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segunda-feira, 13 de julho de 2015

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR BRASILEIRO DIMINUI SETE PONTOS E CHEGA AO NÍVEL MAIS BAIXO DESDE 2009




·      O índice global de confiança do consumidor da Nielsen aumentou ligeiramente ou permaneceu estável ​​em todas as regiões do mundo no primeiro trimestre de 2015, exceto na América Latina
·      Confiança do consumidor está em ascensão na Europa
·      O número de brasileiros que acreditava que estava em recessão aumentou para 85%, de 73% indicados no trimestre anterior e de 55% no mesmo período um ano atrás

A confiança do consumidor começou 2015 com um índice de 97 pontos – um aumento de um ponto em relação ao quarto trimestre de 2014, de acordo com a última pesquisa global da Nielsen sobre Confiança do Consumidor e Intenções de Gastos, conduzida no primeiro trimestre deste ano. O índice de confiança da Nielsen mede as perspectivas locais de emprego, finanças pessoais e intenções de gastos imediatos, entre mais de 30.000 entrevistados com acesso à Internet em 60 países. Embora a confiança entre as regiões mundiais se manteve relativamente estável no primeiro trimestre, há uma variação considerável entre os diferentes mercados.
AMÉRICA LATINA/BRASIL - A confiança dos consumidores diminuiu dois pontos na América Latina (86), pontuação mais baixa da região desde 2011. Dos sete mercados latino-americanos, o Chile (87) e a Argentina (75) mostraram ganhos de confiança de seis e oito pontos, respectivamente, enquanto o motor econômico da região, Brasil (88), continuou a cair pelo segundo trimestre consecutivo, diminuindo sete pontos, nível mais baixo desde 2009. A confiança na Venezuela (65) também caiu cinco pontos, enquanto a pontuação do Peru (99), o mais alto da região, caiu dois pontos no primeiro trimestre. A Colômbia manteve-se com os 94 pontos do quarto trimestre de 2014.
No Brasil, a percepção sobre as perspectivas futuras de trabalho diminuiu 10 pontos percentuais (27%) - uma nova baixa para o país, enquanto a percepção acerca das finanças pessoais diminuiu seis pontos percentuais (60%), o segundo nível mais baixo em 10 anos. O número de brasileiros que acreditava estar em uma recessão aumentou para 85%, de 73% do trimestre anterior e de 55% no mesmo período um ano atrás.
"Os resultados refletem a incerteza em relação à capacidade do país de aumentar as taxas de crescimento em curto prazo, voltar aos níveis de inflação mais moderados e evitar o aumento das taxas de desemprego", explica Ricardo Alvarenga, Especialista em Tendências de Mercado da Nielsen no Brasil. “Preocupados com o cenário econômico geral, consumidores brasileiros se tornaram mais conservadores quanto à renda disponível, reduzindo gastos fora do lar, e fazendo compras mais planejadas. Eles também estão aumentando a parte de despesas com mercearia em lojas de que oferecem vantagens financeiras, (como descontos, promoções e maiores volumes) e reduzindo categorias de gastos por impulso”, diz Alvarenga.
A economia e a inflação ocupam os dois primeiros lugares das maiores preocupações dos brasileiros ao longo dos próximos seis meses. Na média da América Latina, ganham destaque a economia e a segurança de emprego.



OUTRAS REGIÕES – A confiança dos consumidores permaneceu estável na América do Norte (106), mantendo um nível de otimismo acima da linha de base para o ano. Por outro lado, a confiança diminuiu seis pontos no Canadá (96), sendo a menor pontuação do país desde 2012. Nos EUA (107), o único indicador de confiança que aumentou no primeiro trimestre foi de perspectivas de emprego, subindo cinco pontos percentuais, para 55%, enquanto a percepção de finanças pessoais e as intenções de gastos imediatos diminuíram dois pontos percentuais cada, para 62% e 50%, respectivamente, em relação ao quarto trimestre de 2014.
O índice de confiança aumentou um ponto na Ásia-Pacífico, registrando a maior pontuação do trimestre com índice 107 pontos, e no Oriente Médio/África (96) e na Europa (77) subiu um ponto.
A Europa continua sendo o continente menos otimista globalmente, mas houve vários sinais de esperança surgindo nos países traumatizados pela recessão na região. A confiança em relação a empregos aumentou em 15 dos 32 mercados, enquanto as perspectivas financeiras pessoais dos entrevistados aumentaram em 18 em relação ao quarto trimestre de 2014. A confiança de intenções de gastos imediatos ainda é relativamente baixa - aumentou em 19 mercados. Itália e Grécia, dois dos países endividados e afetados pela recessão, mostraram confiança com um aumento de 12 pontos no primeiro trimestre. A pontuação de 57 da Itália foi a maior do país desde 2011, e a Grécia apresentou 65 - seu nível mais alto desde 2009.
Entre as grandes economias do mundo, a confiança do consumidor teve um amplo crescimento no Japão, pois subiu nove pontos, chegando a 82 no primeiro trimestre - maior pontuação do país desde 2005, início da medição do índice de confiança do consumidor da Nielsen. A Alemanha também atingiu um marco: a confiança aumentou dois pontos e alcançou a pontuação de linha básica de 100. A confiança também aumentou um ponto nos EUA (107), três pontos no Reino Unido (97) e três pontos na França (60). Por outro lado, a China (106) diminuiu um ponto em relação ao quarto trimestre de 2014.
GASTANDO MENOS, POUPANDO MAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015 - As intenções globais de gastos supérfluos diminuíram ou permaneceram estáveis no primeiro trimestre em todas as categorias de estilo de vida medidos. Três entre 10 entrevistados globais (32%) se planejam para feriados/ férias, roupas novas (31%) e entretenimento (28%), quedas trimestrais de dois, três e dois pontos percentuais, respectivamente. As intenções de gastos para pagamento de cartões de crédito e dívidas (25%) e produtos de novas tecnologias (24%) se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior. Entrevistados da Geração Y, especialmente aqueles na faixa etária entre 25 e 29, superaram as médias globais em até 10 pontos percentuais para essas atividades de gastos discricionários. Esses consumidores, que estão apenas começando suas carreiras, muitas vezes ainda não têm famílias para sustentar, mas sim mais liberdade para gastar.
As intenções globais de poupança, por outro lado, mostraram um pequeno aumento de um ponto percentual cada para investimentos em ações e fundos mútuos (22%) e de um ponto percentual para poupança de aposentadoria (11%) a partir do quarto trimestre de 2014. Cerca de metade dos entrevistados globais planeja guardar dinheiro no banco (48%), nenhuma mudança em relação ao trimestre anterior, enquanto 14% disse que não tinha dinheiro de sobra, acima dos 13% no período precedente. Quase um quarto das pessoas com 55 anos ou mais disse que não tinha dinheiro extra (22%) - a maior percentagem de qualquer faixa etária. Um sinal promissor para o futuro, no entanto, é que mais da metade dos entrevistados na faixa entre 21 e 34 anos (53%) disse estar poupando dinheiro.
 SOBRE A PESQUISA GLOBAL DA NIELSEN – A pesquisa é referente ao primeiro trimestre de 2015. Foi conduzida de 23 de fevereiro a 12 de março de 2015 e entrevistou mais de 30 mil consumidores com acesso à internet em 60 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio/África e América do Norte. (Acesse ao estudo completo pelo link: http://www.nielsen.com/br/pt/insights/reports/2015/confianca-do-consumidor-1trimestre-2015.html).  www.nielsen.com.

As cinco linguagens do amor: didática mágica nos relacionamentos





“A fonte de todo desejo é ser desejado.” (Jacques Lacan)
Apresento em minhas palestras comportamentais a importância da utilização da didática do amor em sala de aula. Mas como os educadores poderão empregá-la no âmbito profissional se grande parte deles não a conhece no quesito pessoal?
Eu penso que, quando estamos com o tanque cheio de amor em casa, fica mais fácil enfrentar e superar os desafios em nosso trabalho, afinal, só damos o que temos. Desta forma, divido com você 5 ótimas ferramentas descritas por Gary Chapman em seu livro intitulado “As cinco linguagens do amor”. Tal estudo tem mudado para melhor a vida de muitas pessoas propiciando benefícios significativos no relacionamento conjugal, afetivo e, consequentemente, no âmbito profissional.
Gary Chapman percebeu que cada um de nós adota uma linguagem pela qual damos e recebemos amor. E, quando o casal compreende a linguagem predominante de cada um no relacionamento, a conexão se estabelece, a harmonia prevalece, os cônjuges se sentem amados, aceitos, valorizados e coisas impressionantes acontecem.
Na descrição abaixo, tente identificar qual é a sua primeira linguagem de amor. O autor prega que as pessoas se sentem amadas emocionalmente quando seus cônjuges lhes proporcionam:

1 - Palavras de afirmação

Elogios verdadeiros, palavras de admiração pessoal, reconhecimento profissional e frases de encorajamento. O psicólogo William James disse que é provável que a mais profunda necessidade humana seja a de ser admirado. Por exemplo: “Sua ideia é fantástica”; “Você está muito bonita neste vestido”, etc.

2 - Tempo de qualidade

A pessoa almeja ser ouvida, ficar junto da outra, ter uma conversa de qualidade. Ela deseja que o outro concentre 100% da atenção nela, mesmo que por alguns minutos, e que ele lhe dedique mais tempo para que possam realizar algumas coisas juntos. Exemplos: sentar no sofá para conversar com a televisão desligada; fazer uma caminhada juntos; se importar pra valer com o que o outro diz.

3 - Presentes

Presentes são símbolos visuais do amor, sejam eles comprados, feitos por você ou simplesmente sua presença disponível para seu cônjuge. Perceba que, antes de comprar um presente para alguém, pensamos naquela pessoa. Exemplos: Pode ser um presente de 10 mil ou de 1 real, ou ainda o presente da sua presença no momento que o outro mais precisar.

4 - Atos de serviços

Valoriza e dá destaque ao servir. Fazer o almoço, ajudar a limpar a casa, cuidar do jardim, aspirar o pó do quarto, limpar o pente, tirar os cabelos da pia, etc. Exemplos como estes ou como o de Jesus quando lavou os pés dos discípulos, são verdadeiras demonstrações que a primeira linguagem de amor dessa pessoa seja atos de serviços.

5 - Toque físico

Inúmeras pesquisas na área de desenvolvimento infantil concluíram que os bebês que são constantemente levados ao colo, abraçados e beijados, desenvolvem uma vida emocional mais saudável do que os que não recebem muito contato físico.
O toque físico também é um poderoso veículo de comunicação para transmitir o amor conjugal. É fundamental o toque, um abraço e um beijo ao sair e ao chegar em casa, andar de mãos dadas pela rua, um agarrão repentino, um carinho nos cabelos, uma massagem nas costas e também o sexo constante.
Após essa descoberta, permita-se fazer um pouco de esforço para empregar a linguagem que faça o outro feliz e, com isso, você reascenderá a chama do amor.
É interessante saber também que o Dr. Chapman afirma que a pessoa pode expressar amor por uma linguagem e dar amor por outra. O autor sugere que a pessoa experimente fazer uma lista das 4 coisas que mais gostaria que seu cônjuge lhe fizesse, entregue a ele e peça para que ele faça o mesmo. Com isso, perceberão que fazer o outro feliz e se sentir amado pode ser mais fácil do que parece.
O livro prega que a utilização das 5 linguagens do amor transformará da água para o vinho seus relacionamentos conjugais, com seus filhos, alunos e, consecutivamente, o ajudará na superação de metas e desafios profissionais. Certamente uma leitura indispensável para todos os casais, pais, líderes e professores.

Concluo o texto com uma frase fantástica de Mahatma Gandhi que serve como um verdadeiro convite ao primeiro passo: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”.


 Erik Penna - especialista em vendas, consultor, palestrante e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”. Site: www.erikpenna.com.br



Posts indevidos nas redes sociais podem ocasionar advertências e até justa causa





Manual de conduta é uma das saídas para o empregador. Mas o empregado deve ter cuidado, pois ele pode ser monitorado

Hoje, com o uso das redes sociais, o cenário nas relações trabalhistas passa por mudanças, devido à tecnologia. A discussão sobre a liberdade de expressão nas redes e as demissões por justa causa cresce a cada dia nos tribunais. Para isso, o internauta deve ter de bom senso e atenção ao postar nas mídias.
Segundo Karina Kawabe, advogada da KLAW Advocacia Especializada, as citações que envolvem o ambiente de trabalho ou até mesmo a própria empresa nas redes sociais é uma ação que necessita de cautela. "Atentar contra à imagem, moral e reputação da empresa, declarar fatos falsos ou difamatórios contra a empresa ou superiores podem ensejar a justa causa imediata. Para não haver nenhum tipo de problema, uma grande saída é a política interna da empresa, com manual de boas práticas", sugere a advogada.
As leis trabalhistas asseguram as empresas de mencionar as condutas e posturas relativas ao uso das redes e da internet no contrato de trabalho ou no manual interno. Algumas possuem cartilhas e manuais de redação, com orientação aos colaboradores sobre menções e linguagem apropriadas e, ainda, palavras indevidas.
"O empregado nunca deve usar as redes sociais para mandar recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de forma subliminar, muito menos diretamente. Tal conduta pode ser prejudicial", afirma Karina.
A advogada dá algumas dicas para esse novo cenário no ambiente corporativo:
EMPRESAS:
  • Alertar a forma de uso da internet (política interna ou contrato de trabalho);
  • Vedar o acesso de sites não relacionados às atividades/funções do empregado;
  • Bloquear o acesso a referidos sites, se o caso;
  • Informar aos empregados o monitoramento de computadores (email e internet - jurídico e legalmente possível já que a máquina é instrumento de trabalho de propriedade da empresa);
  • Controlar e monitorar páginas corporativas em redes sociais (fun pages ou instagram) evitando posts que denigram a imagem da empresa e repercussões em massa com auxílio de assessoria de empresa e jurídico;
EMPREGADOS:
  • Evitar o uso e interação nas redes sociais no ambiente de trabalho e no curso da jornada (curtidas ou posts são prova de que o empregado não estava dedicado às suas atividades profissionais);
  • Não misturar a vida pessoal com a profissional nas redes sociais (não raro empregados que estão a trabalho postam fotos como se estivessem se divertindo);
  • Interagir nas redes sociais sempre com bom senso;
  • Evitar grandes exposições em redes sociais (isso não é aconselhável em um novo emprego como fator de contratação ou manchar sua reputação e imagem perante seus chefes e colegas de trabalho);
  • Nunca usar as redes sociais para mandar recados a superiores hierárquicos ou colegas de trabalho seja de forma subliminar, muito menos diretamente;
  • Nunca fazer comentários ruins/pejorativos ou críticas em tom de desabafo contra sua empresa nas redes sociais;
  • Ter cautela nos likes das redes sociais especialmente àqueles que são feitos contra sua empresa, chefe ou superior;
Não manifestar excitação ou alegria quando alguém critica a sua empresa chefe ou superior.

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