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quarta-feira, 4 de maio de 2016

X Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança realiza-se no próximo sábado




Vinte e três hospitais confirmaram sua participação para o evento que ocorre neste sábado, 7 de maio. Esta é uma iniciativa da Cipe para reduzir as filas de espera por cirurgias pediátricas e alertar a sociedade para o reduzido número de profissionais que hoje se dedica a esse importante e delicado campo da Medicina.
No dia 7 de maio, véspera do dia das Mães, a Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe) irá realizar o X Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança. Vinte e três hospitais, dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins e do Distrito Federal, haviam confirmado sua participação.
Os procedimentos cirúrgicos ambulatoriais são os mais frequentes nesses mutirões, por serem geralmente rápidos e não requererem a internação do paciente; em geral, este permanece apenas algumas horas no hospital, em observação, e recebe alta no mesmo dia. Por sua menor complexidade, as intervenções mais comuns durante mutirões são as de hérnia, fimose, testículos fora de lugar, casos mais simples de hipospadia (anomalia congênita, em que o orifício uretral masculino se apresenta em local incorreto) e retirada de cistos.
As crianças e os adolescentes com indicação cirúrgica selecionados em cada unidade de saúde deverão passar por consulta e realizar os exames pré-operatórios antes da data do mutirão.

Com essa iniciativa, a associação procura restabelecer a qualidade de vida dessas crianças em menor tempo e permitir que também as cirurgias de média e alta complexidade, que exigem internação, possam ser realizadas em prazos menores. Mas, como assinala o presidente da Cipe, Dr. José Roberto de Souza Baratella, “mais importante do que a realização de centenas de cirurgias é que também em 2016 estas sigam rigorosamente os preceitos de segurança recomendados a cada tipo de cirurgia”. Nos nove mutirões nacionais promovidos pela entidade até agora, milhares de crianças foram operadas sem que houvesse registro de nenhuma intercorrência mais significativa.
Segundo o Dr. Baratella, os mutirões revelam as deficiências da saúde pública e a falta de cirurgiões pediátricos no país. “Em alguns estados, além da insuficiência de leitos hospitalares e de infraestrutura, há carência de especialistas, com dois ou três, apenas, que atuam em todo o estado”, revela.
Após obter o diploma universitário em medicina, o profissional deve realizar especialização de dois anos em cirurgia geral e de mais três em cirurgia pediátrica, para, depois, se submeter a um exame, para obter o título de especialista. Assim, por sua formação, os cirurgiões pediátricos reúnem os requisitos ideais, do ponto de vista técnico, para o atendimento do paciente cirúrgico infanto-juvenil, pois, como ressalta o presidente da Cipe, “criança não é simplesmente um adulto em miniatura; sua fisiologia e suas características de indivíduo em formação a distinguem do adulto em inúmeros aspectos, exigindo do cirurgião conhecimentos e habilidades específicos”.
Os seguintes serviços já aderiram ao mutirão:
Distrito Federal: Hospital da Criança ‘José Alencar’ – Brasília;
Mato Grosso: Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá – Cuiabá;
Mato Grosso do Sul: Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – Campo Grande;
Pará: Santa Casa de Misericórdia de Belém* – Belém; Hospital Regional Público do Araguaia – Redenção;
Paraná: Hospital ‘Pequeno Príncipe’ – Curitiba; Hospital da Criança ‘Prefeito João Vargas de Oliveira’ * – Ponta Grossa;
Rio de Janeiro: Hospital Estadual da Criança; Hospital Federal ‘Cardoso Fontes’; Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HFSE); Hospital Municipal ‘Albert Schweitzer’ e Hospital São Zacharias – Rio de Janeiro; e Hospital Público Municipal Macaé – Macaé;
Santa Catarina: Hospital Infantil Joana de Gusmão – Florianópolis; e Hospital São José – Criciúma;
São Paulo: Instituto da Criança do Hospital das Clinicas (ICr/FMUSP); Hospital Estadual de Sapopemba; Hospital Geral do Grajaú* – São Paulo; Hospital Estadual ‘Mário Covas’ – Santo André; Hospital São Camilo – Itu; Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba – Araçatuba; Santa Casa de Misericórdia de Araras – Araras;
Tocantins: Hospital Infantil Público de Palmas – Palmas.
Os serviços interessados em participar do Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança 2016 podem obter mais informações na Cipe, por meio dos e-mails secretaria@cipe.org.br e presidenciacipe@terra.com.br ou pelo telefone 11 3814-6947, no período da tarde. Para registrar a adesão, basta encaminhar mensagem à secretaria da entidade, informando o nome do hospital, município e estado em que está instalado, nome do responsável pelo serviço de Cirurgia Pediátrica, número de cirurgias previstas e de profissionais envolvidos.
Abertura oficial será em Campo Grande
A cerimônia oficial de abertura do X Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança será realizada às 10h do dia 7 de maio, na Sala Jacarandá do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande (MS). Esta é a primeira vez que a abertura oficial ocorrerá no estado.
De acordo com a Dra. Regina Ajalla, da equipe de preceptores de cirurgia pediátrica do HRMS e presidente da Associação Mato-Grossense-do-Sul de Cirurgia Pediátrica (Cipe-MS), “a escolha da cidade para sediar a abertura oficial se deve ao fato de que nessa capital será realizado em novembro, o XXXIV Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Assim, aproveitamos o mutirão para divulgar o evento”.
Além do Dr. Baratella, presidente da Cipe, e do presidente do HRMS e da Fundação Serviços de Saúde do MS (Funsau/MS), Dr. Justiniano Vavas, também foram convidados para o evento: o governador e o secretário de saúde do estado, respectivamente Reinaldo Azambuja e Dr. Nelson Tavares; o deputado federal Dr. Luiz Henrique Mandetta, a presidente do conselho regional de medicina do estado, Dra. Rosana Leite de Melo, a presidente da associação médica local (AMMS), Dra. Maria José Martins Maldonado; e outras autoridades locais.
“Para o evento triamos 60 crianças, das quais 40 estão aptas para cirurgia”, revela Dra. Regina. Ela acrescenta que para Campo Grande, esse é um numero significativo de crianças: “Muitas delas estão há mais de um ano na fila de espera da cirurgia.”
Cerca de 45 profissionais da área da saúde – entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, residentes, instrumentadores e acadêmicos de medicina – deverão participar do mutirão no HRMS. “Recebemos o apoio do HRMS, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MS) e do governo estadual, assim como do Servan – Serviços de Anestesiologia do MS e da equipe médica de Cirurgia Pediátrica, que trabalharão voluntariamente no mutirão”, declara a Dra. Regina Ajalla.
* Em função da impossibilidade de realizar o mutirão no dia 7 de maio, os serviços desses três hospitais – Santa Casa de Misericórdia de Belém (PA), Hospital da Criança ‘Prefeito João Vargas de Oliveira’, de Ponta Grossa (PR), e o Hospital Geral do Grajaú, de São Paulo – farão as cirurgias programadas em outras datas.

Como identificar uma pessoa com ataque cardíaco








Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada
Pacientes que sofrem ataques cardíacos podem apresentar diversos sintomas. Por isso, é preciso ficar atento para conseguir identificá-los, alerta o cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Ricardo Pavanello“Geralmente, o sintoma mais comum, no caso de infarto, é a dor no peito, que habitualmente é intensa e pode durar mais de 30 minutos. A dor também pode ocorrer ou se irradiar para o braço esquerdo, mandíbula e na região do estômago. As dores podem vir acompanhadas de suor frio, falta de ar e sensação de desmaio”. 

Conforme dados do SUS (DATASUS), o infarto agudo do miocárdio é a primeira causa de mortes no País. A SOCESP aponta que, em média, uma morte ocorre a cada minuto e meio. Além disso, são cerca de 350 mil óbitos por infarto todos os anos, e metade das vítimas falece em até uma hora a partir da manifestação dos primeiros sintomas.
O cardiologista explica que o socorro aumenta muito a possibilidade de sobreviver a um infarto. “As chances de sobrevivência são quatro vezes maiores quando o infartado está perto de alguém que seja capaz de reconhecer os sintomas, de pedir socorro ao serviço adequado (SAMU ou Corpo de Bombeiros) e, principalmente, de iniciar as compressões torácicas (Ressuscitação Cardiopulmonar – RCP) popularmente conhecida como massagem cardíaca, caso o paciente venha a apresentar uma parada cardio-respiratória”.

A mortalidade do infarto no Brasil, varia de 8 a 30%, conforme a assistência prestada ao paciente, ressalta o cardiologista da SOCESP. E para reverter esse quadro, o Centro de Treinamento SOCESP, oferecerá capacitação gratuita durante o XXXVII Congresso de Cardiologia, que acontecerá no dia 26 a 28 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Na ocasião, a população em geral, aprenderá a fazer massagem cardíaca.

O objetivo dessa iniciativa da SOCESP é levar conhecimento sobre o que fazer em uma situação de emergência, como no  caso de uma ocorrência de uma parada cardiorrespiratória. A inscrição é totalmente gratuita e poderá ser realizada no link: http://www.treinamentoemmassa.com.br/site/2016.html.



Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP)
A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) é uma entidade médica sem fins lucrativos, fundada em 1976, com aproximadamente oito mil associados. Seus objetivos principais consistem em contribuir para a atualização dos médicos cardiologistas que atuam no Estado de São Paulo, gerar e difundir conhecimento científico. 

Dia das Mães: chocolate é presente ideal

Pesquisas comprovam que chocolate é um dos presentes mais desejados e indústrias apostam em produtos com embalagens especiais para a data 

Nada melhor do que um chocolate para presentear a pessoa mais doce de nossas vidas: as mães. Por essa razão, as empresas Arcor, Cacau Show, Chocolates Brasil Cacau, Ferrero, Garoto, Kopenhagen, Nestlé, Neugebauer e Nugali investem em opções especiais para surpreender no Dia das Mães, celebrada este ano no dia 8 de maio. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), a data é uma das mais esperadas pelo setor, seguida da Páscoa e do Natal.

Uma recente pesquisa Datafolha, encomendada pela Associação, afirma que presentear com chocolate, para os brasileiros, vai além dos objetivos tradicionais de criar, manter e fortalecer laços. “Constatamos também que o presenteado sente-se amado, acolhido e benquisto”, afirma Getúlio Ursulino Netto, presidente da ABICAB.

Em 2015, a produção de chocolates no segundo trimestre foi de 106,8 mil toneladas, período que engloba o volume do Dia das Mães e Dia dos Namorados, duas datas importantes para o setor na hora de presentear. “O dia destinado às mães é um ótimo momento para reunir a família e agradar uma das pessoas que mais amamos, então o consumidor pode escolher o produto de chocolate que mais desejar, o mercado está cheio de novidades e opções ”, afirma Ubiracy Fonseca, vice-presidente de Chocolates da ABICAB.

Uma pesquisa do IBOPE (2013), encomendada pela entidade, revelou que o tipo (32%) e a embalagem (25%) são os fatores mais importantes na hora de escolher o chocolate como presente.

Confira algumas das novidades que os fabricantes de chocolates do país prepararam para essa data especial:  








A ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados foi fundada em 1957 com o objetivo de responder pela política do setor junto às esferas públicas e privada, tanto no Brasil quanto no exterior. Suas diretrizes são voltadas para a valorização destas indústrias, que são responsáveis pela geração de 31 mil empregos diretos e 62 mil indiretos.  Atualmente, a ABICAB engloba toda a cadeia produtiva nacional dos setores que representa, abrangendo 92% do mercado de chocolates, 70% do mercado de balas e confeitos, 80% do mercado de amendoim e 100% do mercado de cacau.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Gestação com mais saúde, tranquilidade e... prazer!





Acompanhamento fisioterápico previne e ameniza desconfortos, e garante
desenvolvimento saudável e mais bem-estar para mãe e bebê


São inúmeras as transformações físicas e emocionais enfrentadas pelas mulheres durante a gravidez. E para prevenir ou amenizar problemas comuns da gestação, como inchaços, dores e cansaços, a fisioterapeuta do ITC Vertebral de Brasília, Aline Bagolin, tira dúvidas e dá algumas dicas.

As alterações hormonais e o ganho de peso durante a gravidez muitas vezes podem provocar inchaços e dores, principalmente nos casos que envolvem mães sedentárias ou acima do peso. Mas em todo o caso, Aline destaca a importância do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar incluindo obstetras, fisioterapeutas, profissionais de educação física e nutricionistas.

"O ideal é que o casal/mãe faça um planejamento prévio à gestação, incluindo hábitos saudáveis na rotina da casa. A realização de exames e o acompanhamento pré-gestacional também são importantes para quem deseja ter uma gestação saudável e tranquila. É sempre melhor trabalhar com a prevenção do que tratar as possíveis intercorrências", afirma Aline.

Entre os principais benefícios da fisioterapia nesses casos estão a melhora da postura, o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, e a mobilização dos ossos da pelve - que são refletidos em mais disposição, autoestima e bem-estar. Entre os métodos mais indicados estão a fisioterapia uro-ginecológica e exercícios que atuem de forma global no fortalecimento, alongamento e relaxamento, como o Pilates. De acordo com a fisioterapeuta, em casos de dores lombares e cervicais, comuns na gestação, a Osteopatia é indicada e tem demonstrado resultados relevantes.

"Não podemos esquecer que o corpo da mulher passa por diversas transformações, incluindo o ganho de peso. A melhora da musculatura do assoalho pélvico vai ajudar tanto no trabalho de parto quanto na manutenção e saúde dessa região. Isso diminui a incidência de incontinência urinária e dor lombar além de preservar a função sexual e a libido", explica.

Bebê e pós-parto

Especialista em Osteopatia, com cursos específicos nas áreas de Pilates e Terapia Crânio-Sacral, Aline Bagolin destaca que os benefícios dos exercícios e cuidados tomados durante a gravidez podem ser estendidos ao bebê e até mesmo auxiliar no pós-parto da mulher.

"Mesmo no estagio inicial da gestação, o bebê é capaz de perceber e responder as alterações emocionais que ocorrem com sua mãe, portanto, a busca de um ambiente emocional saudável é primordial para o bom desenvolvimento psíquico daquele ser. A prática de exercícios bem orientados, o acompanhamento e orientação de profissionais qualificados geram maior segurança para a mãe e consequentemente colaboram para o equilíbrio emocional do bebê. Mulheres bem orientadas tendem a ter os níveis de estresse bem controlados para passar por esta fase, que sabemos, naturalmente é rodeada de dúvidas, medos e incertezas.", diz.
Além de preparar o corpo da mulher para o parto, o acompanhamento fisioterápico contribui  para uma melhor recuperação da mãe na fase do pós-parto, não só do ponto de vista corporal como psicológico, reduzindo as chances de depressão.

“Em média, a mulher leva 6 meses para retornar ao seu estado físico pré-gestacional, desde que a gestação tenha sido saudável e o ganho de peso controlado. É muito importante que a mulher se mantenha ativa mesmo após o parto. Isso vai facilitar a eliminação do peso adquirido na gestação, além de ajudar na manutenção da integridade do assoalho pélvico. A indicação de modalidades esportivas vai variar conforme os desejos e disponibilidade da mulher, uma vez que administrar os horários dela com as necessidades fisiológicas do bebê nem sempre são fáceis.”, comenta a fisioterapeuta.

Maternidade saudável

Mamãe de primeira viagem, a servidora pública Niele Vinagre de Gusmão Freire (35) confirma os benefícios do Pilates e da Terapia Crânio-Sacral durante a gravidez. Há pelo menos 7 anos antes da pequena Maria de Gusmão Freire nascer, hoje com 4 meses, ela já se dedicava às técnicas e aos exercícios voltados para a correção postural e relaxamento, como a osteopatia e o RPG.

"Foi maravilhosa minha gestação, não tive intercorrência nenhuma e eu atribuo completamente à fisioterapia essa boa gestação que eu tive. Não sofri dor nenhuma, e não tive nenhum problema, nenhum incômodo. E isso me ajudou não só durante a gestação, como no parto e no pós-parto. Acho que esse preparo que eu fiz para o parto foi essencial.", conta a paraibana que deu à luz em parto normal e retomou os exercícios em apenas 50 dias.

“A Maria mexia muito na barriga durante a terapia e isso era muito engraçado porque parecia que era ela quem estava sendo tratada – e eu acredito nisso. Ela é um bebê muito tranquilo, dorme bem à noite e acredito na influência das terapias.”, acrescenta.

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