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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

60% dos investidores ainda não sabem o que é Open Banking

Fliper e XP Inc. realizam pesquisa para analisar o entendimento de seus clientes sobre a importância do tema


Segundo pesquisa realizada pela Fliper e XP Inc., conduzida com mais de 2 mil investidores ativos (clientes Fliper, XP Investimentos, Rico e Clear), cerca de 60% ainda não sabem o que é o open banking e como isso transformará o sistema financeiro.

Bastante discutido nos últimos 2 anos, o open banking é um novo modelo de negócio que busca criar serviços mais inovadores e eficazes, otimizando os processos do mercado financeiro por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicações) e, consequentemente, melhorando a experiência de seus usuários. 

Em resumo, o open banking permite que terceiros acessem essas APIs e possam oferecer aos seus clientes outros produtos e serviços. Esse modelo, além de proporcionar maior concorrência por parte de bancos e corretoras, beneficia diretamente os clientes, que por sua vez passam a ter muito mais transparência em relação aos seus dados financeiros.

Segundo Renan Georges, fundador da Fliper, a fintech vem antecipando o movimento do open banking desde 2017. "Estudamos o modelo a fundo e percebemos que existem inúmeras oportunidades de negócios e benefícios aos clientes/usuários finais. As pessoas podem ter acesso a melhores serviços, com taxas competitivas e maior liberdade de escolha pela plataforma que simpatizam mais. Por consequência, isso traz muito mais concorrência e competitividade ao mercado", afirma.

Outro dado curioso da pesquisa, é que mais de 64% dos respondentes mantêm investimentos em mais de 2 ou 3 até instituições financeiras. Isso mostra que os investidores estão cada vez mais atentos aos produtos e serviços que os Bancos e Corretoras têm a oferecer. Atualmente, o que faz um investidor ter conta em mais de uma instituição financeira é o fato de que ele pode ter acesso a diferentes produtos, com condições, taxas de performance e administração distintas ou até mesmo isentas. 

A pesquisa ainda revelou que 61% do público entrevistado não conta com o apoio da tecnologia (plataformas, aplicativos, ferramentas) para administrar seus investimentos. "Isso só demonstra o potencial que há pela frente para que fintechs, bancos e corretoras possam se reinventar e trazer soluções inovadoras e criativas, competindo em um mercado cada vez mais transparente" afirma, Georges. 

Quando o tema é compartilhamentos de dados, 57% dos entrevistados afirmaram que não compartilhariam seus dados financeiros com terceiros a fim de ter acesso a produtos e serviços financeiros com melhores condições. Ou seja, a quebra de barreira da confiança ainda precisa ser muito bem trabalhada e aceita pela grande maioria, mas com certeza contará com o incentivo do open banking.


GERAÇÃO DOS FONES DE OUVIDO

Um dos fascínios da vida, aqui de onde a vejo aos 75 anos, é a possibilidade de ouvir o que os jovens falam e o que alguns dizem aos jovens. Nessa tarefa instigante de ouvir, comparar e meditar, volta e meia me deparo com a afirmação de que os anos 60 e 70 produziram uma geração de jovens alienados. Milhões de brasileiros teriam sido politicamente castrados em virtude das restrições impostas pelos governos militares que regeram o Brasil naquele período. Opa, senhores! Estão falando da minha geração. Esse período eu vivi e as coisas não se passaram deste modo.

 
Bem ao contrário. Nós, os jovens daquelas décadas, éramos politizados dos sapatos às cabeleiras. Ou se era comunista ou se lutava contra o comunismo. Os muitos centros de representação de alunos eram disputados palmo a palmo. Alienados, nós? A alienação sequer era tolerada na minha geração! Todo santo ano, o DCE da UFRGS comemorava como data nacional o aniversário da Revolução de Outubro (revolução bolchevique de 1917). Havia passeata por qualquer coisa, em protesto por tudo e por nada, e o desfile dos bixos da universidade era uma passeata com alegorias. Surgiu, inclusive, uma figura estapafúrdia - a greve “de apoio”, a greve “a favor”. É sim senhor. Os estudantes brasileiros dos anos 70 entravam em greve por motivos que iam da Guerra do Vietnã à solidariedade às reivindicações de trabalhadores. Havia movimentos políticos organizados e eles polarizavam as disputas pelo comando da representação estudantil.
 
O Colégio Júlio de Castilhos, público, onde tive a ventura de estudar durante os três anos finais do ensino médio, foi uma usina onde se forjaram importantes lideranças do Estado. As assembleias estudantis e os concursos de declamação e de retórica preparavam a rapaziada para as artes do debate político. Na universidade, posteriormente, ampliava-se o vigor das atuações. O que hoje seria impensável – uma corrida de jovens às bancas para comprar jornal – era o que acontecia a cada edição de O Pasquim, jornal de oposição ao regime, que passava de mão em mão até ficar imprestável.
 
Agora, leitor, compare o que descrevi acima com o que observa na atenção dos jovens de hoje às muitas pautas da política. Hum?  E olhe que não estou falando de participação. Estou falando apenas de atenção, de tentativa de compreensão. Quase nada! As disputas pelo comando dos diretórios e centros acadêmicos, numa demonstração de absoluto desinteresse, mobilizam parcela ínfima dos alunos. Claro que há exceções nesse cenário de robotização. Mas o contraste que proporcionam permite ver o quanto é extensa a alienação política da nossa juventude num período em que as franquias democráticas estão disponíveis à vitalidade da dimensão cívica dos indivíduos.
 
Em meio às intoleráveis dificuldades impostas à liberdade de expressão nos anos 60 e 70, a juventude daquela época viveu um engajamento que hoje não se observa em quaisquer faixas etárias. Nada representa melhor a apatia política dominante entre a juventude brasileira do que os fones de ouvido.

 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+. 

  

Nomadismo digital é a tendência do trabalho nos próximos anos, diz Rebeca Toyama

Especialista comenta sobre as vantagens do nomadismo digital e dá dicas para melhorar a performance de profissionais de diferentes áreas


Toda crise traz uma nova ideia de como se reinventar, e depois do decreto de pandemia do novo coronavírus, muitos profissionais começaram a migrar para lugares mais calmos e longe das aglomerações trabalhando de maneira remota. Com isso, os profissionais passaram a romper os modelos tradicionais de trabalho, e entenderam uma forma eficaz de desempenhar sua profissão onde estão, seja em casa, no campo, na praia, sem sofrer impactos no entrega de resultados e demandas.

Para Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira este modelo de trabalho é nova tendência, mas é necessário se organizar para atuar com mais eficiência. Hoje está mais difícil manter o modelo tradicional de trabalho e as organizações estão tendo que se reinventar e pensar em formas mais atraentes para manter os colaboradores engajados, motivados e felizes com suas atividades e  responsabilidades e, com isso, surge o nomadismo digital.

“Os nômades não possuem a obrigatoriedade de um horário e local específicos para a realização de suas tarefas profissionais, e faz com que o profissional seja mais livre e flexível. ”, afirma, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira. Para os gestores, o desafio que é manter os colaboradores engajados se tornou ainda mais audacioso, mas algo que pode ser a chave do sucesso para quem conseguir êxito.

O nomadismo digital surgiu com o intuito de trazer uma reflexão do cotidiano vivido pela maioria dos trabalhadores formais. “Os profissionais que levam a vida dessa forma, além de conhecer novos lugares, estabelecer novos vínculos, ter flexibilidade de horário e local, conseguem ter mais aproveitamento criativo. E por esses fatores, que podem ser inspiradores, faz com que o dia seja mais produtivo, saindo daquela rotina que muitos não aguentam mais. ”, explica, Rebeca Toyama.


Bem-estar é o segredo do sucesso

O trabalho remoto faz parte do nomadismo digital, pois é uma ferramenta que viabiliza o estilo de vida dos nômades, e neste momento de pandemia com muitos profissionais no teletrabalho observa-se o aumento de produtividade, inspiração, flexibilidade e a acessibilidade que traz a qualidade de vida para muitos profissionais. “Com mais autonomia e liberdade, esse estilo de vida pode levar um gás a mais também para os profissionais que estão em transição de carreira e recolocação profissional, pois através da inspiração que o modelo traz é possível se abrir a mente e ter a chance de encontrar ‘o novo’ e o que falta realmente para seguir seu caminho. ”, comenta, Toyama.

Qualidade de vida é o que muitos buscam, e é importante ressaltar que a vida profissional, financeira, emocional e pessoal precisam estar alinhadas, pois tudo está interligado em sua performance. De acordo com a especialista, para se alcançar o bem-estar é preciso ter em mente a otimização de tempo, planejamento e o propósito.

“Fica mais orgânico para um profissional dar o seu melhor, quando se trabalha com o que gosta e acredita, quando se equilibra vida pessoal e profissional as 24 horas por dia e os 7 dias por semana, e quando encontra em sua rotina um sentido e um propósito alinhados com suas metas e planos. ”, finaliza, Rebeca.

E para os profissionais que querem seguir essa tendência, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama trouxe 4 principais tópicos para melhorar sua a performance e embarcar no nomadismo digital.

1- Organização e disciplina: A organização sempre será a chave para se ter sucesso em qualquer negócio e tipo de demanda, e dentro do nomadismo digital a otimização de tempo é essencial. Precisamos e podemos sempre ter controle do nosso próprio tempo, mais é preciso ter atenção sobre equilibrar as 24 horas por dia e os 7 dias por semana.

2- Flexibilidade e Inspiração: A rotina de trabalho, no caso dos nômades são eles que decidem, alguns profissionais rendem melhor durante o dia, outro durante à noite, mas o trabalho sempre flui melhor quando se encontra inspiração. E a flexibilidade une as duas coisas.

3- Estilo de vida e produtividade: . Nomadismo é um estilo de vida, trabalhar de qualquer lugar do mundo é uma escolha que deve estar alinhada com o compromisso com a qualidade e produtividade. Estar num local paradisíaco ou na fazenda da família não pode ser motivo de distração e comprometimento da produtividade

4- Qualidade de vida: como qualquer escolha, o nomadismo traz ônus e bônus, mas uma coisa que deve ser considerada nesse momento é a  qualidade de vida que precisa caminhar lado a lado com nossos objetivos, caso contrário ser um nômade pode virar um fator de estresse ao invés de fonte de bem-estar

 



Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em carreira e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.

  

Confira 5 dicas de como vender mais durante a Black Friday

A Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, mostra estratégias de como ganhar cerca de R$ 10 mil na data mais esperada pelos consumidores

O distanciamento social e o fechamento das lojas físicas causados pela pandemia, incentivou grande parte das pessoas a recorrerem às compras no ambiente digital, fazendo com que o e-commerce registrasse sua maior alta nos últimos 20 anos no Brasil. Como a Black Friday e as vendas online caminham paralelamente, neste ano a data pode gerar um impacto super positivo para o comércio eletrônico.

Pensando nisso, a Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, apresenta dicas de como vender mais neste período de promoções, que promete um retorno financeiro muito vantajoso para quem trabalha com vendas online. Com um tempo de dedicação ideal, uma estratégia de divulgação bem definida e uma boa escolha dos produtos, os consultores especializados podem faturar até R$ 10 mil, adquirindo, dessa forma, oportunidade de renda extra e independência financeira.

Abaixo confira as recomendações para vender melhor no e-commerce durante a Black Friday e ir de acordo com as expectativas dos consumidores.


1. PRODUTOS MAIS VENDIDOS

Apesar da Black Friday ser abrangente e promover preços baixos para todos os tipos de produtos, alguns segmentos acabam se destacando e se tornam foco dos compradores. No ano passado, por exemplo, o setor de eletrônico foi o que mais se evidenciou nas vendas, segundo dados da Neotrust|Compre&Confie. Por isso, vale identificar os produtos que estão em alta entre os consumidores e, assim, apostar em uma estratégia de vendas direcionadas para eles.


2. EXPLORE AO MÁXIMO AS REDES SOCIAIS

Diversos estudos sobre o setor apontam que cada vez mais a recomendação de produtos por influenciadores é fator importante para decisão de compra. Assim, investir na divulgação em mídias sociais como Facebook, Youtube, Whatsapp, Tik Tok e Instagram pode ser uma estratégia de alavancagem nas vendas, uma vez que estes canais permitem anúncios mais humanizados e que gerem maior engajamento com os usuários que se identificam com o afiliado que está promovendo o produto.


3. FATORES QUE DETERMINAM A COMPRA

Além de um preço justo, outros aspectos interferem no momento de decisão de compra de um consumidor digital. Para que ele defina em qual loja virtual irá realizar seu pedido, condições como agilidade na entrega, frete gratuito e possibilidades de parcelamento ideais, se tornam essenciais na hora da aquisição.


4. ANALISAR O PERFIL DOS CLIENTES

Cada consumidor tem suas características específicas, que acabam determinando seu perfil durante as compras online. Existem clientes que se planejaram para comprar na data, há os que compram por impulsividade e aqueles que são influenciados. É importante que o consultor trabalhe suas divulgações permeando essas particularidades, para gerar melhores resultados.


5. FOCO NO CONSUMO PRÓPRIO

A maior parte dos consumidores que realizam suas compras na Black Friday, visam o consumo próprio, ou seja, farão compras para se auto presentear. Pensando nisso, é interessante que os consultores estabeleçam estratégias que promovam este conceito e que enfatizem as vantagens de comprar para si mesmo. Vale ainda destacar que existe também um grupo alto de consumidores que buscará ofertas na data para poder antecipar os presentes de Natal.

 

Políticas de tratamento de resíduos orgânicos contribuem com a saúde e a economia, afirma Pólis


Cerca de 50% dos resíduos gerados em São Paulo poderiam ser transformados em adubo para agricultura familiar da cidade;

A reciclagem diminui custos para os produtores e promove a oferta de alimentos mais saudáveis;

Cerca de 10 mil toneladas de resíduos são recolhidas na capital paulista diariamente.

O investimento em compostagem, que é a reciclagem de resíduos orgânicos, pode ser uma das respostas para melhorar o acesso da população à alimentos mais saudáveis e a diminuir custos de produção de agricultores. É o que defendem especialistas da Campanha São Paulo Composta, Cultiva, iniciativa do Instituto Pólis, apoiada por mais de 54 organizações, que tem como intuito melhorar as políticas que envolvem a gestão desses resíduos na cidade.

Durante a pandemia, o número de pessoas que não podem pagar por alimentos de uma dieta mais saudável chegou a três bilhões mundialmente, de acordo com a ONU. No Brasil, um estudo recente da Embrapa Hortaliças e do Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT) acompanhou o consumo domiciliar de hortaliças durante a pandemia e revelou que 36% dos consumidores brasileiros sentiram a diminuição da quantidade e qualidade dos produtos disponíveis.

O composto resultante da reciclagem dos resíduos orgânicos, quando utilizado como adubo, devolve os nutrientes e melhora a saúde do solo. Esse material beneficia a produção agrícola pois aumenta a capacidade de infiltração de água e faz com que cresça o número de microrganismos e outros pequenos animais, importantes para manter a fertilidade da terra.

O composto também contribui com a redução de erosões e mantém a temperatura e os níveis de acidez do solo, o que diminui a incidência de doenças nas plantas.

“Ao estimular a vida no solo, o composto favorece os agricultores que optam pelo sistema orgânico de produção”, explica o especialista em gestão ambiental urbana André Biazoti, assessor técnico da campanha São Paulo Composta, Cultiva. “A utilização do composto substitui o uso de fertilizantes químicos e fortalece as plantas, reduzindo sua suscetibilidade a pragas e fazendo reduzir o uso de agrotóxicos para controle biológico”, completa.

Relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisou 12 mil amostras de alimentos entre 2017 e 2018, mostra que, no geral, 23% dos alimentos testados tinham agrotóxicos proibidos ou acima do volume permitido. Das variedades de verduras, legumes e frutas testadas, o pimentão apresentou um dos índices mais preocupantes: oito em cada 10 tiveram resquícios de fertilizantes proibidos ou acima do limite.

Agrotóxicos e insumos químicos podem estar associados a efeitos crônicos no corpo - como cânceres, más-formações congênitas, distúrbios endócrinos ou neurológicos – cujo diagnóstico pode ocorrer em meses ou até décadas após a exposição. A constatação é do Dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, divulgado em 2014.


Economia

A compostagem também pode significar economia aos produtores, o que impactaria no preço final dos alimentos, amentando o acesso da população a produtos saudáveis. “No Brasil, 70% dos alimentos consumidos pela população são produzidos pela agricultura familiar e pequenos produtores”, enfatiza Biazoti. “A ampla distribuição do composto feito a partir da reciclagem de resíduos orgânicos não só reduziria os custos com menos uso de fertilizantes como poderia aumentar a qualidade da safra”, defende.

Na cidade de São Paulo, cerca de 80% das unidades de produção agropecuária são propriedades de pequeno porte, com forte presença da agricultura familiar segundo levantamento da Prefeitura. Avaliação da Campanha São Paulo Composta, Cultiva indica que mais de 50% dos resíduos urbanos gerados na capital paulista, que produz cerca de 10 mil toneladas diárias, poderiam ser destinados à compostagem.


Campanha São Paulo Composta, Cultiva | A Campanha São Paulo Composta Cultiva é uma iniciativa do Instituto Pólis, em parceria com mais 54 organizações da sociedade civil, que busca aumentar o nível de comprometimento do governo municipal de São Paulo com as políticas públicas que envolvem a reciclagem dos resíduos orgânicos na cidade, como sobras de alimentos e poda. A ação preparou cartas-compromisso, destinada aos candidatos aos cargos nos poderes legislativo e executivo da capital paulista. Saiba mais em: www.polis.org.br/projeto/sp-composta-cultiva/  

 


Instituto Pólis

https://polis.org.br/

 

A morte de ETFs: O que acontece com fundos que não dão certo


Entenda um pouco desse movimento que acontece com ativos negociados nas Bolsas de Valores ao redor do mundo


O Halloween já pode ter acabado, mas vamos aproveitar para falar de um tema um pouco sombrio: ETFs Zumbis. Centenas de ETFs “morrem” todos os anos sem conseguirem gerar os retornos esperados. Para Paulo Kulikovsky, Diretor para América Latina da Stake, plataforma global de investimentos que conecta o mercado de ações americano à pessoas ao redor do mundo, é importante entender os movimentos desse tipo de ativo.

Para quem  ainda não conhece bem esse universo, ETFs, ou Exchange Traded Funds, que em português são conhecidos como fundos de investimento, que são constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência(Nasdaq,NYSE, ibovespa, entre outros). Para quem pensa em investimentos de longo prazo, este tipo de ativo é uma opção a se considerar, pois, ao analisar o ecossistema de ETFs lá fora, encontramos uma grande diversidade de estratégias. Encontramos tanto grandes fundos com alta correlação com índices "famosos", que possuem altos patrimônios, como o SPDR® S&P 500 ETF Trust (SPY).além de fundos mais exóticos, como, por exemplo, o WisdomTree Managed Futures Strategy ETF (WTMF), que investe em commodities, juros e moedas e o Invesco Insider Sentiment ETF (NFO), baseado em tendências de compra, momento e volatilidade de ações.

Centenas de ETFs “morrem” todos os anos pois não são capazes de gerar os retornos prometidos, acabando por devolver o dinheiro aos investidores. Mais de 1000 ETFs fecharam só em 2019, fato que os analistas financeiros dizem ser bom para o mercado. “Mesmo sabendo que no curto prazo isso pode causar alguma perda para os investidores, se olharmos a situação com uma visão mais macro, isso é positivo pois dá uma “limpada” nos ETFs que não performaram bem. E isso faz com que os investidores sintam mais confiança em fundos mais conhecidos”. conta Kulikovsky. 

Os principais fundos de índice estão saturando o mercado, deixando pouco espaço para opções que não sejam tão conhecidas.O fechamento destes fundos livram os mercados das ETFs sem rentabilidade. Um dos mais populares entre os clientes da Stake, o $TVIX, foi um dos fechamentos mais famosos a história. Não se sabe o real motivo do encerramento, porém a especulação é que o CreditSuisse, que fazia a gestão do fundo, não quis apostar em um ETF 2x alavancado em volatilidade, ou seja, maximizando a rentabilidade por meio de uma espécie de endividamento e com isso, aumentando o risco, especialmente e um ano como o de 2020.



Stake  

 

Votos pelo correio. Democracia ou fraude?

O centro da disputa eleitoral entre Biden e Trump reside na divisão entre aceitar os votos enviados pelo correio ou rejeitá-los. Os EUA estão divididos em torno de percepções antagônicas sobre essa fórmula de depósito do voto.

O princípio fundamental da democracia reside na instituição do sufrágio universal.  O que significa que todos os cidadãos devem ter a possibilidade de exercer a sua vontade política através do voto em um determinado representante.  

Entretanto, duas são as formas pelas quais isso pode ocorrer. Mediante o voto obrigatório ou o voto facultativo. No caso do voto obrigatório, a não participação eleitoral implica em custos altos para o cidadão, como a impossibilidade de prestar concursos, assumir certos empregos, matricular-se em universidades, ou mesmo pagar uma multa em dinheiro.

No caso do voto facultativo, que é o caso norteamericano, o ato de ir votar implica em custos. Para uma parte da população, que reside fora do seu colégio eleitoral, isso implica em custos muito altos, o que em geral, resulta em abstenção. Para uma outra parte da população, o deslocamento intraurbano ou mesmo intrarural, o que significa se deslocar dentro do próprio município até o seu colégio eleitoral, implica em um custo de tempo e de transporte, seja mediante um veículo próprio, pelo transporte público, ou por outros meios.   

Para o estadunidense o ato de votar é custoso. A não votação é gratuita. A abstenção não custa nada. Não há sanções sobre esse comportamento. Dito isso, por que os cidadãos votam? Em primeiro lugar, nem todos votam. Os dados variam de estado para estado e de estrato da população para estrato. Entretanto, uma grande parcela da população vota. Esse voto acontece porque os cidadãos entendem que o custo de votar é baixo se comparado aos benefícios que isso irá trazer para eles mesmos, para suas famílias ou seu país.

E qual a relação disso com o voto pelo correio? O voto pelo correio diminui os custos da participação política. Em alguns estratos mais, em outros menos. A pandemia causou uma mudança na estratégia democrata, que passou a incentivar os votos pelo correio. Enquanto a estratégia republicana foi definida pela deslegitimação desse tipo de voto.

Os resultados das apurações ao longo da semana têm mostrado um enorme contingente de votos majoritariamente voltados para Biden. Enquanto a maioria dos votos já apurados foram dos republicanos, advindos de eleitores que foram presencialmente votar.

O nível de abstenção e o grau de participação eleitoral já bateram todos os recordes das eleições americanas. Por mais paradoxal que possa parecer, em meio a uma pandemia, que torna a participação presencial para uma parcela da população, um custo muito alto a ser pago, o voto pelo correio diminuiu significativamente os custos da participação. A força da participação esbarra nos custos que isso implica para os indivíduos, em um sistema facultativo.

Ou seja, afirmar que milhões de votos foram fraudados, é desconsiderar a influência do sistema de participação eleitoral. O sistema conta. As regras do jogo eleitoral contam. Os democratas fizeram uma aposta que aproveitou a influência desse modelo. Os republicanos tentaram brigar com ele.

 


André Frota - professor de Relações Internacionais, Ciência Política e Geografia no Centro Universitário Internacional Uninter. 

 

Eleições 2020: em meio à pandemia exercer a cidadania exige cuidados com a saúde no dia da votação

Para quem vai às urnas no próximo dia 15, a orientação é seguir as regras de distanciamento físico, não deixar de lado os protocolos sanitários e se preparar com antecedência para votar em curto espaço de tempo, aconselha especialista

 

No próximo dia 15, eleitores de todo o país vão às urnas para o importante exercício da cidadania. No total, são mais de 147 milhões de pessoas que poderão escolher seus representantes na esfera municipal pelos próximos quatro anos.

Mais do que nunca, exercer a cidadania em meio à pandemia requer muito mais que o ato de votar. Exigirá também uma atenção especial com a saúde. Ainda que os índices apontem redução no número de casos, o vírus SARS-Cov-2 continua com transmissão ativa no País, por isso o Tribunal Superior Eleitoral adotou um plano de segurança sanitária, com objetivo de evitar riscos de contágio do novo Coronavírus durante o processo eleitoral. 

Dentre as medidas anunciadas, estão a mudança no horário de votação: as eleições, que originalmente ocorriam das 08h às 17h, serão realizadas das 7h às 17h. Além disso, para garantir a segurança da população e dos mais de 2 milhões de mesários nos mais de 95 mil locais de votação, a regra será redobrar as medidas de proteção e prevenção e seguir as recomendações sanitárias. "A votação é sempre um momento extremamente importante para toda a sociedade, mas desta vez será preciso uma série de cuidados extras antes mesmo da hora de votar. Há muitas etapas que podem ser seguidas para ajudar a reduzir significativamente os riscos nesta pandemia. O eleitor pode, por exemplo, começar confirmando antes do dia 15, seu local de votação e se planejar para votar em horário menos movimentado. Quanto mais preparado o eleitor estiver, menos tempo ficará no local de votação", observa o médico do Grupo Sabin, Alex Galoro.

Outra observação destacada no plano sanitário do TSE é deixar o horário das 07h às 10h reservado para as pessoas com mais de 60 anos para facilitar o fluxo nas seções eleitorais, que contarão com unidades de álcool em gel para que cada eleitor higienize as mãos antes e depois de votar. Ainda devido a pandemia, a identificação biométrica foi desabilitada para minimizar aglomeração e filas, e garantir menor contato possível do eleitor com objetos e superfícies. Sendo assim, o eleitor precisará apresentar documento oficial com foto e assinar o caderno de votação. "Uma boa estratégia para agilizar o momento da votação, é levar a própria caneta para assinar os documentos". O especialista destaca ainda que se for uma opção, deixar as crianças em casa é mais seguro. "Levar crianças com você pode aumentar consideravelmente o risco de exposição à COVID-19. Se você é quem cuida das pessoas da casa, peça a alguém para ficar de olho nos familiares enquanto vai à seção eleitoral. Se proteger e ajudar a prevenir a circulação do vírus também é um exercício de cidadania", afirma.

"No próximo dia 15, nos locais de votação evite o contato próximo e tente ficar a pelo menos 2m de distância das outras pessoas. Usar máscara e evite tocar em superfícies. Leve uma máscara extra e não esqueça do álcool em gel", conclui.


Os números das eleições 2020.

As eleições municipais 2020 acontecerá no dia 15 de novembro, em 95 mil locais de votação. No total, são 401 mil seções eleitorais, para atender os mais de 147 milhões de eleitores. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, para 1º turno foram convocados mais de 2 milhões de mesários. Em todo o país, 5.568 concorrem ao cargo de prefeito e 57.942 disputam pelas vagas nas câmaras municipais.


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estação Luz oferece vacinação gratuita contra sarampo, influenza e febre amarela amanhã, dia 6 de novembro

Profissionais da UBS República farão a imunização com apoio da ViaQuatro

 

Nesta sexta-feira, 6 de novembro, a Estação Luz da Linha 4-Amarela recebe um posto volante da UBS República para mais uma etapa de vacinação contra o sarampo, influenza e febre amarela. A iniciativa é fruto de parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo. O atendimento será das 10h às 16h.

A vacina tríplice viral, que além do sarampo, protege contra rubéola e caxumba, estará disponível para jovens e adultos com idade entre 15 e 49 anos. Já as vacinas contra a febre amarela e influenza serão oferecidas à população a partir de 9 meses. Importante lembrar que mulheres grávidas não podem tomar as vacinas contra sarampo e febre amarela.

Os passageiros que quiserem ser vacinados devem apresentar documento com foto e, sempre que possível, levar a carteira de vacinação. Para evitar aglomerações, colaboradores da concessionária orientarão as pessoas em fila para que mantenham o distanciamento físico correto.

Os profissionais de saúde que aplicarão as vacinas estarão equipados com máscaras, aventais e utilizando álcool em gel. Vale lembrar que, desde o dia 4 de maio, o uso de máscaras de proteção é obrigatório no transporte público da Grande São Paulo.

 

Serviço

Vacinação contra sarampo, influenza e febre amarela

Data: 06 de novembro, sexta-feira

Onde: Estação Luz da Linha 4-Amarela

Horário: das 10h às 16h


NOVEMBRO AZUL: Oncoguia invade grupos de WhatsApp para dar um toque nos homens

ONG cria campanha "Posso te dar um toque" para estimular a conscientização dos homens sobre o câncer de próstata


O Instituto Oncoguia, organização sem fins lucrativos de apoio a pacientes com câncer, encontrou um jeito diferente de falar sobre câncer de próstata neste Novembro Azul. Com o slogan "Posso te dar um toque", o instituto criou uma série de cards para serem compartilhados nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp a fim de convidar os homens a se conscientizarem sobre a importância de ficarem de olho na saúde da próstata.

"A ideia é incentivar o autocuidado em geral com a saúde, o que já uma primeira barreira para os homens, e também lembrá-los da importância da consulta com o urologista. O assunto é sério, mas pode ser tratado de forma leve e descontraída, queremos quebrar preconceitos e driblar o medo existente. Para isso, convocamos amigos e familiares para nos ajudar nessa tarefa, todos podem ajudar", explica a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.

A ONG também lançou um novo perfil no Instagram como parte da campanha. @possotedarumtoque tem conteúdos para que todos possam chamar a atenção do pai, do avô, dos tios, irmãos, marido, namorado, amigos e colegas de trabalho para os cuidados com a saúde e com o câncer de próstata.


Principais cuidados e orientações

Quando o assunto é câncer de próstata, a recomendação é para que homens façam o rastreamento anual a partir dos 50 anos. Ao completar esta idade, é muito importante que marquem uma consulta com um urologista para a realização do exame de toque retal e de dosagem de PSA.

Esses exames ajudam o médico a identificar qualquer alteração na próstata, possibilitando a realização de exames complementares. Assim, quando for o caso, é possível diagnosticar o câncer de próstata ainda em fases iniciais, quando a chance de cura pode chegar a até 90%.

Homens com histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau e homens pretos apresentam maiores riscos de desenvolver a doença e devem conversar com o médico sobre o momento ideal de iniciar o rastreamento. É importante também ficar atento a possíveis sintomas como micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos e fraqueza ou dormência nas pernas ou pés. Nestes casos, é recomendado procurar um urologista o quanto antes para investigar os sintomas.

"Existem muitas razões envolvidas nas dificuldades para os homens se cuidarem adequadamente, mas queremos que eles saibam que não estão sozinhos e que tenham acesso a informação de qualidade para que tomem a melhor decisão. Diante do diagnóstico, hoje existem inúmeras possibilidades de tratamento, sempre focando na melhor qualidade de vida", finaliza Luciana Holtz.

Se você também quiser dar um toque nos homens que conhece para que se cuidem, acesse os conteúdos disponibilizados pelo Oncoguia:
Baixe os cards no portal do Oncoguia
Instagram: instagram.com/possotedarumtoque


Sobre o Instituto Oncoguia
O Instituto Oncoguia é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em 2009. Tem como missão ajudar o paciente com câncer a viver mais e melhor por meio de ações de educação, conscientização, apoio e defesa dos direitos dos pacientes.
Site: www.oncoguia.org.br
Canal Ligue Câncer: 0800 773 1666


Estudo da UFSCar avalia efeitos do distanciamento social na qualidade de vida das mulheres

 Pesquisa vai verificar qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental em mulheres sadias e com doenças reumatológicas

 

Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo levantar dados sobre como as mulheres estão enfrentando o período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, com avaliação da qualidade de vida e do sono, fadiga e saúde mental, comparando mulheres sadias com aquelas que têm doenças reumatológicas. O estudo é realizado pelo mestrando Gabriel Bernardi, sob orientação de Paula Regina Mendes da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.


De acordo com o pesquisador, o distanciamento social é uma medida de segurança necessária neste momento da pandemia do novo Coronavírus, mas a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer e a interrupção de atendimentos em algumas unidades de saúde são fatores que podem gerar queda na qualidade de vida da população em geral. Além disso, o próprio ineditismo da atual pandemia causa, segundo Bernardi, aumento da ansiedade e até um estado depressivo nas pessoas. "Mulheres com doenças reumatológicas - fibromialgia, artrose, artrite, osteoporose, lombalgia, lúpus etc - têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual", acrescenta o mestrando.


A principal hipótese do estudo é que existam mudanças provocadas pelo distanciamento social na qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental tanto de mulheres saudáveis quanto das acometidas por doenças reumatológicas. Considerando isso, a partir da pesquisa será "possível gerar protocolos de saúde para intervir nesses aspectos. Intervenções que busquem amenizar esses efeitos negativos e, após a pandemia, preparar o sistema de saúde a dar enfoque para questões além das físicas", afirma Bernardi quanto à aplicação dos resultados do levantamento.


Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas voluntárias, a partir de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do País. As participantes precisam responder a este questionário online (https://bit.ly/34Ppqcq), que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail bernardi_ga@hotmail.com ou pelo telefone (18) 99797-9515. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 36469420.1.0000.5504).


Crianças serão destaque em ações da campanha Dezembro Laranja

Campanha Dezembro Laranja
(SBD)

Iniciativa tem como objetivo promover a conscientização da importância da prevenção do câncer de pele

 

Os cuidados com a exposição ao sol devem começar bem cedo, no início da vida. Por isso, é muito importante que a conscientização seja desde os pequenininhos até os mais velhos. A preocupação é um dos destaques da campanha de 2020 desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e que no Rio Grande do Sul, tem suas ações promovidas pela secção RS (SBD-RS).

Os números de cânceres de pele no Brasil continuam preocupantes: são mais de 180 mil novos casos por ano. A doença também equivale a 30% dos tumores malignos no país. A Sociedade Brasileira de Dermatologia está comprometida com o combate ao câncer de pele e convida a todos para engajamento nessa luta. A campanha propõe que todos conversem com seus filhos, sobrinhos, netos e todas as crianças e adolescentes sobre as medidas para prevenir as queimaduras solares e, consequentemente, o o câncer de pele.

 


Marcelo Matusiak


+ de 40 milhões de brasileiros sofrem com zumbido e hipersensibilidades auditivas.

Você é um deles?

 

A 15ª edição do Novembro Laranja, ‘Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, Misofonia e Hiperacusia’, promovida pelo Instituto Ganz Sanchez - primeiro centro latino americano especializado no tratamento de Zumbido, Misofonia e Hiperacusia - visa alertar a população sobre as causas e formas de tratamento, além de reforçar que parte crescente da comunidade médica vem progressivamente oferecendo opções de tratamento com melhora na qualidade de vida, e até cura, desses sintomas que já atingem mais de 40 milhões de brasileiros.

Estima-se que 22% dos paulistanos tenham zumbido (Oiticica e Bittar, 2016)

O Zumbido é hoje mais comum do que: Asma, Diabetes, Surdez, Cegueira e Alzheimer.

Estima-se que a MISOFONIA possa acometer 14-22% da população (Wu e cols, 2014)

Estima-se que a HIPERACUSIA acometa 8-17% das pessoas (Paulin, 2016)

A Profa. Dra. Tanit Ganz Sanchez, especialista reconhecida mundialmente como autoridade na pesquisa e tratamento do Zumbido no ouvido, tem na bagagem mais de 25 anos de estudos sobre o tema e é também a criadora do Novembro Laranja – mês escolhido para chamar atenção para o zumbido e as hipersensibilidades auditivas com o objetivo de alertar e conscientizar sobre a ‘Quadrilha do ouvido’ (Zumbido, Misofonia e Hiperacusia).

‘Novembro Laranja’ é a campanha que leva informação de qualidade e gratuita para todo o Brasil!



Quadrilha do ouvido






Você tem ou conhece alguém que sofre com algum desses sintomas?



ZUMBIDO: o barulho que está ‘dentro do seu ouvido’

Som que as pessoas escutam dentro dos seus ouvidos, especialmente nos momentos de silêncio. Os mais comuns se parecem com apitos e chiados.



MISOFONIA: isso não é frescura!

Intolerância a sons baixos e repetitivos (mastigação, respiração, pigarro, clique de caneta, chinelos etc).



HIPERACUSIA: quando o mundo está com o botão do volume no máximo!

Intolerância ao volume dos sons (conversas, música, eletrodomésticos, trânsito, restaurantes etc).

Algumas consequências diárias da presença da ‘Quadrilha do Ouvido’ relatadas pelos pacientes:

Ø Dificuldade para dormir

Ø Falta de concentração

Ø Queda no rendimento escolar, universitário ou profissional

Ø Irritabilidade frequente

Ø Crises de ansiedade

Ø Restrição ou até isolamento do convívio familiar, escolar e profissional

Ø Depressão




POR QUE JUNTAMOS OS SINTOMAS NA MESMA CAMPANHA?

• Todos refletem alguma forma de incômodo com sons

• Cada um deles pode aparecer sozinho ou em grupo, fazendo parte da quadrilha do ouvido.

• Incomodam milhões de pessoas que sofrem com a falta de informação e de tratamento.

• Podem ser amenizados por tratamentos semelhantes

• A vida moderna tem muitos fatores que agridem os ouvidos. Todos nós estamos mais sujeitos a ter esses sintomas.



15a edição do Novembro Laranja - Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, Misofonia e Hiperacusia

Objetivos

Ø Conscientizar a população sobre a realidade preocupante do aumento dos problemas do ouvido em pessoas de todas as idades, particularmente o Zumbido. Há três anos, a Campanha aborda também os temas Misofonia e Hiperacusia.



Ø Motivar mais profissionais a abraçarem essa causa, entendendo que Zumbido, Misofonia e Hiperacusia são sintomas de ouvidos mais frágeis, que precisam de mais cuidados com as agressões diárias, além da investigação correta de suas causas.

Ø Divulgar que o tratamento precoce do Zumbido, da Misofonia e da Hiperacusia pode fazer a diferença na recuperação da qualidade de vida. 


Ø Mudar pensamentos restritivos (“não há nada a fazer”, “isso não tem cura” ou “aprenda a conviver com isso”) ajuda a ampliar a atuação profissional e obter sucesso no tratamento do paciente.

Ø Parcerias com empresas para conscientizar e alertar funcionários do RH e colaboradores sobre os sintomas, que podem ser prejudiciais para o bom desempenho das funções.

Ø Alertar a população de que o tratamento correto pode melhorar muito a qualidade de vida do portador de zumbido, hiperacusia e misofonia.

Após a notoriedade conquistada com mais de uma década de Campanha, a Profa. Dra. Tanit Ganz Sanchez chama atenção para a parceria com profissionais de vários estados do Brasil que passaram a dedicar tempo e estudo ao tratamento do zumbido. “A ajuda da população mais informada pelas campanhas anteriores - e ávida por tratamento em suas cidades - foi fundamental para acelerar esse movimento médico, pois ela levou as informações aos seus respectivos profissionais para juntos buscarem o tratamento. Esse círculo virtuoso já conseguiu melhorar o cenário do zumbido no país, mas ainda há muito para melhorar. Por isso, a participação de mais profissionais experientes está sendo progressivamente encorpada na Campanha ao longo dos anos”, conscientiza a médica que, desde 1994, observa o sintoma se alastrando entre crianças, adolescentes e adultos, e que também defende o abandono das crenças errôneas da medicina sobre o zumbido ser um problema exclusivo da terceira idade e sem cura.

No cenário atual, a Quadrilha do Ouvido é vista como um conjunto de sintomas decorrentes da vida moderna, pois esses sintomas podem ser causados por erros alimentares, exposição abusiva aos sons, uso frequente de celulares, fones de ouvido, medicamentos sem prescrição e por estresse com as dificuldades da rotina, entre tantos outros.

As atividades da Campanha NOVEMBRO LARANJA acontecem no Brasil todo e conta com muitos profissionais envolvidos para a conscientização da população sobre a Quadrilha do Ouvido.

“Com o passar do tempo, temos certeza que o Novembro Laranja fará com que a Quadrilha do Ouvido seja mais conhecida, mais investigada e tratada com mais sucesso!”, afirma Dra. Tanit Ganz Sanchez.



Sobre a CAMPANHA NACIONAL DE ALERTA AO ZUMBIDO, MISOFONIA E HIPERACUSIA

Deseja chegar aos 04 cantos do Brasil como um movimento para popularização da preocupante realidade do aumento de zumbido e hipersensibilidades auditivas, sintomas ainda desconhecidos que impactam a vida de milhões de brasileiros.

Disponibilizamos nossos materiais de divulgação para profissionais de outras cidades fazerem download e implantarem ações locais (material disponível em www.institutoganzsanchez.com.br/novembrolaranja)







Dra. Tanit Ganz Sanchez - Graduada pela USP, a médica especializou-se em otorrinolaringologia, fez Doutorado e Livre Docência também pela USP. Há mais de 25 anos, pesquisa os sintomas de ouvidos desvalorizados pela medicina, como zumbido, misofonia e hiperacusia, sendo reconhecida internacionalmente; Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez que há mais de 10 anos é direcionado exclusivamente ao estudo e ao atendimento de pessoas com Zumbido, Misofonia e Hiperacusia; Criadora e coordenadora do GANZ – Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido; Criadora e coordenadora da ‘Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido’, o Novembro Laranja, Palestrante de eventos nacionais e internacionais, levando os resultados de suas pesquisas e disseminando conhecimento à comunidade científica internacional. Fundadora da ‘TV Zumbido’, website destinado a oferecer conteúdo de qualidade sobre zumbido ao público em geral, Autora do livro ‘Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?’, que já está em sua segunda edição. Incentivadora da criação do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido’ (11/11), do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Misofonia’ (12/11) e do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Hiperacusia’ (13-11) - todos englobados na campanha ‘Novembro Laranja’, movimento que vem crescendo com o engajamento da comunidade médica e demais profissionais da saúde. Sumidade reconhecida pela comunidade médica internacional, Dra Tanit teve algumas pesquisas premiadas internacionalmente, o que justificou a conquista da inédita presidência do International Tinnitus Seminar, evento tradicionalmente realizado entre Europa e Estados Unidos, para trazê-lo ao Brasil. Assim, em 2011, foi realizado pela primeira vez no hemisfério sul.


Bolhas nos pés? Saiba como tratar e evitar o problema

 Freepik/ nensuria 
Quem já teve uma bolha no pé sabe o quanto é incômodo, o problema traz dor e desconforto para os que praticam exercícios e até para quem usa um calçado novo ou inapropriado para realizar as tarefas do dia a dia. As lesões são provocadas por conta ao atrito entre a pele e algum objeto, geralmente a meia ou o próprio sapato. A fricção faz com que a camada superior da pele (epiderme), se descole e a bolha se forma entre duas camadas de pele (derme e epiderme).

Segundo a podóloga Malú Pìnheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, o formato dos pés, algumas deformidades ortopédicas, joanetes e outros podem fazer com que algumas pessoas e determinadas áreas do pé tenham mais atrito com os calçados ou com o solo, facilitando o aparecimento da lesão. “Queimaduras por frio ou calor também podem propiciar a formação de bolhas”, pontua.

E atenção, a bolha nunca deve ser estourada porque isso aumenta o risco de infecção da pele. “Normalmente, a bolha é produzida pelo corpo para proteger os tecidos da pele que estão inflamados. Assim, ela evita pancadas no local e protege contra a entrada de vírus e bactérias”, alerta a especialista.

Para prevenir o aparecimento delas, o ideal é usar de protetores especiais para bolhas, existem modelos de tecido, silicone e gel, adaptados para diversas áreas dos pés como dedos, tendão e plantas. “Mas, se já houver a bolha, é importante protegê-la com um curativo que não grude. Pode ser gaze coberta por vaselina líquida para manter a área longe de eventuais atritos e contaminação”, recomenda Malú, acrescentando que, se a bolha for muito grande, dolorosa, ou estiver com alguma secreção, é fundamental procurar um dermatologista pois o tratamento pode envolver medicamentos, como antibióticos. “Geralmente, a pele começa cicatrizar com o tempo e o líquido é reabsorvido pelo nosso organismo, a lesão se transforma em uma casquinha e uma pele nova aparece no local”, finaliza.

 

Doctor Feet

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Cientistas da Mayo desenvolveram um índice matemático para distinguir um microbioma saudável de um doente

O que faz com que algumas pessoas desenvolvam doenças crônicas como artrite reumatoide, câncer e síndrome metabólica, enquanto outras se mantêm saudáveis? Uma grande pista pode ser encontrada no microbioma do intestino: os trilhões de bactérias vivendo dentro do sistema digestivo que regulam várias funções do corpo.

Para utilizar a grande população de organismos minúsculos como indicador do bem-estar das pessoas, os pesquisadores da Mayo Clinic desenvolveram um Índice de Saúde do Microbioma Intestinal. Esse índice diferencia um microbioma saudável de um que está doente. 

Em um novo estudo publicado na edição de 15 de setembro da Nature Communications, os pesquisadores revelaram como seu índice, composto por uma fórmula matemática interpretada biologicamente, pode considerar o perfil do microbioma intestinal a partir de amostra de fezes de uma pessoa para revelar a probabilidade de ela ter uma doença, independentemente do diagnóstico clínico. 

“Essa descoberta avança nosso entendimento da composição de um microbioma intestinal saudável que está sendo almejado há tempo,” diz Jaeyun Sung, Ph.D, o autor correspondente. “Nosso índice prevê o quanto uma amostra do microbioma intestinal se assemelha a condições saudáveis e não saudáveis.” O Dr. Sung é professor assistente de cirurgia, na Faculdade Mayo Clinic de Medicina e Ciência, e pesquisador do Centro Mayo Clinic de Medicina Individual no Programa de Microbioma.

Efeitos do microbioma intestinal na saúde

O Dr. Sung afirma que os efeitos do microbioma altamente complexo na saúde humana são profundos, mas é relativamente nova a ciência sobre como detectar adequadamente se algo pode estar errado e como aplicar o microbioma como indicador da saúde geral. O que se sabe é que o ecossistema dos microbióticos está ligado a um conjunto de benefícios, incluindo ajuda na digestão de comida, regulação do metabolismo e contribuição com a imunidade. Porém, restam muitas dúvidas. Estudos recentes ligam alterações no microbioma intestinal a importantes doenças crônicas. O Dr. Sung diz que a falta de testes ou algoritmos acionados por biomarcadores prejudica a detecção precoce de sinais de doença antes da ocorrência de sintomas específicos diagnosticáveis.

Para o novo estudo, o Dr. Sung e sua equipe analisaram 4347 metagenomas por “shotgun” de fezes humanos disponíveis publicamente, o que permitiu que os pesquisadores sequenciassem extensivamente todos os genes em todos os organismos conhecidos presentes na amostra de fezes. As amostras foram agrupadas através de 34 estudos publicados abrangendo condições saudáveis e 12 condições não saudáveis. Quase 1700 das amostras de microbioma intestinal eram de pessoas não saudáveis, ou seja, aquelas com doença clinicamente diagnosticada ou peso corporal anormal com base no índice de massa corporal. Quase 2600 amostras eram de pessoas reportadas como saudáveis, ou seja, sem doença evidente ou sintomas adversos.

“Nós agrupamos as amostras não saudáveis em um grupo e as amostras saudáveis em outro,” explica o Dr. Sung. “Então fizemos uma comparação das frequências dos micróbios que foram observados em ambos os grupos. Descobrimos que alguns micróbios foram muito mais frequentemente observados no grupo saudável comparado com o grupo não saudável e vice-versa.

A análise dele levou a um perfil do microbioma do intestino humano saudável composta por 50 espécies microbianas.

“Mas o desafio real foi aplicar essa informação para projetar um indicador de saúde,” diz o Dr. Sung.


Fórmula matemática avança descoberta de microbioma

A descoberta de um perfil do microbioma intestinal saudável levou o Dr. Sung e sua equipe a desenvolverem uma fórmula matemática que prevê o quanto uma amostra de microbioma intestinal se assemelha a condições saudáveis e não saudáveis. Eles criaram uma proporção entre as espécies saudáveis e as espécies não saudáveis. Quanto maior o número, maiores as chances de que a amostra de microbioma correspondente seja de uma pessoa saudável.

“Um número maior irá dizer para você: ‘Ah, você parece muito saudável. O seu microbioma se assemelha ao da população saudável,’” afirma o Dr. Sung. “Mas um número baixo revela: ‘Ah, não podemos dizer exatamente qual doença você pode ter, mas podemos dizer que algo não está certo. O seu microbioma se assemelha muito com como um microbioma seria em uma população doente.’ E é isso que chamamos de Índice de Saúde do Microbioma Intestinal. Você pode vê-lo como uma ‘contagem de crédito para seu intestino.’”

Em uma validação de coorte independente com cerca de 700 sujeitos humanos, as amostras saudáveis foram diferenciadas das amostras não saudáveis 74 por cento das vezes.


Conexão cardiovascular ao microbioma intestinal

Durante o estudo, o Dr. Sung fez outra descoberta: uma correlação moderada entre o Índice de Saúde do Microbioma Intestinal e lipoproteínas de alta densidade, ou HDL, ou “colesterol bom”, no sangue. 

“Quanto mais alto o Índice de Saúde do Microbioma Intestinal, maior o nível do HDL,” ele explica. “O fato de termos conseguido achar essa correlação com o marcador de saúde cardiovascular é muito animador, já que agora estamos conectando informação do microbioma intestinal com dados clínicos. Uma área de pesquisa no meu grupo é identificar como o microbioma intestinal se comunica com os vários tecidos no corpo por meio de sinais químicos. Atualmente, estamos longe de conseguir tirar conclusões sobre mecanismos específicos, mas temos algumas pistas promissoras que gostaríamos de perseguir mais a fundo.”

Ele diz que a descoberta destaca o potencial do índice de ser um preditor de saúde poderoso e consistente. No futuro não tão distante, o Dr. Sung imagina um momento em que fornecer uma amostra de fezes para avaliar o microbioma durante consultas regulares ao médico se tornará rotina. Ele espera desenvolver mais o Índice de Saúde do Microbioma Intestinal para que um dia ele possa contribuir com os programas de triagem de medicina abrangente e saúde preventiva.

“Nossa métrica quantitativa de fezes para indexação da saúde do microbioma é uma inovação conceitual e técnica e tem o potencial de informar tratamentos para manter ou restaurar a saúde por meio da modulação do microbioma intestinal,” diz o Dr. Sung. “Nosso índice fornece um ponto de destino de como você quer que seu microbioma se pareça, especialmente depois de uma grande perturbação, como intoxicação alimentar ou antibióticos. Além disso, esse trabalho demostra o poder de integrar amostras existentes por meio de várias fontes e condições de saúde para identificar descobertas realmente robustas que beneficiem a saúde humana. ”


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