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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Cidades olímpicas: quais critérios para sede de jogos nos países


Descubra como são escolhidas as cidades que sediam os Jogos Olímpicos de verão a cada quatro anos

O maior evento de esportes do planeta está chegando e, com ele, temos a oportunidade de experimentar novamente a emoção proporcionada por atletas de diversas modalidades. Seja pela disputa acirrada em busca de recordes ou, apenas, por uma chance gloriosa de participar das Olimpíadas, é certo que os jogos em Tóquio serão inesquecíveis em muitos aspectos.

E essa tradição centenária, considerando a era moderna dos Jogos Olímpicos, sempre traz muitas surpresas em cada uma de suas edições. Desde a abertura, assistida por bilhões de pessoas ao redor do mundo, até o encerramento e, claro, a disputa dos jogos, é certo que a edição de Tóquio será lembrada por muitos anos.

E por falar na cidade japonesa, você faz ideia de como é realizada a escolha do local onde acontece o maior evento esportivo do mundo? Portanto, confira o conteúdo que preparamos e descubra!


Como nasceram os Jogos Olímpicos

Antes de falar sobre a escolha das sedes dos Jogos Olímpicos, vamos falar brevemente sobre essa história do evento. Inicialmente, ele foi concebido na Grécia antiga, no ano de 776 a.C., onde a única modalidade disputada era a corrida. Os jogos daquela época visavam promover a amizade e integração entre os povos, objetivo que se mantém verdadeiro até os dias de hoje.

Com o passar dos anos, os Jogos Olímpicos foram crescendo e ganhando forma, com a Era dos Jogos Olímpicos Modernos iniciando em 1896, em Atenas. Nesse ano, 13 países participaram de provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis.

Dessa forma, os jogos evoluíram e a cada quatro anos temos o período chamado de Olimpíadas, onde os Jogos Olímpicos são realizados em cidades estrategicamente escolhidas para receber esse evento gigantesco.


Jogos Olímpicos de verão e inverno

Como falamos anteriormente, as Olimpíadas representam o espaço de tempo de quatro anos entre cada realização dos jogos de verão, que é a modalidade mais popular do planeta. No entanto, também temos os Jogos Olímpicos de inverno, onde acontecem as disputas das modalidades que dependem de gelo e neve nos países com estrutura para tal.

Assim, os jogos de Tóquio iniciarão um novo intervalo Olímpico de quatro anos, com Beijing complementando as Olimpíadas em 2022, onde a cidade sediará os jogos de inverno e possibilitará que esportes como o Hockey, Curling, Esqui, entre outras modalidades, sejam disputados. 


Escolha das sedes dos Jogos Olímpicos

O primeiro passo para a realização desse evento é a candidatura. Nela, as cidades com estrutura e interessadas em receber os jogos precisam se cadastrar junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional).

Essa inscrição contempla um plano detalhado revelando como a recepção dos jogos ocorrerá, seja na estrutura esportiva e de acomodação dos visitantes, que vêm aos milhões de vários locais do mundo. Assim, é preciso comportar esse evento gigantesco para poder realizá-lo.

A segunda parte da escolha consiste em uma avaliação presencial nas localizações selecionadas, conforme a comprovada capacidade de receber os jogos. Dessa forma, os membros oficiais do COI podem definir as cidades finalistas e, após o voto final, escolher quem será privilegiada em sediar esse evento.

Por último, com a sede escolhida, toda a preparação dos estádios, campos, quadras e locais destinados para a competição e acomodação das delegações será realizada e deverá estar pronta, conforme os padrões do COI, até o início dos jogos.


Algumas curiosidades sobre edições passadas

São tantos anos de história, que vários acontecimentos interessantes marcaram as edições passadas dos Jogos Olímpicos, conforme listamos a seguir:

                        Na primeira edição dos jogos modernos, em Atenas, no ano de 1896, os primeiros colocados receberam uma medalha de prata e uma coroa de Oliveira, em referência aos jogos antigos da Grécia. Já os atletas que chegavam na terceira colocação eram parabenizados, apenas, com um aperto de mão;

       
                        Na edição de 1900, um atleta de 10 anos chamou a atenção do público e da mídia por ser a pessoa mais jovem – recorde que se mantém até hoje – a participar dos Jogos Olímpicos. Na oportunidade, o garoto francês atuou como timoneiro para a equipe holandesa de remo;


                        Fred Lorz, maratonista americano e participante dos jogos de 1904, foi desclassificado por andar boa parte do percurso da corrida dentro de um carro, finalizando a prova por conta própria apenas nos últimos seis quilômetros restantes;


                        Nadia Comaneci, da Romênia, foi a primeira atleta a conseguir uma nota 10 nas barras assimétricas, graças aos movimentos perfeitos que executou em sua apresentação;



                        O russo Martin Klein e o finlandês Alfred Asikainen protagonizaram, nos jogos de 1912, uma luta greco-romana que durou 11 horas seguidas e, dificilmente, será ultrapassada pelos jogos atuais;


                        Abebe Bikila foi um corredor etíope que fez história, sendo o primeiro corredor negro a ganhar uma medalha de ouro em uma maratona olímpica. Detalhe: o atleta realizou toda a prova descalço.

       

Como assistir os jogos de Tóquio 2020

Presenciar os Jogos Olímpicos, independentemente da cidade sede, certamente é uma experiência inesquecível. Todo o clima de confraternização entre os povos, além da torcida pelo seu país, claro, transformam esse evento em uma ocasião única da vida.

Se você ficou interessado em assistir o maior evento de esportes do planeta, comece seus preparativos para fazer uma viagem inesquecível. Assim, além de planejar a passagem, hospedagem, os pontos turísticos para visitar, restaurantes, entre outros itens, é importante comprar euro para ter em mãos, caso uma troca de moeda seja necessária em uma eventual emergência. 

Com tudo preparado, é só viajar e curtir os Jogos Olímpicos!

 

Fala infantilizada pode interferir no desenvolvimento da criança


 Especialista adverte para os riscos da utilização da linguagem de bebê dentro de casa


Falar de maneira infantilizada, usando um tom de voz terno e pronunciando palavras de forma incorreta, é comum entre pais e familiares de bebês. O hábito, conhecido mundialmente como “baby talk”, gera dúvidas sobre a influência no desenvolvimento da fala da criança. Pesquisas mostram que essa “linguagem de bebê” pode ser benéfica na relação entre pais e filhos, transmitindo afeto e segurança à criança, mas profissionais advertem que alguns cuidados devem ser tomados. 

Segundo a especialista em pareceres pedagógicos do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Rita Schane, é natural que os pais infantilizem suas falas ao conversar com os filhos, mas é preciso saber a hora de parar. “A medida que a criança começa a estabelecer vínculos com outras pessoas, em outros espaços, essa fala infantilizada pode prejudicar, inclusive, os seus relacionamentos. Então, os pais precisam discernir que, quando a criança está se apropriando da oralidade, eles devem passar a falar de forma correta, para que o filho se aproprie do vocabulário de maneira adequada”, explica. 

Apesar do alerta, Rita lembra que utilizar palavras no diminutivo, como “filhinho”, copinho”, etc. não representa uma infantilização da fala, mas apenas um jeito carinhoso de conversar. “Esse tipo de expressão, no diminutivo, não vai interferir no desenvolvimento da linguagem. O que deve ser evitada é a forma incorreta de pronunciar as palavras como, por exemplo, falar ‘pepeta’ em vez de ‘chupeta’”, expõe a especialista. Para ela, esse tipo de hábito não vai contribuir em nada com a criança, que pode, inclusive, sofrer bullying quando chegar na escola, ao conversar dessa maneira com os amigos. “A criança sofre um choque linguístico  porque em casa é ‘pepeta’ e na escola é ‘chupeta’, e ela vai chamar o objeto como se acostumou. É importante que, nesse momento, a família não fale mais assim com ela e já tenha organizado um repertório mais adequado, que articule as palavras de forma correta”, adverte Rita, lembrando que quanto mais a família estimular, mais rápido a criança vai falar, e quanto mais infantilizada a fala, mais demorado será esse processo. 


Como auxiliar no desenvolvimento da fala

Nem tudo são preocupações. O processo de desenvolvimento da fala é específico para cada criança, cada qual tem o seu ritmo e o seu tempo. Então, os pais não devem, imediatamente, se preocupar com a demora ou com erros ao longo do caminho. A pedagoga explica que mesmo quando a criança já está saindo da Educação Infantil com o repertório bem organizado, podem acontecer algumas trocas na hora da fala, como “plato” em vez de “prato”, ou “vrido” em vez de “vidro”. “Isso é natural porque ela está construindo e desenvolvendo a linguagem. Esses erros são questões fonoaudiológicas que, muito provavelmente, serão corrigidos com o tempo”. 

Rita ainda orienta que, para incentivar o desenvolvimento da fala corretamente, os pais sempre peçam para os filhos justificarem suas posições. “Quando você fala pra criança não mexer em algo e ela pergunta o porquê, não responda ‘porque não’. O certo é responder os motivos do ‘porque sim’ ou ‘porque não’ e sempre pedir que ela explique o que quer, sem que os pais não atendam ao simples “apontar” da criança para o objeto que deseja. Faça-a falar o que quer e o porquê quer. Isso vai contribuindo para a ampliação do repertório da criança”.

Além disso, as correções devem ser feitas pontualmente, sem sufocar a criança. “Não é necessário ficar sempre a corrigindo, até porque ela está em processo de aquisição da linguagem e é natural que erre, é natural que não saiba. O erro é uma tentativa de acerto. Sempre que possível faça a intervenção, desde que não a intimide, para que ela também não perca a confiança na sua capacidade de falar”, indica Rita. 




Sistema de Ensino Aprende Brasil


O Verão chegou! O Verão chegou! Saiba mais sobre os principais cuidados que se devem ter com as crianças


Divulgação
Especialistas do São Cristóvão Saúde alertam sobre o cuidado com a pele e alimentação na época mais quente do ano



A estação mais aguardada do ano finalmente chegou! E com ela o tradicional calorão, férias da criançada, temporada de praia e piscinas! Nessa época, é natural que a rotina mude, mas o que não pode mudar são os cuidados que as crianças precisam, tanto na alimentação quanto com a pele. Para que a saúde dos pequenos não seja prejudicada, as especialistas do São Cristóvão Saúde, Dra. Adriana Fernandes e Dra. Claudia Conti dão importantes dicas aos papais e mamães.

Em qualquer idade, o sol é mais prejudicial entre às 10h e 16h, portanto nesse período deve-se evitar a exposição solar. Isso porque a radiação UVB, que é responsável pelo câncer de pele, tem maior incidência nesse período. “Em crianças de 0 a 6 meses de idade, a Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta a não exposição ao sol pelos riscos do acúmulo de UVB levando futuramente ao Câncer de pele. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que a exposição indireta, mesmo que protegido por roupas, sombrinhas ou chapéu, mais a suplementação de vitamina D, já seria o suficiente para evitar problemas relacionados a falta da vitamina. Já em crianças de 6 meses a 2 anos, o ideal é aplicar protetor solar físico (sem adição de substâncias químicas ou orgânicas nocivas a pele sensível), sendo recomendado o uso de protetores em aerossol apenas após os 3 anos de idade. Em todos os casos, não se pode esquecer de reaplicar o protetor a cada 2 horas, após sair da água ou após transpiração excessiva.”, afirmou a dermatologista, Dra Adriana Fernandes.

Outra atenção importante que os pais devem ter é com a higiene das crianças. “Após o bebê brincar na praia, o excesso de areia deve ser retirado dele para evitar problemas na pele. Ao ficar muito tempo com shorts de banho, maiô ou fraldas sujas após ter entrado no mar ou brincado na areia, a pele fica irritada e podem surgir assaduras. Depois das brincadeiras ou banho de mar, recomenda-se a higienização com água doce, e após isso, vestir o bebê com roupas secas.”, afirmou a pediatra, Dra Claudia Conti.

No calor o apetite das crianças, e até mesmo dos adultos, diminui. Mas não se pode deixar de alimentar, mesmo se as crianças estiverem sem fome ou por não quererem parar com a brincadeira. “Na praia ou na piscina, dê preferência a alimentos leves, frutas e biscoitos (polvilho, água e sal ou maisena, nada de recheios) e não esqueça de levar água e sucos. Evite alimentos gordurosos e de origem duvidosa, dê preferência a frutas frescas, água e sucos naturais e biscoitos sem recheio. É importante lembrar também do consumo de água, que dos sete aos 12 meses o indicado é que a criança beba 800 mililitros, distribuídos em pequenas quantidades ao longo do dia e esta quantidade aumente conforme a criança cresça.” Complementou a Dra. Claudia.

Para as crianças maiores que insistem em brincar nos horários prejudiciais à saúde, deve-se usar o protetor solar com maior FPS e a reaplicar com frequência, além de usar roupas com proteção dos raios UV. Se mesmo com todos os cuidados citados a criança ainda se queixar que sua pele está ardendo, deve-se hidratar bastante e optar por banhos mais frios, como afirma a dermatologista do São Cristóvão Saúde. “Neste caso, opte por banhos de água fria, sabonetes suaves, como os de bebê ou glicerina, toalha macia e não esfregar a pele. Outra dica é aplicar a loção pós sol ou um hidratante calmante; usar loções com aloe vera ou aplicar água termal; fazer compressas com água gelada ou chá de camomila gelado; usar roupas leves e claras podem contribuir também para o alívio da ardência. É importante lembrar que produtos caseiros e receitas da avó devem ser evitados, como o amido de milho, por exemplo. Existem diversas opções de cremes hidratantes e calmantes na farmácia para aplicar na pele nesses casos e o dermatologista é o profissional mais qualificado para indicar a melhor opção”, afirmou a Dra. Adriana.

Além dos cuidados com a pele e alimentação, os pais devem ter outro tipo de zelo com as crianças, como reforça a Dra. Claudia: “Sabemos que clubes e praias têm um movimento muito grande de pessoas, por isso, além de todos os cuidados, não podemos deixar de pensar na segurança dos pequenos. Os pais devem estar sempre de olho e pertos deles e não descuidar na água e não deixar as crianças sozinhas perto da beira da piscina. Vale colocar nos pequenos uma pulseira com informações de contato, caso se percam.”, finaliza a pediatra do São Cristóvão.

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