”, alerta. Outro item fundamental na saúde da pessoa idosa é a proteção solar. Nesta época do ano, eles devem cuidar dos horários de exposição ao sol. O ideal é de 15 a 30 minutos no início da manhã ou no final do dia.
  5. Pandemia não acabou

    Ainda estamos em um cenário de pandemia, mesmo que diferente de 2020. Apesar do avanço da vacinação e da melhora dos números, a situação ainda exige cuidado. “O uso adequado da máscara é fundamental. Recomenda-se uma troca a cada duas horas para máscaras de tecido e cirúrgicas, além de evitar aglomerações, lugares fechados e a correta higienização das mãos. O reforço da vacina contra a covid-19 é muito importante para os idosos. É preciso estar atento ao calendário da 3.ª dose e procurar a unidade de saúde mais próxima da residência”, recomenda.

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


Férias escolares: 7 dicas para entreter e tirar as crianças de frente das telas

Especialista aponta atividades que aumentam o interesse das crianças e propiciam momentos prazerosos em família


As férias escolares se aproximam e, nesse período distante das salas de aula, as famílias podem intercalar o descanso e as brincadeiras livres das crianças com atividades que mantêm a aprendizagem e ajude com que elas não fiquem somente conectadas em computadores, celulares, videogames e etc. 

“Assim como durante o ano as tarefas escolares têm grande influência no rendimento e crescimento dos alunos, há atividades que podem ser feitas em casa para entreter e ensinar as crianças, além disso,  propiciar momentos em família, gerando resultados ainda mais positivos e proveitosos no processo de aprendizagem”, explica Pedro Gigante, co-fundador e CEO do SuperAutor, projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis.

Pensando nisso, Gigante separou sete atividades que podem ser feitas sem dificuldade no ambiente familiar. Confira:


1- Explorar rótulos de embalagens

As embalagens de produtos que usamos no dia a dia podem ser um campo riquíssimo de possibilidades para a criança. Esse é um hábito importante a ser incentivado. As crianças poderão ter um contato maior com palavras e expressões e ainda ganham conhecimento sobre o que consomem e exercem cidadania. 


2- Leitura incompleta

As atividades com desafios são as preferidas das crianças, pois elas são competitivas e obstinadas quando motivadas a superar alguma dificuldade. Uma boa forma de atrelar a leitura ao desafio é promover a experiência de completar palavras. Além de trabalhar o reconhecimento das letras, essa atividade aumenta o repertório de palavras e testa conhecimentos sobre a gramática de cada uma delas.


3- Jogos de sequenciamento

Usar jogos de sequenciamento, sejam eles de números, de tarefas ou de palavras, é muito eficaz para desenvolver a concentração, habilidade importante na aprendizagem e na alfabetização. 


4- Montando palavras

Essa atividade é prática, barata e ecológica. Com um rolo de papel higiênico, você irá fazer um quebra cabeça de sílabas que possibilitem a montagem de diferentes palavras. A ideia é instigar a criança a montar palavras a partir das sílabas que ela tem em mãos e pensar de que formas diferentes essas sílabas podem se encaixar.


5- Alfabeto de tampinhas

Aqui a proposta também é a montagem de palavras, mas a criança deverá se esforçar para montar letra por letra, em vez de sílaba por sílaba. Você deve pegar garrafas, uma caixa de sapato e ilustrações das palavras que usará na brincadeira. Escreva as letras nas tampinhas e cole os bicos das garrafas na caixa. As crianças formam as palavras encaixando as tampinhas nos bicos das garrafas, conforme a ilustração que você mostrar a ela. Além de estimular o raciocínio lógico, essa atividade é ótima para melhorar a coordenação motora ao enroscar cada tampinha.


6- Árvore dos desejos

Aproveitando a época de dezembro, Natal é uma data comemorativa que traz uma série de sentimentos. Com isso, o sentimento de que os desejos podem ser realizados neste novo ano que está por vir é muito marcante. Por isso, nada melhor do que provocar este sentimento de esperança e renovação nos alunos, criando um lugar onde eles possam expressar seus desejos para o próximo ano, seja em forma de desenho, escrita, pinturas, o importante é dar a criação o livre arbítrio da imaginação.


7- Escrever o próprio livro 

Uma das melhores maneiras de engajar crianças é permitir que elas experimentem e façam as coisas sozinhas. Por isso, um caminho para incentivar o interesse pela leitura é transformá-las em autoras de suas próprias histórias, escrevendo seus próprios livros.  

O SuperAutor oferece essa atividade em sua plataforma digital. As crianças escrevem e ilustram suas histórias e montam seus livros na plataforma, podendo recebê-los impressos em casa. Além de ajudar na alfabetização e letramento, o projeto incentiva o protagonismo e a autoestima das crianças e possibilita aos familiares participarem da atividade. 

 


SuperAutor - é um projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis. Com isso, ajuda educadores a desenvolverem a capacidade criativa dos alunos por meio da escrita, transformando sonhos em realidade! Além da modalidade desenvolvida nas escolas, o projeto oferece um formato em que as crianças podem construir seus livros em casa, com acompanhamento de familiares. O projeto foi fundado em 2019 e iniciou a operação de forma massiva em 2020, ano de declínio da educação no país por conta da pandemia. Atualmente, conta com mais de 1.250 escolas cadastradas nas cinco regiões brasileiras, produziu mais de 50 mil livros e estima finalizar o ano com mais de 200 mil produções. Além disso, o projeto terá cerca de 80 mil alunos transformados em autores neste ano.


Falta de metas e planos para o futuro prejudica a saúde emocional

Fazer listas de fim de ano é um hábito saudável: psicólogos explicam a importância dos ritos de passagem e do planejamento para estimular a inteligência e evitar o vazio existencial


A poucas semanas do fim do ano, é hora de revisitar a lista de desejos e projetos do último Revéillon, comemorar o que deu certo e analisar o que ficou para trás. O ritual de fazer planos para o ano seguinte é um hábito de muitos brasileiros, que escolhem essa época para traçar novas metas. 

Mudar de carreira, melhorar hábitos alimentares, começar uma atividade física, marcar o casamento, mudar de cidade, ter filhos, dedicar mais tempo à família. A lista é infinita, mas uma coisa é certa: fazer planos é terapêutico e estimula a inteligência. Quem garante é a psicóloga Daniela Jungles, mestre em Ciências da Educação pela Université de Sherbrooke (Canadá).

De acordo com a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país, ter planos muda o humor, relaxa e até diverte. “Sejam grandes ou pequenos, os planos nos proporcionam segurança, motivação e esperança. É assim que enfrentamos as situações difíceis do dia a dia”, explica.

O próprio ritual da virada de ano é importante. O mestre em psicologia e professor do UniCuritiba, Guilherme Alcântara Ramos, diz que os ritos de passagem - como o Revéillon, por exemplo - são construções sociais e culturais essenciais do ponto de vista emocional e psicológico. “Os rituais existem para aumentar a nossa predisposição diante de uma nova fase ou demanda. São eles que nos ajudam a criar mecanismos para ‘virar a chave’ e recomeçar um ciclo.”

Incerteza perturbadora

A pandemia obrigou muita gente a anular projetos e a rever metas. Casamentos, viagens, promoções no trabalho, início de um curso e tantos outros planos de vida foram cancelados.  

Essa incerteza é prejudicial às pessoas, avisa a professora Daniela Jungles. “Ter planos ou metas a atingir e agir de acordo com eles dá sentido aos nossos dias e diminui a sensação de perda de controle, além de gerar um efeito positivo de que a vida continua avançando, apesar de tantos desafios.” 

A sugestão é manter as perspectivas mesmo diante das crises e estabelecer planos simples que possam ser colocados em prática a curto prazo, sem esquecer dos planos de médio e longo prazos. “Precisamos vislumbrar um futuro sem pandemia. A falta de metas leva a uma preguiça cognitiva, a um vazio existencial e equivale a uma lesão neuropsicológica”, adverte a especialista. 

O planejamento faz parte dos processos psíquicos superiores chamados funções executivas e requer a orquestração de várias atividades cognitivas complexas. A professora ensina que os planos otimizam a inteligência e são um recurso essencial para lidar com os desafios que a vida impõe no campo emocional. 

“A saúde mental fica comprometida em um mundo que parece ter parado de girar. Fazer planos nos permite recuperar a motivação e, principalmente, nos faz olhar para o futuro com mais confiança. Ter metas ajuda a dar sentido à vida e tem um impacto positivo na saúde mental”, garante.

 

Planos desde a infância

As habilidades de planejamento e autorregulação cognitiva se desenvolvem durante os anos pré-escolares. Por volta dos 4 ou 5 anos de idade as crianças são capazes de desenvolver e executar planos simples que se relacionam com eventos familiares do dia a dia, como planejar uma refeição ou um passeio em família, por exemplo.  

A psicóloga Daniela Jungles orienta as famílias a envolver as crianças, de forma lúdica, em seus projetos. Desta forma, o ritual de fazer planos e estabelecer metas vai se desenvolvendo. “A melhor forma de estimular e favorecer a cognição e a saúde emocional dos pequenos é por meio da brincadeira. Podemos até criar um plano com etapas e estratégias para transformar uma caixa de papelão em uma nave espacial, mas sem jamais esquecer que o objetivo principal é a diversão”, finaliza.

 

 

UniCuritiba - instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).


Aproveite o horário do almoço para realizar exercícios rápidos e se livrar das dores!

Não pule o treino só porque a agenda está corrida. O fisioterapeuta Bernardo Sampaio ensina como otimizar seu tempo para malhar na pausa do almoço.

 

Para quem passa o dia no trabalho ou até mesmo em home office sabe bem que o horário do almoço não serve apenas para se alimentar, nesse intervalo podemos descansar, ir ao banco, pagar contas e por que não se exercitar? Afinal, quem nunca sentiu aquela dorzinha nas costas no fim do expediente? Ou cansaço depois de horas e horas de uma reunião? 

Encontrar tempo para se exercitar parece impossível quando se tem uma rotina agitada e de acordo com o fisioterapeuta Bernardo Sampaio o sedentarismo pode implicar não somente em dores, mas também em problemas de saúde mais graves como o aumento do colesterol e da pressão arterial, problemas cardiovasculares e articulares, entre outros. “Isso se agrava para aqueles que trabalham muito tempo em frente ao computador em uma posição desconfortável, podendo gerar malefícios à saúde. Ao final do dia, a sensação é de que as articulações estão rígidas e que os músculos estão tensos.” – diz o especialista que também é Diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos. 

Segundo o fisio é importante criar hábitos saudáveis e por isso praticar alguns exercícios rápidos e práticos no trabalho mesmo pode ajudar a diminuir essas dores. “O recomendado é se movimentar pelo menos a cada uma hora.” – Pontua Bernardo. 

Pensando nisso, o especialista separou alguns exercícios que podem ser feitos em 10 minutos. Essa atividade não requer nenhum equipamento, então você pode fazer em qualquer lugar que funcione melhor para você. 

Como fazer o treino: realize cada movimento mencionado abaixo por dois minutos, fazendo uma pausa de 30 segundos após cada exercício. Faça quantas repetições conseguir durante esse tempo. 

Agachamento de peso corporal - 2 minutos


Como fazer:

·                  Comece em pé com os pés na mesma distância dos quadris;

·                  Agache sem deixar os joelhos passarem dos dedos pés;

·                  Observe se seu peso está sobre os calcanhares e mantenha o peito para cima;

·                  Continue por dois minutos. Descanse por 30 segundos.

 

2.              Push-Ups - 2 minutos

Como fazer:

·   Comece em uma prancha alta com as mãos separadas na largura dos ombros;

·   Dobre os braços e abaixe o peito o mais próximo possível do chão;

·   Empurre de volta para a posição inicial;

·   Continue por dois minutos. Descanse por 30 segundos.

 

·                  3. Flexão oblíqua em pé - 2 minutos

Como fazer:

·   Fique de pé com os pés afastados na largura do quadril, as mãos atrás da cabeça e os cotovelos afastados.

·   Levante o joelho esquerdo em direção ao cotovelo esquerdo;

·   Traga o pé esquerdo de volta e repita do outro lado, levantando o joelho direito em direção ao cotovelo direito.

·   Continue por dois minutos, alternando os lados com cada repetição.

 

 

BERNARDO SAMPAIO -Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo.

www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br

Festa da firma virtual: 6 vantagens de fazer o evento online

 

Especialista comenta benefícios que vão da economia à segurança dos funcionários  

 

Com a chegada da pandemia, a maneira de confraternizar mudou. E mesmo com os eventos presenciais retornando, muitas empresas ainda devem optar pelo formato online na festa de final de ano com os funcionários. Em parte, isso se deve a uma mudança cultural, motivada pela adoção do home office. Um levantamento da SAP Consultoria em Recursos Humanos, com apoio da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, indicou que 72% das organizações que implantaram o home office após a pandemia pretendem manter esse formato de trabalho, ainda que de forma híbrida.

 

“Mesmo com a vacinação em massa, grande parte das empresas sinaliza a intenção de seguir com o home office ou em regimes híbridos e essa tendência também influencia as escolhas relacionadas aos eventos corporativos. As confraternizações são importantes para o engajamento e a aproximação dos times e o formato online mantém esses ganhos, trazendo ainda outras vantagens, quando comparado ao evento presencial”, comenta Leandro Reinaux, CEO da Even3, startup que simplifica a organização de eventos online e viu sua demanda crescer 300% no último ano.

 

Leandro comenta seis vantagens de escolher o formato online para a confraternização de fim de ano.

 

 1. Economia

Eventos online são mais vantajosos financeiramente. Com esse tipo de confraternização, não é necessário se preocupar com o aluguel de espaço, alimentação, bebidas e decoração. Além disso, os funcionários também economizam na locomoção e vestimentas. Inclusive, fica mais fácil a presença de algum convidado como atração do evento, sem grandes gastos com ele também.

 

2. Todos podem participar

Funcionários podem morar longe do ambiente escolhido para o evento presencial, inviabilizando a ida até o local. Outro ponto importante é que muitas empresas têm colaboradores em vários lugares do país, e até do mundo, e por isso eles acabam não se conhecendo e não criam um laço com o time. O evento online quebra essa barreira e todos podem confraternizar e se conhecer apesar da distância.

 

3. Organização

Com o evento online, a organização fica mais fácil. A empresa escolhe a plataforma para a realização do evento e envia para os funcionários o convite, divulgando qual será o tema, horário de início, conteúdos previstos e ordem em que eles serão realizados. Basta os convidados acessarem o link da plataforma para a confraternização começar.

 

4. Aproximação entre as equipes

Muitos pensam que uma festa presencial deixa os colaboradores mais à vontade para criarem relações com o restante da equipe, mas isso nem sempre é a realidade. É comum que as pessoas interajam na festa com aqueles colegas que já estão acostumados a interagir nas rotinas de trabalho. No evento online, é interessante criar salar sorteadas, com interatividade de jogos.

 

5. Sustentabilidade

A confraternização online ajuda até o meio ambiente, já que a empresa evita a geração de resíduos, como embalagens e papéis. Além disso, em comparação com os eventos presenciais, há menos viagens, deslocamentos e desperdício de comida.

 

6. Segurança

Apesar da liberação das autoridades sanitárias para a realização de eventos presenciais, o evento online continua sendo mais seguro para evitar a transmissão da Covid-19. Além disso, previne riscos para os funcionários, como combinar direção e álcool após o fim da festa.

 

Even3 

O maior consumo de bebidas alcoólicas nas festas de fim de ano favorece a dependência química

Essa realidade pode prejudicar ainda mais quem já sofre com o problema


Para Myriam Albers, psicóloga da Clínica Maia, o consumo de bebidas alcoólicas aumenta nas festas de final de ano e pode levar à ingestão excessiva de álcool. "Seja pelo fechamento do ano ou pelo início de um novo ciclo, visando agradecer pelas conquistas e/ou extravasar devido a possíveis acontecimentos ruins - como a perda de pessoas queridas, separações, desemprego -, cada um encontra um motivo, bom ou não, que acaba justificando o abuso da bebida nessa época", comenta a especialista.

Só que é importante lembrar que o álcool afeta o organismo de diferentes maneiras, ele atinge rins, fígado, pele, sistema imunológico, e ainda está relacionado ao aparecimento de tumores. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo de bebidas alcoólicas.

Vale ressaltar, inclusive, que não existe uma quantidade de consumo recomendada ou segura, o ideal então é evitá-las.

Para quem não têm histórico de alcoolismo, a perda do controle da quantidade ingerida, alterações no comportamento, e ressaca depois parecem consequências leves. Mas não é bem assim...

"Pode parecer inofensivo, mas esse período de consumo exagerado de álcool já é capaz de gerar um abuso significativo da substância, que tem potencial de ser um fator determinante para o desenvolvimento da dependência química", explica a psicóloga.

Já para quem sofre com a dependência, esta época acaba sendo particularmente difícil, levando a crises e recaídas. Desse modo, a profissional aconselha que o dependente químico mantenha distância dos ambientes e situações onde a bebida é a principal convidada, principalmente pessoas que estiverem ainda no processo de reabilitação.

"Os familiares e amigos que estão ao redor também precisam ficar atentos, oferecer apoio e, em caso de surto ou crise, é fundamental que entrem em contato com uma clínica psiquiátrica para que seja feita a remoção do paciente a um lugar adequado, onde irá receber todo apoio e segurança necessários para preservar sua vida", alerta Myriam.

É bom lembrar que o álcool pode gerar sinais bem incômodos, como cansaço, mal-estar, confusão mental, perda do reflexo e da memória; desconfortos que podem até mesmo impedir o relacionamento e a confraternização com os que estão compartilhando destes momentos festivos. Cuidado!

Precisamos falar mais sobre alcoolismo e saber identificar quando é preciso buscar ajuda. "A dependência química é uma doença que não tem cura, então evite ao máximo cair nela", conclui a psicóloga.

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