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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Comunicação Assertiva e Liderança


 
“Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta”

– Mario Quintana – 


Todos sabem que a comunicação é a habilidade mais essencial para liderar. Na verdade, lideramos pela comunicação.

Num mundo radicalmente transformado pelas interações digitais, rapidez na troca de informações e uso intenso de tecnologias, acabamos gerando certa impessoalidade nas relações interpessoais e deixamos de prestar atenção a alguns aspectos importantes da comunicação. Especialmente em relação aos estilos comunicacionais.

Mas afinal, você conhece os estilos comunicacionais e seus impactos nas relações sociais? Sabe identificá-los e lidar com cada um deles? Reconhece seu próprio estilo e suas consequências nos seus relacionamentos? Então, vamos descobrir!

Importante saber que todos nós possuímos uma característica inata, um estilo dominante do comportamento em relação a comunicação. Esses estilos são descritos como: agressivo, passivo, manipulativo (também conhecido por passivo-agressivo) e assertivo. Vamos ver a interação dos quatro estilos nesta cena do filme A luta pela esperança.

Cada um deles se caracteriza, essencialmente, pelo nível de respeito pelo outro e pelo nível de transparência na linguagem. O quadro abaixo ajuda a compreender:



O ESTILO AGRESSIVO


Se caracteriza pela utilização de comportamentos ameaçadores com o interlocutor, visando fazer valer os seus direitos e interesses e desconsiderando o que é importante para os outros. São pessoas críticas e controladoras, que podem utilizar da humilhação e violência verbal para diminuir o outro e se favorecer.

Pessoas agressivas, via de regra, se auto avaliam como assertivas. Apesar de terem alto nível de transparência na linguagem, escorregam no baixo nível de respeito pelos outros. E então, se tornam "sincericidas".

Geralmente, são pessoas que falam alto, tem o tom de voz firme ou áspero, interrompem os outros com frequência, argumentam muito bem e possuem gestos firmes. Possuem o rosto tenso, sobrancelhas carregadas, um olhar intenso, fulminante e muitas vezes, intimidador. São percebidos pelos outros como autoritários.

É uma forma pouco eficaz de comunicação. E como consequência, podem sofrer a rejeição por parte das pessoas, solidão, impacto na reputação e dificuldade nos relacionamentos, especialmente, os pessoais.


O ESTILO PASSIVO



Se caracteriza por uma atitude de submissão. Manifestam insegurança, sensação de impotência, evitam tomar partido de uma situação e fogem das interações que podem lhe causar tensão. É um comportamento de autodesvalorização que gera dificuldades para a pessoa expressar suas opiniões e defender seus próprios interesses.

Emocionalmente, manifestam nervosismo, sensação de frustração e ansiedade crescente. Geralmente a voz é sumida, apagada, dificuldade de manter o discurso, gestos agitados, postura contraída, rosto tenso e evita o contato visual. Pode ser percebido pelos outros como fracos.

É também uma forma pouco eficaz de comunicação, pois acabam renunciando de seus interesses em prol dos outros. Como consequência, manifestam baixa autoestima, perdem o apreço dos outros, são pouco respeitados e podem manifestar distúrbios relacionados a ansiedade e depressão.

 

O ESTILO MANIPULATIVO



A principal característica desse estilo é a dissimulação como meio para concretizar seus objetivos. Usa uma linguagem pouco direta, utilizando a insinuação, a chantagem emocional e excesso de gentileza como forma de manipular e alcançar o que deseja. Percebido pelos outros como falso.

É pouco eficaz na comunicação interpessoal pela falta de envolvimento franco nas relações interpessoais. Possui um tom de voz baixo, pouca clareza no discurso e incongruência entre o verbal e não-verbal. Sua postura é contraída e agitada e evita o contato visual.

Como consequência, perde credibilidade e tem dificuldades de estabelecer relações com base em confiança recíproca.

 

 O ESTILO ASSERTIVO



Este estilo se caracteriza pela capacidade de expressar seus sentimentos de forma natural e genuína, de afirmar suas opiniões e vontades ao mesmo tempo que respeita os sentimentos, opiniões e vontades dos outros. Não é um comportamento natural, mas passível de se aprender, independentemente de seu estilo natural.

Este comportamento permite a pessoa ser capaz de expressar o que pensa, o que deseja e fazer valer os seus direitos, escolhendo comportamentos, atitudes e linguagem adequadas para cada situação, de acordo com o local, o interlocutor e o momento.

Estar bem consigo mesmo e cultivar emoções positivas em relação a si mesmo e aos outros ajudam a fortalecer a autoconfiança e inteligência emocional que viabilizam a assertividade.

A voz de pessoas assertivas é geralmente clara, firme e agradável. Possuem um equilíbrio entre escutar, argumentar e indagar. São pessoas que possuem uma postura natural, descontraída e relaxada, além de manterem o contato visual equilibrado e respeitoso.

Como consequência, sabem lidar bem com qualquer estilo. Desarmam os agressivos quando tentam o atacar, estimulam os passivos a se posicionarem e dão um choque de realidade nos manipulativos. Todos se sentem respeitados. São percebidos pelos outros como pessoas “boas”, mas não “tontas”.


COMO DESENVOLVER A ASSERTIVIDADE?

Se a assertividade é um comportamento, então qualquer pessoa pode aprender e fortalecer essa conduta. Para isso, você precisa:


  • Cultivar a Inteligência Emocional: costumo dizer que o maior desafio, especialmente diante de um conflito, é primeiramente, dar conta das próprias emoções. Quando estamos diante de uma pessoa agressiva, dependendo do nosso estilo, podemos reagir com raiva, irritação, medo ou apatia. Uma pessoa emocionalmente inteligente tem melhor capacidade de identificar o surgimento da emoção e manifestar autocontrole, não se deixando sequestrar pela emoção que poderá fazê-la reagir de forma desproporcional ou inadequada. Manter uma respiração profunda, lenta e com ênfase na expiração vai gerar serenidade para lidar com a situação e escolher a melhor atitude para enfrentar a situação;

  • Demonstrar Empatia pelo Outro: há algumas maneiras de manifestar empatia. Pela postura (quando nos aproximamos do outro, com gestos de abertura e apoio), verbalmente (quando expressamos frases como “eu te entendo”, “eu te compreendo”) ou parafraseando frases do interlocutor. A empatia, geralmente, diminui a agitação e o ritmo, permitindo que o interlocutor se acalme.

  • Escutar com Atenção: Além de evitar uma discussão, a escuta demonstra respeito e consideração. Também te permitirá elaborar o melhor discurso para lidar com a situação. Aprenda a tirar proveito do silêncio.

  • Utilizar de Indagações: Juntamente com a escuta, as perguntas te ajudam a conhecer as necessidades e desejos do outro, ampliando sua visão sobre determinada situação. Explore as perguntas abertas para investigar uma situação e as perguntas fechadas para confirmar informações.

  • Se apoiar em fatos e evidências: Pessoas assertivas apoiam sua percepção em fatos, acontecimentos reais e em dados. Evitam inferências, julgamentos e opiniões que podem prejudicar o bom entendimento e prejudicam a conversa. Além de saber identificar e pedir por fatos, organizam seus discursos de forma a torná-los mais fortes e consistentes.

No contexto da liderança, os gestores interagem com pessoas que se comunicam por meio dos diferentes estilos. Saber identificá-los, neutralizar suas disfuncionalidades e desenvolver o comportamento assertivo nos membros de sua equipe é uma tarefa relevante para as lideranças.

E naturalmente, fortalecer este comportamento em si mesmo para que exerça suas funções de delegar, oferecer feedback, gerenciar conflitos e promover diálogos de aprendizagem que apoiarão a liderança na consolidação de uma cultura de confiança e bem-estar coletivo.

Um grande abraço, saúde e tudo de bom!

 


Carlos Legal - especialista em educação executiva e corporativa, mentor profissional e professor da disciplina Comunicação Interpessoal e Corporativa do MBA Executivo em Gestão Comercial da FGV - Fundação Getulio Vargas

carloslegal@legalas.com.br

www.legalas.com.br

(11) 99209-3462


Quais os impactos da MP 1.040/21 na desburocratização do ambiente de negócios?

A aprovação da MP 1.040/41, pela Câmara dos Deputados, traz mudanças significativas no âmbito societário. Com a proposta de desburocratizar o ambiente de negócios, o projeto pode, de fato, se tornar um facilitador nos processos de constituição, registros e obtenção de licenças, caso seja também aprovada pelo Senado. Contudo, alguns impactos consequentes devem ser levados em consideração pelas companhias que se enquadrarem nas alterações previstas por tal Medida Provisória.

O tempo de abertura de um negócio traduz o nível de burocracia ao empreendedor. No Brasil, essa média chegou a 4,5 dias durante a pandemia, um aumento significado diante das inúmeras dificuldades enfrentadas no ambiente de negócios. Porém, no segundo trimestre de 2020, o boletim Mapa de Empresas, divulgado pelo Ministério da Economia, identificou uma redução para cerca de dois dias – o melhor resultado registrado desde 2019.

Para reduzir ainda mais esse tempo, a proposta da MP é garantir uma unificação de processos em âmbito federal, estadual e municipal, minimizando o trabalho dos empresários e das empresas na constituição das suas sociedades. Afinal, elas passarão a ser registradas na Junta Comercial, obtendo suas licenças por um único veículo e evitando a necessidade de processos de forma isolada, em âmbito estadual. Tal procedimento ainda é muito comum em Estados não sincronizados com o sistema da Receita Federal e na esfera municipal, tornando-o mais moroso e burocrático.

Em conjunto, a proibição de constituição de sociedades simples que, têm como objeto as atividades de natureza intelectual, científica, literária ou artística que, nos termos do Código Civil possuem natureza não empresarial, também se mostra altamente promissora. Caso aprovada, serão consideradas sociedades com caráter empresarial, com os seus atos societários arquivados na Junta Comercial e, não mais em Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas.

Ainda, podemos destacar a concessão automática, via sistema, para a obtenção de alvará de funcionamento, junto com licenças para empresas enquadradas em atividades de grau de risco médio. A proposta é, sem dúvida, um facilitador para o início das atividades pelos empresários e empresas em âmbito nacional - corroborando, neste aspecto, com a desburocratização dos negócios, com ressalva apenas para as licenças ambientais.

No caso da obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) poderá ser dispensada a necessidade de fornecer dados ou informações que já constem na base de dados do Governo Federal. Ficará proibido, dessa forma, a coleta pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, de informações adicionais àquelas já informadas ao Governo Federal, um excelente benefício aos empreendedores.

Mesmo que ainda estejamos no aguardo da aprovação da nova MP de desburocratização do ambiente de negócios, é importante ressaltar o preparo necessário por parte das organizações. É recomendado que as sociedades simples solicitem o arquivamento dos seus atos societários e a obtenção dos seus respectivos NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas) na Junta Comercial do Estado da sede onde se localizam, a fim de facilitar os seus registros posteriores e se adequarem à nova legislação.

Mas, além disso, também se torna imprescindível manter os dados cadastrais atualizados perante o sistema do Governo Federal (REDESIM), garantindo que as informações sejam transmitidas em âmbito Estadual e Municipal de forma regular e atualizada. Em linhas gerais, as mudanças são benéficas sob o enfoque operacional, com grande potencial para, de fato, facilitar a abertura de empresas no país. Uma medida importante para a retomada da economia no pós-pandemia.

 


Thais Cordero - advogada e Líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 


Por que é tão importante aprender espanhol?

Não há dúvidas de que dominar uma língua estrangeira é fundamental – não apenas para o mercado de trabalho, mas também para diversas atividades e responsabilidades de nossa vida. Por mais que o inglês ainda seja o preferido e mais buscado, o espanhol vem ganhando cada vez mais o destaque que merece frente à sua tamanha importância internacional.

Ao todo, são mais de 585 milhões de pessoas que falam espanhol – cerca de 7,5% da população mundial, segundo o Anuário Espanhol do Mundo, divulgado pelo Instituto Cervantes. Com tamanha predominância, o idioma se tornou o segundo mais falado no mundo, um título extremamente relevante no cenário internacional.

As consequências de tamanha importância são claras no mundo corporativo e, até mesmo, na vida pessoal de muita gente. Sem falar que é o idioma é muito mais fácil de ser aprendido do que muitos imaginam. Por isso, listamos os principais motivos que tornam seu aprendizado essencial atualmente. Confira:

#1 É uma das línguas mais faladas do mundo: Hoje, o espanhol é considerado como o segundo idioma mais falado no mundo, atrás somente do inglês. São mais de 420 milhões de nativos dessa língua, sendo o oficial em 21 países. Mesmo que sofra diferenças em expressões em determinadas regiões, ele se torna indispensável para a comunicação internacional.

#2 Será um diferencial para o currículo: Falar inglês já se tornou uma habilidade comum em muitos currículos e um requisito básico no mercado de trabalho – afinal, é ensinado nas escolas desde que somos pequenos. Por isso, candidatos que possuem fluência em um terceiro idioma, se destacam mais em uma entrevista de emprego. Especialmente o espanhol, já que é um dos mais utilizados internacionalmente. Você estará à frente de muitos concorrentes, principalmente em processos seletivos de organizações internacionais que demandam outras línguas no dia a dia.

#3 Favorecerá as oportunidades profissionais no exterior: Profissionais bilíngues são muito mais atrativos para o mercado. Então, imagine um que fale três línguas – sendo duas as mais faladas no mundo. Com o espanhol em seu portfólio, as chances de conquistar uma oportunidade profissional no exterior são potencializadas, abrindo portas incríveis para seu futuro.

#4 Porta de entrada para outras línguas: Muitos brasileiros falam o famoso “portunhol” que, até mesmo, é entendido pelos nativos dessa língua. Isso acontece pois os dois idiomas são muito parecidos gramaticalmente. Com o espanhol, o aprendizado de outras línguas consideradas românticas, como o italiano ou o francês, se torna mais fácil – uma vez que compartilham a origem do latim e outras semelhanças de sintaxe e do vocabulário.

#5 Melhor entendimento vendo filmes e séries com áudio original: Os filmes e séries em espanhol vem ganhando enorme destaque na televisão e canais de streaming. Com um maior domínio do idioma, será mais fácil assisti-los em seu áudio original – quem sabe até mesmo com as legendas em espanhol, para treinar a escrita. Será um treino excelente para conquistar a fluência na língua.

Mesmo que muitas pessoas ainda mantenham o foco no estudo no inglês, não há mais como deixar de lado a importância do espanhol em nossas vidas. O que não faltam são métodos de ensino, especialmente à distância desenvolvidos durante a pandemia. Um bom exemplo é a Academia do Espanhol, que permite o aprendizado da língua de forma rápida, simples e muito acessível. É um investimento que vale muito a pena, principalmente quando descobrirmos quantas portas podem ser abertas com esse idioma.

 


Vanessa Melo Ribeiro - CEO da SEDA College Online, plataforma online de idiomas.

 https://sedacollegeonline.com/


Como manter o time conectado mesmo à distância


A prática do home office tem se tornado cada vez mais presente na rotina profissional de algumas empresas. Vários negócios já haviam aderido a esse formato de trabalho antes mesmo da pandemia da Covid-19, onde o funcionário trabalhava alguns dias no escritório e alguns dias em casa.  

 

Da noite para o dia, fomos obrigados a trabalhar em nossas moradias por conta do coronavírus. A maioria das pessoas, sem recursos tecnológicos necessários para desenvolverem suas atividades, outros, sem um espaço adequado para trabalhar. Uma loucura total! Mas era a única opção. As empresas precisaram se adaptar, se adequar e flexibilizar, enquanto os funcionários precisaram encontrar a melhor maneira de manter a produtividade diante do cenário inesperado.

 

Segundo o estudo “Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a popularização do home office é uma das tantas mudanças que a pandemia irá provocar sobre o mercado de trabalho – é um aumento que se dará, segundo o estudo, em 30% das empresas brasileiras.

 

Aí vem as seguintes perguntas: “Como o colaborador se comporta trabalhando em casa? Como monitorar o trabalho feito remotamente? Como manter o time conectado mesmo à distância?”

 

É importante estabelecer um foco no controle das informações e no desenvolvimento de competências de comunicação. Agora, mais do que nunca, os funcionários precisam de informações que possam ajudar a reduzir as suas demandas, bem como lidar com questões logísticas.

 

Um dos benefícios de trabalhar de forma presencial é a facilidade com que as conexões são feitas e os relacionamentos são promovidos. Agora que muitas organizações estão trabalhando de casa e distanciando-se socialmente devido à pandemia, os líderes devem se preocupar em como ajudar os membros da equipe a continuarem se sentindo conectados.

 

O trabalho remoto não precisa ser menos envolvente. A mesma tecnologia que nos permite trabalhar on-line também apresenta oportunidades para as equipes interagirem virtualmente, mesmo em circunstâncias que não são ideais. Na verdade, para muitos grupos, a mudança dinâmica para o trabalho remoto pode ajudar a solidificar processos e pontos de contato que mantêm as pessoas conectadas e engajadas.

 

Relacionamentos fortes podem ajudar os indivíduos a se manterem produtivo e a preservar a continuidade dos negócios, ao mesmo tempo que aumentam a moral em tempos de desafios.

 

Algumas dicas que podem ajudar na manutenção dessas conexões: agende reuniões periódicas com seus times e fique com as câmeras e o contato visual abertos; façam uso de calendários compartilhados, ou ao menos demonstre disponibilidade dentro do seu horário de trabalho; realize reuniões eventuais com foco em assuntos fora do escopo profissional, como happy hours e clubes de conversa. Sempre mantenha aberto o canal de comunicação informal que unifica o time de forma relacional. 

Por fim, confie no talento dos seus colaboradores e deixe que eles procurem por você no caso de alguma dúvida sobre as suas funções.

 


Juliana Rebelo- Consultora em Soluções de RH na Conexão Talento, Psicóloga, Administradora e com MBA em Gestão de Recursos Humanos. Experiência Internacional por três anos como estudante de graduação. Profissional com experiência generalista em Recursos Humanos, 12 anos de experiência em empresas multinacionais. Sólida Experiência como Business Partner, com foco de atuação em programas de Performance, Carreira e Sucessão, Treinamento, Desenvolvimento, Cargos e Salários.


Precisamos ensinar a pescar e ir além

Ao ler um artigo assinado pelo Dep. Alexis Fonteyne, resolvi escrever este texto usando, inclusive, partes da publicação. “Ensinar a pescar” é capacitar uma pessoa para um ofício, treinar, emergir no conhecimento, seja ele o tradicional repassado a um jovem aprendiz, o técnico, o científico, até o altamente especializado.

Nossa força de trabalho no Brasil segue desqualificada, os incentivos para qualificação partem muito mais da iniciativa privada para atender à sua própria demanda, do que de uma política nacional estruturada de formação.

Essa parte do artigo eu achei espetacular, mas vou além disso. Precisamos dar os instrumentos de pesca, ensinar a pescar e ainda mostrar os benefícios da pesca. As novas gerações, além dos instrumentos, precisam ser preparadas na teoria e na prática, mas necessitam entender os motivos ou objetivos pelos quais devem se sacrificar na preparação.

Precisamos unir forças do setor privado, entidades e governo, estruturar um projeto global de capacitação profissional e executar. O nosso país é um gigante adormecido, temos inúmeros recursos e temos tudo para sermos uma verdadeira potência econômica. Precisaremos nos movimentar em relação à qualificação da mão de obra antes de se tornar uma falta insustentável, pois urgente já é.

Os governos dos municípios, dos estados, mas principalmente do país precisam se mobilizar, pois a qualificação da mão de obra é resultado direto da redução do custo Brasil.

Investir exclusivamente na formação, com rigor, alta performance e disciplina revela talentos, desperta o interesse, cria fundações e transmite conhecimento, mas se não houver ambiente para desenvolver todo esse potencial, perdemos essa riqueza.

A qualificação não vem da escola convencional, essa é responsável pelo ensino básico. O que de fato precisamos promover são as escolas técnicas e as oportunidades de ingresso no mercado de trabalho, iniciando pelas miniacademias corporativas ou espaços trainee dentro das empresas.

A cultura do desenvolvimento dentro das empresas precisa evoluir muito, é necessário ter sempre pessoas em desenvolvimento para as funções simples ou para as funções gerenciais e até diretorias. É espetacular quando se pode promover alguém internamente. Além do orgulho em proporcionar o crescimento, provavelmente será mais assertivo ter um gestor que conhece a empresa, a cultura e o time.

Em nossa empresa (Robopac Brasil), possuímos 150 funcionários muito bem qualificados conforme a necessidade da respectiva função, e somos incansáveis na preparação dos mesmos. Anualmente são mais de 6.000 horas de treinamento no total, para buscar o melhor desempenho e melhorar performance de cada um.

A nossa experiência de 23 anos nos mostrou que qualificar é mais do que necessário, é estratégico para a sustentabilidade e solidez da empresa. Talvez isso seja uma das provas do nosso crescimento. Nos últimos sete anos, crescemos em média 25% com um significativo aumento do resultado. Trabalhamos para engajar todos na busca dos nossos objetivos e somos totalmente transparentes e honestos em todos os processos, afinal, integridade é um de nossos valores.

Somos inconformistas, também um de nossos valores; trabalhamos constantemente na melhoria dos nossos processos e dos nossos produtos, mas principalmente na capacitação das pessoas. Estamos em uma nova planta há dois anos, com estrutura totalmente pensada para pessoas, envolvendo desde o estacionamento, condições climáticas, segurança, ergonomia, restaurante, área de estar e layout em geral, com o objetivo de engajá-las e mantê-las em nossa empresa pelo maior tempo possível. É crescimento com engajamento e qualidade.

 


Judenor Marchioro - Conselheiro da ABIMAQ, vice-presidente regional da associação no Rio Grande do Sul e diretor executivo da empresa Robopac.


Preço médio do diesel avança no início de agosto e combustível é comercializado a R$ 4,829, aponta Ticket Log

Valor médio por litro apresentou aumento de 0,54% nos primeiros dias de agosto

 

O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta que o preço médio do diesel avançou novamente no início de agosto. Com a alta de 0,54% em relação ao fechamento de julho, o combustível foi encontrado a R$ 4,829 nos postos. Já o diesel S-10 foi comercializado a R$ 4,883, alta de 0,48%.

“Este é o 7º aumento consecutivo registrado para o preço médio do diesel pela Ticket Log, que realiza o levantamento quinzenalmente”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o tipo S-10 apresentaram aumentos no preço médio no início de agosto. No Nordeste foram registradas as altas mais significativas, de 0,66% para o tipo comum, e 0,62% para o S-10.

Os preços médios mais altos foram encontrados na Região Norte, onde o diesel comum esteve a R$ 5,035, e o diesel S-10, a R$ 5,095. No Sul, os valores mais baixos por litro foram registrados: o tipo comum foi comercializado a R$ 4,471, e o tipo S-10, a R$ 4,495.

No Acre, o diesel comum mais caro do País foi encontrado, a R$ 5,777. Já no Paraná, o preço médio mais baixo foi registrado pelos postos, a R$ 4,414. O cenário no recorte por estado é o mesmo para o diesel S-10, comercializado nos postos acreanos a R$ 5,699, e nos postos paranaenses, a R$ 4,418. No Ceará, os maiores aumentos dos preços médios foram registrados, de 1,22% no caso do diesel comum, e de 1,11% do tipo S-10. Em nenhum estado brasileiro houve recuo na comparação com o fechamento de julho.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

 

Ticket Log

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Edenred

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Mais de 700 toneladas de tampas plásticas são coletadas pelo Tampinha Legal

Divulgação/Instituto SustenPlást 
Volume, equivalente a mais de 28 carretas do material, foi coletado ao longo dos 5 anos de programa. Os recursos arrecadados chegam a mais de R$ 1,4 milhão e foram destinados integralmente para as 339 entidades assistenciais participantes de todo o Brasil


O Tampinha Legal é a economia circular na prática. O programa propõe ações modificadoras de comportamento de massa a fim de aumentar os níveis de esclarecimento quanto ao destino adequado dos resíduos plásticos. Em agosto, ultrapassou as 700 toneladas de tampas plásticas arrecadadas o que equivale a mais de 28 carretas de matéria-prima. O plástico que é 100% reciclável, retorna para a indústria para a produção de novos artefatos como baldes e bacias, escovas e vassouras, prendedores de roupa e vasos de flores. São mais de 2.800 pontos de coleta distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e no Distrito Federal.

Segundo a coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza, com os recursos obtidos através do Tampinha Legal, as 339 entidades assistenciais participantes podem adquirir alimentos, medicamentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos de saúde e consultas médicas. “É vital a participação de todos os segmentos da sociedade para que a economia circular ocorra na prática. São mãos voluntárias que compreendem a importância do nosso programa para a sociedade e contribuem para o Triple Bottom Line (sustentabilidade econômica, social e ambiental). Nos orgulhamos destes números expressivos obtidos ao longo dos 5 anos de atuação na educação socioambiental”, afirma.

Em atividade desde 2016, o Tampinha Legal proporcionou que as entidades assistenciais do terceiro setor participantes recebessem mais de R$ 1,4 milhão e está presente em vários ambientes sociais como órgãos públicos, comércio e escolas. Participam do programa entidades assistenciais do terceiro setor devidamente regularizadas como Apaes, Ligas Femininas, escolas, ONG’s, asilos, associações, hospitais, etc.


O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é uma iniciativa do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática.
Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa que busca a melhor valorização de mercado para o material.
Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2020 ultrapassou R$ 1 milhão de reais destinados 100% para entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e no Distrito Federal. Em breve, será iniciado no estado da Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde é possível localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, Instagram e Facebook.

 

Reabertura gradual das empresas faz trabalho híbrido ser alternativa nas companhias

Especialista da Luandre RH explica o cenário e aponta benefícios e desafios da modalidade

 

O home office, antes uma opção em poucas empresas, precisou ser adotado como medida de segurança durante a pandemia para os profissionais que não precisavam, necessariamente, trabalhar de forma presencial.

No Brasil, 41% das empresas adotaram a política de trabalho remoto, segundo dados do Fundação Instituto de Administração (FIA), a fim de preservar o distanciamento social no período. Agora, com a vacinação e a reabertura gradual de escritórios, os gestores começam a se atentar a uma nova possibilidade: o trabalho híbrido, onde o colaborador trabalha alguns dias de casa e outros na empresa.

Alguns estudos, como o levantamento global realizado pela Accenture, em 19 países*, indicam que o trabalho híbrido é sim uma opção para o pós-pandemia. 

“Para a empresa, com o home office, houve redução de custos porque boa parte da infraestrutura de um escritório passa a ser desnecessária. Muitas, aliás, aderiram a esquemas híbridos de trabalho, em forma de rodízio, e uso de coworkings”, afirma Gabriela Mative, superintendente de seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país.

A especialista ressalta que mesclar o trabalho presencial com o home office pode ser benéfico para todos - “desta forma a companhia mantém a cultura da empresa, mas consegue deixar os colaboradores alguns dias da semana em home office, agregando qualidade de vida e aumento da produtividade”.


Período de teste

Assim como o trabalho remoto foi sendo inserido em empresas repentinamente – algumas só o adotaram no ano passado -, o trabalho híbrido também é algo novo para muitas e precisará de um período de testes para ser avaliado como solução definitiva nas companhias.

Embora o colaborador seja beneficiado ao evitar o desgaste de deslocamento, uma pesquisa da Accenture apontou que, para 46% dos colaboradores entrevistados, será mais difícil colaborar quando alguns colegas estão no mesmo local e outros, distantes.

“No modelo 100% Home Office, que funcionou durante a pandemia, as empresas começam a perceber que questões como a cultura, o relacionamento entre os colaboradores e até a dificuldade entre separar o lado pessoal do profissional são fatores que pesam, dando mais força para este modelo híbrido. Esta é uma tendência bem forte”, afirma Fernando Medina, CEO da Luandre RH.

A integração com a equipe, em tempos de pandemia, se faz necessária mesmo de forma remota. “O benefício do trabalho híbrido é não perder essa conexão entre os profissionais e deixar as tarefas mais operacionais para os dias em que estão em home-office” explica Gabriela.

Segundo a especialista, a condição para que os colaboradores se mantenham motivados independe se estão de forma presencial ou híbrida – “resultados positivos dependem da estrutura organizacional, ou seja, se esses profissionais têm um suporte da empresa em saúde mental e autonomia de trabalho, por exemplo”, conclui.

 


Luandre Soluções em Recursos Humanos


O que são vídeos nuggets e como utilizá-los?

Você já ouviu falar em vídeos nuggets? Esta estratégia tem se mostrado útil e vem sendo bastante utilizada por marcas que produzem muito conteúdo em vídeo.


Com o intuito de atrair mais leads para o funil de Inbound Marketing, a utilização desse tipo de vídeo tornou-se vantajosa para os profissionais de marketing e criadores de conteúdo. 



Mas afinal, o que são vídeos nuggets?

São as passagens mais importantes do seu vídeo principal, separados em várias partes para divulgação nas redes sociais. Ou seja, vídeos nuggets são considerados iscas digitais para chamar a atenção do seu público.

Por exemplo: você possui um conteúdo extenso, como uma live, um webinar ou uma videoaula e o reutiliza em formatos menores, extraindo os trechos do vídeo original para usar nas mídias sociais de sua marca.



Como utilizar esta estratégia?

Você pode utilizar os vídeos nuggets como uma “amostra grátis” do seu conteúdo para despertar o interesse do consumidor. Através de uma mensagem curta, que vai direto ao ponto, o usuário tem a possibilidade de conhecer mais a respeito desse conteúdo, e essa ação pode gerar valor para o indivíduo, facilitando a sua tomada de decisão.

Contudo, não são todas as partes de um vídeo que podem ser utilizadas para este fim, os trechos selecionados devem ser relevantes para causar impacto no consumidor e promover conversão para o seu negócio. 

O ideal é que os vídeos nuggets tenham entre 30 segundos até, no máximo, 3 minutos, e sempre sejam acompanhados de um título chamativo.

Romeu Escanhoela, diretor da EscaEsco Comunicação, comenta que este tipo de formato oferece a possibilidade de explorar diversos gatilhos mentais, o que ajuda a aumentar a taxa de conversão e o engajamento nas redes sociais. Seu sócio, Victor Escobar, complementa dizendo que a utilização de vídeos nuggets é uma ótima forma de atrair a audiência de uma mídia social para outra, como do Instragram para o YouTube.

Isso porque enquanto no YouTube você disponibiliza os vídeos completos, no Instagram, por exemplo, você pode publicar essas mensagens mais curtas que servirão de iscas para atrair o cliente em potencial. Mas não se esqueça de avisar nos vídeos nuggets que o usuário pode assistir os conteúdos completos em outra plataforma. 



FGTS distribui lucro de R$ 8,13 bilhões aos trabalhadores

Os trabalhadores registrados em carteira receberão acréscimo no saldo na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até o fim do mês.


Na terça-feira (17/08), o conselho do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), declarou a distribuição de R$ 8,13 bilhões do lucro líquido arrecadado em 2020. Este valor será dividido entre todos os trabalhadores que contribuíram com o fundo durante o último ano.

Segundo João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “O valor recebido será proporcional ao saldo que os contribuintes tinham em conta no dia 31 de dezembro de 2020, multiplicado pelo índice de 0,019”. E complementa “O benefício cairá diretamente na conta FGTS até o último dia de agosto, e poderá ser consultado via app ou site”.


Como saber se tenho direito ao benefício?

São considerados beneficiários todos os trabalhadores que tinham saldo positivo na conta FGTS, seja ela ativa ou inativa, no dia 31 de dezembro de 2020. No entanto, vale lembrar que as regras para saque não foram alteradas. Logo, o valor recebido só poderá ser sacado a partir das regras predeterminadas, por exemplo:

  • Demissão sem justa causa
  • Ficar três anos sem registro em carteira
  • Fim do contrato por prazo determinado
  • Compra de casa própria
  • Saque aniversário

 

Como consultar meu extrato do FGTS?

“Acessar o extrato do FGTS é bem simples. Você pode acessar o portal oficial da Caixa Econômica Federal, realizar o seu login e lá estará disponível a opção ‘FGTS’ e ‘Extrato completo’”, explica o economista. 

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

Open Banking: como compartilhar meus dados e receber melhores ofertas?

Com a implantação da segunda fase do Open Banking, os clientes de bancos e de outras instituições financeiras já têm em suas mãos a decisão de autorizar que duas empresas compartilhem alguns dados específicos entre elas. Mas, na prática, o que é preciso fazer para poder receber as ofertas com melhores preços e condições?

O diretor financeiro do Popibank, Marcelo Pereira, explica que a pessoa deve solicitar que os seus dados sejam compartilhados. “Você irá até o canal digital do banco (site ou aplicativo) em que pretende abrir uma conta por exemplo e lá terá um espaço em que poderá autorizar que recebam o seu histórico bancário, de crédito, ou outras informações”, diz. “Após isso, você será transferido para o seu banco atual, de onde serão coletados os dados. Então, depois de fazer o acesso com seu login e senha, mais uma vez, terá que autorizar essa transferência”, completa.

Todo o processo deverá ser realizado de forma clara e objetiva para o cliente, especificando para que fim e por quanto tempo suas informações serão compartilhadas. Ele poderá ainda cancelar esse compartilhamento a qualquer momento, pelo mesmo meio em que autorizou.

Após saber do histórico bancário, de crédito e outras informações de uma pessoa, os bancos e instituições financeiras conseguem oferecer serviços com condições que atendam diretamente à necessidade dela. “Ao compartilhar os seus dados, as instituições já poderão saber se você é um bom pagador, por exemplo, desta forma poderão te oferecer uma opção de crédito melhor”, pontua o especialista.

Bancos estão implantando área em seus canais
digitais para autorizar o Open Banking (Reprodução)

Ao optar por compartilhar os seus dados, praticamente todos os serviços bancários e/ou financeiros poderão chegar de forma mais vantajosa. “Se ele estiver precisando de empréstimo com juros melhores, financiamento com boas condições e até ofertas de seguro ou aplicações mais vantajosos, poderá informar os seus dados para as instituições que quiser e então receber as propostas”, diz o especialista. “Assim a pessoa poderá ter em mãos as opções de instituições diferentes e comparar qual mais atende à sua necessidade”, completa.

Antes do Open Banking, os bancos e instituições não conseguiam oferecer serviços personalizados para novos clientes, pois não tinham informações suficientes sobre a vida financeira da pessoa. “O banco é que era dono dos seus dados e somente ele tinha o acesso. Agora os dados pertencem à própria pessoa e ela opta por compartilhar ou não com quem quiser e por quanto tempo for definido”, informa Pereira.



Regras


Este compartilhamento deve ter um prazo de validade definido e seguir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), dentre outras medidas de segurança. “Quem descumprir regras ou vazar dados será punido, podendo pagar multas milionárias e até ter todo o banco de dados suspenso”, afirma o diretor financeiro do Popibank.

Marcelo vê com bons olhos a chegada dessa nova fase do sistema bancário no Brasil. “Vai estimular a concorrência entre os bancos tradicionais e os digitais, que terão que oferecer condições cada vez melhores para o cliente, caso queiram que ele opte por contratar os seus serviços”, avalia. “Mas é necessário também que as instituições estejam em constante evolução. O sistema aberto deve estar sempre se atualizando para manter os dados protegidos, seguindo as regras do Banco Central do Brasil”, conclui.

 


Marcelo Pereira - diretor financeiro do Popibank e especialista em economia, banco digital e fintechs

 

Confira 5 erros que podem atrapalhar a sua produtividade

Autora do recém-lançado livro "A Coragem de se apaixonar por você",
Gisele Miranda
destaca cinco equívocos que prejudicam a performance


no trabalho e ensina a evitá-los para otimizar o tempo e as tarefas

Atualmente, lidamos com um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo, por isso, fala-se muito em produtividade. Resumidamente, o conceito de "ser produtivo" está associado à relação da capacidade de produção versus o tempo disponível e, consequentemente, é bem relevante no mundo dos negócios, pois implica inclusive no lucro da organização.

"De forma geral, todos buscam constantemente produzir mais em um período mais curto de tempo, por inúmeros motivos - seja para usufruir de mais horas livres, render mais no ambiente de trabalho, ter uma melhor administração da própria rotina, entre outros. Muita gente às vezes se pergunta por quê o dia não tem mais do que 24 horas, pois esse período às vezes pode parecer curto para darmos conta de tantas atividades", comenta a mentora de Carreira e Liderança Gisele Miranda.

Além disso, as empresas costumam cobrar produtividade dos colaboradores, e muitas vezes esse "termômetro" é feito por meio das entregas e resultados apresentados. "Ou seja, quem é visto como pouco produtivo não costuma ser bem visto no ambiente corporativo, nem alcançar destaque na empresa. Por isso, é importante prestar atenção nesse tipo de comportamento para poder evitar", diz.

Existem inúmeras listas com dicas de produtividade, mas mesmo assim, muitas pessoas ainda não conseguem ser tão produtivas como gostariam. Caso esse seja o seu caso, provavelmente você está cometendo alguns deslizes. Pensando nisso, Gisele listou cinco erros bastante comuns, e deixa algumas dicas para driblá-los:

Em "A coragem de se apaixonar por você", a autora destaca que as mulheres precisam se conectar a sua verdadeira essência, reconhecendo-se como a mulher fantástica e superpoderosa que são
Divulgação

 

Distração com o celular toda hora - Atualmente, recebemos notificações no celular a todo momento, seja do Whatsapp, Facebook, Instagram, e-mail, além de inúmeros outros aplicativos. Com isso, se pararmos para olhar toda vez que o celular apita, perdemos muito tempo e mais que isso, a concentração.

Além do mais, o celular é um grande vilão da produtividade, afinal os conteúdos, principalmente, das redes sociais, são infinitos. Gisele destaca que é importante equilibrar todas as demandas do dia. "Tenha foco e atenção ao que é mais urgente naquele momento, deixe o celular um pouco de lado e mantenha um planejamento sempre à disposição com as prioridades, prazos e datas importantes das suas tarefas'', ensina a mentora.



Falta de planejamento - É fundamental planejar sempre, em relação ao tempo para cada atividade, e qual será a agenda de cada dia. Para Gisele, sem esta organização, as horas do dia acabam sendo usadas apenas para "correr atrás do relógio", ou seja, não existe nenhuma realização de fato.

"Precisamos desligar o piloto automático, e ir além do fazer por fazer. De vez em quando, é necessário respirar e refletir se aquela tarefa que está sendo executada é de fato urgente, ou até mesmo necessária. Somente analisando a real importância de cada atividade realizada no dia a dia, de cada plano delineado, conseguimos alcançar a produtividade. Faça um plano eficiente e assertivo", diz a especialista.



Não priorizar tarefas - Logo cedo, ou no dia anterior, como preferir, reserve alguns minutos e elabore uma lista com tudo que precisa ser feito. Isto o ajudará a visualizar as tarefas mais importantes e conhecer aquilo que realmente deseja alcançar. "Lembre-se que o dia só tem 24 horas. Esse número não vai subir para trinta horas só porque você ainda tem muita coisa para resolver", alerta Gisele.

Portanto, defina o que é prioridade, e detalhe como irá lidar com cada uma. "Eu sei que os afazeres nunca acabam, o dia começa com uma lista de 15 itens e finaliza com 25, ao invés de diminuir, só aumenta. Por isso, não importa a quantidade, mas sim você ter clareza das suas prioridades. A partir de um gerenciamento de tempo eficiente, é possível produzir mais e com qualidade", comenta a autora.



Querer fazer várias coisas ao mesmo tempo - Por mais que o mundo corporativo valorize os profissionais "multitarefa", diversos estudos científicos mostram que o cérebro humano não consegue realizar duas ou mais ações simultaneamente. Segundo as pesquisas, a mente tende a alternar entre as tarefas e, consequentemente, essa mudança de foco faz com que leve mais tempo para concluí-las.

Segundo Gisele, é a organização que faz o tempo render. "Elabore a sua agenda, não importa se é de papel, virtual ou até mesmo algum aplicativo do celular, o mais importante é você analisar tudo o que precisa ser feito e distribuir isso ao longo do dia, da semana ou do mês", ensina a mentora.



Não delegar - Certamente, existem inúmeras pessoas no seu time com talentos e habilidades para executar determinadas tarefas, que talvez você não tenha tempo hábil para fazer. Por isso, não tenha medo de confiar e delegar essas funções a elas.

Porém, Gisele faz uma ressalva: "Não basta delegar, ou seja, ao comunicar e distribuir determinada tarefa, compartilhe com o seu time qual a importância desta atividade, e como ela irá contribuir no resultado final do que vocês têm buscado. Uma gestão humanizada é outro fator extremamente importante quando o assunto é produtividade, além da organização e do planejamento", finaliza


 

Gisele Miranda - Mentora de Carreira & Liderança, autora e palestrante, Gisele Miranda atua há 25 anos auxiliando mulheres a despertarem 100% de seu potencial na carreira e na vida pessoal, tornando-se protagonistas de sua própria história. Com formação em Psicologia Positiva, Neurolinguística e Neurociências, tem como principal missão fomentar e empoderar as lideranças femininas nas organizações, guiando mulheres e empresas rumo ao sucesso. É autora do recém-lançado livro "A Coragem de se apaixonar por você" (Editora Gente).

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