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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A linguagem não-verbal nas entrevistas on-line

Além do que é falado, algumas atitudes podem influenciar na hora da contratação


A pandemia do corona vírus foi responsável por diversas e gigantescas mudanças no mundo todo. Uma delas se refere ao mercado de trabalho. Isso porque, ao buscar manter a saúde de todos em segurança e ainda assim continuar com as relações trabalhistas, foram necessárias algumas mudanças, como as entrevistas, que passaram a ser on-line. Com esse novo formato, surgem algumas dúvidas: como se portar nessas ocasiões?

A gestora de carreira e especialista em RH, Madalena Feliciano, responde à essa pergunta: “Nesse modelo de entrevistas, algumas atitudes ficam bastante acentuadas, principalmente no que se refere à linguagem não-verbal”. Assim, além de cuidar do roteiro de fala, é importante também cuidar da postura e modo de agir como um todo.

“Alguns comportamentos, como gesticular demais com as mãos e mexer o corpo com muita frequência podem impactar o resultado da entrevista”, alerta a gestora. Isso porque essas atitudes podem dizer muito sobre nós. No geral, uma pessoa que não consegue ficar parada por alguns minutos é uma pessoa muito ansiosa e inquieta.

Além da postura, é importante ficar atento às expressões faciais das emoções. “Sorrir o tempo todo, mostrar raiva, decepção e outros sentimentos com muita intensidade pode também diminuir as chances do recrutador te contratar”, explica Madalena. Assim, sempre preste atenção no que você irá transmitir com aquela expressão.

Ademais aos cuidados com a aparência e as próprias atitudes, é essencial também que a entrevista seja realizada em um ambiente favorável. Dessa forma, procurar um lugar silencioso, com uma iluminação boa e com um fundo de pouca interferência é indispensável para uma entrevista de sucesso. O quarto, o escritório ou até mesmo a sala, caso não haja ninguém para interferir no processo, podem ser bons locais, desde que tenham um apoio para o celular ou computador.

Por estar no formato remoto, muitos candidatos acreditam ser mais fácil camuflar algumas atitudes. No entanto, os recrutadores continuam em alerta tanto quanto estavam no modelo presencial.

Por último, a gestora afirma que manter a calma é essencial. “Lembrar que as suas expressões corporais dizem muito sobre você é um pensamento que não deve ser ignorado. Por isso, controle as suas expressões, utilize uma roupa adequada e mantenha um diálogo claro e aberto, porque essas são atitudes que podem te garantir ou não a vaga”.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira

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Qual a importância da liderança no processo de transformação digital?

Especialista da Luandre Middle explica o papel do líder neste momento de transição em empresas de diversos segmentos

 

A transformação digital já dava seus primeiros passos antes da pandemia, que acelerou diversos processos, boa parte em razão da necessidade da adoção do trabalho remoto a fim de preservar o distanciamento recomendado.

Agora, mesmo com a vacinação e a reabertura de estabelecimentos, diversas empresas estão convencidas de que novas formas de trabalho foram produtivas e começam a olhar para um futuro em que a adoção dos novos métodos não se dá pelo medo e sim pelos benefícios proporcionados.

Nesse novo cenário, líderes têm um papel fundamental como incentivadores de suas equipes e exemplos, eles próprios, de como a transformação digital pode resultar em um trabalho eficiente e coeso.

Dados comprovam essa premissa. Segundo estudo conduzido pela Gartner, empresa global de pesquisa e aconselhamento de empresas, profissionais são 2,6 vezes mais propensos a ter maior destreza digital tendo a liderança como exemplo e modelo de comportamento.

“Dentro das organizações a transformação digital só acontece efetivamente se os líderes engajarem suas equipes em uma cultura de inovação”, afirma Lucas Padilha, gerente da Luandre Middle, divisão especialista em alta gestão, da Luandre RH.

A adaptação, contudo, não é algo tão simples – “o maior desafio é comportamental e está relacionado não somente à tecnologia e sim às pessoas. Trata-se de estabelecer um fluxo de boas ideias e cumprimento de prazos, mesmo que à distância”, comenta Lucas.


Um líder que impulsiona

O especialista explica que o gestor irá conviver frequentemente com riscos e precisa ter resiliência para encarar possíveis desafios – o que era qualidade de um bom líder em tempos pré-transição digital. A diferença, portanto, é apenas o contexto. A orientação é tirar o melhor que a tecnologia pode oferecer.

“A inovação é uma aliada e precisa ser usada de forma estratégica. Precisamos entender que a transformação digital vai além do home office. Hoje, temos acesso a ferramentas sofisticadas que nos permitem realizar verificações de desempenho e análises de clima com mais facilidade e agilidade e isso deve ser usado a favor da melhor gestão”, destaca Lucas.

Assim, aqueles que estão na ponta da implementação destas novidades frente a suas equipes podem e devem se tornar eles próprios mais eficazes a partir de boas soluções de interface de softwares que permitem o acompanhamento de tarefas com mais clareza, além do acesso a indicadores que permitem a tomada de decisões mais embasadas.

Treinamentos também ganham amplitude, uma vez que o ensino à distância pode ser mais abrangente que cursos presenciais in company. A flexibilidade de participar deles a qualquer horário, em caso de aulas gravadas, é outro fator relevante.

“O líder digital é aquele que compreende que a companhia é o centro da transformação digital e atua em conjunto com todas as áreas envolvidas, para o sucesso da empresa como um todo”, conclui.

 


Luandre Soluções em Recursos Humanos


LGPD: como creditar as despesas como insumos de PIS e Cofins?

A adequação às normas de proteção de dados impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD - já é uma realidade. Em caso de inadequação ou descumprimento das regras atuais, as empresas estão correndo riscos altos de sofrerem multas elevadas e até mesmo, em casos extremos, a interrupção das suas atividades.

As empresas aumentaram significativamente suas despesas com o desenvolvimento de sistemas, adequação de novos procedimentos, contratação de organizações especializadas em tratamento das informações, dentre outros. Diante deste cenário o número de consultas das empresas para entender se todos os gastos com LGPD podem ser enquadrados como insumo, aumentou significativamente.

Recentemente, foi proferida uma decisão da 4ª Vara Federal de Campo Grande inaugurando o entendimento judicial de que as empresas podem considerar insumo as despesas com LGPD e, como consequência, podem se creditar de Pis e Cofins.

A decisão reconheceu o direito de uma empresa varejista de apurar os créditos de PIS e Cofins sobre os valores gastos com sua governança de dados, com o fundamento de que tais despesas são essenciais e relevantes para a produção dos seus bens.

O enquadramento das despesas como essenciais é coerente e razoável, dado que as empresas de todos os setores e tamanho precisam realizar as adequações exigidas pelo fato de ser uma obrigação legal.

O critério para definir se uma despesa pode ser considerada insumo, para fins de creditamento de Pis e Cofins na sistemática não cumulativa, é a necessidade da despesa ser considerada essencial ou relevância para a realização da atividade fim da empresa. Tal posicionamento foi definido pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ no Recurso Especial no 1.221.170 – PR (Tema 779).

Mesmo com a definição do critério aparentemente objetivo pelo STJ, existem casos em que permanecem dúvidas sobre a essencialidade da despesa para a atividade empresarial e, toda vez que existem elementos interpretativos, nasce o risco de entendimentos divergentes entre empresas e o Fisco. O que, consequentemente, gera uma insegurança jurídica sobre a tomada de decisão.

São comuns os casos em que a Receita Federal autua empresas desconsiderando os créditos de Pis e Cofins em razão de desclassificar as despesas como insumos. Dado este cenário de incerteza, muitas empresas estão ajuizando medida judicial adequada para ter reconhecido seu direito de classificar como insumo as despesas com governança de dados, e via de consequência, apurando créditos de PIS e COFINS incidentes sobre estes valores, desde que sejam optantes pelo regime de lucro real.

Recomendamos aos empresários se aconselharem com um especialista em Direito Tributário que terá capacidade técnica de opinar sobre os riscos ou não na decisão do melhor caminho a seguir.

 


Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

10 dicas para ajudar os pais na hora de fazer a matrícula dos filhos

Saiba o que considerar na hora de escolher a escola ideal, levando em conta questões como valores, religião, distância e formação dos professores


Escolher a escola ideal para matricular o filho sempre exigiu dos pais atenção redobrada. Além de todas as questões que entraram no radar por conta da pandemia - como proposta de ensino híbrido e segurança sanitária - existem inúmeros fatores que precisam ser considerados na hora de tomar a decisão. De acordo com a diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Acedriana Vogel, é preciso reforçar que o critério mais importante para uma família pode não ser o fator principal para outra. Para ajudar os pais a decidir com base naquilo que julgam melhor para os filhos e sua família, ela sugere uma lista com dicas sobre o que deve ser ponderado.


Professores

A formação dos professores é algo que pesa na escolha da instituição de ensino. "É importante verificar a política de seleção da equipe, o tempo médio de casa, qual a exigência mínima de formação, se há professores auxiliares, bem como a existência de investimento na formação continuada dos professores", ressalta a educadora.


Conteúdo

Os pais devem avaliar a proposta pedagógica e como ela é aplicada. “Ao entender o conteúdo como um meio para que os estudantes desenvolvam habilidades e competências, vale observar o número de alunos por sala de aula, a arquitetura dos espaços da escola, a proposta de atividades socioemocionais, oficinas “mão na massa”, bem como a carga horária de língua inglesa e de atividades esportivas”.


Distância

Se a escola fica perto ou longe de casa e o trânsito que será necessário enfrentar para chegar até ela são questões para analisar. É importante levar em conta que, se a criança for pequena, ela tende a dormir durante o caminho – e isso pode influenciar na atenção, prejudicando inclusive o aprendizado.


Faça as contas

Além do valor da mensalidade é preciso pôr na ponta do lápis outras despesas, como aulas extracurriculares, lanches e refeições. Assim, segundo Acedriana, é possível chegar ao valor real da escola e do impacto que terá no orçamento familiar.


Criatividade

O estímulo à criatividade é importante para a família? Se sim, deve-se analisar essa questão quando visitar as dependências da instituição. Segundo a educadora, a disposição de mesas e cadeiras, a oferta de salas alternativas para oficinas práticas e os espaços de lazer revelam como esse assunto é tratado pela escola.


Olhar diferenciado

Independentemente do tamanho da escola, a especialista orienta que é importante entender como é organizado o atendimento ao estudante e a sua família. "Avalie se a escola oferece apoio psicológico, orientação educacional, professores tutores para ajudar as crianças e adolescentes com questões mais difíceis e delicadas", recomenda.


Tamanho da escola

Os pais devem decidir de antemão se preferem uma escola focada em determinada fase da vida das crianças ou se a melhor opção é uma instituição que atenda da Educação Infantil ao Ensino Médio. "Ambas têm suas vantagens e desvantagens – uma escola que atende somente Educação Infantil tende a ser mais especializada e com todos os seus espaços modelados para crianças menores, por outro lado uma escola que tem todos os segmentos tende a trabalhar melhor os impactos de adaptação de um segmento para o outro", pondera Acedriana.


Ensino Médio

Se a mudança acontecer durante o Ensino Médio, confira se existe uma programação direcionada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), formação técnica ou outro tipo de ensino específico e como ele acontece. "Com o Novo Ensino Médio, a escola se diferencia pela proposta dos Itinerários Formativos, por isso vale ponderar se o que a escola oferece faz sentido para as expectativas de escolha do estudante".


Religião

É importante analisar qual é o peso da religião para a família e se a orientação da escola está alinhada com o que é vivido em casa. "Deve-se ter clareza sobre a forma de abordagem religiosa no currículo antes de fazer a matrícula, para que não haja frustração futura", lembra Acedriana.


Exposição de trabalhos

Nem sempre as crianças contam e mostram tudo o que fizeram durante o dia na escola. "Os trabalhos feitos em sala de aula que vão para a exposição servem tanto para evidenciar a importância da autoria do estudante, como também é uma materialização para os pais do que foi aprendido pelos alunos. Vale dar uma atenção especial às paredes da escola quando visitar o espaço", lembra a diretora.


Especialista destaca os perigos das ondas de frio e calor extremos no mundo

Franco Bonetti, coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina do Centro Universitário Módulo, orienta a população sobre como o cenário de mudanças climáticas e impactos ambientais podem afetar a vida no planeta

 

Inúmeras são as consequências advindas das ações humanas, sejam no campo da ciência, tecnologia, do urbanismo ou na natureza. E, de um modo geral, elas impactam diretamente o meio ambiente: as ondas de calor intensa, as chuvas carregadas, o ar seco, as queimadas e as enchentes são fortes exemplos dos efeitos das intervenções humanas.

Segundo o Prof. Dr. Franco Bonetti, coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Biomedicina do Centro Universitário Módulo, instituição que pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, essas ações influenciam drasticamente na variação climáticas do planeta. “A queima de combustíveis de origem fóssil resulta na maior emissão de monóxido de carbono e, consequentemente, impacta e contribui para o aumento da velocidade do aquecimento global. O desmatamento diminui a oxigenação do ar e o sequestro do gás carbônico da atmosfera, realizado pelas plantas”, explica.

Franco diz que o mundo está sofrendo impactos danosos com as mudanças climáticas, e teremos outros mais intensos a longo prazo, como o aumento do nível de água dos oceanos e o degelo das calotas, chamado permafrost. “O Painel Internacional para Mudanças Climáticas (IPCC) anunciou que o degelo está mais acelerado do que nunca, e, desde a década de 1990, estamos no pior cenário possível, inclusive com a possibilidade de ilhas importantes, como a Jamaica, estarem ameaçadas de sumirem devido ao aumento do nível do oceano”, aponta.

Nisso, as pequenas atitudes e mudanças de comportamento das populações para colaborar na diminuição dos impactos ambientais podem mudar o cenário de temperaturas extremas que a Terra está vivendo, sugere Franco. “Independente do lugar do mundo onde você esteja, são importantes as ações locais por parte de cada indivíduo para cessar estas mudanças. Entre elas, a diminuição do descarte de resíduos (lixo), utilizando embalagens reaproveitáveis e recicláveis, a redução do desperdício de comida, o uso racional de energia doméstica, entre outras”, exemplifica.

Mudanças em grande escala, principalmente na indústria e nos agronegócios, são consideradas ações de maior contribuição. “Por exemplo, a alteração da forma de criação do gado, reduzindo o consumo excessivo de água e diminuindo as taxas de desmatamento para os pastos. Ou o reuso de água em indústrias de diversos setores, implantando estações próprias de tratamento em suas unidades. Modificações da matriz de combustíveis que alimentam as caldeiras, deixando de utilizar combustíveis fósseis e preferindo os renováveis”, destaca o especialista, reforçando que essas medidas mudam de acordo com o grau de industrialização de cada país.

As mudanças que ocorrem em alguns ecossistemas são outros elementos, como nos desertos e nas florestas tropicais, nos quais há espécies que estão sumindo por falta de equilíbrio ecológico. Isso ocorre especialmente pela ocupação humana e exploração de recursos naturais (geralmente minerais) utilizados nas indústrias de produtos tecnológicos, cada vez mais descartáveis. “Além disso, o aumento das queimadas também contribui para o desequilíbrio desses ecossistemas, deixando os animais sem seu habitat natural e alimentos, alterando os nichos ecológicos”, acrescenta Franco.

As florestas tropicais, as geleiras e os recifes de corais sofrem com a mudança climática intensa. Com isso, há mais de 50% de destruição de espécies conhecidas. Esses danos, diz o coordenador, podem impactar diretamente a vida humana, consequentemente seus hábitos alimentares e ainda a economia.

Inverno com temperaturas semelhantes às do verão aceleram o ciclo de várias espécies, influenciando a quantidade de indivíduos de um ecossistema. E isso ocorre muito por conta da atuação humana, que atinge a vida de toda a população. Resultado: insetos em geral se reproduzem em climas mais quentes, então eles diminuem em quantidade de indivíduos no inverno. Mas com a temperatura elevada acima dos padrões médios na estação de frio, o número de insetos cresce, “trazendo doenças que não são comuns de acontecerem com tanta incidência nas épocas mais frias do ano”.

Se não houver uma rápida e abrupta mudança de hábitos, diz Franco, o planeta irá “cobrar a conta”. “Investimentos em educação já se provaram ser uma ferramenta importante na influência de mudança de conduta da população, promovendo transformação de hábitos, a curto e médio prazo, e sociais e ambientais de grande impacto, a longo prazo”, aponta.

O docente relembra orientações que ajudam a diminuir os impactos, como: diminuição da emissão de gás carbônico, usando transportes alternativos; redução do uso indevido de água; evitar o consumo exagerado de energia; separar os lixos orgânicos e recicláveis; usar produtos ecológicos e biodegradáveis; e não jogar lixos nas ruas.

 


Centro Universitário Módulo

www.modulo.edu.br 


Caçada às Big-Techs prejudica pequenas empresas de tecnologia

A tributação da economia digital é um dos grandes desafios do século. O surgimento de conceitos como economia de compartilhamento, dados em nuvem e criptoativos revolucionou não só a economia mundial, como as relações sociais em si.

Nesse viés, algumas empresas vêm se destacando como principais players nesse novo mercado. São as chamadas Big Techs, que dominam o setor da tecnologia e da informação e possuem grande valor de mercado. É o caso da Apple, Amazon, Facebook, Google etc.

Muitas dessas Big-Techs possuem expertise em planejamentos tributários e conseguem arquitetar suas operações de maneira que se permita menor incidência da carga fiscal. A economia digital opera à distância, o que dificulta a determinação do local onde a correspondente riqueza está sendo produzida e explorada. Diante disso, muitas nações vêm buscando ferramentas para tributar, ainda que em parte, a receita dessas empresas, tendo em vista que o faturamento das Big-Techs, além de vultoso, não deixa de crescer. Esse movimento, que vem sendo fortemente impulsionado na Europa, entende que a renda dessas empresas precisa ser tributada de alguma maneira, resultando em uma verdadeira “caçada” às Big-Techs.

Nesse sentido, a própria OCDE vem orientando os países a adotar alguns parâmetros na elaboração de políticas públicas capazes de lidar com a tributação da economia digital. Também no Brasil essa “caçada” vem sendo implementada, contudo, as regras não têm sido claras com os contribuintes. Diferentemente do Velho Continente, que tem discutido reformas legislativas em pontos centrais da economia digital, buscando ferramentas que permitam tributar as receitas das Big-Techs, por aqui, o debate fica engessado com extensas e caras discussões judiciais e legislativas.

Para ilustrar essa situação, o Supremo Tribunal Federal levou duas décadas para decidir se deveria incidir, sobre o licenciamento ou cessão de uso de softwares, o ICMS (devido aos Estados), o ISS (devido aos Municípios) ou, ainda, se a competência para a instituição e cobrança de eventual imposto seria da União. Nesse extenso período, os contribuintes brasileiros permaneceram no meio desta verdadeira guerra travada entre os Estados e os Municípios para receberem a sua fatia do bolo.

Essa é uma demonstração clara de que o sistema judicial brasileiro não é a resposta mais adequada para enfrentar o sofisticado tema que é a tributação da economia digital. Por outro lado, no campo legislativo só se pensa na Reforma Tributária que promova a simplificação do nosso sistema fiscal, sem endereçar especificamente os intrincados e complexos temas da tributação digital. Enquanto isso, os conceitos de economia digital (como ativos financeiros, operações B2B ou B2P) seguem “indeterminados”, mantendo-se brechas para que a temporada de caça às receitas de tecnologia seja disputada por todos os entes (Estados, Municípios e a própria União).

Sem regras bem definidas, na caçada brasileira às Big-Techs seguimos utilizando “martelos para apertar parafusos”, e a consequência disso é que empresas menores, que não possuem orçamento para discussões judiciais ou para planejamento tributário mais sofisticado, são esmagadas.

Por este motivo, algumas startups têm saído do Brasil justamente pela burocracia fiscal, além da trabalhista. Não é demais lembrar que a Microsoft e a Apple iniciaram atividades em garagens nos Estados Unidos. Isto mostra a importância que a pauta da tributação da economia digital possui, especialmente no que tange às pequenas empresas do setor. Apesar desse cenário caótico, é de se ressaltar que o mercado brasileiro é grande e o consumo de tecnologia tem aumentado nos últimos anos. Em razão disso, empresas nacionais como Locaweb e a Méliuz têm ganhado mercado nos últimos anos e se destacado na bolsa de valores. Isto mostra que o Brasil possui potencial para a criação de empresas do setor da tecnologia, e deve aproveitar esse potencial de forma mais eficiente e organizada.

Contudo, por ora as discussões sobre a tributação do setor ainda engatinham e o cenário permanece nebuloso aos contribuintes, sendo necessárias alterações legislativas e práticas judiciárias que introduzam a segurança jurídica tão desejada pelos investidores da economia digital.

 


João Victor Guedes Santos – Sócio do L.O Baptista Advogados

Phillipe da Cruz Silva – Advogado do L.O Baptista Advogados

Augusto Périco – Assistente Jurídico do L.O Baptista Advogados

 

Como inovar nas PMEs?

\A inovação tem sido a principal estratégia adotada por grande parte das PMEs como forma de garantir sua sobrevivência no mercado. Com uma ampla democratização, as organizações possuem à sua disposição uma gama variada de ferramentas completas e acessíveis, capazes de elevar significativamente os resultados operacionais desejados. Medida que hoje, se torna o grande diferencial competitivo de todas elas.

Com o início da pandemia, a necessidade de transformação digital se tornou ainda mais evidente para que as companhias continuassem atendendo as demandas de seus clientes – além de evitar piores resultados financeiros. Dados divulgados pelo Sebrae, mostram essa preocupação: 41,9% das PMEs passaram a adotar recursos inovadores em seu negócio desde 2020.

Mesmo sendo uma demanda latente, muitos empreendedores ainda cometem um equívoco enorme ao acreditarem que essas ferramentas são caras e apenas para acesso às grandes corporações. Ou ainda, que se faz necessário ter um conjunto completo em uso, desde robôs até softwares sofisticados de inteligência artificial e machine learning.

Ambos os pensamentos são completamente divergentes da realidade. Muitos resultados podem ser obtidos com investimentos simples e insignificantes, se levarmos em consideração os tamanhos avanços tecnológicos que temos atualmente. Dentre tantas ofertas, as pertencentes à Indústria 4.0 são as mais recomendadas para a recuperação econômica no pós-pandemia. Não somente por serem mais acessíveis, mas principalmente por apresentarem uma maior durabilidade quando comparadas à outras disponíveis.

Com elas, não é preciso se preocupar em ter altos gastos para manter uma infraestrutura de TI, por exemplo. Há muitas tecnologias de baixo custo, como Blockchain, Business Intelligence (BI) ou mesmo os dahsboards, que podem mostrar em tempo real como está cada um dos processos da empresa, aumentando significativamente a sua eficiência.

Aquelas empresas que redirecionam seu foco para esse tipo de investimento, certamente conseguem aumentar a vantagem competitiva e crescer mais que seus principais concorrentes. Para isso, é importante que as empresas façam um diagnóstico completo do seu negócio, estabelecendo uma governança que mostre quais os resultados esperados, sem sair simplesmente adotando tecnologias sem um direcionamento estratégico pré-estabelecido.

Somente assim é possível saber onde e como investir os recursos da empresa – não somente os financeiros, mas também pessoas, tempo e a infraestrutura adequada para cada inovação desejada. Com um direcionamento certeiro, as pequenas e médias empresas tem muito mais chances de conquistar resultados inovadores excelentes para a prosperidade do seu negócio.

 


Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

 

MEIs que não regularizarem suas dívidas até o fim de agosto podem perder o CNPJ

 Após o último dia do mês, o governo federal encaminhará débitos em aberto para inscrição em dívida ativa.


Os Microempreendedores Individuais que não pagaram os impostos obrigatórios têm até o dia 31 de agosto para regularizarem suas dívidas. Após este prazo, aqueles que permanecerem inadimplentes correrão o risco de ter seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado. 

Atualmente, dados divulgados pela Receita Federal demonstram que cerca de 4,4 milhões de empreendedores deixaram de pagar os impostos obrigatórios. Para se enquadrarem no que é estabelecido pela Lei, os MEIs devem realizar o pagamento dos débitos em atraso utilizando o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), ou efetuando um parcelamento. 

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “O Sebrae tentou solicitar um prazo maior para que os devedores pudessem quitar suas dívidas. No entanto, a data final de pagamento não foi alterada”. Ainda, completa “Após o encerramento do prazo de regularização, o governo encaminhará os débitos que ainda estão em aberto para a inscrição de dívida ativa, que será cobrada com juros e outros encargos”. 

Quando um MEI é inscrito em dívida ativa, ele deixa de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tem o CNPJ cancelado e é retirado dos regimes Simples Nacional e Simei. Além disso, a situação cria grandes obstáculos para aqueles que tentam adquirir empréstimos e financiamentos. 

“Tanto a emissão do DAS quanto o parcelamento podem ser realizados no Portal do Simples Nacional. Para consultar os débitos em cobrança, basta acessar o PGMEI com certificado digital ou código de acesso, selecionar a opção ‘Consulta Extrato/Pendências’ e ‘Consulta Pendências no Simei’. Ali também pode ser realizado o pagamento”, explica o economista. 

Vale ressaltar que após a inscrição em dívida ativa, o recolhimento do débito de INSS deverá ser feito no documento específico para Dívida Ativa da União. Já no caso do ISS e ICMS, a coleta é realizada diretamente em guia própria do município ou estado responsável pelo tributo. 

O cancelamento do CPNJ não abate a dívida e nem impede a cobrança de juros em cima da mesma.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br


Dia Nacional do Voluntariado: como realizar de forma simples, consciente e transformadora

No Brasil, existem cerca de sete milhões de voluntários, de acordo com o IBGE. Confira 10 ideias de ações e dicas práticas para se voluntariar


Contribuir para a construção de um mundo melhor é a premissa do voluntariado, que se tornou ainda mais valorizado neste momento de crise econômica e sanitária, consequência da pandemia de Covid-19. No Brasil, existem cerca de sete milhões de voluntários, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Comemorado nacionalmente em 28 de agosto, o Dia do Voluntariado vem para registrar a importância da solidariedade e da ação voluntária na sociedade. 

Mas, como realizar de forma simples, consciente e transformadora? O primeiro passo é refletir sobre qual tema e com qual público gostaria de atuar. “Depois, é recomendado mapear instituições que trabalhem com o tema escolhido, que podem ser organizações da sociedade civil, escolas públicas, ou outros espaços, assim é possível identificar as oportunidades de atividades voluntárias”, explica a consultora do Conexão Trabalho, especializada em voluntariado empresarial, Roberta Rossi.

Ao procurar uma atividade voluntária, é importante que a pessoa interessada reflita sobre quais seus valores, sua disponibilidade de tempo, quais são suas habilidades e quais atividades gostaria de realizar. As ações podem ser individuais ou coletivas, presenciais ou on-line. “São várias as possibilidades para uma ação voluntária, mas, em todas elas, o ingrediente fundamental é a escuta. Qualquer ação social se potencializa com a troca e saber ouvir genuinamente o que o outro está dizendo, sem julgamentos, respeitando valores, culturas e realidades diferentes da sua, é fundamental”, ressalta Roberta.

Voluntário há mais de 20 anos, o analista de suporte Joferson Marrão Ferreira percebeu ainda criança a importância do voluntariado. “Quando era criança, recebi a doação de materiais escolares por parte dos bombeiros e isso ficou no meu coração. O voluntariado é uma oportunidade de transformar o lugar que a gente vive”, conta. 

Membro do comitê de voluntariado do Itaú em São Paulo (SP), Joferson participará de duas ações no dia 28. A primeira é o “Drive-thru da Sustentabilidade”, quando serão arrecadados itens de metal e plástico (tampinhas, talheres, panelas, latas, lacres de alumínio, entre outros). As vendas dos materiais serão revertidas para um centro de educação infantil e para uma organização que cuida de animais abandonados. A segunda é a doação de equipamentos usados de informática para jovens de uma comunidade no bairro Penha, na Zona Leste.  

Para a coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, Dianne Melo, o voluntariado é a possibilidade de fazer a diferença para a sociedade que desejamos. “Todos nós que vivemos em um mundo tão desigual sabemos como é um desafio enorme olhar para uma população que não têm as mesmas oportunidades de acesso à educação, à cultura, esporte, saúde e lazer. É por isso que a mobilização social é tão importante. É o nosso reconhecimento enquanto cidadãos conscientes destas dificuldades e do nosso papel nesta sociedade”, destaca.

As atividades de voluntariado podem ocorrer em diversas  áreas, como  educação, cultura, esportes, saúde ou meio ambiente. A engenheira de Tecnologia da Informação Catarina Tomiko Yamaguchi se identifica mais com educação. Voluntária desde 2005, vai liderar uma ação em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado.  No dia 27 de agosto, com o objetivo de incentivar o amor à natureza, junto com outros voluntários do Itaú, fará o plantio de orquídeas no CEI (Centro de Educação Infantil) Nazir Miguel, localizado no Brás, em São Paulo (SP). A ação vai beneficiar cerca de 80 crianças matriculadas. A ideia é salvar as plantas que seriam descartadas depois que as flores murcham e ensinar as crianças e colaboradores como cuidá-las. A atividade terá a parceria do Instituto Amigos da Praça.

“São muitas possibilidades existentes para se engajar, mas é preciso lembrar que uma vez que você se responsabiliza por uma atividade, terão pessoas contando com você. Ter compromisso é essencial”, considera Roberta, que é uma das instrutoras do curso “Voluntariado e sociedade: conhecer para transformar”, disponível gratuitamente no ambiente de formação Polo


10 ideias práticas de voluntariado

  1. Ler para crianças, idosos e pessoas com deficiência visual;
  2. Contar histórias (ao vivo ou em vídeos);
  3. Criar bibliotecas e organizar campanhas de arrecadação de livros;
  4. Ministrar aulas ou palestras (exemplos: português, matemática, línguas, informática, gestão, finanças etc.);
  5. Realizar oficinas variadas (ex.: música, artesanato, costura, recreação etc.);
  6. Organizar workshops com temas aderentes ao perfil de cada público (ex.: educação financeira, consumo consciente, planejamento familiar etc.);
  7. Realizar atividades esportivas em escolas e eventos locais, inserindo assim práticas esportivas na rotina de crianças, jovens e adultos;
  8. Organizar gincanas, corridas e competições variadas;
  9. Organizar campanhas para reciclagem de materiais específicos como garrafas pet, lacres, latinhas, lixo eletrônico, óleo de cozinha, entre outros;
  10. Realizar mutirões de limpeza e arborização de ruas, praças, praias, rios e lagos.


Dicas práticas 

Ouvir

O processo de escuta é muito importante para que você entenda não só as necessidades, mas também as potencialidades daquela organização e público.

 

Alinhar expectativas

Momento de transparência, de deixar claro o que cada parte espera da outra e de definição de objetivos claros.

 

Planejar

Construir conjuntamente um bom planejamento para as ações.

 

Criar uma relação de confiança

A troca de competências e experiências entre comunidades, voluntário e empresas fortalece o desenvolvimento social.

 

Benefícios para o voluntário

 

Traz a oportunidade de aprender com os outros

Estimula a capacidade de trabalhar com diferentes culturas, pessoas e opiniões. Existe muita riqueza na diversidade! 

 

Desenvolve competências e habilidades

Já pensou em desenvolver uma habilidade de forma prática, que no seu dia a dia ainda não tenha tido a oportunidade? Liderar um time, falar em público, desenhar um projeto, cantar uma música, interpretar uma história, são várias as possibilidades!

 

Amplia a visão de mundo

Muitas vezes vivemos dentro de uma bolha e não nos damos conta disso, o voluntariado te convida a sair da zona de conforto, conhecer experiências e realidades diferentes das suas! 

 

Gera sensibilidade para desafios globais e locais

Infelizmente, temos muitos problemas a serem enfrentados e às vezes estes desafios são tão grandes que nos sentimos distantes de possíveis respostas. Atuar como voluntário mostra que é possível provocar mudanças e que coletivamente somos fortes para alcançar soluções necessárias e inovadoras! 

 

Desenvolve lideranças 

Movidas pela causa em que estão atuando e pelo desejo de fazer acontecer, muitas pessoas se descobrem líderes. 

 

Favorece a inovação com a busca de soluções em outros contextos

Imprevistos? Acontecem. Dificuldades? Serão encontradas. Ser voluntário envolve buscar soluções criativas e estar aberto para novas ideias. 

 

Fomenta integração e trabalho em equipe

O trabalho voluntário propicia o relacionamento com outras pessoas e isto pode ser muito rico tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. 

 

Traz satisfação e bem-estar 

São várias as pesquisas que mostram o retorno pessoal obtido ao realizar uma ação voluntária. Satisfação, gratificação pessoal, sentir-se útil são os principais benefícios apontados.

 

Fonte: Curso Voluntariado e sociedade: conhecer para transformar/Itaú Social

 

 

Poupatempo alerta: São Paulo tem 1,6 milhão de CNHs vencidas durante a pandemia

Prazo para a renovação segue suspenso, mas, para evitar correria, é recomendável que os condutores realizem o serviço neste momento  

 

Cerca de 1,6 milhão de motoristas deixaram de renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em São Paulo durante a pandemia. Impulsionado pelo fechamento temporário dos postos do Poupatempo, durante o período mais crítico e pela revogação dos prazos pelo Governo Federal, o serviço, que desde maio do ano passado está disponível no aplicativo Poupatempo Digital, deve ser realizado neste momento, de forma remota, com segurança, agilidade e autonomia.  

Para evitar correria quando os novos prazos forem retomados, o Poupatempo recomenda aos condutores que se antecipem e concluam a renovação utilizando as plataformas digitais – o portal www.poupatempo.sp.gov.br e o aplicativo Poupatempo Digital. O serviço também pode ser realizado pelos canais digitais do Detran.SP.  

“Temos um número muito elevado de CNHs vencidas, por isso trazemos esse alerta: não deixem para a última hora. É importante que a população aproveite as facilidades do digital, acesse nosso portal ou aplicativo, e regularize o documento enquanto os prazos ainda estão suspensos no estado de São Paulo. O serviço é rápido, simples e seguro. Lembrando que, quem precisa alterar os dados da CNH, como mudança de nome e sobrenome, além de outras características, deve realizar o agendamento pelos canais digitais para atendimento presencial em uma de nossas unidades”, reforça Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo.  

Antes da pandemia de Covid-19, com os postos do Poupatempo e Detran.SP abertos, uma média de 287 mil renovações de CNHs eram realizadas por mês em todo o estado. De março a agosto de 2020, quando as unidades suspenderam o atendimento ao público durante o período de maior restrição da doença, a média caiu para 62 mil ao mês. Após a retomada das atividades e a reabertura gradual dos postos, a média mensal de renovações permanece em aproximadamente 270 mil.  

Nos sete primeiros meses de 2021, cerca de 1,8 milhão de cidadãos deram entrada ao processo de renovação da habilitação. Desse total, mais de 1,2 milhão de atendimentos foram realizados de forma online, pelo site e app do programa. Em julho, o serviço bateu recorde, com 365 mil solicitações em todos os canais – digital e presencial.  

“Com a digitalização dos serviços, os processos para renovação de CNH se tornaram menos burocráticos, permitindo que as pessoas resolvessem suas pendências de forma rápida e simples durante o período de pandemia. Com a retomada segura das atividades do Estado e a possibilidade de revogação dos prazos, nossa recomendação é que a população faça a renovação e conclua o serviço o quanto antes”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.  

O Poupatempo disponibiliza mais de 140 serviços online, com segurança e agilidade, proporcionando mais autonomia aos usuários, que podem realizar os atendimentos a qualquer momento do dia, pelo computador ou celular.  Entre as opções, estão as de licenciamento de veículos, consulta de IPVA, carteira de trabalho, seguro-desemprego, acesso à carteira de vacinação contra a Covid-19, entre outras.  

Os serviços realizados presencialmente, mediante agendamento obrigatório, são os de RG (primeira via e renovação com alteração de dados), por conta da coleta biométrica, e os do órgão estadual de trânsito, como a transferência interestadual e mudança nas características do veículo, além de transferência de CNH. 

 

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pelo Denatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Caso cidadão não receba o e-mail, também pode consultar a versão digital através do site do Poupatempo. Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber o documento emitido em casa, pelos Correios, no endereço de cadastro do motorista junto ao Detran.SP. 

 

Abertura de empresas bate recorde no primeiro semestre de 2021

Levantamento elaborado pelo Sebrae detectou criação de 2,1 milhões de pequenos negócios no período


Mesmo com a pandemia do coronavírus, a abertura de empresas no primeiro semestre de 2021 foi a maior se comparada com os mesmos períodos de 2015 para cá. Levantamento elaborado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, revela que foram criadas, apenas nos seis primeiros meses desse ano, 2,1 milhões de pequenos negócios. O número é 35% superior ao registrado mesmo período do ano passado e praticamente o dobro empresas criadas em 2015.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o crescimento do número de empresas nesse primeiro semestre confirma que o empreendedorismo tem sido visto como uma alternativa de renda, tanto para brasileiros que perderam os empregos quanto para quem, apesar das situações adversas, resolveu tirar do papel o sonho de empreender. “O Sebrae tem trabalhado cada vez mais para dar visibilidade e apoiar milhões de brasileiros que estão buscando criar seus próprios negócios, pois sabemos que a saída para a retomada da economia e da geração de empregos passa – necessariamente - pelas micro e pequenas empresas e pelos microempreendedores individuais”, comenta.

“O levantamento também constatou que, entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, houve crescimento tanto no número de microempreendedores individuais (MEI) quanto no número de micro e pequenas empresas”, observa Melles. De acordo com o estudo, o maior incremento foi entre as microempresas. Apesar delas não serem a maioria, o número passou de 267,1 mil para 390,4 mil, um incremento de 46%.

Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de 33%, passando de 1,5 milhão para 2,1 milhões de negócios formalizados no período referido.  Entre as empresas de pequeno porte houve um aumento de cerca de 26%. No primeiro semestre de 2020 haviam sido abertas 67,2 mil e no primeiro semestre desse ano foram 84,6 mil, resultado menor apenas que o verificado no mesmo período de 2016, quando foram formalizadas 88,8 milhões de empresas desse porte.


Quarta revolução da humanidade: é hora de colocar saúde mental e checagem de informações no currículo escolar?

Quando estudamos a história do mundo e da sociedade, entendemos que a evolução humana é dividida em ciclos. E, ao encerrar cada um desses ciclos, a humanidade avança para um novo nível, com novos aprendizados e, consequentemente, novos desafios. Durante nossa história, fomos divididos em três grandes revoluções, ou seja, momentos que marcaram cada mudança de ciclo. São elas: a cognitiva, a agrícola e a científica. Em teoria, a humanidade ainda vive na era científica. Mas será que já não estamos passando por uma quarta revolução? 

Quando o homem passou a desenvolver a ciência e buscar novos conhecimentos, ele aprendeu a acumular alimentos e pôde utilizar o tempo, antes gasto com a sobrevivência, com o desenvolvimento de novas tecnologias, habilidades e estudos. Foi nesse momento que a sociedade viveu os maiores avanços de todos os tempos. Foram estudados desde os menores insetos até as maiores galáxias. Descobriu-se tudo e mais um pouco. A cada nova lição, o mundo parava novamente e via como era possível crescer e melhorar a partir do conhecimento. E, a cada nova descoberta, o ser humano percebia sua capacidade de controlar o mundo, a natureza, o tempo… 

Na Idade Média, a peste negra se mostrou um grave problema pois, naquele tempo, não existiam remédios. A gripe espanhola também teve um impacto enorme pela falta de conhecimento e de tecnologias que pudessem combater a doença. Mas e agora? Com remédios, estudos, evolução e muito conhecimento, quem pode parar a covid-19 e controlar os males causados pelos transtornos mentais?

Nessa nova revolução da humanidade estamos aprendendo a lidar com toda essa informação. Ter mais acesso ao conteúdo foi um avanço, mas o excesso dele começa a trazer problemas como ansiedade, depressão, briga de egos e outros males. E não apenas para os adultos, experientes neste jogo chamado “viver em sociedade”, mas também para as crianças, que já nasceram inseridas em uma realidade na qual a informação está ao alcance de um clique.

O excesso de dados e regras pode impactar profundamente a saúde mental dos pequenos, que são ainda mais frágeis e suscetíveis a erros. Então, como prepará-los para filtrar o que “pipoca” freneticamente nas telas de computadores, smartphones e televisões, que já fazem parte da rotina da grande maioria das crianças?

O tema é debatido há vários anos pelo autor e professor israelense Yuval Harari. "Em um mundo inundado de informações, clareza é poder", afirma o educador, que deixa clara a necessidade de aprendermos a controlar todo o conteúdo que é produzido nos tempos atuais. De nada adianta sabermos muito se raciocinamos pouco. E, claro, ao tomar a decisão de filtrar conhecimentos e apresentar uma abordagem mais concisa e direta, poderemos focar nossas atenções em novas descobertas, como nossos antepassados fizeram, sem deixar as pessoas perdidas em um “mar de inutilidade”. 

Para navegar nesse universo infindável, Harari nos mostra que a pandemia foi um divisor de águas para que a sociedade separasse o “joio do trigo” no âmbito das informações. Para ele, a pandemia é mais do que um teste para o conhecimento científico. É uma prova de cidadania global. As decisões tomadas no combate à covid-19 estão moldando o mundo das próximas décadas. Caso as pessoas não acreditem nas informações que recebem e não confiem naquilo que é passado, poderão seguir vivendo nas chamadas "bolhas", ou, até mesmo, serem obrigadas a viver em um regime de monitoramento. Assim, chegamos à quarta revolução da humanidade, quando aprendemos a controlar os monstros que criamos. 

Mas tudo isso pode (e deve) ser evitado. E a escola tem papel fundamental nesse processo. A tal reforma nas salas de aula brasileiras, tão debatida por pais e professores, pode dar uma prévia de como vencer a batalha pela informação verdadeira e confiável. Quem sabe, difundir novas disciplinas e conhecimentos que abordem temas como checagem de dados, visão analítica e saúde mental, por exemplo?

A guerra da informação e os problemas sociais estão aí nos rondando, mas a educação é o único caminho para construirmos uma sociedade cada vez mais harmoniosa e alinhada às demandas do mundo moderno - sem deixar de lado a nossa essência, de amor e compaixão. Esses sim grandes diferenciais frente às inteligências artificiais das máquinas que insistem em nos controlar.

 


Antonio Rios - Superintendente do Grupo Marista


A VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 DEVE AMPLIAR AS CHANCES PROFISSIONAIS

Estudo mostra impacto da vacinação no mercado de trabalho e na vida pessoal dos estudantes

 

Felizmente, a imunização tem avançado bastante no Brasil e a juventude, em sua maioria, conseguiu tomar ao menos a primeira dose, um passo muito importante para o mercado de trabalho. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo em seu site com jovens entre 15 e 29 anos perguntando: “a vacinação contra o Covid-19 deve impactar sua vida?”. A pesquisa feita entre 28 de junho e 9 de julho, com a participação de 23.845 pessoas, mostrou a esperança pelo aumento das oportunidades laborais e pela retomada do convívio social sem medo.  

A alternativa em destaque nesse levantamento com 55,60% (ou 13.259) foi: “muito, além do lado pessoal, amplia chances no profissional”. De acordo com a analista de seleção do Nube, Vitoria Ribeiro, o mercado já tem mostrado a sua retomada aos poucos. “Isso porque muitos setores - como cultura e lazer - os quais haviam suspendido as suas atividades, retornaram. Além disso, estabelecimentos considerados não essenciais puderam voltar aos antigos horários de funcionamento. Dessa forma, a expectativa é o aumento do número de vagas para atender a alta demanda dessas áreas”, diz.  

Sendo assim, muitos negócios estão regressando ao modelo presencial. Logo, é preciso continuar tomando todos os cuidados necessários. “É importante permanecer usando máscara, lavando as mãos sempre e mantendo o distanciamento social. Embora a saudade dos colegas de equipe seja grande, abraços e contatos próximos devem ser evitados para, em breve, encerrarmos essa luta contra o vírus”, alerta a especialista. 

Já para 7,84% (1870) ainda existe um longo caminho para superar a crise. A nossa saúde mental foi fortemente atingida pelo isolamento, mas nessas situações é fundamental não deixar os pensamentos negativos afetarem o nosso empenho em buscar alternativas. “Isso porque a desesperança de uma melhora pode trazer muitas crenças negativas as quais prejudicam o nosso desempenho e agravam sentimentos como a ansiedade. Essas emoções podem afetar a saúde mental e tirar a motivação, atrapalhando toda a busca por recolocação ou inserção no mundo corporativo”, explica Vitória . 

Outros 6,22% (1.482) acreditam no incentivo da economia em decorrência da vacinação. Com isso, os processos seletivos e entrevistas começam a fazer parte da rotina novamente, ainda de forma virtual. “Isso requer preparação, independentemente do modelo. Logo, é essencial inicialmente entender a posição proposta e se ela está alinhada com você e quais motivos te levaram a buscá-la. Para a companhia também é importante entender esse interesse. Ademais, vale atentar-se em apresentar uma boa comunicação e postura, cuidando sempre da maneira como se porta e a uma vestimenta adequada”, ressalta a recrutadora do Nube.  

Somente 2,77% (661) acreditam na continuidade da circulação do vírus e esse risco os preocupa. Por isso, para Vitória, ter uma rede de apoio nesse momento pode auxiliar muito. “Procurar manter-se próximo a familiares e amigos, além de, se possível, obter ajuda de um expert para enfrentar as circunstâncias delicadas”, expõe. 

Nesse sentido, muitas organizações se adaptaram ao home office e essa pode ser uma saída para quem ainda não se sente pronto para os espaços físicos. “Pesquisar por essas possibilidades pode ser uma ótima maneira de ingressar no universo laboral, respeitando seus limites”, finaliza a especialista do Nube. 

 

Fonte: Vitória Ribeiro - analista de seleção do Nube

www.nube.com.br


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