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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Quem são nossos jovens

No século 20, os jovens percebem que suas vidas são dominadas pelo cenário político e vemos as primeiras reações aos governos. Muitos jovens, integrantes de partidos e agremiações de esquerda, divergem da ideia da guerra patriótica e se lançam na política. Porém, o grande salto vem depois da Segunda Guerra Mundial, quando a geração dos Baby boomers chega às Universidades. 

A partir dos anos 1950, os jovens começaram a se interessar e, principalmente, participar do cenário político, dos Estados Unidos, Europa e América Latina. Os movimentos estudantis chegaram a suplantar os movimentos operários durante o período das ditaduras militares na América do Sul. Os jovens entraram definitivamente na luta por melhorias sociais, políticas e econômicas. Manifestações surgiram no mundo todo, e, lembrem: ainda não havia redes sociais. 

Na França, o Maio de 68, promovido pelos estudantes, abalou as estruturas tradicionais do país e influenciou os estudantes brasileiros na luta contra a ditadura em terras tupiniquins. Com a morte do estudante Edson Luís e a Passeata dos Cem Mil, os jovens marcaram seu nome na história do Brasil. “Caminhando e cantando”, “Sem lenço, sem documento”, eles avançavam em suas ideias de sociedade e organização política. 

Nos anos 70 e 80, com o arrefecimento da Guerra Fria, com algumas conquistas ligadas aos direitos civis e devido ao final gradativo das ditaduras latino-americanas, os jovens daquele período, segundo Mário Sérgio Cortella, “perderam” o interesse pelas lutas coletivas e passaram a se dedicar ao seu desenvolvimento e enriquecimento próprio. É o que chamamos na história de geração Yuppie, influenciada pelas diretrizes do neoliberalismo e da Era Reagan/Thatcher. 

Nos anos 90, com o fim da União Soviética (1991) e da Guerra Fria, a geração Z, conhecidos como nativos digitais, perderam ainda mais o interesse pela política, pois as mudanças são muito lentas e o descrédito na classe política é muito grande. 

Nos anos 2000, assistimos a algumas manifestações de jovens, como na Primavera Árabe (2008), quando, por meio das redes sociais, os movimentos pela democracia em países governados por ditaduras há décadas conseguiram derrubá-las. No Brasil, em 2013 e 2014 também tivemos várias manifestações dos jovens estudantes nas ruas exigindo, principalmente, maior honestidade da classe política.

Os mais velhos, como eu, dizem que essa geração atual, chamada pejorativamente de “floco de neve”, é muito “fresca” e cheia de “mimimi”. Mas, basta uma análise superficial para vermos o quanto isso está errado. 

Os jovens dos anos 2020 sabem reivindicar seus direitos, apresentam ideias excelentes para a resolução dos problemas atuais – basta frequentar as feiras de ciências das escolas e universidades do país – além de não aceitarem qualquer forma de intolerância, discriminação ou racismo. Como educador, fico muito orgulhoso quando um jovem em sala de aula, balança a cabeça em sinal de negação ao ouvir uma expressão discriminatória ou piadinhas estilo anos 80. Não precisamos recriar a geração dos anos 60, como muitos dizem... precisamos dar oportunidades a essa geração de participar do cenário político. 

 


André “Bodão” Marcos - especialista em História do Brasil e Gestão Escolar, é professor do Colégio Positivo e Assessor Pedagógico no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento - CIPP,  do Grupo Positivo.


Emirates expande operações no Brasil à medida que restrições de viagem são flexibilizadas


Companhia aérea passará a oferecer seis voos semanais em setembro e voos diários a partir de outubro, partindo e aterrissando no Aeroporto Internacional de Guarulhos 

 

Com a recente flexibilização das restrições de viagens por diversos países e para atender ao aumento da demanda de passageiros, a Emirates anunciou que irá expandir suas operações no Brasil. Com isso, a companhia aérea passa a oferecer mais opções de viagens aos clientes brasileiros, ampliando o acesso à sua rede de destinos, que está em constante em expansão.

A Emirates passará a oferecer seis voos semanais em setembro e voos diários a partir de outubro, partindo e aterrissando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, conforme detalhes abaixo:



Em setembro

● O voo EK 261 sairá do Aeroporto Internacional de Dubai seis vezes por semana às 9h05, horário local, e chegará ao Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo no mesmo dia às 17h00, horário local.

● O voo EK 262 sairá do Aeroporto Internacional de Guarulhos seis vezes por semana à 1h25, horário local, e chegará no mesmo dia ao Aeroporto Internacional de Dubai às 22h55, horário local.



Em outubro

● O voo EK 261 sairá do Aeroporto Internacional de Dubai diariamente às 9h05, horário local, e chegará ao Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo no mesmo dia às 17h00, horário local.

● O voo EK 262 sairá do Aeroporto Internacional de Guarulhos diariamente à 1h25, horário local, e chegará no mesmo dia ao Aeroporto Internacional de Dubai às 22h55, horário local.

Os clientes da Emirates viajando de São Paulo a Dubai como destino final até 30 de setembro de 2021 também estão elegíveis para um teste PCR gratuito antes da viagem. Os clientes podem entrar em contato com o escritório de vendas local da Emirates para obter mais informações.

Além de São Paulo, os clientes da Emirates podem desfrutar da conectividade e acesso a outras oito cidades do Brasil por meio do recém-anunciado codeshare da companhia aérea com a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. (Azul).

Com o acordo, os clientes podem, com apenas uma passagem, se conectar de/para os aeroportos de Santos Dumont (SDU) no Rio de Janeiro, Belém (BEL), Belo Horizonte (CNF), Cuiabá (CGB), Curitiba (CWB), Juazeiro Do Norte (JDO), Porto Alegre (POA) e Recife (REC) em voos operados pela Azul para voos da Emirates de São Paulo (GRU) para Dubai e outros destinos. A passagem pode ser comprada online no site emirates.com ou por meio dos escritórios de vendas locais da Emirates e agentes de viagens para viagens a partir de 25 de agosto de 2021.



Dubai

Dubai foi reaberta com segurança para viajantes internacionais no ano passado e permanece um dos destinos mais populares para férias e escala. A cidade é famosa por seus marcos icônicos, hotéis de classe mundial e praias encantadoras. Foi uma das primeiras cidades do mundo a obter o selo Safe Travels do World Travel and Tourism Council (WTTC), que reconhece as medidas abrangentes e eficazes de Dubai para garantir a saúde e a segurança dos visitantes.



Voe para Dubai pela Emirates e ganhe ingresso para a World Expo

A Emirates é a companhia aérea oficial e Premier Partner da Expo 2020 Dubai e lançou uma promoção exclusiva para que seus clientes conheçam a World Expo, que será realizada de 1 de outubro de 2021 a 31 de março de 2022. Os clientes da Emirates que visitarem Dubai, ou fizerem conexão na cidade a qualquer momento durante o megaevento, ganharão um Expo Day Pass para cada passagem aérea reservada com a Emirates.

A promoção se aplica a todos os tipos de tarifas, incluindo Special, Saver, Flex e Flex Plus e é válida para todas as passagens de ida e volta que incluem um voo para Dubai ou conexão na cidade entre 1 de outubro de 2021 e 31 de março de 2022*. Para obter mais informações sobre a promoção, visite este link.



Requisitos de viagem para Dubai

Todos os passageiros que viajam para Dubai a partir de qualquer ponto de origem devem possuir um certificado de teste de PCR COVID-19 negativo para um teste feito no máximo 72 horas antes da partida. O certificado deve ser um teste PCR. Outros certificados de teste não são aceitos em Dubai. Os viajantes devem trazer um certificado oficial impresso em inglês ou árabe para fazer o check-in - SMS e certificados digitais não são aceitos. Os certificados PCR em outros idiomas são aceitáveis se puderem ser validados no embarque. Os passageiros que chegam em Dubai do Brasil serão obrigados a fazer outro teste PCR COVID-19 na chegada ao aeroporto Internacional de Dubai. Para mais informações, clique aqui.



Visto grátis na chegada em Dubai

Os brasileiros que viajam para Dubai podem aproveitar a facilidade do visto grátis na chegada e descobrir tudo o que a cidade tem a oferecer. Dubai foi reaberta para visitantes de negócios e lazer com novos protocolos de viagens aéreas que protegem a saúde e a segurança dos visitantes e comunidades.



1 milha Emirates Skywards para cada 1 minuto em Dubai

Ganhe 1 milha no programa Emirates Skywards para cada 1 minuto que passar em Dubai entre outubro de 2021 e março de 2022. Os associados atuais e aqueles que se inscreverem no programa Emirates Skywards antes de 31 de março de 2022 podem aproveitar a promoção; basta acessar emirates.com. Reserve uma passagem agora e aproveite o melhor de Dubai e ganhe até 5.000 milhas Skywards durante a sua estadia na cidade*.



Voe melhor e com mais segurança na Emirates

A Emirates introduziu um conjunto abrangente de medidas de segurança no ar e no solo para fornecer aos passageiros os mais altos padrões de segurança e higiene em cada etapa da viagem. A companhia aérea também introduziu recentemente a tecnologia sem contato para facilitar a conexão do cliente no aeroporto de Dubai.

Os clientes podem viajar com tranquilidade, pois a companhia aérea ampliou sua cobertura de seguro para múltiplos riscos. Além disso, o Emirates Skywards foi um dos primeiros programas de fidelidade do mundo a oferecer aos seus associados uma extensão do status até 2022. A validade de qualquer milha Skywards com vencimento em abril de 2020 foi prorrogada até 31 de dezembro de 2021, fornecendo aos associados Emirates Skywards mais oportunidades para usar suas milhas em uma ampla variedade de benefícios e privilégios.

Os associados Emirates Skywards podem acumular milhas ao usar serviços de parceiros que incluem companhias aéreas, hotéis, aluguel de carros e serviços financeiros. Os associados também podem acumular milhas ao comprar em mais de 1.300 lojas no maior destino de compras do mundo, The Dubai Mall, e de parceiros Skywards Everyday, que fornecem serviços de lazer, entretenimento, restaurantes e muito mais. As milhas Skywards podem ser usadas em passagens aéreas de companhias aéreas parceiras, estadias em hotéis, ingressos para eventos esportivos e culturais e experiências extraordinárias. Veja mais informações em emirates.com/skywards.

*Verifique os termos e condições.

  

Você sabe a diferença entre marca e patente?

A maioria das pessoas possuem o hábito de se referir ao registro de marca como registo de patente de marca, ocorre que a marca é o nome dado a um produto ou empresa e é sempre utilizado para distinguir um mesmo produto de outro, quando este produto possuir fabricantes distintos, o mesmo, se aplica aos serviços, por exemplo, a marca tem o poder de diferenciar um chocolate do fabricante “A” do chocolate do fabricante “B” ou um serviço por exemplo de um supermercado “A” de outro supermercado “B”.

No caso da Patente, ela se trata de um título conferido pelo governo a todo aquele que, por meio de um depósito de patente que preencha os requisitos legais, de uma inovação, ou seja, todo aquele que criar um produto novo que possa ser industrializado, ou mesmo um processo que proporciona, em geral, uma nova maneira de fazer algo ou oferece uma nova solução técnica para um problema. Para obter uma patente, as informações técnicas sobre a invenção devem ser divulgadas ao público em um pedido de patente cujo depósito brasileiro é feito no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

O registro da patente dá ao seu titular o direito exclusivo de impedir que terceiros explorem comercialmente a invenção patenteada. Em outras palavras, a proteção da patente significa que a invenção não pode ser feita, usada, distribuída, importada ou vendida comercialmente por terceiros sem o consentimento do titular da patente. Já no caso do registro de Marca, o titular do registro, mesmo tendo  a exclusividade de uso do nome em todo o território nacional, terá o direito apenas de impedir que um produto ou serviço idêntico ou semelhante ao seu – em certos casos - seja oferecido no mercado com a mesma marca ou uma marca que à ela se confunda.

Tanto a Patentes quanto o registro de Marca são direitos territoriais. Em geral, os direitos exclusivos são aplicáveis ​​apenas no país ou região em que a marca e a patente foram depositadas e concedidas, de acordo com a legislação desse país ou região. A proteção concedida por uma patente de invenção, geralmente, vale por 20(vinte) anos contados da data do protocolo inicial da patente, cuja fim da vigência decreta o domínio público da matéria revelada na documentação da patente, possibilitando, assim, que todo aquele que se interessar pela tecnologia, possa usufruir-se dela sem ter que pagar Royalty por isso. No Brasil e em alguns países, a lei garante também o direito de obter uma patente de Modelo de Utilidade, para um objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação, cuja proteção é de apenas 15 anos contados da data do protocolo inicial.



No caso do registro de marca, a proteção poderá ser eterna ou, enquanto desejar o titular, pois, o registro é concedido por prazo indeterminado, todavia, com a necessidade de se efetuar a prorrogação do registro a cada 10(dez) anos, sob pena de ser extinto se não for prorrogado, perdendo-se a validade, retornando a marca ao domínio público, para que possa ser objeto de novo pedido de registro. O registro da marca também poderá ser extinto por caducidade se, decorridos 5(cinco) anos de sua concessão, o titular não a estiver utilizando ou, se no mesmo prazo utilizar a marca de maneira distinta daquela conferida no registro.

Patentes não são conceitos abstratos, elas desempenham um papel prático e inestimável na vida cotidiana e se trata de uma compensação ao inventor que se utilizou de seus conhecimentos, práticos, técnicos e científicos, na busca de uma solução para um problema existente, apresentando assim, uma nova solução. A recompensa das ideias materializadas nas patentes, se transforma num estímulo ao desenvolvimento de inovações e novas tecnologias em todos os campos tecnológicos, contribuindo para que as novas tecnologias sejam cada vez mais acessíveis a todo o planeta.

 

Onde encontrar ajuda

Você deve procurar o aconselhamento de um advogado de marcas e patentes para obter ajuda no desenvolvimento ou implementação de sua estratégia de proteção, tanto da marca quanto da invenção (patente). O advogado especialista na matéria poderá orientá-lo durante o processo de seleção e registro da marca bem como, da elaboração e protocolo da patente.

 


Wagner José da Silva - advogado de marcas e patentes há mais de 23 anos, técnico avançado em marcas e patentes, matriculado no INPI desde 1998 e membro da ABAPI - Associação Brasileira de Agentes da Propriedade Industrial. linkedin.com/in/wagnerjosedasilva - facebook.com/wagnerjsilva.adv - instagram.com/wagnerjsilva.

 

Open banking - Perguntas e respostas

Com a proximidade do open banking, surgem muitas dúvidas sobre como ficará o mercado financeiro e qual o impacto ao consumidor.

Para auxiliar, o especialista em regulação José Luiz Rodrigues, da JL Rodrigues & Consultores Associados, respondeu as principais dúvidas do público.

 

1 - Com o open banking, os bancos irão solicitar aos clientes que atualizem suas informações ou essa iniciativa deverá partir dos próprios clientes?

Partindo da premissa de que, com o open banking, os clientes são os donos dos seus dados, a autorização de compartilhamento deve partir deles.

Os bancos e instituições financeiras que já possuem o cadastro do cliente e oferecem serviços a ele não tendem a acionar esse cliente voluntariamente, solicitando sua autorização para a distribuição dos seus dados à concorrência.

O interesse em ter acesso aos dados dos consumidores é de instituições financeiras que não os têm como clientes. Portanto, é esperado que essas instituições concorrentes sensibilizem os consumidores, para que autorizem o compartilhamento de seus dados.

 

2 - Na prática, como isso acontecerá?

A tendência é que tenham cada vez mais produtos e serviços de instituições financeiras e fintechs à disposição. Caso haja interesse, a pessoa deve enviar à instituição em que possui conta/cadastro a autorização de compartilhamento de seus dados, além de autorizar o recolhimento desses dados pela outra instituição.

Então, o que deve acontecer é que o cliente vai ser cada vez mais ativo, na medida em que for impactado por ofertas - e a tendência é que surjam cada vez mais ofertas, porque o mercado estará mais competitivo.

 

3 - Como funciona a autorização de compartilhamento dos dados? O cliente deve autorizar a empresa que hoje detém as informações e também a que irá recebê-los?

Exatamente. Com o open banking, os dados vão trafegar em sistemas com dupla proteção, já que o cliente precisará autorizar a empresa detentora dos dados a fazer o compartilhamento e, também, a que irá receber as informações compartilhadas.

 

4 - Caso ocorra algum vazamento de dados ou outra prática que o cliente considere irregular, como a pessoa deve proceder?

 Primeiramente, é importante dizer que cada empresa deve manter um canal de atendimento ao consumidor voltado exclusivamente à gestão de dados, segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). A lei não especifica como deve ser esse canal, se um portal, telefone ou e-mail, por exemplo, mas coloca como obrigatória a criação desse meio. Então, cada pessoa pode acionar esse canal para saber quais dados está compartilhando com determinada empresa, por qual motivo e/ou protocolar alguma reclamação.

Além deste canal, a LGPD não substitui as formas de proteção já existentes e de conhecimento da população. Se o cliente identificar o uso indevido de seus dados, ele pode reclamar acionando tanto os canais da empresa quanto o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) com base no Código de Defesa do Consumidor.

Agora, caso tenha ocorrido um vazamento de dados, que é considerado algo de alta penalização pela LGPD e pelas normas do open banking, deve haver investigação tanto pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), responsável pelas penalizações na LGPD, quanto pelo Banco Central.

 

5 - Quais dados serão compartilhados com outras instituições?

Todos os dados que já estão na instituição financeira do cliente, como os dados pessoais de identificação (nome, CPF, RG, etc.), os dados de correspondência e/ou contato (endereço residencial, endereço comercial, telefone e e-mail) e os dados sobre o perfil econômico, como movimentação financeira, limite, renda, entre outros.

Entretanto, é importante destacar que esse compartilhamento será progressivo, ou seja, ocorrerá em diferentes etapas durante a implementação do open banking. Na segunda fase desta implementação, que foi iniciada no começo de agosto, somente serão compartilhados os dados pessoais. Na próxima fase, prevista para o final do ano, entram os dados transacionais e, por último, os dados correspondentes ao uso de cartões de crédito.

 

6 - O que o consumidor pode ganhar com o compartilhamento de seus dados bancários?

Um dos principais objetivos do open banking é possibilitar que os consumidores tenham maior acesso a produtos e serviços, com melhores taxas e condições de pagamento. Portanto, com seus dados em mãos, bancos e instituições financeiras podem oferecer produtos e serviços mais vantajosos, de acordo com o seu perfil.

 

7 - Uma vez que os dados foram compartilhados, o cliente pode voltar atrás?

Sim, a qualquer momento o cliente pode deixar de autorizar o compartilhamento de seus dados com instituições financeiras das quais ele não seja cliente.

 

 

JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/

 

Novidade no e-Social vai facilitar o registro de funcionário pelo MEI e pelo segurado especial

A modernização do sistema irá permitir que as operações sejam feitas de forma unificada e simplificada, estimulando regularizações de contratações e novos postos de trabalho

 

A partir de outubro de 2021 estará disponível o módulo simplificado do e-Social. A novidade consiste em um ambiente virtual voltado para escrituração digital das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias que irá beneficiar todos os Microempreendedores Individuais e Segurados Especiais que possuem alguma pessoa contratada ou que pretendem contratar.

Com o módulo simplificado do e-Social os empreendedores terão mais autonomia, agilidade e eficiência no processo de contratação de pessoal, prestação de contas de folhas de pagamento e recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de contribuições previdenciárias. A expectativa é que, com a novidade, seja reduzida a burocracia, os empreendedores ganhem mais estímulos para realizarem contratações e, com isso, acabem gerando mais trabalho e renda para o país.

Segundo a analista de políticas públicas do Sebrae, Helena Rego, o e-Social simplificado tem potencial de impactar positivamente milhões de MEI e Segurados Especiais. “Cerca 3,5% dos 13 milhões de MEI têm empregados contratados formalmente. Com o lançamento dessa modernização no processo de regularização é possível que muitos que já possuam empregados ou auxiliares não formalizados optem pela formalização. Isso vai gerar mais postos de emprego e beneficiar mais pessoas com os direitos previdenciários e trabalhistas”, afirma.

Além dos MEI, os segurados especiais que exercem as suas atividades em pequena produção ou familiar, poderão usufruir da nova ferramenta do e-Social.  Dentro do novo sistema do e-Social estará disponível, ainda, a geração unificada e simplificada das guias para recolhimentos de Contribuição Previdenciária (INSS) e FGTS, por meio do Documento de Arrecadação do e-Social (DAE).

Helena Rego acredita que a modernização dos processos de registros trabalhistas representa um grande avanço aos MEI e Segurados Especiais. “São trabalhadores que possuem uma rotina de trabalho intensa. Muitos deles se dedicam sozinhos aos negócios. Com essa facilidade,  aquela pessoa que, por exemplo, faz refeições para vender todos os dias pode contratar uma outra pessoa para ajudar e com essas facilidades ficará mais simples regularizar esta mão de obra”, pontua.


Saiba quais são os principais erros e desafios para se criar uma startup

Sebrae oferece conjunto de soluções para ajudar empreendedores desse segmento

 

Nem a pandemia foi capaz de frear o crescimento do mercado de startups.  De acordo com o estudo Inside Venture Capital, durante o 1º semestre de 2021, o volume de investimentos em negócios dessa natureza, no Brasil, foi de US$ 5,2 bilhões. Esse valor, em apenas seis meses, já ultrapassou em 45% o total investido em todo o ano de 2020. O estudo ainda revela que foram realizados 339 aportes de janeiro a junho de 2021, número aproximadamente 35% superior ao ano passado.

Entretanto, mesmo com o mercado aquecido, os empreendedores de startups precisam ficar alerta em relação aos desafios e erros mais comuns cometidos por quem resolve criar uma empresa desse segmento. Essas pessoas devem ficar atentas também ao que significa uma startup, que de acordo com o Marco Legal de Startups (Lei 182/2021), aprovado nesse ano pelo Congresso Nacional,  é uma organização empresarial com atuação em inovação aplicada a modelo de negócios, produtos e serviços ofertados.

A analista de inovação do Sebrae Natália Bertussi destaca que o primeiro ponto a ser analisado é se a ideia é inovadora e se resolve um problema real, requisito essencial para essa atividade. “Depois disso, é importante desenvolver um protótipo, validar hipóteses no mercado, buscar parceiros e captar recursos e clientes”, comenta a analista.  Ela ressalta que o Sebrae tem diversos programas que ajudam os empreendedores a lançarem suas propostas no mercado.

O Sebrae atua na aceleração do empreendedor e do seu negócio, bem como potencializa conexões de modo a fortalecer o ecossistema. “Desde 2012, possuímos uma atuação estruturada com startups, por meio da realização e apoio de diversas iniciativas como mentorias, capacitações, consultorias, missões e etc, tanto em nível nacional quanto estadual e conseguimos desenvolver e fortalecer os pequenos negócios inovadores atendidos”, revela Natalia.

A instituição ainda oferece cursos online e gratuitos, conteúdos rápidos sobre startup, oportunidades de conexão com programas nacionais de apoio a startups com foco em três grandes eixos: capacitação, conexão e fortalecimento do ecossistema para que os empreendedores consigam superar seus desafios e evitar os erros mais comuns.

Além disso, existem diversas ferramentas disponíveis no mercado e que devem ser utilizadas para ajudar no desenvolvimento da empresa. “Recomendamos, para a modelagem do negócio e para poder validar a proposta de valor, o Canvas de Modelo de Negócios, que permite que a startup desenvolva um mínimo produto viável (MVP) para ter feedback da validação das hipóteses de valor e crescimento”, revela a analista que recomenda ainda o uso do Trello, ferramenta de gestão de projetos ágeis para monitorar as entregas e os progressos da execução.

Saiba quais são os maiores desafios das startups:

  • Os desafios enfrentados por uma startup não são muito diferentes dos enfrentados por empresas tradicionais também. Talvez, a grande diferença esteja na rapidez com que as coisas devem acontecer.
  • Nas startups o ritmo deve ser mais rápido: encontrar uma solução rápida, pivotar rápido...
  • Transformar uma ideia em um produto
  • Burocracia e tempo para abertura de empresa
  • Juros altos na tomada de crédito
  • Definição de uma cultura organizacional
  • Falta de sócios qualificados.


Conheça os principais erros:

  • Achar que sua ideia é de fato a solução para um problema real
  • Não dedicar tempo para executar, pois tempo é fator crucial para o sucesso de uma startup
  • Time sem função complementares
  • Utilizar o recurso sem o mínimo de planejamento e queimar caixa


Mês das startups

Agosto é o mês das startups no Sebrae. Esse segmento de negócios, que vem crescendo rapidamente no país, é representado por pequenas empresas inovadoras que criam soluções tecnológicas para diferentes problemas vividos por consumidores e outros negócios (inclusive grandes corporações). O Sebrae preparou para esse mês uma programação com Trilhas de Conhecimento e orientações que vão ajudar os empreendedores a evitarem os erros mais comuns que levam ao fechamento precoce de muitas startups.


Busca do consumidor por crédito cresce 14,3% em julho, revela Serasa Experian

Nordeste teve maior variação no período e puxa alta; pessoas com menor renda seguem puxando o índice

 

Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, a procura por recursos pelos brasileiros teve um aumento de 14,3% em julho, com relação ao mês anterior. A alta foi puxada pelo Nordeste, cujo crescimento no período foi de 17,8%. Norte e Sul também se destacam, confira abaixo:


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, dois fatores explicam a expansão da busca por crédito. “Por um lado, o avanço da vacinação em massa, impulsionando os níveis de confiança do consumidor, torna-o mais propenso a demandar crédito, principalmente aquelas linhas relacionadas com consumo (veículos, bens duráveis) e com formação de patrimônio (imóveis). Por outro lado, o repique da inflação nestes últimos meses tende a fazer com que os consumidores, especialmente os de renda mais baixa (que são mais afetados pela inflação), busquem crédito naquelas linhas que são mais utilizadas para cobrir buracos em seus orçamentos domésticos, como por exemplo o crédito consignado e os empréstimos pessoais”.

A análise por renda mostra que aqueles com ganhos mensais de até R$ 500 tiveram aumento acima da média total, de 16,4%, consideração o comparativo entre junho e julho deste ano. Na sequência aparecem os que ganham de R$ 500 a R$ 1.000, veja na tabela:


Variação anual teve crescimento de 22,3% em julho


Os dados de julho/21, com relação ao mesmo mês do ano anterior, revelam uma alta de 22,3%. O índice foi puxado pelo Nordeste, com alta de 32,5% no período. Os brasileiros com ganhos mensais de até R$ 500 ficaram acima da média total (31,8%), assim como os que ganham de R$ 500 a R$ 1.000 (22,9%). Confira os dados completos aqui.


 

Serasa Experian  

www.serasaexperian.com.br


TikTok x Reels: qual é o melhor para sua empresa investir e aumentar o engajamento da marca


O Tik Tok se popularizou entre os usuários nos últimos meses e, para não ficar para trás, o Instagram investiu no Reels, um recurso da rede social que veio para concorrer diretamente com o aplicativo chinês. Mas pensando em estratégia digital para marcas, qual das duas ferramentas é a melhor para investir? 

 

Teoricamente, os dois possuem a mesma função. Ambos permitem criar micro vídeos criativos usando áudios e efeitos, e têm a finalidade de gerar mais engajamento na era do consumo de informação de forma rápida. O TikTok permite fazer vídeos de até 1 minuto - recentemente o aplicativo tem passado por uma fase de testes e está liberando até 3 minutos para alguns usuários, enquanto o Reels disponibiliza para cada vídeo o tempo máximo de 30 segundos.

 

Já quando o assunto é alcance de público são nítidas as vantagens do TikTok frente aos outros aplicativos. Por lá, a maioria dos usuários afirma ser impactado com assuntos que se encaixam perfeitamente em suas preferências, comprovando um algoritmo muito mais assertivo. Mas, para isso acontecer, a produção e edição de vídeos devem ser feitas na própria ferramenta - isso vale também para o Reels. Postar vídeos com marca d’água do aplicativo concorrente, faz com que o algoritmo não priorize o conteúdo.

 

Inclusão de músicas, filtros e até o aumento da velocidade de gravação são ferramentas disponibilizadas aos usuários de ambas as plataformas. Em relação às músicas, para contas comerciais, tanto o Reels quanto o TikTok, possuem uma biblioteca onde podem ser consultadas as canções livres de direitos autorais. Porém, nesse quesito o TikTok apresenta mais possibilidades, pois as contas comerciais podem usar remix de músicas feitas por outros usuários, sempre linkando com o autor do áudio.

 

As redes sociais também possuem um lugar específico para que o usuário receba todos os conteúdos — conhecido como “for you” no TikTok. Esse formato permite que eles consumam os temas personalizados de acordo com seus gostos, mesmo de contas que ainda não conheciam. Esse ponto é ótimo para as empresas e criadores de conteúdo, uma vez que possibilita a distribuição do post para o maior número de pessoas fora da sua base de seguidores.

 

E como saber qual rede social a marca deve priorizar? Antes de mais nada, deve-se mapear e entender o perfil de seu público-alvo. Naturalmente o TikTok é uma plataforma que atrai mais jovens, então caso o negócio seja voltado para esse grupo, não deixe de postar por lá. Já as pessoas da geração X estão acostumadas com o Instagram. Nesse caso, vale considerar a produção de conteúdos no Reels para atraí-las. 

 

No geral, a dica é sempre ousar nas temáticas e usar a criatividade. Esses são itens fundamentais para alcançar bons resultados e aumentar as chances do conteúdo viralizar entre os usuários do Reels e Tik Tok. Manter-se atualizado sobre as mudanças de dinâmicas dos algoritmos e o público-alvo de cada rede social também é o segredo para que as marcas consigam aproveitar todas as oportunidades existentes.



 

Gláucio Amaral - Diretor Executivo na Agência Ecco, agência de publicidade com foco em conversão de vendas. É publicitário, designer, além de ser especialista em estratégias 360º para marcas e consumidores focando na conversa de forma criativa e humana.

 

MEI tem até 31 de agosto para pagar ou negociar impostos junto à Receita Federal

Além de entrarem para Dívida Ativa da União, aqueles que não regularizarem as pendências dentro do prazo podem perder o CNPJ da empresa, os benefícios previdenciários e as facilidades de acesso ao crédito

 

Os Microempreendedores Individuais (MEI) que possuem dívidas referentes a imposto junto à Receita Federal têm até o próximo dia 31 de agosto para regularizarem a situação, para não entrarem para o cadastro de Divida Ativa da União. As pendências podem ser quitadas ou renegociadas na página do portal do empreendedor (gov.br) ou no portal do Simples Nacional. Segundo dados da RF, existem mais de 4,4 milhões de empreendedores inadimplentes, o que representa cerca de 1/3 do total de inscritos. O Sebrae tem concentrado esforços para postergar o prazo, mas até o momento a data não foi adiada.

Somente em junho deste ano, metade dos 12,4 milhões de MEI deixaram de pagar as contas dentro do prazo. Atualmente, o valor aproximado de dívidas dos MEI inadimplentes é de R$ 5,5 bilhões. Deste montante, cerca de R$ 4,5 bilhões correspondem às dívidas de 1,8 milhão de MEI, que estão passíveis de inscrição na Dívida Ativa da União.


Penalidades

Os MEI que não realizarem a negociação estão sujeitos a perder sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); perder os benefícios de serem segurados Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tais como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros; ser inscrito na Dívida Ativa da União, sujeitos a multas e encargos; ser excluído do regime do Simples Nacional; além de ter dificuldades para a obtenção de linhas de crédito junto aos bancos.

“Estar adimplente com os impostos referente ao MEI dá ao empreendedor segurança jurídica para realizar compras com preços mais competitivos, contribui com uma avaliação positiva nas instituições bancárias para conseguir crédito quando for necessário, resguarda os direitos previdenciários e protege a empresa”, reforça o gerente de políticas públicas do Sebrae, Silas Santiago.

Para aqueles que não estão em condições de pagar todos os impostos de uma só vez, Santiago recomenda o parcelamento. “É possível fazer a simulação e divisão em parcelas de acordo com a disponibilidade financeira do empreendedor, tudo online. O melhor é evitar a perda do CNPJ e não gerar mais débitos para o negócio”, afirma.


Como checar pendências e negociar

A formalização do MEI é uma das maneiras mais simples e descomplicadas para quem quer começar um negócio. Os usuários dessa modalidade de empresas podem se cadastrar gratuitamente e devem pagar uma taxa mensal que varia entre R$ 55 e R$ 61, a depender da área de atuação. Os valores são recolhidos através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Essa guia é gerada mensalmente na página do Simples Nacional.

Para quitar as dívidas e checar as possibilidades de parcelamento, empreendedor pode emitir um DAS usando seus dados de acesso (CPF ou CNPJ) acessar o Portal do Empreendedor e clicando na opção "Já sou MEI". Em seguida clique em Pagamento de contribuição mensal e depois em Parcelamento. O próprio portal disponibiliza o valor e a quantidade de parcelas que serão pagas. Com isso, os juros deixam de ser gerados automaticamente. Entretanto, é preciso que o empreendedor pague a primeira parcela e - para não esquecer de quitar as próximas - a dica é que eles façam o débito automático dos boletos gerados. O DAS também pode ser emitido pelo Aplicativo MEI disponível para celulares Android ou IOS.


Atenção aos prazos

Os Microempreendedores Individuais podem parcelar ou quitar os débitos, impreterivelmente, até o dia 31 de agosto. De acordo com a Receita Federal, a partir de setembro os inadimplentes nas Declarações Anuais Simplificadas serão encaminhados para inscrição na Dívida Ativa da União. Essa dívida será cobrada na justiça com juros e outros encargos previstos em lei.

Os impostos previdenciários (INSS) e demais tributos federais serão encaminhados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, com acréscimo de até 20% a título de encargos; e as dívidas relativa a ISS e/ou ICMS serão transferidas ao Município ou ao Estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa Municipal e/ou Estadual, com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente.

Clique aqui para acessar a página de consulta e negociação do Simples Nacional.


Mercado imobiliário segue aquecido mesmo durante a pandemia, e vendas continuam acontecendo 100% online

Adaptar, reinventar e recomeçar. A pandemia e o isolamento social quebraram muitos tabus em relação ao comércio online. O hábito de comprar comida, roupas, móveis, medicamentos e eletrônicos foi estendido até chegar ao mercado imobiliário na aquisição da casa própria. Isso aconteceu porque a impossibilidade de realizar visitas presenciais fez com que algumas incorporadoras adaptassem o sistema, levando a experiência completa para o digital. Da publicidade online, escolha do imóvel, simulação e aprovação do crédito, negociação da proposta e assinatura do contrato digital, tudo pode ser feito à distância e 100% digital.

Mas, muito antes da pandemia, a Planet Smart City já investia no processo de compra digital, que inclui tour virtual, videochamada e assinatura eletrônica de contratos. Com o isolamento social, o sistema de atendimento à distância foi apenas intensificado, uma vez que a equipe recebeu uma grande demanda de clientes interessados em adquirir um lote ou casa em uma das cidades inteligentes administradas pela empresa por meio de campanhas em redes sociais. As vendas, sem a necessidade da presença do cliente no escritório, é de aproximadamente 96% para lotes e 30% para casas.

Edson Borba, Diretor Comercial da Planet Smart City no Brasil, explica que o primeiro passo foi investir em marketing digital para impactar o cliente nas redes sociais. “O processo de compra começa quando o cliente é impactado pelas nossas campanhas. Realizamos anúncios nas redes sociais procurando chamar a atenção de diferentes clientes em regiões distintas. Entendemos que ninguém entra na rede social para comprar imóvel, e por trás disso, tem um amplo trabalho do time de marketing para divulgar o melhor anúncio. Uma vez impactado, o cliente preenche o formulário e é encaminhado para um consultor. É aí que começamos as negociações”, explica.

A empresa que afirma querer mudar o jeito das pessoas morarem, também quer mudar o formato das pessoas comprarem. Por isso, investiu em um treinamento personalizado, onde os corretores seguem uma técnica de atendimento desenvolvido internamente. O método foi criado com base em estratégias de vendas, matemática financeira, psicologia e dicas dos vendedores que mais se destacam na empresa. “Após um longo estudo percebemos que a principal barreira para venda a distância era a falta de confiança por conta dos textos prontos e a dúvida se o negócio era ou não real. Investimos na comunicação do nosso site e nas redes sociais, além de incluirmos todas as nossas referências que nos ajudam a passar credibilidade necessária para tornar esse cliente o nosso morador”, diz Borba.

O diretor comercial explica que as negociações podem acontecer por WhatsApp, ligações ou por chamada de vídeo direto do escritório, do próprio terreno ou da casa que está sendo negociada. Basta o cliente sinalizar que o corretor faz acontecer da melhor forma.

Além do atendimento personalizado e do marketing imobiliário, a empresa dispõe de um  simulador de vendas online, que permite realizar cotações e saber previamente o valor de entrada e das parcelas das propriedades à venda. A proptech ainda conta com o DocuSign, uma ferramenta terceirizada para assinatura digital de contratos que é aceita no mundo todo e atende os padrões regulamentares e jurídicos obrigatórios. A facilidade está presente em 188 países e é utilizada por clientes como Visa, Facebook, Apple, Uber, iFood, Samsung, entre outros. Essa funcionalidade permite que a empresa assine em média 250 contratos de lotes por mês, por exemplo.

Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City, também ressalta a importância do aplicativo Planet App, disponível gratuitamente, que ajuda o cliente a ter uma prévia sobre o conceito de viver em uma cidade inteligente e inclusiva para quem ainda está pesquisando o empreendimento. As câmeras que monitoram as áreas comuns dão uma ideia de como é a rotina dos moradores.

 


Planet Smart City

 www.planetsmartcity.com.br


Como identificar o assédio e a importunação sexual dentro do ambiente corporativo


A desigualdade de gênero ainda existe no mercado de trabalho e acaba criando obstáculos  e conflitos psicológicos e profissionais para as mulheres. Muitas vezes, o assédio dentro do ambiente corporativo é um dos casos mais graves sofridos. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, feita em parceria com o Instituto Locomotiva e apoio da Laudes Foundation, 40% das mulheres já foram xingadas ou já ouviram gritos no trabalho, contra 13% dos homens. Além disso, 92% dos entrevistados acreditam que as mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho do que os homens.

 

O assédio e a importunação sexual são uma das ferramentas utilizadas pela socialização patriarcal para intimidar mulheres a ocupar espaços de trabalho. Quando ocupamos espaços, eles nos reduzem a corpos que servem apenas para pegar café, anotar compromissos e para serem assediados. Quando ocupamos espaços, o sistema patriarcal nos pune. Por isso, cada dia é mais essencial que as mulheres que conseguem ocupar espaços, usem o seu privilégio dentro dos ambientes corporativos para remodelar esses espaços e ajudar com que sejam lugares seguros para as mulheres.

 

Acredito ser essencial que as mulheres dentro do ambiente corporativo lutem e ajudem umas às outras. Percebo que muitas mulheres quando assumem postos de poder, acabam “jogando” com o patriarcado, encobrindo colegas assediadores, rindo de piadas machistas. O ambiente corporativo é um ambiente competitivo e extremamente patriarcal, é necessário que as mulheres se conscientizem de que só a união faz a força. É preciso parar de rivalizar umas com as outras e se unir, para juntas combater essas práticas dentro das empresas.

 

Como identificar o assédio e importunação sexual nas empresas?

 

Um dos maiores identificadores é que, quem sofre assédio ou importunação sexual, na grande maioria das vezes, acaba com a saúde mental afetada. A situação se agrava quando ocorre no ambiente de trabalho, uma vez que as mulheres já sofrem com a famosa “crise de impostora” - quando você sente constantemente que o que você faz não é bom o suficiente. Quando essas situações acontecem dentro do trabalho, a autoestima e autoconfiança são extremamente abaladas. Isso acontece porque o potencial, a inteligência e dedicação começam a ser questionados, já que essas condutas fazem as mulheres se sentirem como se fossem reduzidas a um corpo.

 

O que deve ser feito quando se identifica um caso como este?

 

Nestes casos, a principal solução é o canal de denúncia 180 ou procurar recursos internos dentro da empresa, caso exista, junto ao Compliance ou RH. O maior erro das empresas é não abordar e não investir no combate e na conscientização do assédio, principalmente dentro dos cargos mais altos, uma vez que essas denúncias geralmente são dirigidas ao “top management” da empresa. Além de tudo, também existe uma dificuldade em relação ao canal de denúncia interno, já que as vítimas têm medo de denunciar e perder o emprego caso sejam identificadas. Existe também a falta de informação e treinamento, para que as pessoas saibam diferenciar uma conduta e outra e saibam como agir diante das situações e a quem recorrer.

 

Caso exista, dentro da empresa, um setor de Compliance, esse deve ser o responsável para implementar medidas de conscientização. A empresa deve investir em contratação de treinamento e investimento em educação, até a investigação interna através da instauração de um canal de denúncias anônimas. Temas como esses não são de muito interesse das direções corporativas mas deveria ser, já que um assédio ou importunação sexual que pode ocorrer dentro da empresa, pode gerar danos à imagem e reputação irreversíveis.

 

A verdade é que pautas relacionadas às mulheres dentro do ambiente corporativo, só vão progredir quando as empresas e líderes também atuarem proativamente no intuito de produzir uma cultura de união entre mulheres, e não o de rivalidade.

 


Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos e trabalha com Empoderamento Feminino.


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