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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Feirão Limpa Nome: Serasa ensina como aproveitar o 13º para quitar dívidas; atualmente mais de 4.3 milhões consumidores da cidade de São Paulo estão inadimplentes

 A 26ª edição do Feirão Serasa Limpa Nome traz mais de 50 empresas de diversos segmentos para ajudar na hora de renegociar; evento já fechou mais de 2 milhões de acordos em novembro

 

Ótima oportunidade para os mais de 4.3 milhões de inadimplentes na cidade de São Paulo quitarem suas dívidas: o Feirão Serasa Limpa Nome segue vigente até o dia 30 de novembro. A empresa dispõe de oportunidades exclusivas para que os consumidores possam quitar suas dívidas com mais de 50 parceiros de diversos segmentos com descontos que chegam a 99%. Além disso, 10 milhões de débitos poderão ser pagos por até R$ 50,00. Até o momento, mais de 2 milhões de dívidas já foram pagas através da plataforma apenas neste feirão, totalizando mais de 3 bilhões de reais em descontos concedidos

Vale lembrar que 30 de novembro é o prazo máximo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Para orientar os consumidores a aproveitarem o valor extra recebido neste final de mês, Matheus Moura, gerente da Serasa, separou cinco dicas de como limpar o nome e não voltar a se endividar. Confira:

 

1 - Faça o seu planejamento

Coloque na ponta do lápis tudo o que você gasta e tudo o que você ganha. Hoje em dia, existem aplicativos que podem lhe ajudar com isso, mas, se você quiser, pode fazer no caderninho mesmo, o que importa é acompanhar a sua vida financeira.

 

2 – Fique de olho nas oportunidades

A Serasa está com o Feirão Limpa Nome acontecendo para ajudar você a quitar suas dívidas com as melhores condições de pagamento. Além do Feirão, a plataforma do Serasa Limpa Nome conta o ano inteiro com diversas oportunidades de renegociação com as mais de 50 empresas parceiras.

 

3 - Cuidado com o tamanho das parcelas

As compras parceladas, os crediários e os pequenos boletos também precisam ficar sob controle. Para não ficar no vermelho, esses pagamentos juntos não podem passar de um terço do que você ganha. Exemplo: se você ganha mensalmente R$ 2.100, por exemplo, todas as suas parcelas somadas não podem ser maiores do que R$ 700. Isso porque você ainda terá as contas fixas (aluguel, alimentação, água, luz, gás, telefone, entre outras).

 

4 - Escolha quais gastos pode cortar

Quando você faz o seu planejamento, consegue ver que alguns gastos podem ser menores e que apertar o cinto por alguns meses ajuda a colocar as contas em dia e ficar com o nome limpo. São pequenas mudanças que, juntas, fazem toda a diferença:

·         Apagar a luz do quarto quando sair;

·         Colocar o chuveiro na posição verão no período de calor;

·         Juntar as roupas para usar a máquina de lavar na capacidade máxima.

 

5 - Não se esqueça do calendário

Já estamos no final de 2020 e, em breve, o 13º salário começa a cair na conta, vão vir as férias de fim de ano e um ano novo. Não se esqueça de que todo início de ano traz junto as contas típicas do período: IPTU, IPVA e material escolar. Então, não gaste o 13º como se não houvesse amanhã, afinal, você precisa separar uma parte do pagamento para não começar o ano seguinte se endividando.

 

Comparativo de inadimplência

De acordo com o último levantamento da Serasa, realizado em setembro de 2020, o país atingiu o marco de 62MM de brasileiros inadimplentes. Já na cidade de São Paulo, os números são:

Mês

Inadimplência 2019

Inadimplência 2020

out

4.420.567

4.324.871

set

4.411.463

4.260.815

ago

4.388.334

4.319.425

jul

4.399.195

4.379.303

jun

4.397.783

4.434.241

mai

4.380.021

4.486.934

abr

4.390.503

4.489.091

mar

4.397.177

4.429.611

fev

4.340.625

4.415.860

jan

4.344.827

4.392.102

 

No levantamento feito em outubro de 2020, o estado de São Paulo tem mais de 15 milhões de inadimplentes, sendo as seguintes cidades com maiores índices:

Cidade

Inadimplência

SAO PAULO

4.324.871

GUARULHOS

486.517

CAMPINAS

390.747

SAO BERNARDO DO CAMPO

263.294

OSASCO

262.648

RIBEIRAO PRETO

255.620

SAO JOSE DOS CAMPOS

240.713

SOROCABA

233.768

SANTO ANDRE

222.381

SAO JOSE DO RIO PRETO

163.081

 

Para aproveitar as oportunidades, a Serasa liberou diversos canais digitais (site, app e WhatsApp) e manteve a parceria com os Correios, que conta com mais de 7.000 agências pelo Brasil inteiro. Independente do meio que o consumidor optar, as condições de renegociação de dívidas são as mesmas.

 

Canais de Atendimento

FEIRÃO SERASA LIMPA NOME

Quando: 3 a 30 de novembro de 2020

·                     - Site www.feiraolimpanome.com.br

·                     - App Google play | App store

·                     WhatsApp 11 99575-2096

·                     - Telefone 0800 591 1222

·                     - Nas mais de sete mil agências dos Correios

 

Serasa Experian

 

Planejamento Patrimonial traz vantagens tributárias e menor custo jurídico

É excelente forma de proteção para conferir maior eficiência tributária a transações comuns e extraordinárias, segundo especialista


O planejamento tributário e patrimonial se tornou uma importante ferramenta na busca pela maior eficiência e menor custo para os negócios jurídicos celebrados por pessoas físicas, famílias e até entidades de pequeno porte. “É uma excelente forma de proteção patrimonial, além de uma maneira para se conferir uma maior eficiência tributária a transações comuns e extraordinárias”, afirma o especialista André Alves de Melo, sócio da área de Tributação do Cescon Barrieu.

Pautado nos limites legais, um planejamento patrimonial e tributário não se trata de uma forma de evasão fiscal, mas sim de uma forma de redução do ônus tributário por meio do recolhimento exato do montante devido que foi gerado das operações. Amparado por profissionais especialistas, competentes para estudar e avaliar objetivos e oportunidades, representa um eficiente instrumento na otimização tributária e blindagem patrimonial dos interessados.

“É preciso uma análise detalhada dos fatos e circunstâncias específicos do caso na elaboração do planejamento mais vantajoso dentro das diferentes necessidades”, acrescenta o advogado.

Na prática, sua forma mais comum é a constituição de uma Holding patrimonial, quando uma pessoa jurídica é constituída, sob as formas previstas em lei, com o objetivo de receber o patrimônio de um indivíduo ou família. Seu início, ou constituição, se dá com a entrega do patrimônio, incluindo bens e direitos, objeto do planejamento à pessoa jurídica da holding, em troca da participação societária. Os bens e direitos serão utilizados na produção de riqueza (aluguéis de bens, rendimentos de aplicações financeiras etc.), que será objeto de tributação.

Uma das vantagens da constituição da holding patrimonial está relacionado à sucessão do patrimônio. Nas transmissões causa mortis ou doações, incide o ITCMD, imposto de competência estadual cuja alíquota máxima é 8%, aplicada sobre o valor do bem transferido. Portanto, no caso da transmissão causa mortis, o ITCMD incide sobre toda a herança, podendo alcançar altos valores, enquanto, por sua vez, no caso da doação, por ser algo planejado, pode-se antecipar a incidência do ITCMD de forma que o donatário tenha condições de arcar com o tributo.

Nesse sentido, a holding patrimonial se apresenta como uma ótima ferramenta para o planejamento sucessório. Com a criação da pessoa jurídica e integralização do patrimônio pessoal, os herdeiros podem figurar como sócio, transferindo-se a estes as quotas sociais de forma gradativa para que, quando do momento do recebimento da herança, não seja transferido todo o patrimônio de uma vez acarretando em um alto valor de ITCMD a pagar.

“O mecanismo de planejamento se mostra seguro e vantajoso e deve ser considerado por aqueles interessados em aumentar a eficiência e proteção de seu patrimônio”, diz o advogado. “Mas é importante buscar um profissional capacitado, especializado e que esteja apto a fazer uma análise individual e concreta das vantagens em cada caso específico e garantir que não haja violações à lei ou aos direitos dos envolvidos”, finaliza.

 

Cinco dicas para aproveitar o décimo terceiro mesmo com redução de valores

Especialista em finanças do Sicredi destaca a importância de utilizar benefício para organização do orçamento, destacando prioridades 


Em 2020, muitos trabalhadores que possuem carteira assinada poderão ter o valor do 13º salário reduzido por conta das alterações propostas pela Medida Provisória 936, que permite a suspensão de contrato de trabalho e a redução de salário. 

Para a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França, apesar dos valores menores, em alguns casos, o dinheiro extra no fim de ano é uma boa oportunidade para organizar o orçamento e rever prioridades. “É importante não pensar no 13º somente como um benefício imediato. O planejamento financeiro ajuda a identificar qual a melhor forma de usar o aporte extra a longo prazo”, explica. 

Confira outras dicas da especialista para usar o 13º de maneira consciente, aproveitando o benefício da melhor forma, mesmo em casos de redução de valores:


1. Quitar dívidas é prioridade

O rendimento extra no fim do ano é uma boa fonte de recurso para quitar dívidas, especialmente as consideradas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial. “Mesmo com valor reduzido, utilize o recurso do 13º para acertar contas pendentes. Caso não consiga quitar todas as dívidas, planeje e negocie os pagamentos atrasados. É importante sempre lembrar que os parcelamentos, caso sejam necessários, devem levar em consideração o orçamento disponível a longo prazo”, explica a especialista. 


2. Estabeleça um limite máximo para compras

Caso não tenha dívidas ou se a escolha para o uso do 13º forem as compras de fim de ano, a orientação é estabelecer um teto de gastos e não ultrapassar o planejado. “Tente fugir das tentações de compras excessivas. É importante refletir sobre as reais vantagens e necessidades de cada aquisição. Caso as compras sejam indispensáveis, não esqueça de pesquisar os melhores preços e negociar. Além disso, dê preferência para compras à vista. Também estabeleça um valor máximo para o gasto com presentes. Em um ano como 2020, vale investir em lembranças com valores mais modestos e com algum significado para quem ganha”, comenta Adriana. 


3. Considere as contas do início de ano 

O ano novo também traz contas fixas, como IPVA, IPTU, despesas escolares, para quem tem filhos. “Separar o 13º ou parte do recurso para as tradicionais contas do início de ano ajuda na organização e no planejamento financeiro. Ao quitar essas despesas, fica mais fácil realizar o controle do orçamento durante todo o ano”, analisa.

4. Sem dívidas? Aproveite e poupe

De acordo com a especialista do Sicredi, o 13º pode ser uma ótima opção para iniciar uma reserva financeira. “Para quem não tem dívidas, o benefício pode ser uma motivação a mais e ajudar com o hábito de poupar. Independente do valor, o importante é começar. Existem diferentes opções de investimentos com produtos que atendem aos perfis mais arrojados e os mais conservadores, que buscam menor rentabilidade e maior segurança", explica a especialista. 


5. Ótima oportunidade para investir no futuro

Uma excelente opção, pensando no futuro, é utilizar o 13º e investir em um plano de Previdência Privada. “É um investimento a longo prazo sem o come cotas e ainda possui incentivos fiscais e tributários para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda”, afirma a especialista. Em Previdência Privada também existe excelentes opções de investimentos para todos os perfis, desde os mais conservadores até os mais arrojados. “Este é um investimento que conta com o tempo a seu favor. Por isso, quanto antes começar a investir, menor será o esforço para acumular o valor necessário para sua aposentadoria”, finaliza. 

 


Sicredi

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Mercado imobiliário: comprar, vender, alugar ou o que?

Professor de Finanças da IBE Conveniada FGV debate setor imobiliário no cenário atual


Os reflexos da crise econômica pós-pandemia são diversos. Com todas as mudanças no mundo, sobretudo na digitalização, o professor Cleber Zanetti, da IBE Conveniada FGV, explica que cada vez mais os brasileiros vêm buscando maneiras de poupar dinheiro ou investir. “Existe sempre uma expectativa quanto ao mercado imobiliário, afinal, para muitos, é muito seguro”, aponta.

A última Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apontou em setembro deste ano a comercialização de 5.147 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O resultado foi 18,9% inferior ao do mês anterior (6.350 unidades). Ainda em relação a setembro do ano passado, o crescimento foi de 19,2%.

“Mesmo em um período de pandemia existem boas oportunidades de aquisição”, explica o professor, que ressalta que a prova disso é o aquecimento da construção de novos imóveis que estamos acompanhando.

O índice de evolução do nível de atividade da construção civil somou 51,2 pontos em setembro, com queda de 0,2 ponto em relação ao patamar agosto de acordo com pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Industria). Como segue acima da marca dos 50 pontos, para a CNI, isso indica "aumento do nível de atividade da indústria da construção" na comparação com o mês anterior.

Já para Zanetti, o crescimento de serviços online está ligado a esse aquecimento do setor. Comprar e vender um imóvel está mais digital que nunca. Ao digitalizar grande parte do trabalho do corretor, começando em um anúncio de um imóvel em grandes portais à análise de crédito do cliente, algumas plataformas se preparam para oferecer ainda mais serviços e inteligência de dados.

Porém, o professor alerta que pensando em investimentos é recomendado prudência quanto ao mercado imobiliário. “A remuneração financeira é muito baixa, mesmo que existam boas oportunidades”.

Quanto ao aluguel, Zanetti explica que é momento de avaliar as necessidades. “Quando se trata de um ponto comercial, é necessário verificar valores. O crescimento do home office diminuiu a procura pelo serviço de locação”. O especialista em finanças indica checar se existe necessidade de um espaço físico, assim como se certificar se o local comporta o segmento do negócio.

Ele recomenda cautela e gestão nesse período de instabilidade. “Vendas são arriscadas por causa das baixas de capital durante a pandemia”, analisa. Para Cleber Zanetti, no entanto, o mercado imobiliário é forte, e dificilmente sofre alterações, mesmo com a taxa de lucro baixa. “Por isso, raramente acontecem perdas”.


Pesquisa exclusiva mostra dicas, tendências e desafios do trabalho remoto com a pandemia

58% dos entrevistados estão "confortáveis" com o trabalho remoto. O estudo também apontou queda de 49% no volume total de estrangeiros transferidos para trabalhar no Brasil, o que é resultado direto da covid-19


A pesquisa “Mobility 2020” é realizada anualmente com profissionais de Recursos Humanos, em parceria, pela empresa brasileira Global Line, especializada em treinamento e consultoria que atua nas áreas de diferenças culturais, trabalho em equipe, diversidade, neurocoaching e autoconhecimento, e pela norte-americana Worldwide ERC, que ocupa uma posição central na indústria de talento e da mobilidade de profissionais entre diferentes regiões do mundo. Neste ano, o estudo foi realizado entre os meses de agosto e outubro, coletando respostas de 145 empresas multinacionais que atuam no Brasil. As empresas que responderam a pesquisa são predominantemente de grande porte, sendo que 69% delas possui mais de 10.000 funcionários e 70% faturam mais de US$ 1 bilhão por ano. A maioria delas (61%) tem sede fora do Brasil.

“Esta é uma pesquisa amostral e não um censo e, portanto, situações específicas ou pequenos subgrupos podem não estar adequadamente representados. Porém, com base em nossa experiência, entendemos que a amostra das empresas respondentes é ampla e diversa o suficiente para caracterizar de forma precisa o mercado como um todo”, explica Andrea Fuks, diretora da Global Line. A pesquisa, que está em sua nona edição, é dividida em duas partes. Na primeira, o foco é nas melhores práticas de Global Mobility. Em 2020, a segunda parte foi ouvir os profissionais de Recursos Humanos sobre a experiência com o Home Office em tempos de pandemia.

Antes da pandemia, o Home Office era um modelo de trabalho pouco utilizado pelas empresas consultadas – apenas um em cada sete profissionais praticava o trabalho remoto - e a sua aplicação provocou grandes desafios de adaptação para os profissionais, sobretudo em relação ao equilíbrio entre as atividades profissionais e pessoais em um mesmo ambiente – a residência da pessoa. Mas os dados obtidos mostram que estes desafios foram respondidos com o desenvolvimento de novas atitudes e habilidades, que permitiram superar as dificuldades e, hoje, a grande maioria dos profissionais se sente confortável com o modelo de trabalho remoto.

De acordo com a pesquisa, até março de 2019, somente 25% das empresas consideravam o trabalho remoto como uma alternativa integrada à sua estrutura e cultura. Antes da pandemia, apenas 26% enxergavam o Home Office como uma prática estratégica e real. Para 24% dos entrevistados, seria uma iniciativa aceitável para alguns cargos e posições (profissionais de vendas, por exemplo). 23% apontaram o trabalho remoto apenas como um saída para situações específicas, 14% admitiram que é um assunto presente nas reuniões de RH mas que nunca saiu do papel e 12% afirmaram que ele nunca foi considerado.

A pesquisa também questionou as empresas sobre as principais dificuldades enfrentadas pelo trabalho remoto. Os resultados mostraram que o grande desafio é coordenar e separar atividades domésticas e profissionais no mesmo espaço – foi o que responderam 44%. 42% colocaram a conexão caseira de internet como um problema. Para 40%, ruídos e interrupções caseiras são outro problema. 38% admitiram dificuldades para controlar seus horários de começar e encerrar o trabalho. 7% reclamaram das vídeos-conferências em outros idiomas, enquanto 2% têm dúvidas sobre o que vestir nestas reuniões virtuais.

O estudo detectou aprendizados interessantes dos profissionais que praticaram o Home Office, como adaptabilidade e paciência (18%), equilíbrio de vida pessoa/profissional (16%), organização e disciplina (16%), gestão do tempo (11%), abertura ao novo e criatividade (10%), empatia (6%), valorização dos relacionamentos (6%) e manter foco (6%). Ou seja: o trabalho remoto e o isolamento social também estimularam o desenvolvimento de novas atitudes em relação à adaptação e também o aprofundamento de habilidades específicas de organização e gestão, que são fatores bastante positivos gerados por esta situação inusitada.

Graças a esses aprendizados, algumas atividades que pareciam muito difíceis a princípio, acabaram e mostrando mais fáceis. Exemplos: comunicação de trabalho em equipe (25%), trabalhar em casa (19%), gestão do tempo pessoal/profissional (18%), não sair de casa (9%), manter o foco (8%), adaptação (8%) e isolamento (5%).

No balanço geral, apesar de ter demandado muita energia, o trabalho remoto vem gerando sentimentos majoritariamente positivos: Produtivo (52%), Protegido (47%), Cansado (45%), Focado (35%), Conectado (30%), Solitário (17%), Solidário (14%) e Receoso (13%). Entre os profissionais entrevistados, 58% afirmaram estar “muito confortáveis” com o trabalho remoto, contra 36% de pessoas “confortáveis” e apenas 6% “desconfortáveis”. Sobre a dificuldade de trabalhar com equipe remota, 91% classificaram essa atividade de “muito parecido com o normal”, “muito fácil”, ou “fácil”. Apenas 9% responderam “difícil”.

Apesar desses números, a pesquisa mostra que ainda existem arestas para serem aparadas. Perguntados sobre os desafios de trabalhar remotamente, os profissionais ouvidos afirmaram: socializar (68%), desenvolver confiança (33%), comunicar (28%), dar feedback (22%), manter a meta comum (22%), liderar (15%) e fazer amigos (14%). São desafios importantes ainda não resolvidos para a construção de equipes fortes e com boa performance.

Além disso, os profissionais apontam, para as empresas, diversos pontos de melhoria que devem ser considerados na continuidade do trabalho remoto: segurança de dados (79%),  comunicação efetiva (74%), maior foco em uma cultura humanizada e  colaborativa (70%), manter o engajamento dos trabalhadores (65%), receber/acolher os novos colaboradores (53%), repensar práticas organizacionais (52%), avaliação de performance (51%) e investir em ferramentas /treinamentos para o desenvolvimento humano (49%). Como se vê, uma das tendências mostradas nesses números é que a incorporação do modelo de trabalho remoto demandará maior foco das empresas no desenvolvimento de habilidades interpessoais, como comunicação e colaboração.


PROFISSIONAIS EXPATRIADOS

A população de transferidos cobertos pela pesquisa foi de 4.890 profissionais. Entre 2019 e 2020, houve uma significativa queda (16%) da população de profissionais transferidos. Essa queda foi gerada, em grande parte, pela forte redução no volume de estrangeiros transferidos para o Brasil, que caiu 49%. Esses números são um reflexo da pandemia, que reduziu a atratividade do Brasil como destino, tanto por questões de saúde quanto de expectativas econômicas. Também houve uma redução importante, de 37%, na quantidade de profissionais brasileiros enviados para trabalhar em empresas brasileiras fora do Brasil.

Entre os profissionais que foram transferidos para outro país, a maior parte (92%) mudou-se por um período superior a um ano. Transferências de curto prazo (de três a 12 meses) responderam por 79%; transferências definitivas, 69%; viagens de negócios estendidas, 34%; trainee ou estagiário internacional, 30%; rotação de posições, 20%; transferência temporária, 19%; pós-graduação ou graduação (5%).

As equipes de mobilidade geralmente fazem parte da área de remuneração e benefícios. 60% dos entrevistados trabalham nessa área. Eles percebem sua contribuição à empresa de forma diversa, ligada tanto ao negócio quanto diretamente aos indivíduos que atendem. Para a maioria dos entrevistados (34%), sua principal contribuição à empresa é o “Apoio ao negócio”.

 

 

Worldwide ERC

Global Line


2021: o ano da consolidação das redes sociais como ferramentas para negócios

Especialistas falam sobre as tendências para o próximo ano, e dão dicas para influenciadores e empresas que querem aproveitar as ferramentas de fotografia e edição da melhor maneira possível

 

Um fato incontestável é que as redes sociais se transformaram em uma ferramenta fundamental para os mais variados negócios, ganhando ainda mais importância durante a pandemia. Por isso, é essencial, para quem quer investir nesse caminho, saber utilizar ferramentas para entregar um trabalho cada vez mais profissional e assertivo. A criatividade vem antes de tudo, afinal, por meio dela - e da verdade que ela é entregue - que os produtores de conteúdo e empresas criam conexões com seus usuários e, consequentemente, uma comunidade cada vez mais fiel.

O número de seguidores pode ser relativamente pequeno se o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos) for constante. Hoje, esses são alguns dos pré-requisitos que as marcas procuram na hora de contratar um influenciador, por exemplo. Característica muito comum, também, em perfis de empresas que fazem muito sucesso no mercado. Ou seja, engajamento é fundamental para marcas e pessoas físicas que buscam notoriedade nas redes sociais.

 

E, para ajudar quem está dando os primeiros passos na longa estrada da produção de conteúdo, os experientes fotógrafos Gilberto Dutra (@thegilbz) e Wesley Allen (@wesleyallen_), do coletivo I Hate Flash (@ihateflash), dão algumas dicas preciosas para quem quer potencializar a presença nas redes sociais, que em 2021, para muitos especialistas, terão o ano da consolidação. 

 

Técnica

Primeiramente, é importante dominar a arte de fotografar. Para isso, a prática é, com certeza, amiga da perfeição. Ser curioso, fotografar tudo que vê na frente, é o caminho para entender o que funciona para você. “Em seguida, aprender a usar programas de edição, como os da Adobe (Photoshop, Lightroom, After Effects e Bridge), para manipular e fazer efeitos nas imagens e vídeos”, comenta Gilberto Dutra.

 

Linguagem

É por causa dela que as pessoas vão reconhecer seu trabalho e terão vontade de seguir o seu perfil. As marcas contratam influenciadores sabendo que aquela é a assinatura de quem está oferecendo o serviço. As empresas criam linguagens que conversam diretamente, de maneira personalizada, com seu público. “Se você criar algo único, genuíno, vai chamar a atenção do seu público-alvo. Fazer diferente é o que vai atrair olhares e, quem sabe, com um pouco de sorte, até viralizar”, explica o fotógrafo Weslley Allen.

 

GIFS

O GIF é um processo de foto que vira uma espécie de vídeo, ou seja, é a união de várias imagens que dão impressão de movimento. Os GIFs são usados para muitas brincadeiras na internet, mas viraram também uma alternativa bem criativa de produzir conteúdo. Hoje, nos festivais que o coletivo I Hate Flash cobre, os GIFs fazem parte do conteúdo comercial e são o maior sucesso. Então, atenção! GIFs bem feitos podem, sim, elevar o nível do conteúdo. “Para mim, os que funcionam são naturais. Os shows dão tão certo por isso. Já os produzidos, funcionam melhor quando são claramente caricatos e você admite que aquilo não é algo muito sério”, ressalta o fotógrafo Gilberto Dutra.

 

Agilidade

A conta é simples. Muita criatividade e pouco tempo para chegar ao produto final proporcionam mais chances de sucesso, comercialmente falando. As ferramentas de edição se ligaram nisso e estão sendo adaptadas para esse ritmo. “A fotografia é ressignificada. Ela está cada vez mais fluída, menos estática. Por exemplo, um vídeo pode ter um GIF 3D no meio e voltar para ele. Tudo vale”, diz Allen.

 

Equipamento

As câmeras Mirrorless são compactas, têm grande desempenho e conseguem assimilar bem foto e vídeo. No caso dos GIFs, elas são melhores porque têm velocidade de obturação bem maior. “Mas isso não quer dizer que seja necessário trocar de equipamento todo ano, sempre que lançam algo. O segredo aqui é investir em um bom uma vez, praticar e voltar a comprar outro só depois de alguns anos”, completa Dutra.

 

Fertilizante: caminho para a segurança alimentar da África

No interior de um país da África Subsaariana, Bomani, um pequeno agricultor, produz milho e alguns vegetais em um solo pobre em nutrientes ou já esgotado por sucessivas colheitas sem a reposição de nutrientes. Bomani emprega seus vizinhos nos períodos de plantio e colheita. A venda acontece em uma cidade próxima a sua pequena propriedade, mas o preço de venda é sempre menor ao preço dos produtos que ele precisa comprar. Essa desconexão é muito comum na maioria dos países desta região.

Bomani faz parte do setor que é o principal pilar econômico do continente africano, a agricultura. Esse setor tem grande importância para o futuro econômico da região, pois o setor é responsável por mais de um quarto do produto interno bruto (PIB) na maioria dos países. Os produtos agrícolas representam cerca de 20% do comércio internacional da África e são uma das principais fontes de matérias-primas para a indústria.

A realidade do Bomani, assim como de muitos pequenos agricultores da África Subsaariana, é de baixos volumes de chuvas, solos pobres e décadas de baixo investimento na agricultura. Essa triste realidade contribuiu para a pobreza desses agricultores, que representam 65% da população. A mudança desta situação está na ajuda de governos africanos, agências das Nações Unidas e organizações não governamentais para aumentar a produtividade agrícola, os sistemas de transporte e comercialização e adotar métodos agrícolas modernos e sustentáveis.

Sem essas ações o continente africano não alcançará seus objetivos de desenvolvimento e Bomani, assim como a maioria da população rural, não terá colheitas suficientes. De acordo com o relatório da ONU sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo em 2019, a fome está aumentando na maioria das regiões da África Subsaariana, tornando o continente a região onde a desnutrição é a mais alta, com quase 20%. O continente ainda não consegue se alimentar, daí a necessidade de melhorar a produtividade agrícola.

À medida que uma nova década desponta, no entanto, Bomani e seu colegas agricultores tem o acesso e o uso de insumos agrícolas essenciais subutilizados. Bomani sabe que os fertilizantes são um dos principais insumos para o setor agrícola alcançar produtividades maiores, no entanto o seu uso permanece abaixo da meta estabelecida na Declaração de Abuja de 2006, ou seja, o uso de pelo menos 50 kg por hectare. Como parte desta Declaração sobre Fertilizantes para a Revolução Verde Africana, os líderes africanos se comprometeram a acelerar o acesso dos agricultores, ajudando Bomani a comprar fertilizantes a preços acessíveis, bem como aumentar o nível de uso deste insumo.

A situação de Bomani é a mesma de muitos agricultores, onde a aplicação média de fertilizantes por hectare na África Subsaariana é de 17 kg/ha, em comparação com a média mundial de 135 kg/ha. Isto significa que um pequeno aumento na quantidade de fertilizante usado pode ter resultados significativos. O baixo uso de fertilizantes na África também se deve à incapacidade do continente de construir uma cadeia de valor de fertilizantes forte e dinâmica para atender às necessidades do agricultor Bomani.

Em um estudo feito na Etiópia descobriu que adicionar cerca de uma colher de fertilizante mineral a cada planta resultou em um aumento exponencial na produção de milho.

Uma população em rápido crescimento requer a produção de fertilizantes em grande escala para garantir uma melhor produtividade. De acordo com a estratégia de industrialização 2016-2025 do Banco Africano de Desenvolvimento, a missão do Mecanismo Africano de Financiamento de Fertilizantes é atrair e canalizar fundos para infraestruturas e projetos relacionados com o setor de fertilizantes.

A atual produção de alimentos que Bomani e os agricultores da África Subsaarina não são suficientes para suprir as demandas da população, isso faz com que a África continue sendo um importador líquido de alimentos. Isso aumenta a vulnerabilidade da África, especialmente em tempos de crise. Afastar-se de um sistema alimentar insustentável em que a África gasta quase US $ 64,5 bilhões por ano para importar alimentos, que poderiam ser produzidos pelo Bomani e os demais agricultores africanos, é uma meta fundamental.

A preocupação de Bomani, assim como de muitos agricultores, é garantir a segurança alimentar para uma população em crescimento. Bomani sabe que o uso apropriado de fertilizantes pode melhorar a qualidade da saúde do solo, o que por sua vez irá contribuir para a produção de alimentos de qualidade para garantir a saúde da sua família e da população. Na verdade, a melhoria da qualidade dos alimentos através do fornecimento de micronutrientes pode acelerar os esforços para melhorar a situação de desnutrição de seus filhos. A aplicação de fertilizantes minerais no solo ou nas folhas das plantas pode aumentar o conteúdo de micronutrientes, que são essenciais para o crescimento e desenvolvimento humano, o que vai garantir que os filhos de Bomani tenham maior capacidade de trabalho, mas também menor dependência do sistema de saúde. O apoio a este setor pode ajudar muito no combate à desnutrição, um flagelo que afeta milhões de crianças africanas.

Bomani tem consciência que o aumento do apoio ao setor de fertilizantes pode ser um divisor de águas para sua propriedade e para a África, acelerando a realização de seus objetivos nas áreas de segurança alimentar e nutrição. Com o acesso a fertilizantes de qualidade e baratos, ele poderá transformar sua produção agrícola e melhorar a sua subsistência. Além disso, Bomani reconhece a necessidade de priorizar sua capacitação para garantir o uso adequado de insumos agrícolas para alcançar o potencial aumento da produtividade.

Com objetivo de melhorar a percepção da população em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes, foi estabelecida no Brasil, em 2016, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV). A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

As informações divulgadas pela NPV são baseadas em dados científicos, tanto que a iniciativa tem a participação de renomados cientistas e pesquisadores de importantes centros de pesquisa brasileiro.

 


Valter Casarin - engenheiro agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida


Tecnologia de vozes artificiais é a solução para produção de conteúdo acessível

 Fonte: reprodução
Os serviços cognitivos se tornam tendência na produção de conteúdo e possibilitam atendimento ágil para as empresas

 

Em um mundo totalmente conectado, em que a evolução tecnológica não para um segundo, a implementação da inteligência artificial na vida cotidiana dos consumidores tornou-se natural. Uma das áreas que mais cresce é a tecnologia de voz, em especial os serviços cognitivos de vozes neurais (Neural TTS), que utilizando algoritmos de Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), são capazes de criar vozes com timbres e entonações realistas em várias línguas a partir de qualquer texto. De olho nessa tendência, empresas de todos os setores estão implementando esse recurso na maneira em que interagem com seus clientes, parceiros e colaboradores, o que promete transformar para sempre a relação entre comunicação humana e máquina. 

De acordo com Leandro Alvarenga, CEO da Prime Arte, a utilização das vozes neurais, mesmo em seus passos iniciais, já facilita a produção de conteúdo, pois posiciona o foco do time de desenvolvimento na melhoria da experiência dos usuários sem um alto investimento em machine learning. “A quantidade de processos e custos para introduzir a locução em um vídeo sempre foi excessiva. O surgimento dos serviços cognitivos ajuda não apenas a reduzir esses gastos operacionais, como também facilita a assistência, pois a produção tem mais autonomia e rapidez na mudança de roteiros, oferecendo exatamente o que o cliente está procurando, e isso fortalece seu vínculo com a marca e melhora sua experiência,” explica.

Com a aplicação dessa tecnologia de voz em produções de vídeo, construindo roteiros personalizados para cada tipo de demanda, cliente ou situação, em um curto período de tempo é possível fazer alterações ou até mesmo transformar completamente o material. O que antes era um processo demorado, burocrático e caro, em que era preciso a mobilização de toda a equipe de produção nos trâmites com os locutores até a versão final de um filme, hoje se torna acessível. Agora é possível personalizar a comunicação com base na preferência por voz e idioma, convertendo o texto em uma voz mais natural, que combina os padrões de entonação e emoção de vozes humanas de forma barata e rápida.

Para o executivo, existem novas oportunidades derivadas da vantagem em usar a inteligência artificial com vozes neurais, sobretudo na eficiência que o mercado de comunicação exige nos dias atuais. A estimativa é que nos próximos anos, mais e mais negócios sejam beneficiados por essa tecnologia, buscando otimizar e dar mais escala à produção de conteúdo. Alvarenga alerta, entretanto, que o foco é melhorar os processos e reduzir custos e não substituir os profissionais da voz.

“Outro ponto a salientar, é que muitas vezes as organizações desistem de colocar o conteúdo produzido em outros idiomas por falta de orçamento ou até mesmo tempo, porém, com a vozes neurais essa barreira é minimizada. Essas soluções estão conquistando o seu espaço no mercado e ainda será necessário muito desenvolvimento e melhorias constantes no produto, mesmo assim, hoje já é um grande diferencial competitivo para os desafios da comunicação.”, finaliza. 

 

JOVENS RESPONDEM COMO PREFEREM TRABALHAR OU ESTAGIAR

Pesquisa revela interesse maior para convivência diária em escritórios. Home office integral é a vontade de um pequeno grupo de brasileiros

 

Com a nova realidade trazida pela crise do coronavírus, empreendimentos e instituições de ensino tiveram de se adaptar para continuarem ativos. Nesse sentido, o público jovem teve de enfrentar esse cenário remoto tanto no contexto profissional, quanto no acadêmico. Para entender como o formato é visto por esse público, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo e perguntou: “como você preferiria trabalhar ou estagiar?”. A pesquisa ficou no ar entre 26 de outubro e 6 de novembro, contando com a participação de 32.704 brasileiros entre 15 e 29 anos. 

A alternativa de destaque, com 51,8% (ou 16.952) dos votos, foi “apenas na empresa, pois quero vivenciar a rotina organizacional”. Segundo a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, para os mais novos, o relacionamento presencial é valorizado porque está relacionado ao desenvolvimento de uma consciência sobre as regras corporativas, como horários e normas. “No início da carreira, definir esses processos pode ser uma tarefa complicada, afinal, o indivíduo ainda está se adequando à agenda e a administração do tempo. Além disso, a proximidade com os colegas faz a socialização acontecer rapidamente e essa é outra vantagem. Entretanto, vale lembrar: esse contato também pode ser realizado a distância. Ligar ou fazer vídeos com os companheiros de equipe trará a sensação de convívio”, comenta. 

Já 34% (ou 11.137) desejam uma agenda híbrida. A intenção é ficar a maior parte do tempo na organização e um ou dois dias atuando de casa. De acordo com a especialista, a rotina das pessoas pode ser muito complexa, principalmente se residem distantes do escritório e ainda dividem as horas com os estudos. “Por conta disso, o tempo de home office pode ser produtivo e menos cansativo, justamente por não haver o desgaste do deslocamento, por exemplo. Mesmo assim, quando se está no lar, geralmente dividimos a experiência com família ou vizinhos. Logo, o cotidiano pode ser difícil quando há obras por perto, crianças ou muito movimento. Por outro lado, a proposta presencial em uma parcela majoritária da semana é bem vista porque é possível se encontrar com os companheiros de time, almoçarem juntos e etc.”, diz.

Outros 8,3%, 2.725, responderam preferir a maior parte dos dias desempenhando as obrigações remotamente e o restante do expediente no modelo tradicional. “Alguns colaboradores gostam de atuar a distância. Quem se adequa a esse perfil, provavelmente, reflete sobre acordar cedo, encarar o trânsito da ida e da volta ao longo de toda a semana. Por conta disso, caso possam escolher, optam por passar grande parte do tempo distantes”, explica Skarlett. 

Por fim, 5,8% (1.890) querem uma ocupação 100% remota e o ponto defendido é o aumento da produtividade. Segundo a analista, não por acaso, profissionais estão dispostos a abrir mão do estilo tido antes da crise para trabalharem somente em home office. O pensamento principal dessa parcela pode ser "qual escritório vai ser mais aconchegante que o meu lar?"”, compartilha. Os benefícios desse novo estilo podem também influenciar nessa decisão, como flexibilidade e atuação em um ambiente íntimo. “A dica para manter o foco nesse caso é desenvolver sua gestão de horários, sempre adequando as tarefas ao relógio, definindo o importante e o urgente, deixando espaço para as circunstâncias inesperadas”,  continua. 

Como dicas finais para quem quer ter um bom rendimento em casa, Skarlett orienta: 

 - Faça sua lista de tarefas seguindo a agenda: é muito importante direcionar seus compromissos e atividades de acordo com o calendário e visitá-los diariamente;

- Defina metas diárias: a ausência de atenção a elas pode ser uma tentação para procrastinação;

- Ajuste quais são as prioridades: não é fácil tentar entregar ou resolver tudo ao mesmo tempo, por isso defina os prazos para ordenar as tarefas;

- Identifique seus momentos de maior produtividade: as pessoas possuem perfis diferentes, então, entenda em qual período (manhã ou tarde) você consegue se concentrar e programe as tarefas complexas ou de maior exigência de atenção para realizá-las nesse intervalo;

- Cuidado com as distrações ou desperdiçadores de rendimento: prestando atenção nos seus comportamentos, você entenderá como alguns itens ou atividades podem tirar o seu foco. Então, o melhor a fazer é manter distância deles. Redes sociais, celular, televisão e conversas paralelas, por exemplo, podem ser algumas das coisas responsáveis por prejudicar a concentração.

 


Fonte: Skarlett Oliveira - analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br


13ª salário pode ser impactado pela MP 936/2020

Profissionais CLT que tiveram contrato de trabalho suspenso devem receber valor menor; casos de diminuição de jornada têm a integralidade do vencimento mantida

 

O 13º salário, direito previsto pela CLT (Consolidado das Leis Trabalhistas), pode sofrer alterações neste ano. Isso porque há uma discussão a respeito do cálculo para pagamento aos profissionais que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou carga horária reduzida – ações permitidas pela MP (Medida Provisória) n. º 936/2020 ao longo de 2020.

Desde julho deste ano, a MP 936/2020 virou a Lei 14.020 e institui o BEM – Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. Entretanto, o programa não muda a forma de cálculo de verbas trabalhistas, confirme explica Dra. Bruna Cavalcante Kauer.

“Uma das bases de cálculo do 13º salário está relacionada aos dias trabalhados. Em casos de suspensão do contrato de trabalho, pode haver redução de acordo com o período em que o profissional não trabalhou”, explica a especialista que pertence ao quadro de advogados do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. Dra. Bruna acrescenta que a partir de 15 dias não trabalhados no mês pode ser considerado para a redução do recebimento.

As medidas previstas na Lei 14.020/20, inclusive em relação ao 13º salário, se destinam a todos os empregados privados. Profissionais em regime CLT, domésticos, intermitentes, aprendizes e empregados contratados se enquadram nos termos do dispositivo legal. “Já os servidores públicos não estão enquadrados nas regras da MP 936/20 [que originou a Lei], sendo inviabilizada a aplicação”, acrescenta Dra. Bruna.


Posicionamento legal

Em nota técnica, o Governo Federal chegou ao entendimento de que o 13º deverá ser calculado com base no salário corrente integral do trabalhador. “Dessa forma, as empresas não devem considerar o valor do Benefício Emergencial recebido durante o período de suspensão do contrato de trabalho”, ressalta a especialista em Direito do Trabalho.

De modo geral, o cálculo do 13º salário é feito com base no último recebimento do ano corrente, dividido por 12 e multiplicado pelos meses trabalhados no período. “O profissional que teve o contrato suspenso por quatro meses, sem trabalhar ao menos 15 dias no mês, e com salário de R$ 5.000 no mês de dezembro, deverá receber R$ 3.333,28 como 13º”, exemplifica Dr. Bruna Cavalcante Kauer.

Com a pronunciamento divulgado de Brasília, fica estabelecido que os trabalhadores que tiveram a carga horária de trabalho reduzida não devem ter valor do 13º impactado. Caso as empresas não respeitem tal indicação, os sindicatos de categorias devem ser acionados para debater o assunto junto às entidades, segundo a especialista do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados.

“As empresas poderão rebater a cobrança do 13ª salário para que não paguem a integralidade do vencimento, assim como sindicatos poderão ingressar com ações visando o pagamento integral destes valores”, finaliza a advogada.


Aumento de conflitos internos e baixa produtividade são reflexos da pandemia dentro das empresas, diz especialista

Em uma pesquisa realizada pelo provedor de saúde mental Ginger, cerca de 69% dos colaboradores entrevistados disseram que o Coronavírus é o momento mais estressante de sua carreira, e 88% disseram ter experimentado estresse moderado a extremo desde que a pandemia começou


Desde o momento em que a pandemia foi identificada, milhares de empresas foram expostas a uma série de riscos estratégicos e operacionais.Tem sido preciso lidar, de um dia para o outro, com interrupções de fornecimentos, rescisões de contratos, aumento de custos, questões de saúde e segurança dos colaboradores e desafios referentes à exportação e importação de produtos.

Em uma pesquisa de gestão de risco empresarial feita pela consultoria Deloitte, cerca de 76% dos gestores de risco acreditavam que suas empresas poderiam responder de maneira eficiente, caso uma grande emergência acontecesse amanhã. Entretanto, somente 49% das empresas desenvolveram manuais relevantes e fizeram testes prévios baseados em cenários de emergência. Somente 32% das empresas conduziram exercícios de simulações de emergência ou treinamentos.

Gezelaine Gomes, diretora da BSG Assessoria e Consultoria Empresarial (Balneário Camboriú/SC), comenta que, mesmo que a maioria das empresas tenha dito estar preparada para um momento de crise, não foi isso que aconteceu. “Tivemos um aumento de demanda referente a conflitos internos e baixa produtividade dentro das empresas, demonstrando que a crise afetou muito o emocional dos colaboradores e, muitas empresas não estavam preparadas para lidar com este momento”, explica.

Em uma pesquisa realizada pelo provedor de saúde mental Ginger, cerca de 69% dos colaboradores entrevistados disseram que o Coronavírus é o momento mais estressante de sua carreira, e 88% disseram ter experimentado estresse moderado a extremo desde que a pandemia começou.


 
Resultados positivos durante a crise


“Em circunstâncias normais, a liderança já necessita de conhecimento, expertise e experiência adequados para enfrentar  os desafios diários de uma empresa.  Neste momento, com tanta coisa acontecendo e tudo mudando de forma tão rápida, é compreensível que necessitem de auxílio profissional, para que juntos, possam melhorar o clima organizacional”, é o que ressalta o diretor da BSG , Eloir Morche.
 
Foi o que aconteceu com a Inpol Indústria de Polímeros e com o Supermercado Meschke, duas empresas de diferentes segmentos que identificaram a necessidade de auxílio durante a pandemia.

Rodrigo Demos, sócio-fundador da Inpol Indústria de Polímeros, explica que a empresa não possuía um setor de RH, e, com isso, lidava com diversos conflitos internos entre os colaboradores, o que foi ainda mais evidenciado durante a pandemia. “Eu sempre tive uma boa percepção dos serviços de consultoria, pois acredito que este serviço traz uma visão diferente do negócio, uma visão de fora. Foi, então, que resolvemos contratar a BSG. Com esta contratação vimos melhora na sincronia da equipe, pessoas reposicionadas em lugares estratégicos, melhora do clima organizacional e reformulação do planejamento estratégico através de projeções”, conta.

No Supermercado Meschke, a pandemia teve um impacto financeiro positivo, pois, é um setor considerado essencial neste momento. Porém, o confinamento, a perda da rotina habitual e a redução do contato social e físico com outras pessoas acabou afetando a saúde mental dos colaboradores negativamente, gerando instabilidade emocional, inseguranca, com reflexos na produtividade e relacionamentos internos.

Marli Anzoategui e Erica Chaves, analista e assistente de RH do supermercado,  contam que contrataram a BSG para atuar no desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, principalmente, os que ocupam cargos de liderança. “Após a consultoria os colaboradores deram um feedback muito positivo, pois se sentiram acolhidos pela empresa nesse momento difícil e isso gerou uma motivação na equipe como um todo”, relatam.
 
“Cada empresa adota medidas conforme a sua necessidade e a de seus colaboradores. Quando somos contratados, nosso objetivo é entender a necessidade da empresa, e agir de forma focada a resolver aquele problema, entendendo as reais necessidades da empresa dos funcionários”, pontua Gezelaine.

Pensando em auxiliar as empresas neste momento de pandemia, os especialistas listaram algumas dicas para os gestores cultivarem um bom ambiente de trabalho, visando minimizar o estresse durante este período. Confira.



Ambiente seguro - com o psicológico abalado pelo medo de contrair a doença, muitos funcionários tendem a ficar mais dispersos e até a diminuir seu rendimento. Neste momento, o papel da empresa é garantir que a saúde do colaborador, tanto física quanto mental, seja preservada e para isso é importante tornar o ambiente mais acolhedor e seguro.


 
Comunicação - ter uma boa comunicação entre a equipe é uma habilidade necessária para qualquer gestor que almeja se destacar e manter a produtividade dos funcionários. Quando não há comunicação eficiente, os conflitos aumentam, o que atrapalha o rendimento e o bom funcionamento da empresa.


 
Incentivo - muitos funcionários reclamam que seus gestores só se importam em cobrar, mas nunca elogiar. Vale a pena lembrar que o fato de reconhecer o trabalho de alguém eleva o nível de motivação do indivíduo e a vontade de oferecer sempre mais, principalmente neste momento atual.


 
Integração – mesmo com parte da equipe afastada ou em home office, tente sempre engajá-los. Promova ações de integração, metas divertidas e reuniões de alinhamento, mantendo o colaboradores sempre próximo.



 “Seguindo algumas destas dicas, certamente o período se tornará mais leve e a saúde mental dos colabores se manterá mais sadia. Temos que lembrar que este período é passageiro e que, logo, estaremos em nossas rotinas novamente”, esclarecem os diretores da BSG, Eloir e Gezelaine.


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