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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Como conquistar uma recolocação profissional?


Conquistar uma nova posição no mercado de trabalho é o sonho de muitos brasileiros, principalmente diante do crítico cenário atual. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje o Brasil possui 12,8 milhões de pessoas desempregadas.

Para se destacar em meio a esse panorama de baixa oferta e alta demanda, e conquistar a tão sonhada vaga é importante pensar estrategicamente. O primeiro passo é encarar a recolocação como um projeto que possui um checklist de ações, com rotina de entregas e prazo. A especialista em desenvolvimento de alta performance para liderança, Luciana Carreteiro, elaborou algumas dicas para ajudar na elaboração deste plano. Confira:


Etapa zero: atualize seu currículo e o seu Linkedin. Uma das perguntas que mais faço para meus clientes atualizarem o seu CV é: qual foi a sua contribuição nesse trabalho? Os recrutadores não querem ler uma lista de tarefas, e sim o que você ajudou a conquistar. Seja honesto, não venda algo que você não é.

Edite o seu Linkedin, observe se ele traz as palavras-chave ideais para o tipo de vaga que você procura. É importante que o ícone “resumo” transmita a mensagem de quem você é ao ponto de gerar curiosidade do leitor saber mais.


1) Estabeleça um prazo para o projeto terminar e uma rotina de trabalho: estabeleça um prazo compatível e realista. É importante não se frustrar e não confundir necessidade financeira com prazo de recolocação. Sabemos que quanto mais importante o cargo, mais entrevistas e maior a tendência de se alongar. 

Para se alcançar uma meta, não existe mistério, é preciso ter disciplina: dedique todo dia, algumas horas à sua recolocação, focando nas atividades essenciais, planejando sua semana.


2) O principal fator de recolocação é o networking: aqui o lema é bem simples, "quem não é visto, não é lembrado". Caso você já conheça a pessoa ou já tenha trabalhado com ela, retome o contato. Envie uma mensagem via Linkedin, Instagram ou mesmo WhatsApp, criando uma aproximação, ou então marque um almoço ou café com a intenção de se relacionar, onde os dois possam se beneficiar.

Acredito que o processo de networking não é apenas colecionar contatos e sim aprender com eles. A sua intenção vai determinar a qualidade do contato. Por isso, pense em reciprocidade, e passe a também oferecer a sua ajuda. Seja empático aqui, principalmente quando não conhece a pessoa. 


3) Faça uma lista das empresas que você gostaria de trabalhar: coloque alguns critérios que vão te ajudar a priorizar as empresas, como interesse e admiração pela companhia, proximidade com a sua casa, intimidade com as categorias que já trabalhou, programas de diversidade, vagas abertas, entre outras.

Liste entre 50 a 100 empresas e todo dia trabalhe nessa lista com estratégias diferentes.


4) Seja ativo no Linkedin: a utilização do Linkedin evoluiu. Não é só uma plataforma de job search e sim uma plataforma de conteúdo e atualização.
Procure ler e interagir com algumas publicações. No Linkedin a consistência é mais valorizada do que o excesso.

Pense que se um recrutador fosse procurar hoje suas atividades recentes no Linkedin, o que você gostaria que ele encontrasse. Escolha temas de seu interesse, assim seus comentários irão fluir com naturalidade.


5) Esteja antenado nos temas de sua relevância: leia diariamente notícias sobre o seu mercado de atuação, tendências, livros, inovação. Cadastre-se em portais de notícias, participe de eventos. Para todos os setores, as notícias de economia são importantes. É relevante se manter antenado.


6) Procure a ajuda de um coach de carreira: se comprometer com alguém aumenta as suas chances de sucesso em qualquer área de atuação. Portanto, avalie a sua disponibilidade em ter um coach de carreira te auxiliando em todo esse processo. Esse suporte profissional será muito benéfico, inclusive na hora de preparar as entrevistas e a sua entrada na nova empresa.


7) Mantenha o controle emocional: com a ajuda do seu coach, fale o que está te atormentando e procure evoluir nas suas crenças limitantes e seus sabotadores. É essencial digerir as experiências passadas. Todo projeto tem altos e baixos, por isso seja resiliente e persistente. Uma entrevista é sempre uma oportunidade de se exercitar e estar cada vez mais pronto. Todo pico de euforia ou inércia irá te travar em algum momento. Mantenha-se equilibrado com os pés no chão.





Luciana Carreteiro - coach executiva certificada pela Marshall Goldsmith Stakeholder Centered Coaching, método número um do mundo em coaching executivo. É fundadora da empresa Kyma Coaching, que apoia o desenvolvimento de executivos de empresas nacionais e multinacionais, contribuindo para potencializar suas forças e competências. Luciana ainda tem uma sólida carreira internacional e realiza treinamentos de equipe focados na alta performance para liderança.

 

Não coloque em risco a saúde do motor


Existem muitos produtos que são vendidos no mercado como líquido de arrefecimento, mas na verdade não passam de água com corante e podem conter elementos prejudiciais ao motor, portanto o consumidor precisa tomar alguns cuidados na hora de fazer a manutenção do veículo e comprar este item tão importante, que é responsável por manter o motor em temperatura ideal de funcionamento, entre outros benefícios.

É fundamental seguir a recomendação do manual do fabricante e utilizar somente produtos de origem confiável deste líquido, que é composto por água desmineralizada e aditivo à base de etileno glicol. Assim, o consumidor tem a segurança de comprar um produto que entrega a proteção adequada conforme especificação de uso e garante a preservação da vida útil do motor.

Algumas montadoras já trabalham com líquidos long life, que duram a vida inteira do veículo, então o motorista não precisa se preocupar em fazer a troca, a não ser que haja vazamento ou alguma contaminação do sistema. Já outras montadoras recomendam fazer trocas do líquido de arrefecimento, de acordo com quilometragem, a partir de produtos homologados.

Alguns brasileiros têm o hábito de completar o reservatório com água da torneira, o que é prejudicial, pois a composição da mistura deve conter água desmineralizada para proteger os componentes metálicos da corrosão e evitar a formação de incrustações, que podem causar entupimentos e, em consequência, superaquecimento do motor.

Assim, colocar água da torneira no circuito de arrefecimento põe em risco a saúde do motor, pois a água pode conter sais minerais como cloro, flúor e cálcio que, se acumulados em certas regiões do motor, aceleram o processo de oxidação e desgaste de partes metálicas e mangueiras. Em especial o cloro presente na água pode reagir com o alumínio das peças.

Se o consumidor completar apenas com água, a porcentagem da mistura também irá diminuir e perder eficiência, uma vez que um dos objetivos do etileno glicol é garantir que a água não evapore. Assim, a mistura perde capacidade de não evaporar, que é observada com a rápida queda de nível, além de perder as características de proteção do motor e das borrachas.

Geralmente, os painéis de instrumentos dos veículos alertam caso comece a baixar o nível e aumentar a temperatura. Se continuar em funcionamento mesmo com os alertas, o carro terá problemas com o superaquecimento do motor, como dano à junta do cabeçote, que pode demandar uma retífica ou a troca deste importante item avariado.

No Brasil, a certificação do líquido de arrefecimento ainda é voluntária, mas o mercado já apresentou demanda ao Inmetro para que esta seja regulamentada, com a finalidade de evitar que produtos piratas sigam em circulação no mercado.

Para não colocar em risco o patrimônio, a recomendação é que o motorista escolha sempre produtos avaliados e testados pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), que realiza uma gama de ensaios em líquido de arrefecimento, conforme as especificações das normas ABNT NBR, o que garante segurança ao consumidor.

Todo o trabalho é realizado em laboratório químico próprio, que está localizado no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS), a 100 km de São Paulo. O laboratório possui equipamentos de última geração para realizar ensaios químicos em líquido de arrefecimento, assim como Arla 32, líquido de freios, baterias e pilhas.

O IQA é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado no setor automotivo, criado e dirigido por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor e governo. Parceiro de organismos internacionais e acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro, o Instituto atua em certificação de serviços automotivos, produtos e sistemas de gestão, assim como publicações técnicas, treinamentos e ensaios de laboratório.





Cláudio Moysés - gerente geral de Qualidade da PSA Groupe e diretor-executivo do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)


Como adaptar suas campanhas de marketing ao LGPD


Até agosto de 2020, milhares de empresas terão de se adequar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que terá regras para captação e armazenamento de dados pessoais de seus clientes. A adequação das marcas a esta nova lei será de extrema importância para empresas, como o varejo, que têm campanhas de marketing digital e criação de audiência como estratégia frequente em suas rotinas.

Para entender na prática, quando você acessa um site ou baixa um aplicativo, por exemplo, você deve autorizar o uso de seus dados pessoais. Neste momento, o acesso as suas informações, seu uso, a privacidade e segurança delas está em jogo e é justamente para tratar sobre o cuidado dos dados que a LGPD foi criada.

O objetivo da LGPD é que as empresas sejam mais transparentes no uso de dados do cliente, assim como, tenham respaldo jurídico nas atividades que venham a desenvolver com estas informações. Em marketing, o uso de tecnologias como Big Data e Business Intelligence cresceu exponencialmente nos últimos anos e o uso de dados pessoais para campanhas são fundamentais na segmentação.

Por isso, como as empresas devem se adaptar para se adequar a LGPD e como manter eficiência nas suas campanhas de marketing? Se adaptar a LGPD demanda conhecimento, boa consultoria de advogados e ajuste de processos. Ou seja, o varejo, que hoje encontra no SPAM e demais ações contrárias a lei em coleta de informações, pagando por isso preços baixos ou por resultados gerados (CPA), deverá contratar serviços de mídia e sistemas em conformidade com a lei.

Com as mudanças, as empresas precisarão:

- Transparência para deixar claro ao cliente como seus dados serão usados. Neste caso, é o cliente quem decide aceitar ou não;

- Ter cuidado com fornecedores de dados, plataformas de gerenciamento de dados e subcontratantes, como parceiros e agências, pois esses também precisam estar adaptados ao LGPD;

- Caso as informações sejam coletadas de forma anônima, elas precisam estar dentro do legítimo interesse, previsto na lei, conforme artigo 7o,IX.

O impacto dessas adaptações nas campanhas de marketing não será relevante, uma vez que os dados serão de melhor qualidade, mantendo o perfil de segmentação de público. Em termos de sistemas de marketing, toda normatização será benéfica para quem trabalhar do jeito correto, pois quem atua fora da lei, terá uma forte baixa de resultados, além de multas pesadas que podem chegar a 2% do faturamento total. Vale lembrar que a adequação deve ser feita até agosto de 2020.

Em sistema e em e-mail já atuamos dentro da nova lei há dois anos, gerando mais de 250 milhões em vendas online em 2018, tanto na utilização de gatilhos de retarget, quanto em campanhas de e-mail marketing de performance. Por isso, a LGPD chega para proteger clientes ao mesmo tempo em que mostra que é possível entregar dentro da lei, o que eles realmente querem consumir de uma empresa.




Marcus Denneberg - Country Manager Brazil da iGoal, especialista em Marketing Digital e co-criador de um dos sites que deu origem ao ifood atual

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