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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Dia Nacional do Combate ao Fumo - MULHERES FUMANTES TÊM 30% MAIS CHANCES DE SE TORNAREM INFÉRTEIS


Pesquisa indica que o consumo de tabaco influi negativamente na reprodução feminina


Não é novidade que o cigarro prejudica a saúde de quem fuma e de quem está ao redor, o chamado fumante passivo. Porém, quando se trata das mulheres, as consequências são ainda mais graves. Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), revelou que mulheres que fumam e não fazem uso de métodos contraceptivos hormonais apresentam uma redução de 75% para 57% na taxa de fertilidade, duas vezes mais possibilidade de atrasos durante o processo de concepção e 30% mais chances de serem totalmente inférteis.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, o cigarro reduz a capacidade ovulatória da mulher. “A fumaça do cigarro é uma mistura de inúmeros produtos químicos, dos quais mais de 60 são conhecidos ou suspeitos de atuarem como agentes cancerígenos ou tóxicos para a reprodução. Dessa forma, o tabagismo é um perigo à fertilidade, pois associa-se ao envelhecimento prematuro do sistema reprodutivo, o que interfere no desenvolvimento embrionário e, consequentemente, reduz a taxa de gravidez”.

Para as mulheres que têm o sonho da maternidade, o especialista recomenda o início de uma terapia orientada por um médico, além da mudança de estilo de vida, adoção de hábitos alimentares saudáveis, prática de exercícios físicos e, acima de tudo, abandono do vício. “É aconselhável deixar o fumo seis meses antes de engravidar, mas o ideal seria um ano. Não adianta voltar a fumar logo depois que o bebê nasce, pois a exposição da criança aos malefícios do cigarro, principalmente durante o período de amamentação e nos primeiros meses de vida, podem causar danos para a saúde do bebê. Caso o parceiro também fume, é muito importante que este processo seja realizado a dois. Diversos estudos demonstram que há mais recaídas, sobretudo após o nascimento da criança, no caso das mães cujos cônjuges continuam a fumar”, finaliza.




Criogênesis

População brasileira desconhece o câncer de pulmão


Pesquisa realizada com 2 mil pessoas nas Cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Distrito Federal mostrou que 70% dos brasileiros acredita ser fácil diagnosticá-lo precocemente - o que contradiz a realidade


O câncer de pulmão é o segundo tipo mais comum entre homens e mulheres, com incidência de 31 mil brasileiros em 2018 - atrás somente do câncer de pele não melanoma. Mesmo com números tão impressionantes, a sociedade ainda não entende, de fato, a gravidade da doença.

É o que mostra a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Datafolha, sob encomenda da biofarmacêutica AstraZeneca do Brasil e apoiada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com mais de 2 mil voluntários, entre pacientes diagnosticados com a doença e população em geral, em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Distrito Federal.

Dados da pesquisa indicam que, apesar de 97% da população dizer que conhece a doença, 70% acredita ser fácil diagnostica-la precocemente - o que contradiz a realidade da doença, uma vez que apenas 20% dos casos são diagnosticados cedo. Quando perguntado aos pacientes, 62% também acham que o rastreio é simples, mesmo que apenas um terço deles sejam diagnosticados no estágio 1, no qual ainda há chance de cura.

A falta de conhecimento por parte dos pacientes é ainda mais preocupante: 35% não sabe em qual estágio foi diagnosticado; e poucos conhecem tratamentos mais inovadores e recentes, como a terapia-alvo e a imunoterapia, com 9% e 17%, respectivamente. Este cenário agrava os impactos sociais, já que, segundo o estudo, 32% dos pacientes entrevistados deixaram de trabalhar por complicações da doença. Os impactos emocionais, que afetam 68% das pessoas com câncer de pulmão, são expressados por meio da angústia, susto e medo da morte.


O cenário do tabagismo

Mesmo que a exposição à poluição do ar ou agentes químicos, inalação de poeira e fatores genéticos sejam fatores de risco, o tabagismo é o principal causador do câncer de pulmão. O fato é reconhecido por 72% da população e 70% dos pacientes¹, que apontam o cigarro como principal fator de risco. Além disso, 95% da população entendem que o fumante passivo também é prejudicado.

Contudo, segundo a pesquisa, 29 milhões de brasileiros fumam e menos da metade daqueles diagnosticados com a doença excluíram o tabagismo de suas vidas, uma vez que apenas 48% informaram que pararam de fumar após o diagnóstico. Por outro lado, 35% desses pacientes moram com alguém que é tabagista¹, indicando que o fumante passivo também é suscetível à doença.


A importância da conscientização

No Brasil, esse câncer é o 2º mais incidente nos homens e o 4º mais incidente nas mulheres.  Segundo o Dra. Ana Gelatti, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica, mesmo sendo uma doença silenciosa, uma vez que os sintomas nem sempre aparecem nos primeiros estágios da doença, a sociedade precisa se conscientizar sobre a questão. “Na maioria dos casos, o câncer de pulmão é evitável, já que está relacionado ao tabagismo. O importante é que as pessoas absorvam informação para se prevenirem da condição”, avalia.

Segundo a pesquisa, hoje 26% dos pacientes se informa na internet e, para propagar conhecimento de qualidade, o Instituto Lado a Lado e a AstraZeneca estão juntos em mais uma edição da campanha #RespireAgosto, campanha que reforça a relevância do diagnóstico rápido e alerta a população de que o câncer de pulmão cresce anualmente entre indivíduos não fumantes.


Destaques:


  • 40% da população se considera bem informada a respeito do câncer de pulmão e metade deles foram diagnosticados ou tiveram parentes diagnosticados com a doença.
  • A quimioterapia é o tratamento mais conhecido entre os pacientes com 95% de identificação, seguido pela radioterapia com 78%. Eles estão sendo ou foram utilizados por74% e 37% dos pacientes, respectivamente.
  • 19% dos brasileiros, cerca de 30 milhões de pessoas, declaram ter ou já ter tido um parente com câncer de pulmão.
  • 43% dos pacientes foram diagnosticados por oncologistas, 20% por pneumologistas, 11% por cirurgiões torácicos e 5% por clínicos gerais.
  • Menos da metade dos pacientes (49%) obtiveram um diagnóstico em até 3 meses. 13% dos pacientes só obtiveram o diagnóstico depois de um ano com a doença.
  • O maior índice de diagnósticos está na faixa etária de 51 a 60 anos, que corresponde a 31%. Seguido por 61 e 70 anos, com 26% dos diagnósticos. As duas menores taxas são antes dos 40 com 8% e após os 81 com 3%.
  • Cansaço ou fraqueza são os principais sintomas, com 44% de identificação, seguido por respiração ofegante e tosse persistente, ambos com 34%.
  • O sintoma perda de peso foi mais citado pelos homens do que pelas mulheres.
  • 11% dos diagnosticados levaram mais de meio ano para iniciar o tratamento.
  • 70% da população entrevistada acreditam que o câncer de pulmão é fácil de ser diagnosticado precocemente. Porém, apenas 20% dos casos obtiveram diagnósticos em estágios iniciais e apenas um terço foi diagnosticado na fase 1, enquanto 35% dos pacientes diagnosticados sequer sabem em qual estágio a doença foi descoberta.
  • Apenas 9% e 17% dos pacientes conhecem tratamentos inovadores -- como terapia-alvo e imunoterapia, respectivamente.
  • 32% dos pacientes tiveram que abandonar o trabalho devido às complicações causadas pela doença.
  • Sentimentos de angústia, susto e medo da morte afetam a vida de 68% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão.
  • O tabagismo é o principal fator causador da doença, e 72% da população e 70% dos pacientes estão de acordo com essa afirmação. Além disso, 95% da população concorda que fumantes passivos também podem ser afetados.
  • O Brasil conta com 29 milhões de fumantes; 19% dos pacientes não pararam de fumar após o diagnóstico e 35% deles moram com alguém que possui hábitos tabagistas.
  • Os médicos são a principal fonte de informação (59%), seguidos pela internet (26%). O INCA é a principal fonte para apenas 3%.
  • 11% dos pacientes alegam não se informar a respeito da doença.

Marlene de Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, reforça que os resultados dessa pesquisa serão um excelente subsidio para a Campanha #RespireAgosto,  que além de alertar que qualquer pessoa pode ser acometida pelo câncer de pulmão, independente de ser fumante, também tem o objetivo de acabar com o estigma de que o paciente de câncer de pulmão é culpado de sua condição.

“Além disso, os números apresentados mostram a relevância das nossas propostas voltadas para as políticas públicas, como por exemplo a necessidade do rastreamento para o grupo de risco, que são aqueles entre 50 e 55 anos que tenham fumado por pelo menos 30 anos um maço de cigarros por dia ou, na mesma proporção, que tenham fumado dois maços por dia, por 15 anos. Outro exemplo é a necessidade da ampliação do acesso às novas tecnologias no tratamento de diversos tipos de câncer – a chamada Medicina Personalizada”, finaliza a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Pacientes com sangue no vômito ou nas fezes precisam procurar serviço de emergência


Este tipo de caso é um dos mais comuns nos prontos-socorros e precisa ser diagnosticado precocemente


A Hemorragia Digestiva (HD) é uma doença em que ocorre sangramento do trato gastrointestinal e precisa ser avaliada por um médico. Normalmente, o paciente percebe o problema quando apresenta vômitos com sangue ou sangramento e/ou escurecimento das fezes. Este tipo de queixa é uma das mais comuns nos prontos-socorros e precisa ser diagnosticada precocemente. Nesses casos, a orientação é que ele procure um pronto-socorro para avaliação médica de emergência.

De acordo com o cirurgião de urgência e emergência Bruno Pereira, CEO do Grupo Surgical, especializado em cirurgias de urgências e emergência, o atendimento e o diagnóstico precoce mudam significativamente o prognóstico dos pacientes com HD. “Normalmente, o paciente tem vômitos ou fezes com sangue vermelho vivo ou fezes escuras, que parecem uma borra de café. Alguns esperam um tempo para ver se o problema se resolve por si só, mas o ideal é que, ao se deparar com esses sintomas, ele procure imediatamente um serviço de emergência. Pode ser algo simples, mas 2% a 10% dos pacientes com Hemorragia Digestiva acabam morrendo”, explica.

A Hemorragia Digestiva é caracterizada por um sangramento agudo que ocorre no esôfago, estômago ou duodeno. Há várias causas para o sangramento, como úlceras pépticas, gastrite hemorrágica, esofagite, neoplasias (câncer), varizes esofágicas, uso de anticoagulantes, entre outras.

O uso abusivo de anti-inflamatórios não hormonais, tabagismo e etilismo são fatores de risco para HD. “Pessoas com esses fatores de risco, associados a queixas dispépticas, que são desconforto digestivo, devem ter acompanhamento médico constante para fazer a prevenção, já que estão mais pré-dispostas ao problema”, orienta Giovanni Beraldo, gastrocirurgião do Grupo surgical.

Ao chegar ao pronto-socorro, o paciente será submetido a uma série de exames, que irão avaliar sua situação geral, a quantidade de sangue perdido e a causa do sangramento. Com essas informações, a equipe médica vai definir a melhor conduta, que pode ser desde o tratamento clínico exclusivo com o uso de medicamentos até uma cirurgia de urgência, nos casos de tumores com sangramento ativo, ou falha de tratamento endoscópico, no caso de úlceras pépticas ou varizes esofágicas.

Após a avaliação inicial, o diagnóstico da causa e o tratamento estabelecido, o paciente deverá manter um seguimento médico regular, tomar uma série de cuidados específicos à sua doença e manter uma dieta regrada, evitando o consumo de alimentos ácidos, condimentos, bebidas alcoólicas e café.

“Vale lembrar que há maneiras de prevenir a Hemorragia Digestiva, na maioria dos casos. Qualquer dor abdominal, desconforto, distensão e vômitos frequentes são motivos para procurar um médico para uma investigação. Também é preciso cessar o tabagismo e o uso de medicamentos sem prescrição médica, principalmente os anti-inflamatórios”, orienta Beraldo. Ele destaca, ainda, que consultas de rotina e exames periódicos são fundamentais para a prevenção. 


Dia Nacional do Combate ao Fumo: Parar de fumar engorda?



Especialista esclarece uma dúvida e um medo comum de quem tem o hábito de fumar

Segundo um relatório feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma pessoa morre de doenças relacionadas ao tabaco aproximadamente a cada seis segundos, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas por ano. Sendo que a estimativa é que esse número aumente para mais de 8 milhões de pessoas por ano até 2030. Uma das preocupações que dificulta o fumante a abandonar o vício é o medo de ganhar peso após a cessação do tabagismo. Mas, será que isso é verdade ou um mito?
O endoscopista Bruno Sander, especialista em gastroenterologia e tratamentos para a obesidade, explica que o paciente, às vezes, devido à ausência da nicotina fica ansioso passando a comer mais e com isso ganha peso. “Fumantes costumam falecer mais cedo e mais magros. Também é comum ver pessoas que engordaram após largar o cigarro ou que dizem continuar a fumar para não ganhar peso. Fumar não implica em emagrecer, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso”.
O médico conta que já há estudos que levantam a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a pararem de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade, além de outros distúrbios. “Pesquisadores descobriram que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos centrais e que aumentam sua atividade, ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente”, esclareceu.

Malefícios x benefícios
O especialista ressalta que os malefícios do cigarro para o corpo são muitos, com o aparecimento de diversas doenças desde um infarto a cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e outros. Para que o ex-fumante não tenha medo de começar a ganhar a peso depois que abandonar o cigarro, ele recomenda um acompanhamento nutricional e até mesmo psicológico, caso seja necessário.
Mas, por outro lado, os benefícios que o organismo ganha quando uma pessoa para de fumar são inúmeros. “Após um ano sem fumar, o risco de uma doença cardíaca cai pela metade. Após cinco anos diminuem as chances de uma úlcera ou câncer de pulmão em 50% e o risco de ter um derrame é igual ao de uma pessoa não fumante. 15 anos depois sem fumar, a possibilidade de sofrer um infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou e outras doenças também chegam a esse patamar”, garantiu Sander.




Fonte: Bruno Sander Queiroz, médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia, nutrologia e tratamentos de obesidade. É médico e diretor do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte. (RQE: 14270/32354/41292) 

Saiba por que a diabetes causa problemas vasculares


Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Estudo do Ministério da Saúde mostra que a esta doença cresceu 54% nos últimos 11 anos


Na maioria das vezes, a diabetes ocorre por conta do aumento do açúcar no sangue, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina. Que é o hormônio regulatório da glicose no sangue e garante energia para o organismo, podendo se tornar uma enfermidade mais séria e causar grandes problemas se não forem tratadas corretamente, como, por exemplo, doenças vasculares, infecções na pele, ossos e órgãos, perda de membros do corpo, danos na visão e até a morte.

Por conta disso, o Dr. Robert Guimarães, especialista em cirurgia vascular, endovascular e angiorradiologia, explica que é primordial a realização de exames prévio, pois doenças como essa podem ser amenizadas se forem tratadas previamente. “Sabemos que a maior parte da população deixa de fazer exames gerais por acharem que a saúde está perfeita ou por colocarem a culpa na falta de tempo.”, alerta o especialista.

A diabetes pode ser uma doença genética ou desenvolvida por conta dos seus hábitos diários, portando é necessário prevenir este mal com mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos, realização de exames, acompanhamento médico, adaptação da rotina de sono, redução dos níveis de açúcar no sangue, evitar o stress, cigarros e álcool.

É importante nos cuidarmos, pois esta doença não tem cura e desencadeia diversos problemas vasculares, como a trombose, obstrução das arterias, aneurisma da aorta, entupimento das veias, hipertensão, entre outras complicações, isso porque o descontrole dos níveis de açúcar no sangue junto da incapacidade de produzir e usar insulina, gera um estado de inflamação e aumento da pressão dos vasos sanguíneos. Esse quadro favorece o surgimento de gorduras, aumento do colesterol ruim e outras substâncias nas paredes das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo.

A diabetes é uma doença com vários estágios e cada um com sua intensidade. Como por exemplo, a pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e a diabetes gestacional. Todas elas possuem tratamento específico e devem ser diagnosticadas por um médico especialista que lhe receitará medicações, dietas, tratamentos e até cirurgias dependendo da situação. Se cuide.


Cigarros eletrônicos podem causar câncer e mutação genética


O alerta é de médico especialista em doenças provocadas pelo tabagismo, que explica que os e-cigarros aumentam a dependência e o uso dos cigarros tradicionais


O avanço do uso de cigarros eletrônicos é uma preocupação crescente em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o número de jovens que consomem o produto aumentou em 1,5 milhão entre 2017 e 2018, segundo dados do Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano. Não há números relativos ao Brasil, mas por aqui a tendência também é de alta - embora a discussão sobre a liberação do aparelho ainda esteja na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Conhecidos como e-cigarros, esses equipamentos estão se popularizando entre os usuários do tabaco pela crença errônea de que trariam menos prejuízo à saúde. Mas, assim como os cigarros comuns, eles têm o mesmo potencial para causar dependência e diversos tipos de câncer, além de aumentar o risco de mutações genéticas. Os e-cigarros também são apontados como uma das possíveis causas de uma doença pulmonar grave, a pneumonite, identificada em jovens de diversos estados norte-americanos e que está sendo investigada pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) e pela agência nacional de vigilância dos Estados Unidos, a FDA. Em todos os pacientes foi registrado consumo de cigarro eletrônico associado a outras substâncias, como flavorizantes (para dar sabor) e até maconha.

De acordo com o doutor Ricardo Marques, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e médico associado da Clínica OncoStar, muitos usuários encaram de forma errônea os e-cigarros. Apesar de não terem tabaco, esses equipamentos evaporam quantidades de nicotina similares às do cigarro comum. “Os cigarros eletrônicos consistem em uma bateria que liga o aparelho, um tanque que contém o líquido e um sistema capaz de aquecê-lo, transformando-o no vapor que é inalado para dentro dos pulmões. E o problema é que esse líquido contém a mesma quantidade de nicotina que o cigarro tradicional e, portanto, potencial para causar os mesmos malefícios à saúde de quem o consome.”

O tema reflete uma preocupação cada vez maior dos órgãos de Saúde com relação ao tabagismo. Para conscientizar sobre os problemas advindos do hábito de fumar, 29 de agosto é considerado o Dia Nacional do Tabagismo. 

Com relação aos e-cigarros, o doutor Ricardo alerta ainda que esses equipamentos estimulam o uso subsequente do cigarro tradicional em adolescentes e adultos jovens. O médico destaca outros prejuízos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos: 

  • Além da nicotina, a maioria dos cigarros eletrônicos emite várias substâncias potencialmente tóxicas, como metais pesados; 
  • O nível de exposição do usuário à nicotina é igual ou maior que no cigarro tradicional;
  • O aerossol desses cigarros pode causar danos agudos às células das paredes dos vasos sanguíneos, e os efeitos a longo prazo são desconhecidos;
  • Alguns compostos químicos presentes no aerossol (tais como formaldeído e acroleína) são capazes de causar dano na estrutura dos genes e consequentes mutações. Estas evidências indicam o risco e a possibilidade de causarem câncer e efeitos sobre o sistema reprodutivo.

Tabagismo

Todas as campanhas de alerta sobre o vício em tabaco apontam para os altos índices de câncer causados pelas substâncias liberadas pelos cigarros. Doutor Ricardo esclarece, porém, que há outros impactos para a saúde oriundos do consumo de tabaco e nicotina:

  • Destruição dos pulmões, levando a dificuldades para respirar (caso da bronquite crônica e enfisema);
  • Entupimento de artérias de várias áreas do corpo, causando infartos e derrames cerebrais mais frequentes;
  • Envelhecimento precoce da pele;
  • Degeneração macular, uma alteração no olho que pode levar à cegueira;
  • Osteoporose, ou seja, perda da dureza dos ossos, facilitando fraturas; 
  • Efeitos sobre o sistema reprodutivo feminino, incluindo diminuição da fertilidade;
  • Impotência masculina.




Dr. Ricardo Marques - Médico associado da Clínica Onco Star, também é membro titular da Oncologia D’Or. Faz parte do corpo clínico do Hospital São Luiz Itaim (Rede D’Or), é membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), além de possuir cadeira na American Society of Clinical Oncology (ASCO). Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro em Uberaba (MG), possui fellowship em Onco-Hematologia pela British Columbia Cancer Agency (Vancouver / Canadá) e em Oncologia Clínica pela Princess Margaret Hospital (Toronto / Canadá).

Mais da metade da população brasileira é obesa ou tem sobrepeso


Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2018, o índice de pessoas obesas no Brasil atingiu seu maior patamar nos últimos 13 anos, alcançando a marca de 19,8% da população entrevistada. Se levarmos em consideração pessoas obesas e com sobrepeso, chega-se ao preocupante número de 55,7% de pessoas afetadas por desordens relacionadas ao peso.

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). Se o resultado for igual ou inferior a 18,5 acredita-se que essa pessoa apresenta peso abaixo da média esperada. Em contrapartida, valores iguais ou superiores a 25,0 podem ser considerados como indicativos de sobrepeso ou obesidade. Com base nessas referências, profissionais de educação física elaboram programas de treinamento que incluem atividades aeróbias (ex.: corridas e caminhadas) e anaeróbias (ex.: musculação) com intuito de minimizar ou até reverter esses quadros.

Quando uma pessoa obesa inclui em sua rotina um programa de exercícios físicos regulares, automaticamente ela eleva sua taxa de metabolismo basal (o famoso metabolismo lento/acelerado). Associado a uma dieta equilibrada e hipocalórica, o metabolismo acelerado (influenciado por exercícios físicos) vai contribuir para um emagrecimento mais rápido e eficaz. Porém, devemos lembrar que para uma pessoa obesa iniciar um programa de treinamento físico é necessário mudar alguns hábitos. Primeiramente é aconselhável tornar-se mais ativo em atividades da vida diária, pois atitudes simples (como subir um lance a mais de escada, descer em um ponto de ônibus antes de seu destino final ou até ir até a panificadora a pé) auxiliam na adaptação ao exercício.

Sabe-se que cada faixa etária responde de uma forma diferente a mudanças no padrão de vida e a escolhas por hábitos mais saudáveis. No caso das crianças, a sensibilização poderá ser feita por meio esportivo — em que a criança escolhe pela atividade que mais lhe agrada —, por passeios ativos e ao ar livre, em que ela pode explorar novos ambientes e novas vivências. E também não devemos esquecer da velha e boa brincadeira com amigos da mesma faixa etária. O ato de brincar eleva a autoestima e estimula a criatividade da criança.

No caso de jovens e adultos, geralmente a motivação vem por metas estéticas, nas quais a própria pessoa coloca como objetivo um padrão físico. Nessa faixa etária recomendam-se exercícios regulares, geralmente trabalhados em academias, pois nesses locais apropriados o monitoramento e acompanhamento da pessoa tornam-se mais práticos ao profissional de educação física.

Devemos lembrar que jovens e adultos, de um modo geral, atendem a uma demanda elevada de atividades como estudo, trabalho e vida social. Quando chegamos à terceira idade, notamos que existe uma resistência maior em relação à adoção de um padrão de vida mais ativo. Nessa fase, é muito importante que a pessoa idosa se sinta à vontade para retomar a prática de trabalhos manuais combinados a uma proposta de atividade extra, como por exemplo caminhadas em grupo, passeios e visitas a locais desconhecidos e uma possível iniciação a programas de academia.

Lembramos que é de suma importância uma vida ativa em qualquer fase da vida. A inclusão de esportes e exercícios físicos regulares pode melhorar a qualidade de vida da população de forma significativa. Como sugestão, inicie com pequenas mudanças em sua rotina, aumente gradualmente o nível de atividade física, procure esportes e atividades com as quais se identifique e mantenha o foco para que todo seu investimento não fique para trás. 




Eduardo Emilio Lang Marés da Costa - professor especialista nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

Como diminuir os efeitos colaterais causados pelas vacinas?


Além de seguir o calendário de vacinação, é importante cuidar das possíveis reações que podem acontecer após a imunização


Tão importante quanto estar atento às datas da carteirinha de vacinação, para que as doses sejam administradas na idade correta, é preciso conhecer formas de amenizar possíveis efeitos colaterais. Muitos pais se preocupam em preparar a criança para receber a vacina, para evitar qualquer tipo de trauma, mas também é importante pensar no que pode acontecer depois da imunização. O que deve ou não ser feito para amenizar possíveis dores e inchaços? A vacina dá reação? O que fazer nessas situações? 


A técnica de enfermagem do Colégio Marista Pio XII, de Ponta Grossa (PR), Camila Obrezut, sugere tranquilizar as crianças antes de receber a vacina e também explicar a elas sobre possíveis reações, que podem surgir em até 48 horas após a imunização. “Podemos aliviar os sintomas colocando uma pedrinha de gelo no local, não esquecendo que gelo queima se for colocado diretamente sobre a pele, então é necessário colocá-lo em um saco plástico e envolvê-lo em uma toalha”, explica a enfermeira.

Vacinas são substâncias com a função de estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de proteger contra determinada doença. São produzidas a partir do próprio agente causador da enfermidade, que é colocado no corpo de forma enfraquecida ou inativada.

Veja as dicas da enfermeira Camila de como tratar possíveis reações:
  • Vermelhidão, inchaço e dor: aplicar gelo no local da vacina com uma fralda de algodão durante 15 minutos, pelo menos três vezes ao dia, até que os sintomas desapareçam por completo.
     
  • Febre ou dor de cabeça: é essencial diminuir a febre ou a dor de cabeça que podem ocorrer com a aplicação. Para isso, os pediatras receitam antitérmico e analgésico. No entanto é importante seguir a dose indicada pelo médico, pois a quantidade varia de acordo com o peso da criança ou mesmo o tipo de remédio - se é xarope ou comprimido, por exemplo. Se a criança precisa ser medicada no período de aula, os responsáveis podem deixar a medicação sob os cuidados da enfermeira responsável.
     
  • Indisposição e cansaço: é normal sentir mal-estar, cansaço ou sonolência, além de alterações gastrointestinais como enjoos, diarreia ou falta de apetite. Para melhorar esses sintomas, é preciso comer alimentos mais leves, como sopa de legumes e frutas cozidas, ou dar a criança pequenas quantidades de leite ou alimentos moles para evitar a indisposição. Também é importante dormir bem nos três primeiros dias após a vacina.



Rede Marista de Colégios (RMC)
www.colegiosmaristas.com.br

Dia do Educador Físico: entenda a importância deste profissional


Data abre discussão sobre riscos relacionados à falta de acompanhamento na execução de exercícios


Um bom desempenho na prática de atividades físicas depende da orientação de um profissional especializado, que saberá direcionar o aluno de acordo com as suas necessidades e objetivos.

Celebrado em 1º de setembro, o Dia do Profissional de Educação Física destaca a importância desta profissão, que é responsável por ensinar, acompanhar e promover a saúde e bem-estar da população.           

Hoje, a busca pelo corpo desejado, ou mesmo uma melhora na qualidade de vida, leva muitas pessoas a procurarem academias para alcançar os resultados esperados em pouco tempo, e quase sempre sem acompanhamento qualificado.

Por trás desta conduta existem riscos à saúde, relacionados a lesões nos ligamentos e músculos, que podem ser irreversíveis dependendo do grau do problema.  

Em comemoração à data, a SELFIT Academias listou os principais motivos para procurar um educador físico, com dicas do profissional da rede Rafael Oliveira. Confira abaixo:
  • Segurança é um fator essencial, vendo que um educador físico é fundamental na correção, proteção e execução dos movimentos. Além disso, o aumento de carga ou intensidade por conta própria pode gerar riscos à saúde.

  • Saúde, longevidade e autoestima são benefícios ligados à prática de exercícios, que podem ser alcançados mais rapidamente com o suporte de um instrutor, que criará métodos mais eficazes para o seu biotipo. 

  • Você não cai na rotina e tem motivação constante. A ajuda de um profissional pode ser bastante útil para não desanimar, além de incentivos que demonstram ao aluno que ele é capaz de superar seus limites.

  • Os resultados ficam mais próximos do esperado, já que para cada objetivo é necessário um tipo de treino diferente. Hipertrofia e definição, por exemplo, são tipos distintos de práticas que exigem séries especificas.

5 dicas para se concentrar na meditação


                                                Crédito: Envato Elements



Com as pessoas cada vez mais atarefadas, é importante procurar formas para se desligar dos problemas do dia a dia, como a meditação; a terapeuta mental e reprogramadora vibracional Elainne Ourives lista dicas para se concentrar na hora de meditar e promover diversos benefícios para a saúde física e mental



Muitas vezes a rotina torna-se tão desgastante que as pessoas vivem estressadas e ansiosas, perdendo a energia para fazer qualquer outra coisa que não seja chegar em casa, deitar na cama e dormir. Mas a mente acelerada pelos problemas do dia-a-dia prejudica inclusive a qualidade do sono. Um método simples e eficaz, que pode ajudar muito a acalmar a mente, é a meditação.

Meditar é um ato benéfico tanto para o corpo quanto para a mente. É isso o que explica a treinadora mental e reprogramadora vibracional Elainne Ourives. “A meditação ajuda a controlar a ansiedade, melhora a ação do sistema imunológico, além de aprimorar também a qualidade do sono, a memória e a concentração. É um benefício sem efeitos colaterais e que pode ser praticado em casa”, explica.

Para conseguir 100% de resultado, é necessário superar o principal desafio de quem começa a meditar: a concentração. Às vezes a mente acelerada não permite que a pessoa fique parada por vários minutos na mesma posição, então o resultado pode não ser realmente o esperado.

Elainne lista 5 formas de facilitar a concentração na hora de meditar:


1. Tenha uma meta definida

Um objetivo estabelecido para a prática sempre ajuda, para que você mesmo entenda o porquê de estar praticando a meditação - seja para diminuir o estresse, para se desligar do mundo ou estabelecer uma conexão com o espiritual. Ter uma meta clara ajuda a entender a importância de dedicar seu tempo para o momento de meditar, e isso pode ser um ponto essencial na concentração.

“Se o propósito da pessoa buscar uma meditação estiver claro, isso irá ajudar para que ela continue meditando sempre que possível, até que a prática torne-se parte de sua rotina diária”, diz Elainne.


2. Procure um local tranquilo

Quando escolher um lugar para meditar, é importante eliminar do ambiente qualquer coisa que possa distraí-lo. Quando se inicia na meditação, um dos cômodos mais indicados para praticar é o seu próprio quarto. Conhecer o lugar e sentir-se bem nele pode ajudar a se sentir mais confortável na hora da prática.

“O mais importante é estar em um ambiente calmo, sem interferências externas. Seja sentado ou deitado na cama, não importa, desde que o seu corpo e a sua mente consigam se concentrar e manterem-se relaxados no espaço em que está”, aponta a especialista.


3. Escolha o melhor horário 

Como falamos acima, o lugar é um ponto importante  na hora de meditar, mas o horário também influencia bastante. O importante é praticar a meditação em um momento do dia em que tenha disponibilidade, e que seja prazeroso.  

Respeite os seus limites, sinta o que o seu corpo e sua mente pedem. A meditação pode acontecer durante a manhã, assim que acordar, da mesma forma que pode ser realizada durante o meio da tarde, ou antes de dormir. “O mais importante nessa escolha é encontrar um momento do dia em que não seja necessário se preocupar com o tempo. Se você tiver algum compromisso irá ficar preocupado com o tempo, ansioso para que acabe logo, e isso não irá ajudar. Sua mente não irá desligar, você não conseguirá se concentrar, e a meditação não dará nenhum resultado”, diz.


4. Defina o tempo

Esse item é importante para que a pessoa consiga manter o foco e a concentração durante a meditação. Se você escolher praticar por horas seguidas logo de cara, será muito difícil se concentrar, e isso deve ser evitado. Por isso, o importante é um tempo mínimo de dedicação diária, mas lembrando sempre do seu próprio limite.

“Uma dica é escolher o período da meditação lembrando sempre do seu próprio foco; se você sabe que tem dificuldade em se concentrar, estipule um tempo mais curto, entre 10 a 15 minutos. Mas se você tem facilidade em se concentrar e gosta disso, o tempo pode aumentar entre 20 a 30 minutos”,  ensina a especialista.


5. Cuide da respiração

A respiração é um ponto fundamental na meditação e ajuda muito na hora de manter o foco. Respirar calmamente e de forma profunda, prestando atenção no ar que entra e sai de seus pulmões, é uma das ferramentas  que podem ser utilizadas para desligar a mente dos pensamentos que teimam em desviar sua atenção.

“Uma das coisas mais essenciais na meditação é a respiração. O ato de inspirar e expirar de forma consciente ajuda muito na hora de acalmar a mente e reduzir a ansiedade. A respiração ritmada acaba trazendo uma sensação de leveza e paz, o que é auxilia bastante na hora de se concentrar e não perder o foco”, conclui.



Elainne Ourives Autora do best-seller “DNA Milionário” (Ed. Gente). Treinadora mental e reprogramadora vibracional quântica. Criadora de uma técnica revolucionária de tratamento energético através do pensamento e da intenção estruturada, que utiliza comandos quânticos estruturados logicamente para atingir determinado objetivo no corpo físico, emocional, mental e espiritual. Formada por um dos maiores especialistas em física quântica do mundo - Amit Goswami -, é considerada a maior influenciadora digital brasileira no assunto, com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais. Responsável por  desenvolver a Técnica Hertz - reprogramação de frequência vibracional -, oferece diversos cursos online, como o de Holo Cocriação de Objetivos, Sonhos e Metas, hoje com mais de 35 mil alunos, que aprendem a cocriar seus sonhos e metas de vida, que envolvem amor, felicidade, prosperidade, perdão e sucesso profissional.


Terapeuta usa “games” para auxiliar pacientes na perda de peso


Especialista é pioneira no método que ajuda no processo de emagrecimento


Você já ouviu falar em “Game Thinking”? Não? Game Thinking é uma técnica lúdica que gera engajamento por parte dos pacientes à atividade proposta. De acordo com a psicóloga clínica, especialista em saúde focada em emagrecimento, nutrição emocional e comportamental, Dra. Daiana Peixé, esta técnica dispara o gatilho da dopamina - nosso sistema de recompensa no cérebro -, construindo assim, novos significados e consciências, através de estímulos comportamentais e novas habilidades. 

Pioneira no assunto aqui no Brasil, a terapeuta desenvolveu o sistema com o objetivo de ajudar pacientes no processo de emagrecimento, de forma eficaz e divertida. “O Game Thinking nasceu com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado para o paciente, algo que ele nunca tenha feito antes, já que a grande maioria chega ao consultório com a mesma queixa: já fiz de tudo e não consigo emagrecer, ou emagreço e volto a engordar e, principalmente aqueles pacientes que fizeram bariátrica estão engordando novamente.  Esse protocolo inovador foi criado justamente para isso, tirá-lo da rotina, da zona de conforto e gerar engajamento, comprometimento e motivação na busca pelo resultado esperado”, explica.

Mas como funciona? Após uma análise clínica, a psicóloga elabora o tratamento de acordo com as necessidades do paciente, usando jogos para que a pessoa se mantenha motivada e consiga alcançar seus resultados. “Eu uso estratégias divertidas e dinâmicas, de acordo com cada personalidade. Com esse método, conseguimos aumentar os níveis de dopamina no corpo, construindo novos significados e criando consciência através de estímulos comportamentais e novas habilidades, fazendo com que você queira atingir os resultados estabelecidos”, complementa.

O Game Thinking não é um jogo em si, mas uma ferramenta que auxilia na construção de hábitos saudáveis e na melhora na qualidade de vida. “Gameficar” significa construir um caminho com recompensas, dando um passo de cada vez e ficando cada vez mais próximo do seu objetivo. Ele é aplicado através de um ciclo “desafio-conquista-prazer”, com estratégias para cada tipo de personalidade.  As pessoas são direcionadas a entender suas ações em busca dos resultados. É um processo construído junto com o indivíduo, através da identificação da motivação interna e dos recursos psicológicos de cada pessoa. Em alguns casos em forma de jogos, outros em forma de missões, essa técnica faz com que a jornada seja leve e prazerosa, gerando recompensas semana a semana, até atingir o resultado esperado: a perda de peso.

O grande diferencial é que as tarefas consideradas tediosas, no processo de emagrecimento, ganham um componente motivacional, o que, segundo a profissional, trazem ótimos resultados. “Aqui, nada é imposto. São desafios construídos junto com o paciente, que estimulam a quebrar barreiras e a superar desafios. Assim, aumentamos os níveis de dopamina-serotonina, ativamos o ciclo da recompensa e criamos hábitos mais saudáveis, que dão o mesmo prazer que um doce ou uma fritura, por exemplo. Os resultados têm sido ótimos.”, finaliza.








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