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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Amar faz bem para a saúde


Saiba o que acontece quando você está apaixonado

 

Quem nunca sentiu – palpitações, frio na barriga, suor, perda do apetite, e de repente uma sensação de bem-estar? Estes são os sintomas típicos de quem está apaixonado.

Segundo o psicólogo do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), José Palcoski, estas sensações ocorrem devido a liberação de adrenalina no organismo. Havendo interesse por outra pessoa, alguns sinais podem surgir em todo o corpo. “A paixão tem sintomas da ansiedade, porque os hormônios liberados quando você pensa ou está com a pessoa são os mesmos”, explica.

Entre os sintomas mais evidentes estão, o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória, dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores, além da falta de apetite, concentração, memória e sono. “Quando amamos, nosso organismo é ativado, ao ponto de termos uma diminuição em nossa capacidade de percepção da dor, e também da fome, tudo no intuito de nos mantermos focados na pessoa amada”, destaca o especialista.

Já a sensação de bem-estar e de que é bom estar apaixonado, ocorre devido a liberação de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor, pois está intimamente ligada à sensação de prazer e de bem estar físico e emocional, e a sensação de segurança e de fidelidade entre o casal.

Outra questão em relação aos benefícios das pessoas estabelecerem uma relação amorosa, é o fato de sentirem mais otimistas em relação a vida. “Isso ocorre, pois elas alteram o pensamento que possuem sobre si mesmas, passando a sentirem-se mais completas e capazes”, enfatiza o psicólogo.



Namoro na adolescência: fato ou fake?


O início da adolescência coincide com o final do Ensino Fundamental, fase em que desabrocham as paixões e, com elas, o convite: "quer namorar comigo?" Se tudo o que é humano não é estranho à escola, o assunto do namoro deve ser tratado com naturalidade. Há adultos que, pelo discurso defendido, deixam a impressão de que já nasceram adultos. Ligam o dispositivo de memória seletiva e apagam as vivências da travessia dos 13 aos 18 anos, em que se articulam medo, angústia e prazer no mesmo segundo de sua vida. 

Namorar é uma ação humana; portanto, faz parte do dia a dia de todos os que se ocupam da educação de adolescentes e jovens e trabalham em favor da grande conquista que é aprender a lidar com as emoções que emanam das relações nos espaços de convivência. Quando ouço de gestores de escolas de Ensino Médio que os alunos não namoram porque é proibido, logo me vem à mente: ah, coitados, como são iludidos! A visão ingênua de que, por ser proibido, não acontece, não ajuda no tratamento, nem acolhe a angústia que esse tema suscita.

Yves de La Taille, psicólogo e referência na área de desenvolvimento moral, defende a construção dos limites no espaço escolar sob três dimensões: 

a) Os limites a serem transpostos – encorajar os estudantes a conhecer os próprios limites, a fim de transpô-los, pois, afinal, foi rompendo os limites do seu tempo que, por exemplo, a luz elétrica, o avião e tantos outros objetos foram criados. 

b) Os limites a serem respeitados – criados para organizar o mundo social, que qualifica a liberdade em sua relação direta com a responsabilidade. O semáforo, por exemplo, não foi criado para impedir o deslocamento, apenas para organizá-lo. 

c) Os limites para a intimidade – essa dimensão é assegurada pela Constituição brasileira e estabelece a diferença entre o privado e o público, bem como o respeito à privacidade e o controle de acesso dos outros à nossa intimidade. Sendo o namoro algo de foro íntimo, pode estar aqui um importante argumento para os que defendem a sua proibição em espaços públicos, como por exemplo, na escola.

Quando compreendemos as três dimensões educacionais do limite e o conceito de liberdade – associado à responsabilidade –, o maior impasse educativo se encontra em discernir se o limite é um convite para o outro lado – transposição – ou uma ordem para respeitar as fronteiras. Quanto mais conhecemos os nossos estudantes e adentramos o restrito espaço de sua convivência, mais entendemos que são criaturas ávidas por limites, interessadas pelas descobertas que ultrapassem o óbvio, desde que sejam tocadas de forma inteligente, estabelecendo e gerenciando vínculos positivos.

Namoro na adolescência é fato, sobretudo no Ensino Médio, e deve ser tratado como todos os assuntos polêmicos, com diálogo franco, a partir da empatia e da generosidade entre as gerações que habitam a escola. 





Acedriana Vicente Vogel - diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino



Dormir de conchinha é gostoso, mas faz bem?


Conheça as vantagens e desvantagens que a posição dos apaixonados oferece ao casal


Dormir de conchinha é considerada uma das posições preferidas dos casais. Faz as pessoas se sentirem acolhidas e seguras. A sensação é que ambos os corpos estão mais próximos e a união causa bem-estar, ainda mais no friozinho.
Dividir a cama com outra pessoa exige certos cuidados para que seja realmente relaxante e para que não comprometa a qualidade do sono do casal. “Noites mal dormidas podem ser um gatilho para doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e envelhecimento precoce”, explica Renata Federighi, Consultora do Sono da Duoflex.


VANTAGENS

Pesquisadores comprovam que essa posição tem consequências bastante benéficas para o nosso organismo, especialmente em relação aos hormônios. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, revelou que dormir de conchinha com o parceiro diminui o nível de cortisol no sangue, hormônio responsável pelo estresse. A razão, segundo eles, é porque, ao dormir com alguém, a pessoa se sente mais segura e protegida e o corpo não vê a necessidade dessa substância para lhe deixar atento.

Ao mesmo tempo, a posição estimula a produção de ocitocina, o mesmo hormônio liberado durante o sexo. “Esse segundo proporciona uma grande sensação de relaxamento, além de combater inflamações e ajudar no bom funcionamento do sistema digestivo”, complementa Renata. Outro benefício apontado por especialistas é que dormir de conchinha, mesmo que apenas no início da noite, contribui de modo positivo para a intimidade do casal.


DESVANTAGENS
 
Quando o assunto é postura, é importante se atentar a essa posição pois ela pode causar formigamento e dores no braço e na coluna. “Quem fica atrás tende a colocar o braço por baixo do parceiro. Essa pressão afeta o nervo radial e depois de um período causa dormência e dor. O formigamento é sinal de má circulação sanguínea, por exemplo, e a exposição a longo prazo pode causar lesão no músculo do membro”, explica Renata. A tentativa de deixar o braço acima da cabeça também não é a solução, pois tenciona o ombro e o pescoço, e também pode causar dores. Utilizar travesseiros ou rolos entre as pernas pode ajudar a aliviar a pressão em algumas juntas.

Para quem fica na frente, a posição também pode causar alguns males. Com a cabeça apoiada no braço do companheiro, o pescoço não fica reto como deveria e isso pode implicar em alguns problemas de coluna ou dores. Nesse caso, a recomendação é apoiar a cabeça direto no travesseiro e não no braço do parceiro.


COMO ESCOLHER O TRAVESSEIRO E O COLCHÃO DO CASA
 
Para que o casal consiga dormir bem, independentemente da posição, é essencial escolher corretamente os travesseiros e o colchão. No caso dos colchões, o ideal é que os dois estejam juntos para experimentar a sensação de conforto do colchão. Se o casal tiver grande diferença no biótipo de um para o outro, é importante considerar a maior estatura e peso para escolher o colchão de comprimento e densidade adequados. No caso de grande diferença de peso, é indicado comprar um colchão com molas ensacadas individualmente, pois não provocam ruídos, garantem maior estabilidade e a mínima transferência de movimentos de um lado para outro. Assim, se um dos dois se virar na cama, o outro não irá sentir e não terá o seu sono interrompido.

Já no caso dos travesseiros, o modelo deve ser escolhido de acordo com às necessidades de cada um, levando em conta a posição em que dorme, o biótipo e, claro, o gosto pessoal. É apenas indispensável que o item preencha o espaço entre a cabeça e o colchão e proporcione alinhamento da coluna cervical com o tronco.

A espuma, por exemplo, é uma preferência de cada pessoa, e existem diversos tipos no mercado. Para quem gosta de maciez, a espuma NASA é indicada. Automoldável e termossensível, o material se molda ao contorno do corpo, diminui a pressão e acompanha a temperatura corporal, oferecendo maior conforto térmico. Já para quem aprecia maior sustentação para a cabeça e um sono mais fresquinho, uma boa opção é a espuma de látex, extraído da seringueira. Moldada com furinhos, que facilitam a respiração e a ventilação, é ideal para pessoas que transpiram muito durante a noite.

O tipo de cama também pode influenciar na escolha do travesseiro. Se a cama for king size, por exemplo, o casal pode optar por modelos para fronha 50cmx90cm, que não deixarão lacunas entre o casal ou nas laterais, aumentando a sensação de conforto durante a noite. Já em uma casa de casal convencional, os travesseiros podem ter o padrão para fronha 50cmx70 cm.



 
Duoflex
www.duoflex.com.br



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