Quem já teve uma bolha no pé sabe o quanto é
incômodo, o problema traz dor e desconforto para os que praticam exercícios e
até para quem usa um calçado novo ou inapropriado para realizar as tarefas do
dia a dia. As lesões são provocadas por conta ao atrito entre a pele e algum
objeto, geralmente a meia ou o próprio sapato. A fricção faz com que a camada
superior da pele (epiderme), se descole e a bolha se forma entre duas camadas
de pele (derme e epiderme). Freepik/ nensuria
Segundo a podóloga Malú Pìnheiro, coordenadora
técnica da Doctor Feet, o formato dos pés, algumas deformidades ortopédicas,
joanetes e outros podem fazer com que algumas pessoas e determinadas áreas do
pé tenham mais atrito com os calçados ou com o solo, facilitando o aparecimento
da lesão. “Queimaduras por frio ou calor também podem propiciar a formação de
bolhas”, pontua.
E atenção, a bolha nunca deve ser estourada porque
isso aumenta o risco de infecção da pele. “Normalmente, a bolha é produzida
pelo corpo para proteger os tecidos da pele que estão inflamados. Assim, ela
evita pancadas no local e protege contra a entrada de vírus e bactérias”,
alerta a especialista.
Para prevenir o aparecimento delas, o ideal é usar
de protetores especiais para bolhas, existem modelos de tecido, silicone e gel,
adaptados para diversas áreas dos pés como dedos, tendão e plantas. “Mas, se já
houver a bolha, é importante protegê-la com um curativo que não grude. Pode ser
gaze coberta por vaselina líquida para manter a área longe de eventuais atritos
e contaminação”, recomenda Malú, acrescentando que, se a bolha for muito
grande, dolorosa, ou estiver com alguma secreção, é fundamental procurar um
dermatologista pois o tratamento pode envolver medicamentos, como antibióticos.
“Geralmente, a pele começa cicatrizar com o tempo e o líquido é reabsorvido
pelo nosso organismo, a lesão se transforma em uma casquinha e uma pele nova
aparece no local”, finaliza.
Doctor Feet
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