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segunda-feira, 13 de julho de 2015
PISTANTROFOBIA – o medo de confiar nas pessoas
Quem nunca se decepcionou na vida que atire a primeira pedra. Seja com parentes, amigos, no trabalho, nas relações amorosas, as pessoas sempre, em algum momento da vida, acabam sofrendo alguma decepção, o que muitas vezes interfere em novos relacionamentos e acaba influenciando em todas as outras atividades do cotidiano.
Especialmente no campo amoroso, as desilusões criam um medo de confiar novamente nas pessoas por conta de experências negativas do passado, o que é conhecido como Pistantrofobia. Segundo a psicóloga Rita Pinella, da Clínica Equilybra, todas as pessoas já tiveram algum grau de pistantrofobia, principalmente após o término de um relacionamento.
“Decepção, mágoa e desilusão fazem parte desses sentimentos que um dia vivemos e agora só de pensar que podemos sofrer novamente nos afastamos de qualquer nova possibilidade de um envolvimento afetivo ou qualquer pessoa que demonstre a intenção de ter um relacionamento sério. Com isso, passamos a acreditar que, se algo deu errado num relacionamento, o mais provável é que o episódio se repita com outro parceiro”, comenta Rita.
O VILÃO: AS EXPECTATIVAS
Segundo explica a especialista, o vilão dessa desilusão são as expectativas, ou seja, aquilo que pensamos que deve acontecer como resultado do que fazemos, dizemos ou planejamos. E a decepção é inevitável quando as coisas não saem como planejamos.
“Somos ‘nós’ os parâmetros para nossos conceitos de bondade, gentileza, romance... O ‘quanto’ e ‘como’ gostaríamos de sermos amados, respeitados e considerados somos nós que estabelecemos, portanto a responsabilidade do desapontamento pelo que recebemos é nossa”, comenta Rita.
Para ela, os seres humanos tendem a exigir que não só nossos desejos sejam atendidos como também muitas vezes adivinhados. “Não nos damos conta de quanto isso é absurdo; perdemos a noção de que o outro é o outro, e nós somos nós. Nesse momento é muito comum a busca por culpados. As expectativas não realizadas geram raiva, autopiedade, e nos colocamos no papel de vítima”, comenta a psicóloga.
COMO SUPERAR E VENCER A PISTANTROFOBIA
O principal segredo para mudar essa situação é conhecer a si mesmo. “Quanto mais a pessoa souber sobre si própria, mais vai conhecer sobre o seu semelhante e menos sofrimento e desencanto vai experimentar em relação a ele. Assim, se a pessoa estiver disposta a se conhecer, vai concluir que o problema da decepção é dela e não do outro que ela idealizou”, comenta Rita Pinella.
Além disso, aceitar a realidade e perdoar são passos importantes para superação, o que exige tempo, pois psicologicamente e em diversos campos da vida não é fácil aceitar a realidade, mas é possível lutar e se libertar.
Inverno facilita o surgimento da Síndrome do Olho Seco
A falta de ventilação nos
ambientes dificulta produção de lágrimas e
causa sensibilidade nos olhos
As principais características do inverno
são a queda da temperatura, a baixa umidade e o resfriamento do ar – fatores
que podem deixar os olhos sensíveis e suscetíveis a doenças. De acordo com o
oftalmologista da Clínica Canto, Dr. Geraldo Canto, cerca de 25% dos pacientes
que chegam ao consultório, se queixam da Síndrome do Olho Seco, que pode se
desenvolver devido as mudanças de hábito de vida nesta época do ano.
“O uso de aquecedores e ar-condicionado
causam a diminuição da umidade do ar, fazendo com que os sintomas piorem. Outro
vilão da doença é o ar quente do carro. Ao entrar em contato direto com o
rosto, colabora para que a lágrima evapore mais rápido”, comenta e alerta: “É importante salientar que os aparelhos nunca devem ter a
ventilação direcionada ao rosto. Dessa forma, a qualidade da lágrima e o olho
seco terão menos chances de ocorrer.”
Sensação de cisco no olho,
queimação, ardor, sensibilidade à luz, embaçamento visual e olhos vermelhos
podem ser indícios da Síndrome. “O lacrimejamento excessivo também é um
sintoma, pois quando a qualidade da lágrima não é boa, a resposta do organismo
é produzir mais lágrima”, explica Dr. Geraldo. “Geralmente esses sintomas são
piores ao final do dia, em locais com pouca umidade e após uso prolongado da
visão para perto”, completa Dra. Ana Paula Canto, oftalmologista da Clínica
Canto.
De acordo com o Dr. Marco Canto,
oftalmologista e diretor da Clínica, a falta de
ventilação nos ambientes e a proximidade com outras pessoas ocasionam
sensibilidade nos olhos e facilitam o ressecamento do olho. Dra.
Ana Paula acrescenta que outros fatores como o uso excessivo de computadores,
poluição e até algumas medicações podem gerar o olho seco. “A doença é causada pelo baixo volume na produção de
lágrimas ou por uma disfunção, que acarreta má qualidade da lágrima”, ressalta.
A oftalmologista indica que
o tratamento pode ser feito com o uso de colírios ou gel, higiene das
pálpebras, dieta alimentar para estimular a produção de lágrimas, correção
cirúrgica das pálpebras e medicamentos anti-inflamatórios. “Procurar piscar
frequentemente, evitar ambientes com ar-condicionado, aquecedores, fumaça e
poluição ou usar umidificadores de ambiente também ajudam no tratamento e na
prevenção da doença”, orienta.
Para não se incomodar com o
ressecamento dos olhos, é possível prevenir o surgimento da Síndrome do Olho
Seco. “As pessoas devem dormir em locais ventilados e umedecidos e evitar
ambientes climatizados e com poeira", indica Dr. Marco Canto.
Clínica Canto - www.clinicacanto.com.br
Alimentos que prejudicam e beneficiam combate ao mau hálito
Associação Brasileira de Halitose alerta
sobre as causas do problema e indicam meios para combatê-la com
dicas no dia a dia
A
alimentação inadequada pode causa mau hálito. Segundo a Associação
Brasileira de Halitose (ABHA) estar atentos à qualidade e a composição dos
alimentos evita o problema que causa desconforto nas pessoas e pode ser sinal
de doenças como o câncer.
Sabe-se que existem
aproximadamente 60 causas diferentes e, por este motivo, o mau hálito tem
característica multifatorial, acompanhada ou não de alterações sistêmicas. Para
a dentista Beatriz Alhanati, da ABHA, é importante alertar a população e que
com algumas dicas e cuidados podem evitar o mau hálito.
“É certo que
90% das causas de halitose se originam da boca, e em muitos casos a
alimentação é um dos principais fatores responsáveis pelo mau cheiro. Devemos
cuidar da nossa saúde como um todo. E o dentista, capacitado na área da
halitose, saberá identificar as causas do problema para poder então eliminá-lo adequadamente”, finaliza.
*Alimentos que influenciam a halitose
- repolho, couve-flor: ricos em enxofre, se
não forem bem metabolizados podem provocar gazes pela fermentação bacteriana, e
podendo eliminar parte do gás formado pelo pulmão
saindo o odor no ar expirado.
- Bebidas alcoólicas: alteram
a flora intestinal, desidratam o organismo, levam a um aumento de descamação de
células da mucosa bucal (células que contribuem para a formação da saburra
lingual e servem de alimento para as bactérias que fazem parte da cavidade
bucal), alteram a resposta neurológica do indivíduo (com uma alteração do
nível de consciência a higiene não é realizada de forma adequada).
- Alimentos com proteína animal: leite e derivados podem contribuir para uma formação de muco acentuada pelo
organismo, por exemplo, a saliva fica mais grossa e pode "grudar
" mais placa bacteriana na língua - conhecida como saburra lingual), esses
alimentos contribuem para que ocorra um pH alcalino, onde se desenvolvem as
bactérias formadores de maus odores. Sistemicamente, esses alimentos, em
casos de deficiências enzimáticas, também podem fermentar mais, causar diarreia
e levar a quadros de desidratação.
*Alimentos detergentes, que
auxiliam na limpeza bucal
-
Frutas: maçã, laranja, tangerina, uva e melancia, são ricas em vitaminas e
minerais. Elas estimulam a salivação, ajudando na limpeza da cavidade bucal,
contribuindo como fonte de água e fibras ajudando para um bom trânsito
intestinal e também para a cavidade bucal ter um pH mais equilibrado, não
favorecendo o grupo de bactérias que contribuem para a halitose.
- Frutas secas: As frutas
secas (estas concentram mais açúcar por serem desidratadas) podem contribuir
como fonte de fibras, de açúcar e também para que não ocorra na cavidade bucal
um pH que favoreça a halitose, que é o pH alcalino.
- Gengibre: O gengibre
pode ser um alimento colaborador do bom hálito, pois além de estimular a
salivação e contribuir também para o processo digestivo.
- Água: A água pode
ser vista como fonte imprescindível também para o bom funcionamento do
nosso organismo e por isso, deve ser encarada também como um
"alimento" auxiliador do bom hálito.
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