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domingo, 11 de dezembro de 2016

Municípios e cidadania




Estão sendo diplomados os novos prefeitos e as novas prefeitas, vereadores e vereadoras. Foram eleitos em um momento de alta tensão política, em meio à crise econômica. Enfrentaram um eleitor criterioso, desconfiado e exigente. E isso é muito bom para o futuro do Brasil. Afinal de contas, é de uma população mais informada e participativa que nós precisamos.

Precisamos de uma população que não se embale por promessas fáceis e populistas. Mas sim que valorize aqueles que têm clareza em suas posições, rigor nos métodos de administrar e que busquem sempre a eficiência como propulsora da gestão pública.

O movimento de insatisfação que levou milhões às ruas desde 2013, e causou o impeachment de Dilma Rousseff, chegou às urnas em outubro e modificou definitivamente nosso sistema eleitoral. Aliado a novas regras para campanha, como prazos mais curtos e a ausência de financiamento de empresas, este movimento mostrou que não se pode mais fazer a mesma política de antes.

Quero aproveitar para desejar aos prefeitos uma boa jornada. O processo de transição, com rara exceção, funciona de uma forma que também reflete um amadurecimento político da sociedade. Esta norma é regida por leis que determinam ao atual governante franquear informações e acesso a quem a partir do dia 1º de janeiro terá a responsabilidade de comandar o município.

Não é hora de partidarismo, revanchismo, disputas. É preciso pensar na continuidade do funcionamento da máquina pública, no interesse da população. Isso vale especialmente para os líderes do Executivo municipal, mas é norma também para os vereadores.

Quero destacar a importância de que essa transição seja harmônica, supere divergências e estabeleça um clima de enfrentamento dos problemas de cada município. Vivemos um momento delicado da política e da economia brasileiras, agir sem pensar em primeiro lugar nos interesses da população é colaborar para que este quadro se agrave. Somente com responsabilidade, austeridade e compromisso conseguiremos chegar a dias melhores em nossos municípios.

Na semana passada, reunimos os prefeitos eleitos da sigla do PPS para debater o futuro da administração. Tivemos também um encontro com o governador Geraldo Alckmin. Fui enfático no sentido de alertar aos prefeitos que deveriam estar preparados para o momento de dificuldade que deverá persistir no próximo ano.

Destaquei a eles que é necessário buscar eficiência na máquina pública. É o momento de cortar despesas supérfluas, eliminar gastos de custeio e, ao mesmo tempo, manter a qualidade dos serviços públicos. Não se pode de maneira alguma deixar de atender as necessidades dos munícipes.

Além disso, é preciso que eles busquem um cenário propício para a realização de investimentos como mola propulsora para melhorar o atendimento à população - e também aquecer a economia de cada um dos municípios.

É bom lembrar também que todos os prefeitos devem mais do que ser bons gerentes da máquina pública, uma condição indispensável para ocupar o cargo. Eles devem buscar ser líderes, discutir alternativas de crescimento da cidade. É por meio das ações deles que a crise pode se agravar ou, o que esperamos, arrefecer.

Os futuros prefeitos precisam convocar todos os setores da população em um verdadeiro esforço de cidadania e pensamento. Um esforço que vá além da resolução de problemas imediatos, mas que busque ainda definir uma diretriz de desenvolvimento para a cidade. É preciso pensar no hoje sem esquecer da importância do amanhã.

Boa jornada aos prefeitos que assumirão. Se preparem para os tempos de dificuldade, mas, como bem sabemos, uma boa poda é condição necessária para que se suceda o florescimento. Para que a colheita possa se fazer de uma forma abundante, melhorando a qualidade de vida de cada cidadão dos municípios paulistas.





Arnaldo Jardim - deputado federal licenciado (PPS-SP) e secretario de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
E-mail: arnaldojardim@arnaldojardim.com.br
Site oficial: www.arnaldojardim.com.br
Twitter: @ArnaldoJardim




CUIDADO COM AS DÍVIDAS DE FIM DE ANO




Chegou a época do ano em que somos bombardeados por inúmeros convites que incentivam o consumo. São comerciais de televisão e rádio, banners na internet e outdoors nas ruas, tudo exala a necessidade de adquirir determinado produto. Só que as pessoas, muitas vezes, se esquecem de fazer as contas para o ano que vem, com gastos inadiáveis como IPVA, IPTU e matrícula escolar dos filhos.

Devido à facilidade oferecida, o consumidor, quase sempre, opta por parcelar as compras no cartão crédito. Embora não haja cobrança de juros, a divisão em valores menores acarreta uma grande quantidade de parcelas. Ou seja, a compra dos presentes em dezembro será quitada apenas em julho, agosto ou até depois. Será que isso vale mesmo a pena?

Sem contar que, com uma renda extra do 13º salário, todos têm por costume participar dos famosos amigos secretos, além dos presentes para familiares e amigos, e acabam gastando mais do que seu poder de compra permite. Organizar as finanças e controlar o impulso na hora das compras, principalmente as de Natal, são dois passos essenciais para quem deseja entrar em 2016 livre das dívidas e sem que o cartão de crédito esteja sobrecarregado. Fazer questionamentos do tipo "Eu realmente preciso desse produto?", "Isso é imprescindível neste momento?” e "Quanto tempo posso ficar sem essa mercadoria?" já é um exercício que ajuda na definição das prioridades.

Ter consciência de que medidas devem ser tomadas para que, aos poucos, as coisas se ajustem é de suma importância. O ideal é fazer uma planilha de gastos e, a partir disso, iniciar o corte de atividades supérfluas – aquela viagem de fim de ano pode ser adiada; aquela pizza não é tão essencial assim durante a semana; seu cachorro pode sobreviver sem aquele brinquedinho; e seu cabelo (principalmente, o feminino) com certeza não precisa visitar o salão de beleza com tanta frequência nesta época.

Outro fator fundamental é identificar a diferença básica entre dinheiro para gastar e crédito. Se uma pessoa recebe, por exemplo, um salário de R$ 3 mil, ela pode obter até R$ 9 mil em crédito apenas visitando três agências de diferentes bancos. A questão é: como será possível, com um rendimento desses, pagar essa dívida, mesmo que em muitas e pequenas parcelas? É praticamente impossível, já que os juros podem se tornar uma bola de neve, capaz de acabar com a saúde financeira de qualquer pessoa! 

Além disso, é importante esboçar o orçamento. O recomendável é que esse planejamento seja feito desde os primeiros meses, para que assim haja uma “gordura extra” para esta época de gastos maiores. Ainda são poucos os que possuem algum investimento de longo prazo, muito por conta da baixa taxa de rendimento e os baixos salários. Esses fatores são sempre citados como empecilhos por quem não consegue poupar, mas também há fatores comportamentais. É fundamental enxergar na poupança um bom investimento, que, dependendo da administração, pode trazer lucro, sem falar que ter uma reserva é fundamental para quitar eventuais emergências, não se complicando financeiramente.

Faça os cálculos, anote detalhadamente todos os gastos e veja quanto a soma de todas as suas parcelas pode comprometer o seu orçamento. Dessa forma, será possível dimensionar as dívidas
e evitar que contas inesperadas vençam sem que possa pagá-las, acarretando juros, multas e outras complicações. Afinal, nunca é bom ser pego desprevenido!



Dora Ramos - educadora financeira, especialista em contabilidade e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial



Norton alerta pais sobre o comportamento digital de seus filhos no final de ano



49% das famílias tiveram a segurança comprometida devido ao comportamento digital das crianças

O final de ano é marcado principalmente pelas férias escolares, período em que as crianças passam mais tempo em casa e utilizam dispositivos como tablets e celulares para acessar à internet com mais frequência. É por isso que, nessa época, os pais precisam redobrar a atenção em relação ao comportamento digital de seus filhos, já que as crianças são vistas como mais vulneráveis ao crime online. Segundo o estudo da Norton[1], 49% dos pais dizem que tiveram sua segurança virtual comprometida por causa dos seus filhos nos últimos 12 meses.
A proporção de ameaças as quais as crianças são expostas são muito maiores, fato que é agravado pela falta de conhecimento dos pequenos sobre o assunto. De acordo com o estudo, as medidas de proteção mais comuns são: restringir o acesso a certos websites (60%), verificar o histórico de navegação (58%) e limitar informações pessoais em redes sociais (53%).
O estudo ainda mostra que:
  • 96% dos pais se preocupam com a segurança online de seus filhos, mas apenas 80% faz algo para protegê-los.
  • 25% das crianças fizeram download de vírus no próprio computador ou no da família.
  • 11% teve contato online com um adulto que queria encontrá-los pessoalmente.
  • 11% sofreu bullying online.

Para proteger as crianças no ambiente online, a Norton sugere as seguintes medidas:
  • Defina limite de tempo de uso dos dispositivos
  • Supervisione remotamente as atividades online com o aplicativo do Norton Security Premium
  • Filtre sites perigosos com o Norton antes que as pessoas os visitem 


[1] Norton Cibersecurity Insights Report


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