Pesquisar no Blog

sábado, 28 de agosto de 2021

Como agem os pais que educam emocionalmente os filhos para superar desafios

 Estilos parentais influenciam o modo como os filhos encaram suas emoções e ultrapassam dificuldades

 Desde 1982, quando me formei em psiquiatria, estudei uma infinidade de abordagens no campo das psicoterapias. Paralelamente, também criei uma família, tive três filhos e o desafio comum à maioria dos pais: educá-los emocionalmente para enfrentar os próprios desafios que a vida tem.

Em meu trabalho como professor e facilitador de terapia sistêmica – que considera não só o indivíduo, mas também todo o seu sistema familiar –, observo com frequência a dificuldade dos membros de um sistema familiar em aceitar a dor que provocam os conflitos familiares. Por quê? Porque não fomos educados emocionalmente para enfrentá-los. 

Por trás de todo padrão de sofrimento familiar que se repete por gerações, há também um legado de como as emoções, que estão em jogo, são difíceis de administrar.

 

Quatro “estilos” de pais

 Educamos emocionalmente nossos filhos a todo o momento, mesmo quando não nos damos conta disso. Sempre estamos transmitindo emoções e a forma como as administramos.

O renomado psicólogo John Gottman, no livro “A Inteligência Emocional e a Arte de Educar nossos Filhos” (editora Objetiva), distingue quatro estilos parentais. Isso não quer dizer que temos sempre o mesmo estilo, mas que um geralmente é preponderante. Descrevo abaixo cada um deles e seus possíveis impactos para os filhos.

O objetivo não é culpar os pais, porque eles também receberam essa educação de seus próprios pais. Quando vemos padrões que se repetem, eles se repetem no roteiro de um universo emocional limitante que vem de longe.

Quando observamos padrões de sofrimento em uma família, conseguimos detectar um roteiro de emoções limitantes que passam de geração para geração.

 

 

Pais simplistas

 O filho, lá pelos seus cinco anos, diverte-se com um brinquedo. O pai está vendo TV ao lado dele. De repente, o filho começa a chorar, lamentando que quebrou seu brinquedo.

O pai desvia os olhos da TV e, demonstrando não gostar muito daquela atitude por causa de um brinquedo, pergunta: 

– O que acontece?

– Quebrou meu brinquedo.

– Ah... Mas deixa isso pra lá. Que tal assistirmos a um desenho juntos? Vem!

– Mas eu queria brincar com meu brinquedo – insiste o menino, ainda chorando. Já meio irritado, o pai faz outra proposta:

– Bom, o que podemos fazer é... Hoje à tarde, vamos à loja comprar um brinquedo igualzinho a esse. O que você acha?

– Eu queria esse brinquedo... E antes de o filho terminar a frase, o pai interrompe, já demonstrando um pouco de nervosismo.

– Vem aqui! Vem, vem! Quer jogar no celular?

O que aconteceu aqui? O pai não sabe o que fazer, então minimiza a cena e os sentimentos do filho, desviando o foco para outro lugar ou substituindo um brinquedo por outro para que o menino acalme as emoções. 

O modelo de administrar as emoções que o pai simplista transmite é desconsiderá-las, minimizá-las, quase que desaprová-las e desviar o foco. 

Se o filho a leva adiante sistematicamente, também criará um modelo de administrar as emoções. Na adolescência, se ele sentir angústia, desapontamento e frustração com o fim de um rompimento afetivo, este jovem poderá não saber nem como se chama o que está sentindo e tentará desviar o foco: “vou jogar futebol com meus amigos”, “vou arranjar outra namorada”.

Inadequação e baixa autoestima também são comuns nesse tipo de administração das emoções. Quem é educado nesse modelo simplista, diante dos desafios da vida se sente sem recursos para enfrentá-los emocionalmente. 

O objetivo aqui não é culpar os pais, porque os pais receberam também essa educação de seus próprios pais. Sucessivamente.

Quando vemos padrões que se repetem, eles se repetem no roteiro de um universo transgeracional emocional limitante.

 

Pais desaprovadores

 Vamos pensar na mesma cena.

O menino chora porque quebrou o brinquedo. O pai observa e pergunta, com tom áspero: 

– O que foi?

– Quebrou meu brinquedo!

– E você está chorando por causa disso? Só por um brinquedo que se quebra?  Ah! Faça o favor!

– Mas eu queria brincar com meu brinquedo...

– Cala a boca de uma vez! Deixa esse brinquedo de lado. É assim, é? Chorar não leva pra lugar nenhum, menino. Que isso? O menino, acuado, começa a chorar novamente.

– Chega! Engole o choro!

 

Os pais desaprovadores são assim chamados porque desaprovam a emoção diretamente. O simplista considera a emoção, mas muda o foco. O desaprovador anula, censura, castra o mundo emocional do filho. Elas não são coisas do humano, muito menos dos homens, afinal “homens não choram”. 

Como vai se sentir essa criança quando for adolescente ou adulto? Pode ser que seja demitido no seu primeiro emprego, ou estágio, e vai considerar inadequadas emoções de tristeza e frustração. Além de perder o emprego, fica com a autoestima embaixo na terra. 

O que ela faz para sair desse lugar, se não tiver ajuda terapêutica ou um amigo com quem falar?  Ou vai achar que a gente tem que ser forte, levar muita porrada e continuar?

Essa reação mina o campo da autoestima. A pessoa pode evoluir muito intelectualmente, pode ser um excelente aluno, mas quando se trata de se relacionar, namorar, ter amizades, lidar com a vida, é incompetente emocionalmente. 

 

Pais laissez-faire



Imaginemos mais uma vez a cena do menino com o brinquedo quebrado.

– O que acontece? – o pai pergunta ao vê-lo chorar.

– Quebrou meu brinquedo.

O pai se comove e diz em tom também de lamento:

– Oh... Quebrou o brinquedo da criança... Oh, mãe! Vem aqui, quebrou o brinquedo do menino.

– É quebrou... – diz a criança, chorando.

O pai tenta consolar:

– É quebrou... Chora, né? Tem que chorar. Quebrou o brinquedo afinal.



O pai para por aí. Ao menos não anula as emoções, mas também não ajuda. Esse modelo de educar se chama laissez-faire (do francês, deixar acontecer). É um modelo permissivo, já que permite que a criança chore. Mas o que acontece com esse menino? Não sabe o que fazer com isso. E o pai, que seria o modelo de educador, não lhe oferece nenhuma possibilidade.

Quando essa criança se tornar adolescente e tiver a primeira ejaculação – ou a menina tiver a primeira menstruação – e se encontrar com a angústia de um corpo diferente do que era, vai falar com a mãe, com as amigas, com o terapeuta etc.

A solução é catártica, isto é, expressar o que sente, falar tudo o que acontece, mas ela não sabe que pode se apropriar daquilo e conduzir a um caminho de solução. A pessoa fala do problema, mas não quer uma solução porque não sabe que há solução. Falar sobre o que aconteceu é o modelo que ela tem de administrar as emoções.

 

Pai educador emocional

 Vamos à mesma criança que quebra o brinquedo.

– Quebrou meu brinquedo.

O pai dá uma pausa na TV, aproxima-se da criança e pergunta de novo:

– O que aconteceu?

Então ele se abaixa, colocando-se na mesma altura do filho, já criando um campo de empatia, comunicando com o corpo que o que aconteceu é significativo.

Não é algo para fazer de conta que não está acontecendo, para desaprovar ou para não fazer nada. Ele provoca intimidade. Não é apenas o brinquedo que está quebrado. No mundo interno, na alma do menino, algo se fissurou, se fraturou.

– Quebrou... – diz a criança, chorando.

– Seu brinquedo acabou de quebrar, e você está com raiva. Está com raiva porque você não queria que quebrasse. 

– É...

– E está triste porque você não vai ter ele inteiro de novo.

– Sim...

– Está muito angustiado porque acaba de se quebrar algo que você não sabe nem como lidar. 

O que está fazendo o pai? Está dando um vocabulário emocional, está dizendo “isso que aconteceu, acontece também na vida”. Emoções têm nome. Podemos simbolizar nossas emoções e elas não são do outro mundo. As emoções fazem parte da vida. Hoje está um dia lindo; amanhã, um vendaval, cidade alagada; daqui a quatro dias, novamente sai sol. Tudo isso é dito quando pai nomeia as emoções: “é tristeza, é angústia é raiva”. 

Essa criança, quando se torna adolescente e passa por um rompimento, pode dizer: “estou sentindo angústia, frustração, tristeza porque queria muito aquela pessoa”.Com a educação emocional, estamos formando um ser que vai se sentir mais empoderado no futuro. Voltando ao menino, o pai diz:

 



– O que você acha que podemos fazer? Porque tudo tem solução.

O filho começa a pensar...

O que o pai está dizendo? Todo distúrbio emocional tem solução. Há tristeza, raiva, mas tem solução. Qual solução damos a isso? E o pai não dá a solução. Ele pergunta. Quando pergunta, ele está dizendo: você pode! Está dando elementos para o menino enfrentar as situações, por mais difícil que a vida seja. Ele pode superar as dificuldades.

– Amarrar ou colar...

– Que legal, temos cola em casa!

O pai pode ajudar, porque o filho só tem cinco ou seis anos, mas deixa que ele tome a iniciativa.

– Parabéns, você colou o brinquedo!


Esse menino, quando adulto, ao ser demitido ou se separar da namorada, vai sentir o que tem que se sentir, o que precisa ser sentido, mas vai sentir dentro dele a mensagem “eu vou aprender com isso, tem solução e está em minhas mãos.”

Assim, estamos transformando também um padrão familiar. Se meus avós e pais foram desaprovadores, eu tenho em mim a chance de, com muito respeito ao que eles puderam dar, transformar-me em um educador emocional. Não quer dizer que eu não os ame; quer dizer que o faço também por meus filhos, por mim e por todos nós.



Mario Koziner - formou-se em psiquiatria pela Universidade de Buenos Aires (UBA) em 1985 e trabalha há 30 anos com workshops, palestras e cursos de formação nas áreas de Constelações Sistêmicas, da neurociência, dos novos paradigmas da ciência e da consciência. É autor dos livros “Ciclo de excelência do constelador: desenvolvendo habilidades essenciais para facilitar constelações sistêmicas” e “Da sombra à luz: Uma jornada de transformação pessoal” (lançamento em breve).


Psicóloga dá dicas para diálogo eficiente com filhos adolescentes

VGCOM - ALENA DARMEL - para o Pexels
Apesar de terem autoridade, pais não devem agir com arbitrariedade nem subestimar a capacidade de compreensão do filho para conseguir uma conversa racional e com bom senso 

 

Para muitas mães e pais o diálogo com filhos adolescentes é uma verdadeira batalha diária. É uma fase de reformulação completa da criança para uma nova etapa, onde existe o estreitamento dos laços com o grupo de amigos, o afastamento da família para ter privacidade e a necessidade de autoafirmação, por exemplo. Ações estas que contribuem para que, em geral, a conversa seja frustrante, com respostas monossilábicas, agressivas ou defensivas; isso quando não finaliza em discussão.

O diálogo é conexão, então é preciso buscá-la. Obter mobilização e tocar no sentimento. “Os pais, apesar de terem autoridade, não devem agir como pessoas arbitrárias, precisam ser aconselhadores, veiculadores de informações”, sugere Karin Kenzler, psicóloga clínica. “Entendendo que não sabem de tudo, mas que buscam sempre a melhor solução, pensando no bem-estar do filho. Esse sentimento gera ligação”, completa. Mas, é essencial entender que essa conexão é conquistada com o tempo, não é do dia para a noite. Vale lembrar que os pais que já têm o hábito de conversar com os filhos desde pequenos chegam com certa vantagem nessa etapa.

É muito importante também ter uma conversa racional, baseada no bom senso e nunca subestimar a capacidade de compreensão do filho. Para a psicóloga, o diálogo eficiente deve se basear em cinco passos:

  • escutar sem preconceitos, críticas ou julgamentos;
  • empatizar: acolher o sentimento para desarmá-lo e torná-lo apto a escutar;
  • entrar no mapa mental, pesquisar, perguntar para melhor entender os motivos e ajudá-lo a ter maior clareza da situação;
  • demonstrar ao filho o dilema que está em jogo;
  • buscar uma solução em conjunto.

Mesmo em um período tão complicado, como o da adolescência, vale persistir e reforçar, ou construir, uma relação pautada no respeito e no diálogo com os filhos.

 


Karin kenzler   -  Formada em psicologia pela PUC SP e pós graduada em psicopedagogia pela Universidade Santo Amaro, Karin tem no currículo experiência profissional na Alemanha, em psiquiatria de jovens e adultos e no Departamento de Desenvolvimento Pessoal. No Brasil, trabalha com psicoterapia para casais, famílias, adultos, adolescentes e crianças. Já atuou em psicóloga escolar, atendimento clínico em Terapia Artística, projeto social com crianças e adolescentes da favela e psicologia do esporte. Tem formação em Psiquiatria e Psicoterapia de criança e adolescentes, Especialização em Psicanálise da Criança, Extensão em testes e dinâmicas de grupo em Orientação Vocacional e Extensão em Terapia de Casal e Família.


4 formas de mudar de visual e utilizar a energias dos arquétipos na sua nova versão

A expert em Marketing Digital e Marca Pessoal Valeska Bruzzi revela como dar um up na aparência com intencionalidade e dar o seu recado ao mundo

 

 

Ao se falar em mudança de visual, a primeira coisa que nos vem à mente é o bem estar e a auto-estima, entretanto, há mais coisas que podem estar presentes nessa escolha. Um exemplo, é a energia dos arquétipos utilizados nessa nova versão, ou seja, qual informação deseja passar com seu novo visual? Qual energia pretende transmitir ao próximo através da aparência? 

 

Vale ressaltar que a maneira como você se apresenta também é um tipo de comunicação e transmite ao receptor muitas informações na qual nem precisa explicar, afinal já está no subconsciente coletivo, isso são os arquétipos. Para alguém que deseja dar um up na marca pessoal ou até mesmo em seu negócio próprio, uma mudança de visual pode ser bem benéfica.

 

A especialista em marketing digital, Valeska Bruzzi dá algumas dicas para quem deseja mudar o visual e passar informações através dele:   

 

  • O cabelo, a feminilidade e os contos de fada

O primeiro passo para começar a entender como os arquétipos estão presentes em nossa aparência física é entender o conceito do cabelo e da feminilidade. Um exemplo são os próprios contos de fadas, tal como explica a especialista Valeska Bruzzi: “O cabelo em geral representa a feminilidade no nosso imaginário, principalmente os cabelos mais longos. Nos contos de fadas, por serem profundamente arquetípicos, as princesas são sempre retratadas com cabelos longos. A única exceção é a Branca de Neve, que usa chanel, mas não curto reto.”

 

Mas não se engane, isso não iniciou agora, durante os mais de 100 mil anos de história, a humanidade sempre seguiu por esse caminho. Uma das justificativas é de que o cabelo longo moldava o rosto feminino, além de não atrapalhar as moças em suas funções, que significava cuidar da casa e dos filhos. 

Portanto, se esse é o seu desejo, de trazer o arquétipo da mãe, a energia materna e da feminilidade, o caminho são as madeixas longas.

 

  •  A heroína

Foi por volta da primeira guerra mundial em que as mulheres começaram a experimentar novos visuais. Cortaram o cabelo e deixaram para trás roupas justas e corpetes. Tal mudança no visual foi responsável não só por derrubar o arquétipo da feminilidade como também o arquétipo da amante (as roupas mais sensuais). Surge então a imagem da ‘heroína’, da mulher que vai para o mercado de trabalho e exala a ‘masculinidade’ da moça que vai para a guerra. Bruzzi explica: “Isso não tem a ver com performar o masculino, mas com ativar a masculinidade (animus) que todas as mulheres possuímos.”

 

  • O cabelo curto e os demais arquétipos

Entretanto, engana-se quem pensa que apenas a heroína pode ser representada pelo cabelo curto. São diversos os arquétipos evocados com esse tipo de cabelo, por exemplo, o da maga, da criativa, da fora da lei e etc.

 

  • Os arquétipos estão presentes dentro da gente

Cada pessoa possui uma leitura diferente dos arquétipos, isso porque cada pessoa possui um inconsciente único, baseado em suas vivências. Isso se mistura com o inconsciente coletivo, gerando assim uma leitura arquetípica para cada pessoa. “Quando eu quis adotar o arquétipo da heroína, adotei alguns códigos que eu leio como o do herói” - explica Valesca, e finaliza: “Quando eu joguei a pitada do arquétipo do amante (coloquei algumas roupas mais justas e decotadas) foi uma loucura total, foi um estouro comercialmente, fiz o primeiro milhão em menos de um minuto de venda, mas recebi muito hate também. Depois retornei para o arquétipo da mãe, com o cabelão longo.”

 

Tal explicação justifica que todos temos os arquétipos presentes dentro de nós, basta entender qual deles se encaixa mais para a mensagem que queremos passar. A frase ‘uma imagem vale mais que mil palavras’ nunca fez tanto sentido.


Cinco motivos para ler um romance erótico

Um estudo publicado em 2013 na revista Brain Connectivity, nos Estados Unidos, mostrou que a leitura de romances causa alterações nas conexões neurais de forma similar às que ocorreriam se o leitor tivesse vivenciado a experiência lida.

O poder da imaginação já havia sido registrado anteriormente em outras pesquisas, mostrando que o indivíduo consegue, de certa forma, vivenciar o que se propõe a imaginar e que, ao analisar psicologicamente os personagens, o leitor trabalha a empatia e desenvolve esse mecanismo para suas relações interpessoais, mas o estudo focado analisando romance comprova a plasticidade cerebral que, de fato, cria novas sinapses no cérebro, mesmo sem o indivíduo ter vivenciado tal experiência.  

Compreendendo que o romance erótico é um segmento de ficção da linha dos romances, eis a explicação do poder revolucionário que a literatura erótica exerce na sexualidade feminina!

Ao ler uma história com cenas íntimas detalhadas, o imaginário entra em ação, sinapses se criam e despertam desejos sexuais que muitas vezes estavam adormecidos por baixa de libido, estresse, rotina exaustiva...

Compreendendo os benefícios da biblioterapia (termo acadêmico que descreve as reações benéficas da leitura para o corpo e a mente), muitos terapeutas sexuais e sexólogos têm indicado a leitura de romances eróticos para suas pacientes, compreendendo que muitas vezes o que falta é apenas um estímulo extra para despertar sensações.  

De acordo com outro estudo, publicado em 2015 pelo The Journal of Sex Research, quanto mais as mulheres fantasiam - algo que acontece ao ler um romance erótico -, com mais frequência elas fazem sexo e mais aprendem a curtir e usar novos elementos para manter a vida sexual estimulante.


1- LITERATURA ERÓTICA DESPERTA SENSAÇÕES PARA QUE MULHERES AUMENTEM SEU DESEJO SEXUAL: Ler um romance com descrições de cenas íntimas é um caminho fácil e prazeroso que ao mesmo tempo em que é entretenimento, também desperta sensações e desejos íntimos para que as mulheres queiram explorar mais o próprio corpo e também procurem melhorar suas conexões sexuais com seus parceiros. Um casal em sintonia sexual coopera mais um com o outro em diferentes áreas da relação, pois estão mais próximos, se sentindo mais amados e inundados de hormônios que causam bem-estar. (Muitas mulheres ainda vivem presas em crenças culturais e se abstém do prazer que o próprio corpo é feito para sentir, então saber como provocar estes estímulos é muito importante. É autoconhecimento íntimo, o que leva a uma vida sexual mais intensa e prazerosa).


2- LITERATURA ERÓTICA COOPERA COM A NORMALIZAÇÃO DA TEMÁTICA SEXUAL: Em um mundo de sociedades machistas, onde o prazer feminino nunca teve o mesmo espaço e aceitação que o prazer masculino, normalizar a temática sexual é necessário para dar cada vez mais liberdade às mulheres, inclusive para saberem por onde podem começar a se descobrir. Os preconceitos em torno do empoderamento sexual feminino travam esta evolução, enquanto ter liberdade de se conhecer é um processo importante do autoconhecimento e conseguir dialogar com o parceiro sobre temas sexuais é uma das peças fundamentais para a construção de uma relação íntima saudável. Os livros de romances eróticos veem ganhando espaço nas prateleiras, tirando o constrangimento da temática e despertando questionamentos para mais mulheres se apossarem de si e investirem na melhoria de suas vidas sexuais.


3- LITERATURA ERÓTICA AJUDA NA CRIATIVIDADE SEXUAL: Nem sempre as experiências íntimas despertam todo o potencial do casal, nem sempre saber como ter orgasmos basta para uma relação plenamente satisfatória e certamente nunca ao manter seus preconceitos você conseguirá desenvolver seu potencial íntimo. Os romances eróticos despertam desejo e também estimulam a criatividade sexual ao mostrar relacionamentos plenamente satisfatórios. Ao perceber a vida dos personagens o leitor acaba se estimulando a buscar por mais conhecimento e conexão íntima, seja pelas ideias sugeridas na leitura ou pela excitação aflorada. Com essa curiosidade sexual presente, mesmo mulheres que se consideravam em vidas sexuais satisfatórias, descobrirão novas formas de prazer, com muito mais satisfação.


4- LITERATURA ERÓTICA TRABALHA A FAVOR DO EMPODERAMENTO FEMININO E AUMENTO DA AUTOESTIMA: o gênero literário que envolve o erotismo tem muitos amantes fiéis e muitos críticos ferrenhos, porque todo tabu é assim, mas para opinar você precisa ter conhecimento amplo sobre um assunto, precisa ser o público-alvo de determinado segmento e precisa se desprender de suas crenças limitantes. É muito fácil julgar sem olhar para si próprio. A literatura erótica coloca o prazer feminino em pauta e grita alto! Ela pode incomodar alguns, mas não é por nada que tem ganhado tanto espaço na cena cultural mundial. A literatura erótica mostra mulheres vivendo a sexualidade de forma plena, se envolvendo em relacionamentos por amor, se empoderando de seus corpos e de suas sensações, se aceitando como são e sendo felizes desta forma. A literatura erótica é a mulher comandando o cenário sexual e pode te ajudar a se conhecer, aceitar e amar também.


5- LITERATURA ERÓTICA ENSINA SOBRE RELACIONAMENTOS: Relacionamentos íntimos são fortemente impactados pela rotina sexual. Seja para o lado bom ou ruim. A conexão de um casal está intimamente relacionada com a satisfação sexual e muitas vezes este “quesito” cai na rotina. Ao ler romances eróticos, o leitor interage com emoções e sensações que não são suas, mas que ensinam sobre relacionamentos. Ao “observar de fora” o desenrolar de um romance, explorando a intimidade de um casal que mostra sintonia e desejo se consumindo ao mesmo tempo em que lidam com dramas e traumas, se é capaz de fazer uma análise mais imparcial sobre a própria vida e os desejos do seu parceiro, abrindo possibilidade ao diálogo que leva qualquer relação a um nível maior de satisfação bilateral.

Literatura erótica é uma leitura simples, fluída, envolvente e não é incomum leitor desse gênero ler muito mais títulos que leitores mais “tradicionais”. Ainda existe tabu envolvendo esse tema e talvez isso ainda bloqueie algumas possíveis leitoras, mas, cada vez mais mulheres, de todas as idades, buscam livros eróticos como forma de entretenimento e também para desenvolver ou aprimorar a própria sexualidade.

É se dedicar a si. É autocuidado!

Autocuidado leva ao autoconhecimento. Autoconhecimento leva à autoaceitação. Autoaceitação eleva a autoestima e uma pessoa com autoestima elevada é muito melhor para si e para todos com quem convive.

 


Lucia F. Moro Escritora e educadora física. Uma mulher reinventada após a maternidade, quando descobriu na paixão pela escrita o seu novo caminho. Gaúcha, entende que através do autocuidado físico, emocional e sexual a mulher consegue viver de forma completamente realizada. Autora do romance erótico “UM – Trilogia Infinito”. @lucia.f.moro


O poder das cores: Quais são as sensações que representam?

Divulgação
Especialista em arte e moda explica o significado cultural e as sensações que as cores são capazes de nos proporcionar


Com certeza, elas estão bem na sua frente agora, te influenciando e mandando mensagens para o seu cérebro sem que você perceba. Seja através de sensações, por vias culturais ou experiências pessoais, as cores têm o poder de influenciar nosso humor, nossas emoções e até alguns de nossos comportamentos.  

Para compreender alguns dos efeitos aos quais estamos sujeitos quando nos deparamos com diferentes matizes, João Braga, especialista em história da moda, membro da Academia Brasileira de Moda e professor de história da arte do bacharelado em artes visuais da Faculdade Santa Marcelina, explica que a simbologia das cores é fruto de um processo cultural. “Luto, no ocidente, é retratado com o preto; no Japão, com azul claro; já para as rainhas francesas do século XVI, como Luísa de Lorena Vaudémont, era o branco. Isso é um traço cultural, de uma região ou de um tempo”.  

Em contrapartida, as cores podem ser responsáveis por nos trazer sensações que são irresignadas aos aspectos sociais e contemporâneos. “Por essas e outras, as marcas se utilizam das artes e das cores para passar sensações para seus consumidores. Um ventilador com hélices amarelas ou vermelhas não irá passar a mesma sensação de frescor que aquele com hélices azuis. Isso porque o vermelho e o amarelo são cores solares”.  

As cores podem também estar relacionadas a desejos e vontades – mais uma vez ferramenta de grande utilidade para as marcas e a publicidade. “Se pensarmos nas grandes redes de fast food mundiais, a maioria tem logomarcas em vermelho e amarelo, que remetem ao ketchup e à mostarda, grandes realçadores de sabor. Logo nosso cérebro associa a marca com algo saboroso”, relata o professor.  

Ainda sobre o vermelho, João Braga cita o filme O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e o Amante, do diretor Peter Greenaway (1989), referência de escolha de cores como ferramenta para causar sensações nas artes. Todos os capangas do filme, que se passa em um restaurante, levam consigo uma faixa vermelha em seus figurinos, assim como os alimentos consumidos no salão principal são da mesma cor. “O vermelho, de forma geral, vai ressaltar as emoções intensas, como a sensualidade, o amor e o ódio colérico”, adiciona o professor. “Na cozinha, se ressalta o verde, simbolizando o frescor dos alimentos e das ervas utilizadas. Do lado de fora, se sobressai o azul, simbolizando o ar, a liberdade daquele ambiente”.  

O laranja tem em sua natureza a capacidade de chamar a atenção e, hoje, é muito utilizado em sinais de materiais radioativos e risco de incêndio. É utilizado também como sinal de atenção nos uniformes de funcionários de limpeza urbana, que estão sempre expostos aos riscos do trânsito das grandes cidades. 

O branco traz em si a sensação de iluminação e pureza – motivo pelo qual é utilizado, nos dias atuais, para vestidos de noivas. “Durante a Roma Antiga, o branco também foi utilizado com esse mesmo propósito, mas por aqueles que exerciam cargos públicos, como senadores e homens da lei. A cor deveria representar a essência do indivíduo – íntegro, puro e iluminado”, completa o professor.  

A cor púrpura é até hoje ligada à nobreza, ao luxo e à riqueza – outro aspecto herdado dos tempos da Roma Antiga. “Somente o imperador podia usar púrpura em sua toga naquele período, já que a pigmentação tinha que ser extraída de um molusco, e essa era uma mão de obra cara”. Púrpura é diferente do roxo, símbolo do luto religioso. “Durante o amanhecer, nos primeiros raios de sol, o céu se torna roxo – um símbolo de que as trevas ainda não foram dissipadas, mas a luz está por vir. Aí vem a conexão com a morte”, explica.  

Por fim, João Braga explica que isso é apenas uma gota no vasto estudo das cores – que podem ser analisadas a partir de muitos diferentes prismas. “Essa é uma pesquisa que já dura séculos e compreende muitas ciências, desde as artes até a física. Por isso, é importante que quem se interessa pelo tema, não tenha medo nem receio de se aprofundar de cabeça”, finaliza.  

 


Faculdade Santa Marcelina


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, campanha "Respire Agosto" alerta passageiros das linhas 4-Amarela e 5-Lilás para os riscos de câncer de pulmão

Informações serão veiculadas até 31 de agosto em mais de 1,4 mil monitores das estações e trens

Mensagens orientam sobre a doença


Qualquer pessoa pode ser diagnosticada com câncer de pulmão, doença que apresenta 1,7 milhão de novos casos por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão foi o terceiro em incidência nos homens e o quarto entre as mulheres. Com relação à taxa de mortalidade, em 2019 o câncer de pulmão foi o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres.

É importante estar atento aos sintomas e aos fatores de risco e procurar orientação médica o quanto antes se apresentar tosse persistente, falta de ar e cansaço, entre outros sinais. Essas informações serão veiculadas até 31 de agosto nos mais de 1,4 mil monitores das estações e dos trens da ViaQuatro e da ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente.

A iniciativa faz parte da campanha Respire Agosto que o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) criou para alertar sobre esse tipo de tumor. Agosto foi instituído como o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, pois no dia 29 é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo - o hábito de fumar é uma das principais causas da doença.

"O objetivo da campanha é conscientizar as pessoas sobre a importância de conhecerem a doença, seguir as recomendações de prevenção e chamar a atenção de que ela também pode se desenvolver em quem não é fumante ou é fumante passivo", diz Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

"Cuidar da saúde é essencial, por isso as concessionárias sempre dão espaço a campanhas como essa, indo além de oferecer um transporte confiável a todos os passageiros", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade. A campanha também será veiculada no Instagram e Facebook das concessionárias.

 

Serviço:

Campanha Respire Agosto - veiculada nos monitores dos trens da ViaQuatro (Linha 4-Amarela) e em monitores das estações e trens da ViaMobilidade (Linha 5-Lilás): até a 31 de agosto.

 

Confira os principais motivos para interromper o hábito de fumar hoje mesmo

Atenção! Até mesmo os fumantes passivos, indivíduos não fumantes que inalam fumaça de derivados do tabaco, sofrem as consequências do tabagismo, colocando a saúde em risco


Na semana em que celebramos o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/8), a Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) Zona Leste, em Santos (SP), alerta para o crescimento do uso de derivados do tabaco, como cigarros eletrônicos e narguilés, principalmente pelo público jovem, e os ricos do tabagismo passivo.  
 
A data, criada pela Lei Federal n° 7.488, em 1986, simboliza a conscientização sobre os riscos do tabagismo à saúde e reforça as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo cigarro e de produtos derivados do tabaco.  
 
De acordo com estudos promovidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), devido as ações de controle do tabagismo, no período de 1989 e 2010, houve uma redução de 46% do percentual de fumantes no País. Esse resultado envolve a criação de impostos sobre o cigarro, restrições na publicidade, além da criação de leis sobre o acesso dos jovens ao tabaco.  
 
Entretanto, os dados do Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), apontam que, mesmo com a melhora dos indicadores de experimentação e uso do cigarro convencional, há o crescimento de usuários de outros tipos de tabaco fumado, como o cigarro eletrônico e, o mais popular, o narguilé: grande cachimbo de água que pode ser usado individualmente ou em grupo.  
 
Segundo Gisele Abud, diretora Técnica na UPA Zona Leste, é um grande equívoco achar que o cigarro eletrônico e o narguilé são menos nocivos. “Muito pelo contrário, pois devido aos seus aromatizantes e sabores, ambos têm um apelo maior junto aos jovens e adolescentes, tornando-se uma porta de entrada para o tabagismo”, diz.  
 
Além disso, o narguilé apresenta as mesmas substâncias do cigarro tradicional, como nicotina e alcatrão. A profissional reforça os riscos no uso desse tipo de cachimbo e como a saúde é atacada por ele. “Ele não possui filtro e emite uma grande quantidade de monóxido de carbono, cerca de 10 a 30 vezes maior que o cigarro tradicional. Causa diminuição da capacidade de transporte de oxigênio pela hemoglobina e, ainda, o uso do narguilé em grupo pode acarretar contaminação, pois a biqueira é compartilhada por todos”, comenta.  


 
E os fumantes passivos? 
 
O tabagismo, além de trazer riscos à saúde de quem fuma, também causa efeitos nas pessoas que não fumam, mas convivem com quem faz uso frequente. Assim que um cigarro é aceso, apenas parte da fumaça é tragada, enquanto a outra é lançada ao meio ambiente. “É nesse momento que o fumante passivo é afetado. Essa pessoa também pode desenvolver doenças relacionadas com o tabagismo”, explica Gisele.  
 
A diretora, que atua como cirurgiã vascular, comenta que os malefícios do tabagismo podem afetar todos que são expostos a sua fumaça tóxica. “Os fumantes ativos ou passivos podem desenvolver câncer de pulmão, doenças respiratórias como asma, bronquite crônica, rinite, enfisema pulmonar e doenças cardiovasculares como infarto e até um acidente vascular cerebral, conhecido como AVC”.  
 
Ainda segundo a diretora, “o tempo de exposição do fumante passivo é diretamente proporcional ao maior risco de desenvolvimento dessas doenças”, ou seja, quanto mais tempo o indivíduo for exposto a fumaça, maior o risco de desenvolver doenças pulmonares e cancerígenas. Por isso, é importante tomar medidas de proteção, entre elas: evitar a exposição ao cigarro e sua fumaça, fazer consultas de rotina e checkup anual para manter a saúde sob controle.  
 
A profissional também orienta sobre a necessidade de buscar ajuda médica ao identificar os principais sinais de alerta, como tosse, falta de ar, cansaço, respiração ofegante e chiado no peito, além de incentivar amigos e conhecidos fumantes a buscarem ajuda profissional para abandonarem o vício. 
 
A UPA 24h da Zona Leste, em Santos, pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos. A unidade é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, sendo referência no atendimento em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.


Pesquisa revela que mais de 50% de pessoas com diabetes reduziram atividades físicas e mais de 30% não foram às consultas durante a pandemia

O impacto da pandemia e o retorno às consultas foram alguns dos temas debatidos entre especialistas durante encontro promovido pelo FórumDCNTs

 

Pesquisa realizada com mais de 1.700 brasileiros com diabetes com o objetivo de compreender o impacto da pandemia em pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, em especial diabetes, foi tema de debate durante encontro de especialistas realizado pelo FórumDCNTs. Esse estudo revelou que mais da metade alterou sua rotina que ajudava no controle da doença, por exemplo, mudanças nos hábitos alimentares, redução de atividades físicas e acesso aos medicamentos e serviços de saúde.

De acordo com o estudo liderado por Mark Barone, Coordenador do FórumDCNTs, Doutor em Fisiologia Humana pela USP e Especialista em Educação em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 59,5% das pessoas reduziram as atividades físicas, 59,4% observaram variação na glicemia e 38,4% adiaram as consultas médicas. “Aproveitamos o momento para identificar barreiras ainda existentes para pessoas com diabetes que, mesmo com a descoberta da insulina há 100 anos e o acesso gratuito a essa medicação no SUS, essa ainda é uma das doenças que mais causa complicações e mortes prematuras em brasileiros e brasileiras. Portanto, nosso alerta sempre é para a prevenção ou, em casos já diagnosticados, a importância de realizar o tratamento diariamente”, afirma Dr. Mark Barone.

 

Durante o debate, especialistas afirmaram que, ao mesmo tempo em que o Brasil é o país da América do Sul que mais gasta por pessoa com diabetes, e um dos países que mais investe em tratamento para esta condição no mundo, ainda assim a taxa é muito elevada de casos de doença renal, cardíaca, ocular e mortalidade em pessoas menores de 60 anos, devido ao diabetes. Um dos principais fatores de risco da maioria das doenças crônicas, e que têm se tornado cada ano mais prevalente,  é o excesso de peso.

 

 

Doenças Crônicas durante a pandemia: 

 

Os pontos destacados nas pesquisas de 2020 são hoje os mesmos que requerem atenção, segundo os especialistas. “É importante retomar as consultas médicas de rotina, à prática de atividades físicas e melhorar o acesso das pessoas aos medicamentos. Com isso, vamos começar a frear o avanço das graves complicações resultantes da glicemia elevada em pessoas com diabetes. Além de diminuir a qualidade de vida da pessoa, ainda acarreta altos custos aos cofres públicos”, enfatiza o Coordenador do FórumDCNTs.

 

Convidados a colaborar com a temática, os especialistas chegaram à conclusão de que é necessário investir na Atenção Primária à Saúde (APS), melhorar a dispensação dos insumos e preparar a saúde pública e saúde suplementar para a alta demanda de pessoas. Além disso, as autoridades destacaram a importância da educação em diabetes tanto aos trabalhadores da saúde quanto à pessoa com diabetes e seus familiares, para que possam tomar as decisões mais adequadas em seus autocuidados. “Sendo essencial, é claro que para além do conhecimento as pessoas precisam ter acesso a locais onde possam se exercitar, a alimentos saudáveis a custos acessíveis, a profissionais capacitados e precisam que seus medicamentos nunca faltem”, conclui Dr. Mark Barone.

Posts mais acessados