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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Cães e ambientes são principal foco de prevenção contra leishmaniose

Na semana de combate à doença (10 a 17 de agosto), o CRMV-SP alerta para o controle deste que é um problema de saúde pública no País e pode levar humanos e animais à morte


A leishmaniose é um problema de saúde pública no Brasil e em diversos países vizinhos na Região das Américas. As consequências são graves, podendo resultar em morte, invalidez e mutilação em humanos e animais, e os números chamam a atenção das autoridades sanitárias. Um relatório de 2019 sobre a incidência da doença nas Américas aponta 15.484 registros no Brasil, mais do que o triplo do computado pelo segundo e o terceiro país apontado na lista: Colômbia (5.907) e Peru (5.349). 

O levantamento foi feito pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que nos últimos anos, apóia países endêmicos para desenvolvimento de iniciativas conjuntas em prol do fortalecimento das ações de vigilância e controle. O objetivo é reduzir as formas graves da leishmaniose, por meio do acesso ao diagnóstico precoce, ao tratamento adequado de casos e redução do contato entre pessoas e vetores.

Nesta Semana de Controle e Combate à Leishmaniose, de 10 a 17 de agosto, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) alerta para a importância do controle da doença no País. Os focos principais de prevenção são os cães e os ambientes -  especialmente quintais -, explica o médico-veterinário Otávio Verlengia, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do CRMV-SP.

Segundo o profissional, é muito importante evitar a proliferação dos insetos vetores da doença, que são chamados de flebotomíneos. O cuidado é semelhante ao que se recomenda contra a proliferação do mosquito da dengue, porém o foco de reprodução não está na água parada. “No caso da leishmaniose, o vetor se reproduz em qualquer tipo de matéria orgânica”, diz Verlengia. 

Por isso, o médico-veterinário do CRMV-SP recomenda colocar qualquer entulho orgânico diretamente no lixo e não acumular nada. “Folhas, galhos de árvores, fezes de animais, restos de madeira e lixos de um modo geral. Os quintais devem estar sempre limpos”, afirma. A orientação também vale para terrenos desocupados e criatórios de cães. 


Prevenção em animais

Outra medida essencial de prevenção está relacionada diretamente aos cuidados com cães e gatos, especialmente os primeiros. No caso dos cães, há coleiras repelentes e/ou pipetas para aplicação, indica Verlengia. “Elas vão afugentar o mosquito, evitando que ele pique o cão. Se não consegue picar o animal, a doença está combatida.” Há ainda o recurso da vacina. 

No caso dos gatos, há coleiras específicas para eles também. O médico-veterinário do CRMV-SP destaca o controle populacional desses animais. “O principal alvo e hospedeiro da leishmaniose é o cão, que ao ficar solto na rua favorece essa proliferação da doença. Se os cães das ruas são controlados e os das casas estão vacinados, encoleirados e/ou com pipetas, isso diminui muito a incidência da leishmaniose”, afirma. 


Prevenção no ser humano

O uso de mosquiteiros, telas nos portões e janelas e uso de repelentes, especialmente em regiões endêmicas, ajuda na prevenção da doença em seres humanos. O mosquito vetor da leishmaniose é mais ativo em alguns períodos do dia: no amanhecer e no pôr-do-sol. Pessoas que moram ou visitam regiões endêmicas e matas não podem deixar de proteger a pele. “Quando for fazer caminhadas ou trilhas, é preciso ter cuidado, pois são locais em que se tem mais contato com o flebótomo. Então, é interessante pensar no repelente e não ficar com o corpo exposto”, reforça o médico-veterinário.


Cenário brasileiro

Um boletim especial do Ministério da Saúde sobre doenças negligenciadas, publicado em março de 2021, mostra que em 2019 o Brasil teve 2.529 casos novos confirmados de leishmaniose visceral (LV) – que ataca órgãos internos. A taxa de incidência foi de 1,2 casos a cada 100 mil habitantes. A doença foi confirmada em 24 unidades federativas, nas cinco regiões brasileiras. O nordeste é responsável pelo maior registro de casos do país (49,1%). 

A taxa de letalidade por LV em 2019 foi de 9%, sendo a mais elevada dos últimos dez anos. Nesse período, apesar da maior taxa de letalidade da LV ter sido registrada em adultos acima de 50 anos de idade (19,2%), destaca-se o elevado percentual nos menores de um ano (10,3%).

Em relação à leishmaniose tegumentar (LT) – que ataca pele e mucosas –, foram confirmados 15.484 casos novos no Brasil, em 2019, com coeficiente de detecção de 7,37 casos a cada 100 mil habitantes. No ano, do total de pacientes notificados, 67,1% evoluíram para cura clínica, enquanto 1,9% abandonaram o tratamento. Foram registrados, ainda, 19 óbitos por LT.

Segundo avaliação da médica-veterinária e presidente da Comissão Técnica de Saúde Ambiental (CTSA) do CRMV-SP, Elma Polegato, vários fatores contribuem para a leishmaniose ser considerada uma doença negligenciada e ter seus principais indicadores de ocorrência em alta. Ela aponta fatores socioeconômicos, considerando desde aspectos como as más condições de moradia e mobilidade, analfabetismo, deficiências no sistema imunológico e a desnutrição, assim como obras de infraestrutura. 

“Novas estradas e ampliação das existentes, avanço de moradias em áreas que deveriam ser preservadas, que não contabilizam o impacto ambiental e sanitário da ocorrência de doenças, e fatores ambientais diversos como desmatamento, queimadas, mudanças climáticas, etc.”, exemplifica Elma.


Migração

A médica-veterinária do CRMV-SP alerta para uma mudança de padrão da transmissão nas últimas décadas. “Inicialmente considerada zoonose de animais silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em contato com as florestas, a doença passou a ocorrer em zonas rurais, já praticamente desmatadas, e em regiões periurbanas, com a adaptação do mosquito e presença de reservatórios em espaços urbanos”.

Elma destaca também a expansão da leishmaniose visceral em humanos no estado de São Paulo. “É um eixo principal de disseminação no sentido noroeste para sudeste, acompanhando a rodovia Marechal Rondon e o gasoduto Bolívia-Brasil, e um eixo secundário, na direção norte-sul, acompanhando a malha rodoviária”, afirma. 

Segundo a profissional, as taxas de incidência apresentaram um pico seguido de queda, com exceção da região de São José do Rio Preto. “Observou-se maior concentração de municípios com altas taxas de incidência e mortalidade nas regiões de saúde de Araçatuba, Presidente Prudente e Marília. Essa grande obra de infraestrutura aliada às demais questões justifica a expansão da leishmaniose visceral para o sul e centro-oeste do País, pois São Paulo faz divisa com estados destas regiões”, finaliza Elma.

 


Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 45 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Conheça as principais doenças que podem acometer os pets no inverno

Médica veterinária mostra como pais e mães de pets podem identificar enfermidades em cães e gatos


Durante a estação mais fria do ano, cães e gatos também precisam de atenção redobrada. Há algumas doenças que são comuns durante o inverno devido às baixas temperaturas, podendo causar infecções virais e agravando alguns sintomas nos pets.

A gripe canina é uma delas, embora seja uma doença contagiosa, a infecção por gripe canina é, em geral, leve. Em apenas cerca de 1 a 4% dos casos é fatal, normalmente ao estar associada aos filhotes, cachorros idosos ou com baixa imunidade (imunodeprimidos). A melhor forma de prevenção é por meio da vacinação.

"Por mais que o pet seja vacinado, ele pode contrair um vírus diferente. A vantagem de manter a vacinação contra a gripe canina em dia, é que ela pode vir com sintomas bem mais leves e fica mais fácil de ser tratada em pets vacinados. Mas é claro que, como toda doença, requer cuidados e causa desconforto tanto para o pet quanto para o tutor", explica a médica veterinária Thaís Matos, especialista da área de Confiança & Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina.

No Brasil, a vacina contra a gripe canina, está disponível em três versões, a intranasal (que age diretamente na defesa do nariz do pet contra infecções respiratórias), a injetável, que possui o mesmo mecanismo de ação que as demais e as orais, recém-lançadas no mercado. É importante reforçar que todas necessitam de reforço anual.

Mesmo com o desafio atual do distanciamento social, em algumas localidades já está disponível o serviço de veterinário em domicílio , idealizado para facilitar a vida de pais e mães de pets com consultas e vacinação em casa .

Para auxiliar os pais e mães de pets no cuidado do bem-estar dos animais de estimação, a médica veterinária da DogHero listou abaixo como identificar algumas doenças que podem acometer os pets no inverno.


Gripe Canina

Alguns sintomas da gripe canina são bem semelhantes aos dos humanos. E nós sabemos que ficar gripado é bem incômodo. Por isso, quanto antes for identificada a presença do vírus, mais rápido será feito o tratamento. O tutor do pet precisa ficar atento aos seguintes indícios: tosse, espirros, secreção nasal (coriza), olhos lacrimejantes, febre, letargia, perda de apetite, dificuldade de respirar, e respiração rápida (em geral curta e com ruídos, devido à secreção). Uma vez diagnosticada a gripe canina, se inicia o tratamento para os sintomas que o animal apresenta. Combater os sinais de infecção ajuda o pet a melhorar a qualidade de vida, se recuperar e, por fim, se curar da doença. Depois disso, o cão desenvolve anticorpos, mas isso não impede que ele volte a ser contaminado pelo vírus da gripe: por isso é importante investir em prevenção.


Cinomose

É uma doença infectocontagiosa grave e muitas vezes fatal causada por um vírus chamado CDV (na sigla em inglês). Um dos primeiros sintomas apresentados pelo pet é a diarréia, pois o sistema digestório, geralmente, é o primeiro a ser acometido pelo vírus. A enfermidade também apresenta sintomas parecidos com uma gripe ou bronquite, como corrimento nasal e ocular amarelado e denso, além de vômito, perda de apetite e até convulsões em estágios mais avançados.. As formas de transmissão mais comuns são pelo ar, pelo contato com a secreção do nariz ou da boca dos animais com o vírus da cinomose (presente em todas as secreções do animal) e pelo contato com ambientes e objetos contaminados. Todos os cães podem pegar cinomose, mas alguns têm chances maiores de desenvolver a doença, principalmente animais mais jovens (entre 3 e 6 meses de idade). Outros pets sem nunca manifestá-lo; no entanto, continuam sendo fonte de contaminação para cães e demais animais. Cinomose tem cura, mas o vírus tem alta taxa de mortalidade e pode deixar sérias sequelas. Por isso, a melhor forma de proteger o animal de estimação é a prevenção. O pet precisa de todas as vacinas necessárias desde filhote para ser protegido. Outro cuidado é evitar que o pet tenha contato com animais infectados e seja exposto ao mesmo ambiente em que vive ou viveu um animal com o vírus. Não é recomendado levar o pet filhote ao parque ou locais abertos antes de esperar 21 dias após a última dose de vacina, pois isso aumenta sua exposição à cinomose e outras doenças.


Dermatite

A dermatite é uma infecção ou inflamação da pele. Em alguns casos, o diagnóstico é simples e rápido. No entanto, ele pode ser difícil e complexo se estiver associado a outra doença ou ter fundo genético. Da mesma forma que o diagnóstico, o tratamento da dermatite canina depende da sua causa. Ele pode ser feito por medicamentos para combater bactérias e fungos, medicação para aliviar a coceira e a inflamação da pele e, é claro, pelo tratamento da doença. A melhor maneira de prevenir a dermatite canina é cuidando muito bem do pet. Se ele tem muito pelo, escove-o com frequência e com atenção para monitorar a saúde da pele. Outro cuidado que o tutor deve tomar é para que o pelo fique bem seco depois de dar banho no cãozinho. E caso note algum sintoma, é importante levar o pet ao médico veterinário, pois só ele poderá diagnosticar a causa da dermatite e determinar o melhor tratamento.


Rinotraqueíte ou gripe felina

A Rinotraqueíte, ou Gripe Felina, é semelhante ao resfriado em cães e humanos e é mais frequente no período do inverno e de chuvas. Causada pelo herpesvírus tipo 1, conhecido como o FHV-1, e pelo calicivírus. Os principais sintomas são tosse, corrimentos nasal e ocular, conjuntivite, febre e falta de apetite. A rinotraqueíte é transmitida por contato direto, o vírus se aloja e multiplica na cavidade nasal e orofaringe dos gatos e é transmitido para outros gatos por espirros, pela saliva, pelo corrimento nasal e corrimento ocular. O vírus também persiste por algum tempo em objetos como bebedouros, comedouros, caminhas e pode contaminar outro gato. Gatos com imunodeficiência por outras causas ou tratados com corticosteróides tem uma facilidade em adquirir a doença e transmitir a outros gatos. O tratamento ajuda a manter ou melhorar a imunidade do pet doente, para que o sistema imunológico do gato possa se defender contra o vírus.


Asma felina

A doença atinge os brônquios, impedindo-os de levar o ar da traqueia até aos pulmões. É mais comum entre os pets mais jovens e de meia idade, sem predileção sexual ou racial, ainda que os siameses mereçam uma atenção especial. O tutor deve manter as consultas preventivas em dia e ficar atento aos sinais como esforço incomum para respirar, chiado durante a respiração, perda de peso, hipertermia e tosses.


Dores articulares

Não é só o sistema respiratório do seu pet que precisa de mais atenção no inverno. Com a sensibilidade mais aflorada, as dores articulares são casos mais frequentes em cães e gatos também nessa época do ano. Dificuldade na movimentação, dores, choros, lambidas excessivas e deformidades nos membros (mesmo que pequenas) são indicativos que o seu pet precisa de ajuda médica para voltar a ter uma vida mais ativa e feliz.


Otite

Trata-se de uma doença inflamatória do conduto auditivo dos cães causada por diversos fatores e precisa de ajuda médica veterinária para ser tratada. Os principais sintomas são coceira excessiva na região das orelhas, tendência a balançarem a cabeça, dor e até secreção na região do ouvido. Caso não sejam tratadas, podem evoluir para doenças mais perigosas como a osteomielite (inflamação nos ossos) e até perda da audição. Cães com orelhas grandes e caídas apresentam maior predisposição à otite, mas todos os pets podem apresentar a doença. O tratamento será recomendado pelo médico veterinário de acordo com a causa da doença.



DogHero


Limpeza e higienização são fundamentais para proteger pets de alergias e doenças de pele

Shampoos terapêuticos são importantes aliados no tratamento contra dermatites de cães e gatos


Coceira, vermelhidão, feridas e perda de pelo são sintomas de que seu pet pode estar com alguma alergia ou doença de pele. “As dermatites são relacionadas a diversos fatores, inclusive devido à genética, que deixa a pele sensível a diversos estímulos do ambiente, provocando a chamada dermatite atópica. Além disso, há outros fatores comumente relacionados a problemas de pele em pets, como alimentação, picadas de pulgas, carrapatos e mosquitos, além da presença de ácaros, piolhos, fungos e bactérias. Alterações hormonais também estão envolvidas e o contato da pele com agentes irritantes, como a coleira ou determinados produtos químicos, também podem desencadear dermatites”, explica a médica veterinária Patricia Guimarães, responsável técnica pelo departamento de marketing da Syntec do Brasil.

Entre as doenças de pele mais comuns dos pets estão atopia, sarnas, micoses, piodermites, seborreias, dermatites de contato, as causadas por intolerância alimentar e a dermatite causada por picada de pulgas. Patricia explica que esses problemas acometem cães e gatos, “mas são mais comuns em cães, principalmente das raças Husky Siberiano, Golden Retriever, Shar Pei, Poodle, Pitbull, Labrador e Cocker Spaniel”.

Além de coceira, vermelhidão e perda de pelo, as doenças de pele podem causar presença de pus, mau cheiro, oleosidade excessiva em algumas áreas, crostas e escamas no pelo e na pele. A prevenção dessas enfermidades envolve cuidados rigorosos com saúde, limpeza e higienização dos animais, com banhos regulares com água morna e o uso de produtos específicos, além da secagem total do pelo e da pele para evitar umidade e o desenvolvimento de fungos. “A alimentação deve ser balanceada e o ambiente precisa estar constantemente limpo”. A veterinária da Syntec destaca a necessidade de “controlar ectoparasitas mensalmente com medicamentos eficazes tanto na forma de comprimidos como de pipetas e ter sempre cautela com o contato com animais sem histórico”.

Em seu amplo portfólio, a Syntec oferece dois shampoos de tratamento dos pets:

Micodine, indicado para o tratamento das principais dermatites fúngicas nas peles de cães e gatos. O produto conta com os princípios ativos Cetoconazol e Clorexidine na formulação, antisséptico que combate bactérias oportunistas. Ele também possui agentes protetivos na formulação, que protegem a pele e os pelos dos efeitos de ressecamento das dermatites.

Peroíla, formulado com Peróxido de Benzoíla, é indicado para auxiliar o tratamento das principais piodermatites, dermatites interdigitais e de dobras cutâneas e para os animais que apresentam problemas relacionados a seborreias. Ele oferece ação residual de 48 horas e possui lanolina em sua formulação, agente hidratante que protege a pele e os pelos também dos efeitos do ressecamento, minimizando a coceira e a inflamação.

Os shampoos Micodine e Peroíla são indicados apenas para cães e gatos mediante prescrição veterinária e não devem ser usados em animais que apresentam sensibilidade aos componentes da fórmula. Além disso, Peroíla não deve ser administrado em filhotes com menos de 4 meses de idade.

 


Syntec

www.syntec.com.br


Com onda extrema de frio retornando em São Paulo, cães que sofrem com dores nas articulações precisam de cuidado redobrado

No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período


Segundo o Clima Tempo, são previstas a passagem de duas novas frentes frias neste mês. Uma por volta do dia 18 e a outra na última semana do mês de agosto. A chegada dessa frente fria fez com que as pessoas adotassem diversas medidas contra o frio, desde agasalhos e blusas até sopas e chás. Mas não são apenas os humanos que precisam de cuidados redobrados nesse período, os cachorros também merecem atenção e cuidados especiais, principalmente aqueles mais idosos ou que apresentam quadro de artrite, artrose ou displasia. No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período.

“Quando os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir escada e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica Fernanda Cioffetti, médica veterinária e Diretora de Marketing da Botupharma. No geral, é possível identificar com mais facilidade esse tipo de problema em cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar isolamento, são comuns.

Outro ponto importante é que muitos donos tem o hábito de deixar o cachorro no quintal ou na parte de fora da casa, e, nesse período de inverno, essa é uma atitude desaconselhável. “O pet precisa de um espaço confortável onde ele não passe frio, então é importante ver se o local que ele dorme o protege de fato, e se for um animal idoso e com problemas articulares, deve ficar em casa à noite ou em um abrigo protegido, mesmo em dias quentes, pois precisam de mais atenção”, ressalta Fernanda.

Embora essas atitudes colaborem com a saúde dos animais que sofrem com dores nas articulações, é imprescindível consultar um Médico Veterinário para avaliar quais são os cuidados necessários para cada caso. A artrite e a artrose são doenças podem ser diagnosticadas com antecedência e tratadas visando melhora na qualidade de vida do pet., Algumas raças, principalmente de porte grande, são mais predispostas a desenvolvê-las, A suplementação de condroitina, glicosamina e UC-II são aliados nestes casos, auxiliando ao tratamento e à melhora e manutenção da saúde e bem estar dos pets.

“Mesmo que o animal ainda não apresente qualquer sinal, o suplemento alimentar acaba sendo um importante aliado no auxílio e na prevenção às dores e na diminuição do processo inflamatório e degenerativos”, diz Fernanda. Alguns são indicados para animais de todas as idades, e, na maioria dos casos, são produzidos com sulfato de condroitina e glicosamina, duas substâncias que, quando utilizadas em conjunto, colaboram na reconstrução dos tecidos que compõem a própria cartilagem, auxiliando na diminuição da dor e da inflamação.

Algumas formulações acrescentam o colágeno UC-II, que é produzido por um processo patenteado para maximizar sua eficácia. O colágeno UC-II é considerado uma fonte de colágeno duas vezes mais eficaz que a glucosamina e condroitina para promover conforto e devolver a flexibilidade das articulações além de ter estudos exclusivos na área veterinária.

Já no caso dos animais que possuem quadros de inflamação aguda ou crônica por conta das doenças musculoesqueléticas, os anti-inflamatórios são mais indicados, lembrando que sempre com a orientação de um médico veterináario. Atualmente, é possível encontrar no mercado as versões injetável e em pasta.


BANHOS DE PROTEÇÃO PARA O MÊS DO CACHORRO LOUCO

Apesar da fama de mau, o período pode ser mais leve e produtivo com estas dicas da espiritualista da Plataforma iQuilibrio.

 

Sem nenhuma relação com períodos difíceis ou conturbados, o mês de agosto que é quando muitas cadelas entram no cio fazendo com que os cães machos passem a disputar entre si quem vai acasalar e por estes momentos mais intensos, no mundo animal, o período ficou conhecido como o mês do cachorro louco. Mas, muitas pessoas acreditam que neste mês, as energias ficam mais baixas e uma egrégora de pensamentos e sentimentos negativos pairam pelo ar.

Segundo os espiritualistas da plataforma iQuilibrio,  “as crenças populares abrem oportunidades para que essas instabilidades de energia realmente ocorram. E para diminuir as energias ruins, banhos de proteção são excelente aliados. Claro que para qualquer ritual, simpatia ou banho dar certo, o principal ingrediente é a fé. “Acreditar que você tem o poder de direcionar a sua energia e principalmente atrair sentimentos bons para sua vida, faz com que tudo mude ao seu redor” – aponta a espiritualista e terapeuta holística da plataforma iQuilibrio, Juliana Viveiros.

Confira alguns banhos de proteção para fazer nos próximos dias. “E como são banhos para proteção, não pegue o que sobrou e jogue em um lixo, porque assim você estará desprezando e se livrando de uma energia que te ajudou muito. Toda erva que foi coada, poderá ser colocada na terra, isto é: enterrada em um jardim ou um vaso de flores ou ainda colocada sob os raios do sol para secar e finalmente depois ser queimada” – finaliza Viveiros.

 

Banho de arruda para limpeza

Você vai precisar de:
1 litro de água;
1 ramo de arruda;
1 maço de guiné;
1 espada de São Jorge cortada em 7 pedaços.

Em uma vasilha, pique todas as plantas, deixando quase maceradas. Ferva a água e despeje sobre as ervas. Abafe o conteúdo por 20 minutos. Espere esfriar e tome seu banho de higiene normalmente, depois, jogue toda a mistura do pescoço para baixo. Você pode pedir para que Miguel, o arcanjo protetor do céu, venha a seu favor te dar o amparo que precisa para o mês de Agosto não lhe trazer coisas desagradáveis.

 

Banho para proteção contra inveja

Você vai precisar de:
1 litro de água;
E as seguintes ervas: arruda, quebra demanda e anis estrelado.

Ferva a água, acrescente as ervas, abafe e deixe descansando por cerca de 20 minutos. Coe toda a mistura e vá para seu banho de higiene normalmente. Lembre-se de jogar a água somente do pescoço para baixo. Uma dica para esse banho também é deixar cair um pouco de água diretamente na mão para que o terceiro olho seja purificado e limpo. Faça isso sempre mentalizando coisas positivas entrando na sua vida, e um escudo gigante cercando todas as áreas de sua vida, protegendo-as.

 

Banho para proteção no amor

Você vai precisar de:
1 litro de água;
Rosas de várias cores;
Açafrão e mirra.

Ferva a água, acrescente as ervas, abafe e deixe descansando por cerca de 20 minutos. Tome seu banho normalmente e depois pegue a mistura jogando em todo seu corpo. A dica para esse banho é que o casal tome banho juntos, aumentando a concentração de energia e podendo fazer com que a proteção para o relacionamento seja ainda mais forte.

 

Banho para proteção com energia negativas em geral

Você vai precisar de:
1 litro de água;
Arnica, sal grosso, alecrim e lavanda.
Ferva a água, acrescente os ingredientes, abafe por cerca de 1 hora. Coe tudo e tome seu banho de higiene normalmente, depois jogue a mistura da cabeça para baixo mentalizando somente coisas boas.

Agora, basta desfrutar deste mês!

 


iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br


Você sabia?

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Alimentação tem grande impacto na imunidade dos pets


Cães e gatos bem nutridos apresentam melhor resposta às vacinas  


O assunto vacinação nunca esteve tão em evidência na sociedade e merece muita atenção também quando se trata dos pets. Agosto é tradicionalmente conhecido como o mês de vacina contra a raiva para cães e gatos. Por isso, é também um bom momento para alertar os tutores sobre a importância de praticar esse cuidado ao longo de toda a vida. 

Junto com a aplicação do protocolo vacinal, há outros fatores importantes que interferem na imunidade dos pets, tais como idade, doenças preexistentes e estado nutricional. Animais saudáveis, que recebem alimentos completos e balanceados, apresentam comprovadamente uma resposta imunológica mais adequada às vacinas. 

Segundo Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, a atenção com o sistema imunológico de cães e gatos deve ser redobrada principalmente em filhotes e animais idosos. “Filhotes com apenas alguns dias de vida têm um sistema imunológico ainda imaturo, enquanto nos idosos algumas células de defesa tornam-se menos ativas, o que pode deixá-los mais vulneráveis a diversas doenças”, esclarece. Por isso, segundo ele, a alimentação ganha ainda mais importância nessas idades. 

Além disso, em todas as fases da vida, qualquer alteração na saúde do pet, como uma simples virose ou exercício físico intenso, pode gerar queda de imunidade. Os gatos são um exemplo, pois podem ser acometidos por doenças graves causadas pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV), 

“A alimentação é a principal responsável por fornecer importantes ingredientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema de defesa do organismo, promovendo melhor resposta às vacinas. Inclusive, em casos de desnutrição, o primeiro sistema afetado é justamente o imunológico. Ou seja, um animal mal nutrido fica muito mais vulnerável às doenças de modo geral”, aponta o especialista.


Nutrientes importantes para a imunidade do pet

Flavio Silva revela, ainda, quais são os principais nutrientes que impactam diretamente o sistema imunológico e que merecem ser lembrados por aqueles que zelam pela saúde de seus pets:

 

Proteínas

O sistema imunológico demanda grandes quantidades de proteína para a produção e multiplicação dos anticorpos. Alimentos que oferecem fontes de proteína de alta qualidade – farinha de vísceras de frango, proteína concentrada do leite, ovo em pó etc. – são essenciais para garantir o bom sistema imunológico de cães e gatos.

 

Gorduras

As gorduras também têm uma forte relação com a imunidade ao gerar energia para o organismo. Por isso, o ideal para cães e gatos é a indicação de alimentos formulados com gorduras de alta qualidade, como o óleo de peixe e a gordura de frango, ricos em ácidos graxos essenciais, ômegas 3 e 6.

 

Minerais

Os minerais são importantes para uma série de processos no organismo, inclusive para a imunidade. Alimentos que oferecem minerais já prontos para serem utilizados pelo organismo, os chamados minerais quelatados, garantem uma absorção próxima a 100%, sendo um reforço à imunidade dos cães e gatos.

 

Prebióticos

Sabe-se que os prebióticos podem regular ou estimular a resposta imunológica. Os prebióticos mais usados são o MOS, FOS e GOS, que além de otimizarem a saúde intestinal também são capazes de colaborar para a imunidade do corpo como um todo.

 

Por isso, é importante lembrar: o protocolo vacinal será sempre mais efetivo quando acompanhado de uma boa nutrição ao longo de toda a vida dos pets. A recomendação é ter a orientação de um médico-veterinário para oferecer uma alimentação adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, bem como as condições fisiológicas e corporais de cada pet. 

 


PremieRpet®

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A saúde do coração do seu pet está em dia?

Atenção a alguns sinais de alerta podem auxiliar no diagnóstico precoce de doenças cardíacas no pet


As cardiopatias englobam uma série de doenças que afetam o coração dos cães.  Essas patologias podem alterar e dificultar o funcionamento do órgão, gerando sérias complicações para a saúde do pet.

Embora cada uma dessas enfermidades tenha suas particularidades, em relação aos sintomas e tratamentos, todas necessitam de máxima atenção e acompanhamento constante do médico veterinário para garantir mais qualidade de vida aos cães.

Por isso, é imprescindível que o tutor consiga identificar alguns sinais de alerta do pet para procurar ajuda do veterinário.

Para auxiliar os tutores a identificarem alguns sintomas característicos  apresentados pelos cães cardiopatas, a médica veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, listou as 9 alterações mais comuns apresentadas pelos cães. Confira:

1- Dificuldades respiratórias: Alterações no padrão respiratório do pet são sempre um indicativo que algo está errado. No caso das cardiopatias, os animais costumam manifestar falta de ar ou uma respiração mais acelerada (cansaço mais fácil).

2- Tosse:  Uma tosse seca e constante pode indicar doenças cardíacas.
A manifestação é estimulada por conta de problemas na irrigação sanguínea, o que exige maior esforço do coração do pet.

3- Perda de peso:  Perda de peso pode ser um indício de que o pet sofre com alguma alteração cardíaca. Além disso, alguns cães podem apresentar falta de apetite.

4- Inchaço: As doenças cardíacas podem causar um acúmulo de líquidos no corpo do cão (inchaço), principalmente no abdômen e também nas patas. 

5- Fadiga excessiva: Sinais de cansaço extremo ou fraqueza após qualquer atividade, indisposição para passeios, brincadeiras ou exercícios, são algumas das alterações comportamentais apresentadas por cães cardiopatas.

6- Fraqueza: Um cão cardiopata pode apresentar perda de força para realizar movimentos específicos, dificuldade de caminhar ou de ficar em pé. Esse é um sinal de alerta importante que precisa de atenção.

7- Alterações comportamentais: O animal reluta em realizar atividades que antes eram prazerosas, como passear, brincar ou correr. Alguns podem ficar mais reclusos, evitando sair da cama, ou até mesmo se esconder em algum cômodo da casa. 

8- Desmaios: As alterações cárdicas podem gerar problemas respiratórios que prejudicam a oxigenação, e isso pode ocasionar desmaios. Caso o animal perca a consciência é necessário buscar ajuda imediata do veterinário

9- Inquietação: Alguns pets podem demostrar sinais de inquietação, ficando mais tempo em pé, ou com dificuldade para dormir/respirar, por exemplo.

“É fundamental que os pets mantenham um acompanhamento constante com o veterinário, dessa forma será possível avaliar proativamente qualquer mudança repentina no comportamento que pode ser indício de uma cardiopatia ou até mesmo de outras patologias. No caso das doenças cardíacas, por exemplo, o diagnóstico precoce é imprescindível para a melhoria da qualidade de vida e auxiliar no aumento da expectativa de vida do pet”, detalha Priscila.

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br

Toc: transtorno compulsivo em cães

Alguns comportamentos de cachorros podem ser de origem psicológica, o que implica na realização de tratamentos que devem incluir, acima de tudo, a atenção total ao corpo e à mente de um cão.


O tutor deve ficar sempre atento aos comportamentos do seu pet para ser capaz de perceber sinais que extrapolam o contexto de simples manias e indicam quadros que merecem tratamentos mais específicos.

O desenvolvimento de manias e comportamentos obsessivos pode estar relacionado a históricos de abuso físico ou emocional.  Se o cão foi resgatado, era vítima de maus tratos ou das ruas, deve prestar atenção em suas funções sensoriais.

Sintomas

Os primeiros sintomas decorrem da intensificação do comportamento canino. Isso quer dizer que as atividades que o pet desempenha são muito mais potencializadas.

Dessa forma, os latidos são mais frequentes, assim como o ato de se coçar é realizado em uma intensidade além do normal. O mesmo serve para escavar e arranhar excessivamente.

Destruir as coisas

Quem tem cachorro em casa já se deparou, pelo menos uma vez, com móveis, sapatos, roupas ou outros objetos destruídos. Esse comportamento, muito comum em filhotes, pode acompanhar o pet ao longo da vida.

O que ocorre é que, ao perceber que não tem ninguém com quem interagir, o cachorro desenvolve um quadro de ansiedade e ele precisa extravasar. Essa situação de estresse em cães, geralmente, é acometida pela chamada ansiedade de separação.

O termo diz respeito ao comportamento que o pet desenvolve ao sentir que está sozinho. Para ele, isso pode significar abandono. Por isso, pode latir por muito tempo, chorar, uivar ou destruir seus objetos. 

Essa mania tende a diminuir quando ele percebe que há uma rotina na casa e sabe que você irá chegar. 

No entanto, se for um comportamento persistente, é necessário levá-lo ao veterinário para que seja realizada uma avaliação mais detalhada e prosseguir com o tratamento adequado.

Correr atrás do rabo

Existem diversos fatores que podem levar a esse tipo de comportamento. Por isso, é importante identificar as reais causas para proceder com as intervenções mais adequadas.

Caso seu pet corra atrás do rabo com muita frequência, leve ao veterinário para que ele seja capaz de fazer a avaliação e encontrar o real motivo. Cães podem fazer isso por predisposição genética a comportamentos compulsivos.

 Perseguir o rabo também pode estar relacionado à idade do cão. Filhotes o fazem como forma de brincadeira. Se esse comportamento for identificado nos idosos, pode ser indício de problemas relacionados à senilidade ou demência, afirma a veterinária Livia Romeiro, especialista em comportamento canino da Vet Quality Centro Veterinário 24h. 

A falta de exercícios físicos e brincadeiras também podem fazer com que os pets corram atrás do rabo porque eles têm tendência a ficarem entediados por conta do excesso de energia acumulada. 

Quadros de ansiedade, necessidade de atenção do dono, vermes e machucados na região também podem ser a causa desse comportamento. Outro ponto que importante é que raças com instinto muito forte de caça tendem a ver no rabo uma espécie de presa.  

Lamber as patas 

 

Esse comportamento é uma estratégia que o pet utiliza para informar que está entediado e precisa de uma atividade que o entretenha.   Em outras palavras, é um sinal que indica que ele precisa de uma distração.

Nesse caso, o melhor a ser feito é proporcionar momentos de interação. Pode ser com brinquedos, levando ele para passear ou fazendo carinho. A rotina desses tipos de atividades deve ser sempre mantida para evitar outros problemas.

Apesar de ser um comportamento relativamente comum, o ato de lamber as patas é uma das manias que devem ser observadas com atenção para que não se transforme em compulsão. 

Caso perceba que o cão está se lambendo além dos limites a ponto de provocar ferimentos, um especialista veterinário deve ser procurado.

Os veterinários serão capazes de fornecer um diagnóstico preciso a partir da avaliação clínica e exames laboratoriais. Se o comportamento  indicar que ele apresenta um quadro de ansiedade, os profissionais prescreverão o tratamento mais adequado.

Fazer xixi em lugares inapropriados

Alguns cães fazem xixi na cama ou no travesseiro de quem lhe deu bronca. Isso não acontece porque eles são desaforados. Na verdade, trata-se de um sintoma que pode estar relacionado ao medo.

Após receber uma bronca ou correção, é comum que o cachorro  trema e encolha o rabo. Nesse processo, o xixi acaba vazando. 

Além disso, fazer xixi pode ser sinônimo de marcação de território. Se o pet estiver em um contexto que faça com que ele se sinta desafiado, pode sentir a necessidade de deixar seu cheiro em lugares específicos. 

É importante lembrar que a punição só é eficaz quando o pet é pego em flagrante. Sua memória não é como a nossa e ele não é capaz de associar a bronca ao ocorrido. Além disso, ele pode entender que o erro está no próprio ato de urinar.

Tratamentos

Nunca deixe de lembrar que um cachorro com transtorno compulsivo apresenta um desequilíbrio emocional e isso exige muita paciência e dedicação para que ele possa se recuperar em um ambiente que forneça equilíbrio e bem-estar. 

Do ponto de vista da saúde física, é preciso intervir com soluções que tratam os sintomas. Em casos de feridas pelo corpo causadas por mordidas ou lambedura, pode ser que o médico veterinário prescreva medicamentos para inflamação.

Além disso, talvez seja necessário o uso de ataduras ou colar elizabetano. 

Do ponto de vista comportamental, é necessário que o pet passe por um processo de reeducação e socialização. Isso é fundamental para que ele seja capaz de fortalecer a autoconfiança e se sentir seguro no ambiente onde ele vive. 

Todos os tratamentos devem ser acompanhados de perto por um especialista em neurologia veterinária.

Como evitar transtornos compulsivos em cães

É necessário que o tutor forneça um ambiente saudável e aconchegante para seu pet. Ele deve se sentir protegido e amado. Caso ele faça xixi fora do lugar ou destrua algum objeto, jamais use a violência física ou emocional como corretivo.

É necessário promover a realização de atividades físicas regularmente. Caminhar, pular, brincar e correr são exercícios que aliviam a tensão acumulada e previnem depressão e ansiedade. 

Ofereça uma dieta equilibrada. Mantenha o calendário de vacinas e vermifugação sempre atualizado e não deixe de fazer consultas regulares com o veterinário.


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