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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Em meio à pandemia, música diminui estresse e depressão e aumenta a capacidade imunológica

 

Luciana Aith
Em ação solidária, caminhão circula pelas ruas da cidade e espalha música ao vivo e mensagens de otimismo para a população.

 

Fundamentação científica não falta sobre a eficiência da música na reabilitação da saúde e prevenção de doenças. Desde intensificar a absorção de remédio para hipertensão arterial - como constatado no estudo desenvolvido em parceria entre Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Juazeiro do Norte, Faculdade de Medicina do ABC e Oxford Brookes University (Inglaterra) - até reduzir sintomas da depressão, evidenciado em estudos de Simon Durrant, Diretor de Pesquisa da Universidade de Psicologia do Reino Unido.  

 Na pandemia da Covid-19, entre outras coisas, dois fatos foram constatados: o aumento de doenças emocionais e da procura por músicas para se distrair. Uma pesquisa realizada pela plataforma de streaming Deezer, com 2 mil usuários, identificou que os ouvintes assumiram estar mais ansiosos desde março. Entre os participantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, 42,3% afirmaram estar ansiosos. Para 90,2%, ouvir música ajuda a se sentirem melhores. 

Os benefícios da música para a saúde mental são inúmeros. “Dependendo do ritmo, a pessoa consegue equilibrar as sensações provocadas pelo descontrole que o estresse, a depressão e a ansiedade causam. A música realinha as ondas cerebrais. Isto quer dizer que, mesmo que haja algum descontrole emocional momentâneo, a música puxa para ela a frequência das ondas, elevando a experiência do ritmo ressoado e, por consequência, instala a resposta comportamental organizada.”, explica Anaclaudia Zani Ramos, psicóloga e neurocientista, criadora do método InLuc, e pesquisadora na área de Neurociência e Desenvolvimento Humano. 

A psicóloga Angélica Barnes concorda que o potencial terapêutico da música é grande e pode ser aproveitado por todas faixas etárias.  “A música é a melhor companhia que podemos ter. Ela promove equilíbrio, acalma ou agita, proporciona bem-estar, traz harmonia, mexe com nosso corpo e mente; pode ajudar a concentração ou nos distrair. Nunca em um ambiente com música você se sentirá sozinho, então, se solte, dance, cante e, com certeza, a solidão ficará um pouco mais distante. A música preenche tanto o vazio do ambiente quanto o interno.”, diz. Além disso, “diversos estudos mostram que certas escalas e acordes podem proporcionar cura, aumentam a capacidade imunológica”.

Para espalhar carinho e apoio para a população, uma campanha solidária tem chamado a atenção dos paulistanos nas últimas semanas: a “Música na Varanda”, que por meio de um truck leva música ao vivo, mensagens de dias melhores e recomendações da Secretaria Municipal da Saúde sobre prevenção da Covid-19 para as ruas de São Paulo. A ação da Brandtruck – empresa especializada na criação, construção e locação de caminhões inteligentes para experiências – foi tão bem recebida durante o mês de julho que foi prorrogada até o dia 14 de setembro.

O caminhão itinerante rodará a cidade e estacionará, de surpresa, em frente a prédios residenciais, casas e comunidades. Já foram realizadas 450 apresentações em bairros das zonas norte, sul, leste e oeste, e a meta é chegar a 1.000 pontos de contato. Tudo à distância, é claro: as pessoas acompanham da varanda do seu apartamento ou casa.

Na primeira fase, a música ficou por conta do cantor e compositor, Ismaille Miranda – vencedor com o Grupo Emoção a Mais do programa Astros realizado pelo SBT – e do músico Doddô do Sax. Nesta segunda etapa, se juntam ao time a dupla Fabia Dias e Rica Sant’ Anna e a violinista Márcia Regina Gomes. O repertório foi criteriosamente escolhido com músicas que passam mensagens de otimismo e amor.

“Poder manter por mais dias esse projeto é incrível. É a oportunidade que temos de alegrar um pouco mais a vida das pessoas, e consequentemente contribuir para diminuir o estresse e a ansiedade e aumentar o bem-estar.”, conta Marcello Borgerth, presidente da Brandtruck e idealizador do projeto.

A campanha “Música na Varanda” conta com o apoio da Crossfox Elétrica - que renovou o patrocínio da segunda etapa da ação - e da PagueVeloz. Em fase de planejamento, a ação deve se estender para outras capitais do país. 

  



Brandtruck

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Estresse agudo causado pela pandemia faz crescer casos de síndrome do coração partido, aponta estudo americano

 Doença afeta o funcionamento do coração e apresenta sintomas parecidos com os do infarto

 

Durante a pandemia do novo coronavírus, pesquisadores da Cleveland Clinic, centro médico acadêmico dos EUA, constataram um aumento no número de casos da síndrome do coração partido, saltando de 1,7% para 7,8%. A doença, também conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, acomete pessoas submetidas a um nível de estresse muito elevado, como tem acontecido atualmente com os efeitos do isolamento social, medo do contágio pelo novo coronavírus e pela perda de conhecidos.

"Em situações de extrema tensão, o corpo humano é estimulado a produzir mais adrenalina e a descarga desse hormônio na corrente sanguínea provoca um estreitamento momentâneo nos vasos do coração e, consequentemente, o funcionamento do músculo cardíaco é afetado", explica Antonio Eduardo Pesaro, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Nos casos dessa síndrome, o ventrículo esquerdo, uma das câmaras do coração, sofre uma disfunção temporária durante a contração e, com isso, o bombeamento do sangue para o resto do corpo fica prejudicado. Embora a origem seja psicológica, essa doença interfere diretamente no funcionamento do coração e os sintomas são semelhantes aos do infarto. Entre os principais sinais estão a dor no peito, o cansaço, batimentos cardíacos irregulares e a falta de ar.

A síndrome do coração partido pode acometer pessoas dos sexos feminino e masculino, porém mulheres que já entraram na menopausa estão mais suscetíveis. Apesar de não haver uma explicação científica, a hipótese apontada é a de que, com a queda do hormônio feminino estrogênio, a camada interna dos vasos sanguíneos fica menos protegida.

Para tratar essa cardiomiopatia são utilizados medicamentos para normalizar o funcionamento do coração, que retoma os batimentos normais. "O uso de diuréticos para reduzir o acúmulo de líquidos no corpo e técnicas para minimizar o estresse podem complementar o tratamento", finaliza Pesaro.

 

Sentindo-se preso a velhos hábitos?

 Entenda como a meditação e outras técnicas podem te auxiliar

   

 De vez em quando alguém manda a gente sair do automático. E aí é normal achar que mudar um hábito ou outro, que dar uma relaxada ou sair de uma atividade específica vai resolver tudo. Relaxamento sempre é bem-vindo, no entanto a questão é mais profunda do que a gente desconfia. Pode parecer até uma bobeira, nada muito sério; afinal, quem não tem hábitos? O que acontece é que por trás de toda essa vida automática pode estar a nossa fuga. Não apenas a fuga dos nossos problemas, porém também do nosso poder de nos desapegarmos deles. Isso mesmo, por pior que possa parecer, muitas vezes estamos agarrados ao sofrimento e achamos essa condição aceitável. Portanto, é preciso entender esses mecanismos da mente, como ela age e a nossa própria confusão quanto ao seu papel na nossa vida.

 

Os hábitos que não questionamos

            Somos todos cheios de hábitos. E você se assustaria se um dia pudesse ter em mãos a relação de todos eles e talvez a pouca, ou nenhuma, praticidade de ainda possuir vários com a vida que você leva hoje em dia. Isso porque temos muitos afazeres e objetivos que nos fazem ter de escolher entre enxergar a nossa existência e focar em muitas conquistas a que nos propusemos. E quanto a isso também há muitas ações no automático. Você não percebe, mas os próprios métodos que você usa para alcançar o que deseja e mesmo as coisas que deseja podem não ter sido questionados. Então não são apenas os hábitos, mas os caminhos para os quais eles apontam, as suas consequências. Alguns herdados, outros empurrados por grandes campanhas, tendências locais, da idade... Quanto mais você avança, mais perde de vista onde tudo começou, onde você deixou de ser espontâneo e começou a existir, a funcionar, como uma máquina.

 

Enxergando a situação

            Tudo isso mostra o quanto levamos vidas profundamente mentais; agarrados ao que pensamos, como se o pensamento fosse a única forma de viver, de conhecer a realidade. Às vezes é necessário um grande choque, uma emoção fortíssima, que faça o coração e os costumes saltarem, para que você desperte. Talvez essa ideia até justifique a expressão “despertar da consciência”. Muita gente passa por isso sentindo a vida como que murchar, notam a perda de sentido, vão notando a rotina como se a vida fosse apenas uma grande repetição sem fundamento, sem gosto, sem liberdade alguma. Nem sempre o insight, ou a consciência, vem através da Meditação, esse seria um caminho inteligente para isso, porém nem todos o conhecem, ou mesmo atentam para isso. É comum que muita gente enxergue onde se meteu através da dor que sente, mas até nesse momento pode-se voltar para a prática da Meditação, até porque, nesse estágio, depois de prováveis anos numa vida mecânica, a mente já esteja tão condicionada que não aceitará outra forma, outro caminho. Aqui uma grande ilusão pode acontecer...

 

A ilusão da troca

            É natural, afinal, até o instante em que essa experiência acontece, você sempre tentou as coisas do mesmo jeito. Muito embora o objeto tenha sido substituído, atualizado, lá na base do seu jeito de ver a vida estão os mesmos padrões. Só o constante aumento da clareza mental, a expansão da consciência, fará chegar até lá. Antes disso, é preciso estar atento, pois entediado, frustrado, a mente pode se voltar para um assunto novo, algo que seja interessante; quando então abaixamos as nossas “defesas” e ela entra em cena, debruçando-se do mesmo jeito sobre a novidade, ela tentará um novo caminho, no entanto andando da mesma forma que sempre fez. É aí que se perde tempo, até a angústia retornar. Portanto, meditar ajuda justamente nesse sentido: não se trata de resolver problemas, porém de enxergar a nossa relação com o lugar de onde eles vêm; ou seja, da nossa mente e de como ela traduz a realidade ao comando do nosso Ego. Esse apego com o Eu deve ser visto. Não se trata de negar a mente, isso seria impossível e uma perda de tempo. Temos de resgatar os olhos da consciência, aceitando a nossa estrutura, caminhando em direção ao que é desconhecido dentro de nós. Pois os conteúdos mais inconscientes guardam a chave de um verdadeiro recomeço. Livre, a mente pode cumprir seu trabalho com correção, e o coração tomará seu verdadeiro lugar. Talvez, aí, a realidade se apresente como é verdadeiramente, e não como um obstáculo, um adversário, ou um problema a ser resolvido.

 

            Então, tome cuidado com objetivos infindáveis que vão acumulando-se uns sobre os outros. Dedique um tempo a observar, sem julgamento, os seus motivos, os seus hábitos e o seu próprio jeito de realizar, de alcançar o que busca. Você vai ficar espantado, mas a consciência, muitas vezes, simplesmente por se voltar para um objeto pode reorientá-lo, trazendo uma clareza tal que o que é real para o nosso coração, mesmo que esquecido e abandonado, vem à tona.

 



Luís A. Delgado - foi ganhador do prêmio "Personalidade 2015" na categoria Arte Literária pela Academia de Artes de Cabo Frio-RJ – ARTPOP, e agraciado com o prêmio Clarice Lispector de Literatura na categoria "Melhores Romancistas" pela Editora Comunicação em 2015. Atualmente é sócio correspondente na Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras e Mestre em Reiki e Karuna Reiki, possuindo o mais alto título que um profissional do Reiki possa ter.


Mudamos as nossas relações durante a pandemia?

 Após cinco meses d isolamento, estamos mais conscientes das nossas fragilidades

A pandemia chegou para impactar o nosso modo de viver de forma profunda e ampla. Ela evidenciou fragilidades físicas, trouxe instabilidade financeira, receio do futuro, adiou planos e nos afastou fisicamente de pessoas queridas. Mais frágeis e vulneráveis, passamos a dar mais importância a reflexões que envolvem os nossos pensamentos, relacionamentos e valores. Cresceu o grau de intensidade que atribuímos às relações sociais e ao fortalecimento dos vínculos que temos com aqueles que amamos.

Os relacionamentos amorosos entraram em uma fase de desafio. Para quem passou a conviver 24h, sem trégua, tem sido um grande aprendizado para não deixar a relação cair na rotina ou se desgastar e terminar em separação. Respeitar a individualidade, convivendo com tanta profundidade sob o mesmo teto, é tarefa árdua para os casais. Determinadas características do parceiro, que até então eram despercebidas, passaram a se manifestar e incomodar. Para aqueles que ainda não dividiam a mesma casa ou viviam distantes, a impossibilidade de beijos e abraços acabou criando uma nova dinâmica para lidar com a situação. Encontros em lugares abertos, ênfase na troca de mensagens, conversas por vídeo, delivery surpresa – tudo para não deixar a relação esfriar ou cair no esquecimento.

Para quem vive sozinho, o tempo de é de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, é o momento de buscar novos conhecimentos, cursos, leituras e de uma nova relação afetiva, se assim desejar. Muita gente optou por esse caminho. No período de março a junho de 2020, a plataforma de relacionamento sugar MeuPatrocínio atendeu 36 mil novos usuários por semana, um crescimento de 80%. Com mais tempo disponível para cuidar dos assuntos pessoais, os usuários fazem buscas mais detalhadas para encontrar o perfil do parceiro ideal. Para isso, passaram a dedicar cerca de 90 minutos diários, contra os 30 minutos da média anterior à pandemia. O foco está voltado para as telas de mensagens, listas de destaques e buscas. Antes do isolamento, a plataforma registrava 136 mil mensagens enviadas por dia. Hoje, mais de um milhão de mensagens são trocadas entre os usuários. O compartilhamento de ideias e planos adquiriu um significado maior, possibilitando um conhecimento mais profundo do parceiro em potencial. A socialização virtual cresce em tempos tão delicados, refletindo uma mudança na forma de manter vivas as relações. Procurar um romance, alguém com quem compartilhar sua experiência de isolamento, acaba sendo um antídoto contra a solidão e depressão.

 

MeuPatrocínio

www.meupatrocinio.com

Palavra de especialista: quando e como perceber se o bebê tem problemas auditivos?

Médica otorrinolaringologista explica os sinais que levam ao diagnóstico e fonoaudióloga fala sobre tratamentos disponíveis


Muito se fala sobre os cuidados com a audição de crianças e adultos, mas e quanto aos bebês? Desde o nascimento, eles podem apresentar sinais de perda auditiva ou mesmo de surdez, mas como identificar? Nem sempre essa perda é diagnosticada por exames, mas ela pode ser notada no comportamento dos pequenos.

Segundo Larissa Vilela, médica otorrinolaringologista do Hospital Anchieta de Brasília, estima-se que a prevalência mundial de deficiência auditiva varie entre um a seis recém-nascidos a cada mil nascidos vivos. "Essa prevalência é considerada elevada quando comparada a outras doenças passíveis de triagem na infância como fenilcetonúria ou anemia falciforme", acrescenta.

A especialista complementa que a ferramenta para a identificação precoce de deficiência auditiva é a Triagem Auditiva Neonatal (TAN). "No Brasil, tornou-se obrigatória a realização da TAN em maternidades e hospitais com a promulgação da Lei nº 12.303, em 2010, por meio da realização de testes como emissões otoacústicas, o conhecido ‘teste da orelhinha", afirma. "Além da triagem realizada nas maternidades, é importante que os pais acompanhem o desenvolvimento audiológico e de fala da criança", pontua. 



Como perceber que o bebê tem algum problema auditivo 


Em 2006, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu os marcos para acompanhamento do desenvolvimento da audição e da linguagem de acordo com a idade das crianças. Dra Larissa comenta que os recém-nascidos devem acordar com sons fortes; crianças entre um e três meses devem se acalmar com sons moderados ou com músicas; três a quatro meses prestar atenção aos sons e vocalizar; seis a oito meses localizar fonte sonora e balbuciar sons como "dadá".

Conforme a médica, aos 12 meses o bebê precisa aumentar a frequência dos balbucios, falar as primeiras palavras e entender ordens simples como "dar tchau". Aos 18 meses ele deve falar com, no mínimo, seis palavras; aos dois anos produzir frases com, no mínimo, duas palavras; e aos três anos produzir sentenças.

"Nos casos de falha na triagem auditiva neonatal, na presença de algum desses sinais ou de dúvidas quanto ao correto desenvolvimento auditivo/fala da criança o médico otorrinolaringologista deve ser procurado para uma correta avaliação e conduta", ressalta. "A detecção precoce de alterações auditivas permite o diagnóstico e tratamento adequados a fim de garantir o bom desenvolvimento das funções auditivas, da linguagem e do aprendizado da criança", conclui. 



Mas e em casos mais graves? O que fazer? 


Mesmo com diagnóstico precoce, algumas perdas auditivas são irreversíveis. Nesses casos, é necessário um acompanhamento mais detalhado para garantir a qualidade de vida do bebê. A fonoaudióloga e especialista em audição Erica Bacchetti, da clínica ParaOuvir, explica que, embora a perda auditiva resulte em algumas dificuldades durante a infância, ela não é impeditiva. "A criança não será impedida de falar, de aprender ou se relacionar, isso devido aos inúmeros tratamentos disponíveis", destaca.

O tratamento para os problemas auditivos em crianças depende da causa e gravidade da perda, por isso, é sempre necessária uma avaliação médica para indicação do procedimento adequado para cada paciente. O médico determinará a causa da dificuldade para ouvir e qual conduta será adotada: uso de medicamentos, cirurgia, uso de aparelhos auditivos ou implante coclear.


No mercado existe uma infinidade de modelos e opções de aparelhos auditivos, que podem ser usados no tratamento de perda auditiva em crianças. "A criança com deficiência auditiva que recebe a estimulação adequada por meio da tecnologia, seja usando aparelho auditivo, implante coclear ou prótese implantada, tem o mesmo acesso aos sons que uma criança com a audição dentro da normalidade.", finaliza Erica.


DESCUBRA OS SIGNOS QUE MAIS TRAEM NO ZODÍACO E VEJA SE SEU PARCEIRO SE ENQUADRA

Trair é um comportamento humano e pode acontecer com qualquer um, mas existem algumas pessoas com mais tendência a trair do que outras. Seja pela personalidade, pela situação da vida ou até mesmo pelo signo do horóscopo. E para os homens, quais os signos que mais traem? Os especialistas do Astrocentro, maior portal de Astrologia do Brasil montaram um ranking com os Top 5 signos que mais traem. Veja só:

 

Peixes 5° lugar – Está sempre com a cabeça no mundo da Lua, idealizando situações, por isso, acaba se iludindo um pouco com pessoas que conhece ao longo da vida. Isso faz com que seja mais vulnerável a atrações passageiras e casos extraconjugais.

 

Aquário 4º lugar– O nativo deste signo gosta de novidades e liberdade. Não é muito fã de relacionamentos melosos, o que o leva a dar uma escapada quando se sente preso ou podado. Dê espaço ao aquariano e ele ficará mais contente dentro de casa.

 

Câncer 3º lugar– Este é um dos signos mais cativantes do zodíaco. Muitas pessoas se aproximam dele por conta do charme, carisma e simpatia. Como é sensível, está mais aberto a conhecer pessoas novas e se envolver caso o relacionamento não esteja indo bem em casa.

 

Capricórnio 2º lugar – O capricorniano vive em função do trabalho e é capaz de passar horas no escritório e se esquecer da vida em casa. Assim, pode acabar se envolvendo com alguma colega que tenha a mesma energia que ele, que o faz se sentir compreendido com relação a esse tema.

 

Gêmeos 1º lugar – Este signo é versátil e um pouco inconstante. Em um mesmo dia consegue sentir todas as emoções possíveis. De alegria extrema a depressão. Essa instabilidade se mostra também no amor, onde é capaz de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, e para ele, isso não é necessariamente uma traição, é como se sente mesmo.

 

Estes são os 5 signos do zodíaco que mais traem. Lembre-se, não é uma regra, é apenas uma estimativa. Se o seu parceiro é nativo de algum deles, preste atenção em seu comportamento e em como anda o relacionamento de vocês. Cuide do casal, mas sem neuras! Quando os dois estão felizes, as chances de traição são mínimas.

 

 

ASTROCENTRO

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Auto avaliação em home office é baixa

 40% dos funcionários em home office se deu nota abaixo de 7


Em pesquisa feita pelo Instituto Deândhela com 624 pessoas sobre a realidade do home office, a maioria das empresas (72%) aderiu ao modelo de trabalho remoto, mas os próprios funcionários avaliam que a produtividade em casa não está boa, se auto avaliando com nota 6 ou abaixo (40%). Descobrir o que pode ser melhorado e onde está o problema nessa adaptação é a chave para melhorar essa percepção e ter colaboradores mais realizados.

A especialista em produtividade, Tathiane Deândhela, compartilha algumas dicas:

  1. Passar um batom ou fazer a barba mesmo em casa

Esse passo, além de ajudar na autoestima do funcionário, também contribui para que as outras pessoas vejam uma imagem melhor na câmera durante reuniões. “Muitas vezes só o fato de se arrumar, como passar um batom para as mulheres ou fazer a barba para os homens, já muda a forma como a pessoa se enxerga e se sente e isso aumenta a confiança dela durante um dia de trabalho. ”, revela Deândhela.

  1. Faça um planejamento do dia com perspectiva real do tempo das atividades

Tathiane desenvolveu uma ferramenta que batizou de Time Model Canvas. Uma planilha na qual é possível colocar tudo no papel e facilitar a visualização. “O grande diferencial é que esse planejamento ajuda a pessoa a se blindar de distrações e da procrastinação, colocando metas possíveis, recompensas e penalidades, para atuar no subconsciente da pessoa e ajudar a não se sabotar mais. Anotar o tempo de todas as tarefas do dia, mesmo as menores, como cuidar do cachorro, aguar as plantas, preparar um lanche, etc. Manter uma rotina com horários equilibrados de trabalho, descanso e lazer é fundamental. ”, conta a especialista.

  1. Eliminar a procrastinação e manter o foco em uma atividade de cada vez

Um dos principais vilões da produtividade é a procrastinação. Quem trabalha em casa ou tem sua própria empresa tem grandes chances de sofrer desse problema. “Se você tem claro seus objetivos do dia e da semana e quais são as consequências que a procrastinação terá nesse planejamento fica mais difícil deixar esse problema tomar conta. Quando não se conclui as tarefas nos prazos cria-se inconscientemente uma culpa, que causa uma sobrecarga no sistema nervoso que pode afetar a saúde”, complementa.

  1. Produtividade personalizada para equilibrar atividades profissionais e pessoais

Cada um precisa avaliar quais são as técnicas que funcionam para sua rotina, para suas necessidades e fazer destas técnicas hábitos. “Muito se fala de produtividade hoje em dia, mas nem tudo funciona para todo mundo. A pessoa precisa se conhecer, saber qual o seu perfil para realizar suas metas”, conta Deândhela.

  1. Identificar as interrupções e organizar o aumento de carga de trabalho no isolamento

A cada interrupção de foco, o cérebro pode demorar até 14 minutos para voltar ao que estava fazendo. Por isso é tão importante que se programe as tarefas mais importantes do dia para momentos sem interrupção, assim a produtividade será maior e o trabalho flui de uma forma mais tranquila. “Com o home office é difícil não ter interrupções durante todo o período de trabalho, evitar distrações e não se sobrecarregar com várias atividades é fundamental. Por isso a dica é dar o seu melhor naquele período que é possível eliminar os ladrões do tempo e no restante do dia fazer as tarefas de forma mais leve”, finaliza a especialista.

 



Tathiane Deândhela - escritora e especialista em produtividade. Escreveu os livros "Faça o tempo trabalhar para você" que está na 5ª edição e "Faça o tempo enriquecer você".

 

Quebec recruta brasileiros para oportunidades de emprego e estudo

Mesmo diante da pandemia do coronavírus, empresas e instituições de ensino de Quebec e região realizarão um processo de recrutamento virtual


A região da cidade de Quebec, no Canadá, está gradualmente retomando suas atividades de recrutamento. A Québec na Cabeça, iniciativa da agência de desenvolvimento econômico Québec International, acaba de anunciar o lançamento de um processo de recrutamento on-line em que trabalhadores e estudantes brasileiros podem participar. 

As inscrições vão até o dia 14 de setembro e as entrevistas de seleção, que serão realizadas em modo virtual, estão previstas para outubro de 2020. Há vagas nas áreas de tecnologia da informação e transformação alimentar, além de programas de estudo de nível técnico e profissionalizante de 11 instituições da cidade de Quebec e região que oferecem mais de 60 cursos diferentes.

“Tendo pandemia ou não, setores como o de tecnologia têm alta demanda. Ainda não temos muitas informações sobre o processo seletivo, pois tudo depende da evolução da Covid-19, mas ele será on-line, inclusive as entrevistas”, destaca Daniel Braun, presidente da Cebrusa, um das empresas que está auxiliando os candidatos na preparação para o processo de recrutamento.

Para participar, o currículo do interessado precisa ser redigido em francês e as entrevistas também serão feitas no mesmo idioma. “A Cebrusa disponibiliza serviços de formação e apoio aos candidatos, como a preparação para as entrevistas e a redação do currículo e da carta de apresentação", diz Braun.

Segundo ele, os candidatos que quiserem participar dessa iniciativa de recrutamento podem se preparar com a Cebrusa. “A programação pode ser modificada de acordo com a evolução da situação relacionada à Covid-19 em Quebec e também no resto do mundo, mas a previsão é que a seleção dos candidatos seja feita em outubro, por isso é importante o candidato já começar a sua preparação para todas as etapas e a Cebrusa dá todo o auxílio necessário para isso”.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail contato@cebrusa.com.br.



5 dicas para tornar o home office ou a volta ao trabalho mais saudável

Pipo Saúde mostra como algumas simples atitudes podem contribuir para melhorar a rotina profissional em períodos turbulentos



A pandemia do coronavírus trouxe inúmeros problemas para a saúde mundial, não apenas fisicamente, mas o estresse e desgastes causados pelo isolamento ou a necessidade de seguir trabalhando em meio aos riscos pode contribuir para o aumento de distúrbios emocionais causados pelo cansaço. De acordo com a ISMA (International Stress Management Association), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem de Síndrome de Burnout, um conjunto de sinais e sintomas causados por excessos, principalmente no âmbito profissional.

O diagnóstico de síndrome de burnout deve ser feito por uma orientação médica e o tratamento deve ser prescrito por uma psicóloga ou psiquiatra. No entanto, pequenas mudanças podem tornar a rotina do home office ou o ambiente de trabalho mais saudável. Quando não nos atentamos à elas, principalmente se estamos imersos em um ambiente acelerado, estressante, cheio de demandas e compromissos, seja na vida pessoal ou profissional, podemos ter esgotamento mental. Pensando no bem-estar dos trabalhadores brasileiros, a Pipo Saúde, startup criada para otimizar a relação do RH de empresas com os planos e benefícios de saúde, separou cinco dicas para ajudar com essas questões tanto em casa quanto no escritório: 


Dizer não: Parece simples, mas não é. Muitas vezes acabamos aceitando mais reuniões, entregas com prazos menores, ficar mais um "pouquinho" no trabalho, principalmente porque nos preocupamos muito com a nossa entrega, resultado e engajamento profissional. E é por isso que precisamos aprender a dizer não. É saudável, assim como respeitar o horário de trabalho, desligar a mente, pedir mais prazo e saber valorizar quando isso está sendo feito de forma estratégica: descansar para produzir melhor. 


Exercícios físicos: Ao praticar exercícios estamos produzindo endorfinas, que são substâncias naturais do organismo responsáveis pela sensação de relaxamento. Dessa forma é possível aliviar a ansiedade, diminuir o estresse e dormir melhor. Duas ou três vezes na semana já vão fazer mudanças positivas e saudáveis na rotina. Atividades físicas como aulas de yoga, pilates, por exemplo, podem ser feitas em casa ou sugeridas pelos gestores e profissionais de RH. 


Comer bem: O que pouca gente sabe é que alguns alimentos que consumimos prejudicam a concentração, o relaxamento e até mesmo na hora de dormir. Refeições com excessos de carboidratos e açúcares exigem do nosso corpo um processo de digestão mais demorada e, por consequência, mais trabalhosa. Quando escolhemos alimentos mais nutritivos, pouco gordurosos, com bases mais proteicas e fibrosas, tudo funciona melhor: a concentração, a produtividade, os movimentos físicos e também o sono. 


Descanso: É preciso buscar técnicas de meditação, exercícios de respiração, mudança de luz ou até mesmo uma posição para dormir que leve ao sono profundo. Pois, quando dormimos bem, produzimos o GH, Leptina e a Insulina que são hormônios saudáveis para o corpo. O essencial é se desligar dos eletrônicos cada vez mais cedo, saber fechar os olhos e respirar fundo, para esvaziar a mente e corpo. 


Cuide da saúde: Primeiro de tudo, escolha um médico de confiança. Realize exames de check up anualmente, aproveite as práticas de um plano de saúde. Aproveitar as praticidades de um plano de saúde, aplicar essas cinco dicas na sua rotina e, principalmente, se priorizar podem ser a chave para um organismo saudável.

Síndrome de Burnout, ansiedade, esgotamento mental são crises mais comuns do que parecem, mesmo durante o home-office, e isso vale para qualquer área de uma empresa. "Repensar estratégias, ativação em equipe, com gestores e oferecer opções de terapia online podem ser uma das mecânicas para evitar que esses tipos de síndromes alcancem seus colaboradores. Essa é a missão da Pipo Saúde, viemos para facilitar a rotina e oferecer benefícios de verdade, com diferentes produtos ligados à saúde para empresas que de fato se preocupam com seus colaboradores", afirma Manoela Mitchell, CEO da Pipo Saúde.


Profissionais da contabilidade, precisamos falar sobre meio ambiente e mudanças climáticas

Questões ambientais estão sendo elevadas à prioridade na agenda de debate da retomada do crescimento econômico brasileiro em período pós-pandemia. Abertas manifestações de grandes banqueiros, empresários e economistas, muitos com influência política, estão fazendo coro com ambientalistas e organizações da área sobre a necessidade de preservação das florestas e de outros ecossistemas nacionais, entre eles, o pantanal e o cerrado.

Em âmbito externo, da mesma forma, estamos vendo crescer uma percepção negativa sobre a imagem do Brasil quanto a desmatamentos e manejos agropecuários que incluem extrativismos predatórios. Essa preocupação internacional já está levando investidores a retirarem dinheiro de companhias brasileiras, a exemplo do que ocorreu em julho, quando uma entidade finlandesa de asset management retirou cerca de 40 milhões de euros em investimentos de uma grande empresa brasileira de carne, considerando suspeitas de que o frigorífico fomenta o desmatamento ao comprar gado proveniente de terras protegidas da Amazônia.

“O clima é uma preocupação financeira”, afirmou, no início de 2020, a Royal Netherlands Institute of Chartered Accountants (NBA), por meio de uma carta aberta. Além disso, a NBA divulgou recentemente resultados de uma pesquisa feita com contadores holandeses sobre até que ponto eles estão envolvidos no combate às mudanças climáticas e com a redução da emissão de gases de efeito estufa, principalmente de CO2. A organização holandesa chegou à conclusão de que os contadores devem assumir a responsabilidade e iniciar uma discussão sobre o clima – recomendação que conta com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para o âmbito nacional.

Ainda, diante dos potenciais efeitos calamitosos das mudanças climáticas, a carta “Convergência pelo Brasil”, assinada por ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central e divulgada em julho, também traz a preocupação com a estabilidade financeira. Os riscos climáticos, não apenas no Brasil, já estão sendo incluídos em análises macroeconômicas de bancos centrais, enquanto mercados financeiros estão reconhecendo e precificando, de forma transparente, esses riscos de longo prazo. Nessa carta, também é citada a reprecificação dos ativos mais expostos às mudanças climáticas, com impactos esperados na poupança privada e no mercado de capitais.

Inserindo a contabilidade nessa análise, vemos que, atualmente, as demonstrações contábeis não expressam, de forma explícita, os riscos climáticos aos quais uma entidade está sujeita, mas há vários relatórios de sustentabilidade que descrevem ações das empresas para conter seus impactos no meio ambiente.

O CFC formou dois Grupos Técnicos (GTs) para a elaboração de uma minuta de Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) sobre Relato Integrado (RI) e sobre asseguração do RI. Essa minuta já passou, inclusive, por análise de comissão constituída pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deverá ser colocada em audiência pública conjunta em breve.

Em relação à reprecificação de ativos mais expostos às mudanças climáticas, a contabilidade tem instrumentos para refletir isso. Em geral, os ativos estão sujeitos a alterações de valores quando da evidência de perda permanente da capacidade de recuperação do investimento, como por obsolescência, redução do valor justo ou outros, sendo que o fato gerador desses eventos pode ter qualquer origem, inclusive, a ambiental. Contudo, hoje ainda não existe a prática de distinguir essas origens.

Em relação às florestas brasileiras, a contabilidade alcança apenas aquelas formadas para fins de exploração, como as destinadas à produção de papel e celulose. Já as florestas nativas, a exemplo da Amazônica, não são contabilizadas porque não existe um controle de todas as espécies da flora e da fauna ali existentes, por isso não conseguimos identificar e mensurar os benefícios que podem advir delas.

As florestas nativas são patrimônios públicos. Nas áreas da Amazônia Legal, por exemplo, as terras que não têm nenhuma destinação, como a floresta, as reservas indígenas e as áreas de conservação não são registradas contabilmente no Balanço Geral da União (BGU).

Propostas de recuperação verde e sustentável da economia brasileira, tendo por base a responsabilidade social e ambiental, envolvem uma série de ações que poderiam trazer ganhos ao Brasil. Há estudos que apontam essas evidências.

Discussões e alguns movimentos nesse sentido, no entanto, ocorrem há algum tempo. Lembro-me do Protocolo de Quioto, que existe desde 1997 e entrou em vigência há 15 anos. Embora o Brasil tenha se comprometido quanto a reduções do nível de emissões, não temos visto muitos resultados. Há compromissos assumidos também para o incentivo à produção de biocombustíveis, para a emissão de créditos de descarbonização e até já há proposta para a remuneração de proprietários de terras para manterem as florestas, em vez de derrubá-las.

Infelizmente, até hoje essas iniciativas não ganharam visibilidade e impulso suficientes para movimentar governos e mercados de forma efetiva e provocar não apenas alterações de leis e de normas, mas o real cumprimento delas. Agora, porém, temos a chance de mudar essa história.

O Conselho Federal de Contabilidade está disposto não apenas a participar do debate, mas a contribuir para que o país possa chegar a uma regulação que reconheça os créditos de carbono e, também, que encontre técnicas de mensuração aceitáveis para identificar e mensurar os benefícios ambientais gerados pelos recursos sob responsabilidade de uma entidade, assim como os seus impactos ao meio ambiente.

Profissionais da contabilidade, “The Times They Are a-Changin'”. É hora de nos mobilizarmos pelo meio ambiente.

 



Conselho Federal de Contabilidade

 

Limpeza para combater o Coronavírus - Quais as falhas que as empresas estão cometendo?

A crise do Covid-19 é uma realidade que está afetando muitas empresas, contudo, outro ponto muito importante é como vem sendo o retorno das empresas ao trabalho, sendo necessário uma preocupação grande em relação às questões de higiene e o que se observa é que já ocorrem muitos erros na hora da higienização. 

O que se observa facilmente nas empresas é que existem muitas pessoas que quebram os protocolos de cuidado, não usando máscara e não realizando a higienização adequada. As a preocupação deve ser da empresa, que deve se atentar para que as pessoas cumpram essas decisões.

Um ponto muito importante nesse ponto é que o exemplo deve vir de cima, ou seja, os diretores e gestores devem cumprir também essas normas, sendo exemplos para os funcionários. Mas é preciso uma atenção grande do RH, que deve notificar casos de falhas no processo por parte dos funcionários. Lembrando que essas regras devem ser reforçadas constantemente.

Uma outra preocupação das empresas precisa ser com a limpeza e higienização das áreas comuns, que deverão ser imediatas no processo da retomada e frequentes a partir desse momento, minimizando os riscos de contágio. Um problema é que muitas empresas estão tratando a limpeza como tratavam no passado, deixando em risco os colaboradores.

"Para as empresas é preciso estratégia, tendo que se preocupar com a higienização dos locais de trabalho. Primeiro ponto a ser levado em conta é como a empresa precisará intensificar o processo de limpeza, que precisa ser com maior frequência nas áreas comuns para garantir a higiene do local e preservar a saúde dos funcionários", explica Gabriel Borba, sócio da GB Serviços.

Borba acredita que após essa pandemia as coisas irão mudar, precisando haver uma preocupação muito maior com a higiene e saúde dos locais de trabalho. "Não adianta o funcionário ficar de quarentena em casa e ao voltar se contaminar, sendo que a empresa não está devidamente higienizada. Por isso, as empresas precisam agregar novos conceitos de limpeza em nossas atividades, não basta mais tirar só o pó da mesa", conta Gabriel Borba.

Existem muitas tecnologias novas para o processo de limpeza e o especialista fala que uma novidade é a higienização e sanitização de ambiente com gás ozônio. A composição do ozônio é formada por moléculas altamente oxidantes, capaz de degenerar bactérias, protozoários e vírus, e outras matérias orgânicas.

"Estudos da USP confirmam que o ozônio é cerca de 200 vezes mais eficiente na descontaminação de compostos orgânicos e na eliminação de odores", explica Gabriel Borba.

Um ponto é certo, todos torcem para que a retomada seja um sucesso, contudo, nada mais será como antes, com as empresas necessitando repensar vários pontos de sua atuação, valorizando ainda mais seus colaboradores.

Veja algumas orientações de processos de limpeza para a higienização dos ambientes elaboradas pela GB Serviços:

1º PASSO: limpeza geral do ambiente, sempre de cima para baixo, eliminando e recolhendo resíduos com espanador e aspirador de pó, aplicação de álcool 70% para as superfícies.

2º PASSO: lavagem das áreas frias, banheiros, cozinha, áreas de serviço e copa, com desinfetante e hipoclorito de sódio.

3º PASSO: aplicação do ozônio no ambiente com gerador específico e duração média de 60 minutos.

4º PASSO: aplicação de aerossol bactericida Lysoform (99,9% de eficiência).

 

Cultura do cancelamento: estamos sendo justos ou obtusos?

 

As redes sociais ampliaram exponencialmente o que tradicionalmente é chamado de “tribunal da opinião pública”. Antes delas, os fatos divulgados nos noticiários de rádio, TV e Internet davam vazão a conversas de boteco, discussões nos jantares em família e, se mais graves, provocavam manifestações. Mas hoje em dia, todos temos o poder de opinar, julgar e condenar alguém, famoso ou não, 24 horas por dia, e com alcance mundial.

 

Assim é a cultura do cancelamento: milhares de pessoas têm acesso a uma notícia (que pode não ser um fato) e, por não concordarem com a conduta da pessoa em questão, não se contentam em analisá-la e oferecer sua opinião a respeito. Elas decidem denunciar o “infrator” de acordo seus conceitos (não os da lei) a todo mundo e todo o mundo. Avaliando a notícia exclusivamente, por meio de suas lentes de moral, adequação comportamental ou expectativa estética, vociferam sua sentença absoluta, e a compartilham sem filtro – muitas vezes, sem nem mesmo o filtro da verdade.

 

Essa imensidão de citações costuma precipitar julgamentos sumários, causando em alguns casos um gigantesco desgaste de imagem, sem que o sujeito “sob ataque” possa sequer se defender do tribunal inquisitório.

 

Existe uma diferença entre a “trollagem”, comum na Internet, às vezes com insultos ordenados, em disputas de opinião entre usuários das redes. Na política, com a polarização, e no futebol, isso é muito comum. Já o cancelamento é um ataque à reputação que ameaça o emprego, meios de subsistência atuais e futuros do cancelado, e indiretamente, sua família e amigos.

 

Palavras reproduzidas fora de contexto; atitudes lícitas e que dizem respeito à vida privada, e escolhas que refletem valores de uma época longínqua são o estopim para aqueles que não se interessam em se educar sobre assuntos variados e exercitar a análise crítica - eles só se interessam em “causar”.

 

São inúmeros os casos, desde a blogueira fitness, que foi flagrada mandando a saúde às favas durante a pandemia do novo coronavírus, ao trabalhador americano que perdeu o emprego, pois alguém achou que ele estivesse fazendo um gesto racista. Carreiras e vidas estão sendo impactadas sem o menor cuidado com a veracidade ou (in)justiça das acusações.

 

Quais são as consequências para os “canceladores”?

 

Se o “agressor” que usar o próprio perfil nas mídias sociais para cancelar alguém acreditar que atinge apenas o “cancelado”, deve pensar duas vezes. Não se atentar aos fatos (ou render-se imediatamente às fake news) demonstra superficialidade e pouco uso da inteligência. Pessoas de seu convívio social e profissional podem mudar de opinião sobre a sensatez e moderação do justiceiro virtual, e até mesmo se afastar por medo de se tornarem sua próxima vítima. Injustiças podem ser cometidas mesmo na busca por justiça.

 

Como se prevenir?

 

Parece que não há, efetivamente, uma maneira de evitarmos sermos “cancelados”. Assim como a vizinha pode espalhar para o condomínio inteiro que você chegou embriagado em casa (quando você estava apenas voltando do efeito da anestesia), o que falam sobre nós nas redes sociais, e a velocidade como se espalha, estão fora do nosso controle.

 

A disputa em torno da "cultura do cancelamento" deve ser longa e difícil. O que causa consolo é que crítica a alguns de seus efeitos tem criado uma união entre diversas áreas do conhecimento e vertentes da cultura e da política que atuam em campos opostos.

 

Em alguns casos, medidas legais são impetradas com sucesso para impedir que o acusador repita a falácia ou se retrate – no entanto, infelizmente, o que está na Internet nunca desaparece de verdade. A sombra na reputação e a cicatriz causadas passam a acompanhar o atingido pelo julgamento, e dificilmente se apagarão.

 

 


Viviane Vicente - Consultora de Comportamento Organizacional e Competência Cultural e Fundadora da Rispetto Consulting - uma empresa de consultoria projetada para ajudar indivíduos e organizações a navegar no mundo globalizado e aprimorar seu potencial de liderança.

https://rispettoconsulting.com/


Reforma Tributária precisa reduzir impostos e burocracia no Brasil

Não são fáceis os problemas que a Reforma Tributária se propõe a solucionar. Além da alta carga de tributos a que os brasileiros estão submetidos – uma das mais altas do mundo –, temos também uma complexa legislação sobre a área, que resulta em processos trabalhosos e burocráticos que impedem o país de avançar. Para agravar ainda mais a situação, enfrentamos hoje um cenário de pandemia sem precedentes na história recente, que pode submeter até 14,4 milhões de brasileiros à pobreza, segundo estudos internacionais. Por isso, alguns aprendizados precisam ser levados em consideração, como o fato de que aumentar impostos nunca foi a saída para a recuperação econômica.

Para se ter uma ideia, quando a Constituição Federal foi promulgada, em 1988, marcando a volta da democratização do país, nossa carga tributária representava exatos 20,01% do PIB (Produto Interno Bruto). Ao final do governo Sarney, no ano seguinte, esse índice subiu para 22,15%, e disparou para 29,91% na estreia do governo Collor. Em 2018, a arrecadação de impostos bateu recorde histórico de 35,07%. Isso significa que, em média, cada brasileiro recolheu o equivalente a R$ 11.494 em impostos e que cerca de 128 dias foram trabalhados apenas para quitar o pagamento de tributos. Esses dados comprovam o aumento crescente na cobrança de tributos no país. Enquanto isso, não observamos uma melhora significativa na oferta de serviços essenciais, como Educação, Saúde e Segurança. Afinal, o que justifica cobrar ainda mais dos brasileiros, especialmente durante uma crise tão lamentável e impactante?

Há, portanto, uma grande oportunidade nas mãos do atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Seu anúncio recente de unificar Pis e Cofins em um único tributo chamado de CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), tem sido criticada por alguns especialistas, apontando que a mudança acabaria elevando a carga tributária efetiva, principalmente dos setores como Comércio e Serviços. Hoje, as alíquotas de Pis e Cofins somam 3,65% para empresas do Lucro Presumido e de 9,25% do Lucro Real. Com a mudança, ambas passariam a pagar uma alíquota de 12%. Já para as indústrias, o novo tributo pode representar uma redução efetiva, uma vez que a maioria paga cerca de 9,25%, isso levando em consideração que a forma de apurar a CBS pode gerar uma tributação menor que os patamares atuais.

Segundo um estudo do Observatório de Política Fiscal, do Ibre/FGV, a criação da CBS elevaria a arrecadação federal em cerca de R$ 50 bilhões. Aumentar os tributos tem relação direta com o planejamento e desenvolvimento das empresas, o que impacta também o custo final dos produtos e prejudica o comércio e prestação de serviço.

Além disso, é preciso combater a alta burocracia tributária no Brasil. A pesquisa Tax do Amanhã, realizada pela Deloitte, mostra que uma empresa pode gastar até 34 mil horas no ano para apurar e pagar tributos, preencher e entregar obrigações acessórias e acompanhar fiscalizações – tudo isso realizado especialmente pelos setores jurídico e de contabilidade, essenciais para os negócios. Apesar de existirem sistemas que reúnam todas as informações de uma empresa para essas declarações, o trabalho ainda é majoritariamente braçal. A alta complexidade na legislação e as constantes atualizações de normas e regras faz com que a maioria (95%) das empresas brasileiras pague mais impostos do que devem, segundo dados do IBGE/Impostômetro. A vida útil da empresa fica seriamente comprometida, fazendo com que ela perca agilidade e competitividade no mercado.

Se em 2021 quisermos ver nossas empresas prosperarem, é fundamental darmos atenção para esses dois pontos: desburocratização e redução da carga tributária. O que foi apresentado por Guedes até agora é apenas a primeira fase da Reforma Tributária – que já causou temores em alguns segmentos. Mas precisamos ter cautela e acompanhar quais serão os próximos passos. A tributação sobre a folha de pagamento, por exemplo, ainda permanece indefinida, por isso ainda é difícil prever o impacto real da proposta sobre as empresas, ou seja, analisar qual será a carga tributária total de cada setor.

Estamos vivendo um estrangulamento das empresas para cumprir as obrigações acessórias ou deveres tributários. É uma grande oportunidade que essa reforma diminua não só a burocracia tributária, mas deixe mais claro as bases das tributações para gerar segurança jurídica ao não dar margem de interpretação às leis. Somente isso dará a confiança que as empresas precisam para começar um novo ano com boas perspectivas.

 



Ângelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Com juros baixos, brasileiro precisa aumentar investimentos no exterior


“Mesmo antes da pandemia, o Brasil crescia pouco quando comparado a outros emergentes. A pandemia só acelerou essa situação e, como se sabe, esse ciclo de crescimento baixo levou a juros igualmente baixos, não só no Brasil, como no mundo.” A afirmação é do CIO, do Anbank Brasil Rodrigo Octavio Marques de Almeida sobre o risco fiscal e o bolso.


Diante desse cenário, segundo Rodrigo, “os brasileiros vão precisar aumentar o percentual de investimento em produtos do exterior, como ETFs e BDRs, pois os juros baixos, no mundo todo, vão continuar atraindo os ativos de risco”. Já há, também, alguns fundos multimercados que incluem opções fora do Brasil. Para o CIO do Adnbank, outro caso de investimento são os metais preciosos – o ouro e a prata. Tanto um quanto o outro reagiram fortemente ao corte real de juros pós-pandemia. Como o objetivo dos Bancos Centrais era aliviar as condições financeiras durante a crise, o efeito colateral foi uma disparada nos preços desses metais.


Olhando um prazo mais longo, a política monetária dos países desenvolvidos tem pouco espaço para mudar, o que pode levar esses metais a uma nova rodada de alta. Um exemplo interessante é a prata que, apesar das altas recentes, ainda se mantém muito atrás de sua relação histórica com o ouro. O aumento da procura por ativos internacionais também ocorreu em função do ciclo de tecnologia positivo pelo qual passam os Estados Unidos, Europa e Ásia, analisa o CIO do Andbank, destacando que o que gera volatilidade no curto prazo “são os ciclos políticos”.


A pergunta mais relevante, neste momento então, é como ajudar a economia a voltar ao pleno emprego. Para Rodrigo, a grande dúvida é saber como aumentar o estímulo fiscal sem gerar problemas de financiamento da dívida pública, com especial atenção ao mercado brasileiro.

 

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