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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Campanha de combate à obesidade infantil, da Amil, traz ‘histórias baseadas em amores reais’

Idealizada pela Artplan, comunicação faz parte do movimento Obesidade Infantil NÃO, que entra no quarto ano 


 

 
 Rio de Janeiro, RJ (24 de janeiro de 2017) - Após bater a marca de 14 milhões de views e ter um dos comerciais brasileiros mais vistos no YouTube em 2016, a Amil ganha, neste início de ano, nova campanha do movimento Obesidade Infantil NÃO, que está em seu quarto ano. Idealizado pela Artplan, o conceito desta vez é a força do sentimento predominante na relação entre pais e filhos: o poder do amor. Para essa nova fase, o conteúdo do portal www.obesidadeinfantilnao.com.br também foi reformulado, para contribuir ainda mais com a conscientização da sociedade acerca do problema.






 No ar desde o último domingo (22), os filmes emocionam, retratando situações inusitadas do dia a dia – e que pais e mães conhecem muito bem – sob o título “histórias baseadas em amores reais”. Todas as peças valorizam o conceito de que o amor dos pais é fundamental em todos os momentos da vida da criança e reforçam a mensagem de que a obesidade infantil também pode ser superada com amor e dedicação. Com trilha criada exclusivamente para a ação, o filme mostra momentos como uma “desconfortável noite em claro” – quando o pequeno resolve dormir na cama dos pais no meio da noite; “um dia de beleza” – em que a filha pinta as unhas dos pés do pai; ou “o primeiro passeio de bicicleta sem rodinha” – com o pai correndo para acompanhar o filho. A mensagem final é que “o amor pode fazer coisas incríveis. Contra a obesidade infantil também”.

 “Esses são momentos inesquecíveis que reforçam os laços de amor e afeto. O apoio dos pais é fundamental também no combate à obesidade infantil. E essa é uma realidade de muitas famílias brasileiras - uma em cada três crianças do país está acima do peso. O compromisso dos pais em oferecer alimentos saudáveis aos filhos é um ato de amor”, alerta Odete Freitas, diretora de Sustentabilidade da Amil.

 “Este já é o quarto ano em que trabalhamos em parceria com a Amil no alerta sobre a epidemia de obesidade infantil no país. Nossa ideia foi trazer uma campanha focada na responsabilidade dos pais em reverter esse quadro, desta vez trazendo um tema comum a eles: o amor pelos seus filhos. Por isso, planejamos toda a comunicação focada na importância das ações corriqueiras, do dia a dia, afetuosas, mas que também podem ser conscientes do ponto de vista da alimentação e da saúde”, afirma Cristiana Miranda, diretora de Contas da Artplan no Rio de Janeiro.

 A campanha possui filmes com versões em 15”, 30” e 60” para TVs aberta e fechada, internet e veiculação no cinema, além de peças em mídia out of home e indoor. 

 Para esta nova fase, a Artplan também reformulou o conteúdo do portal www.obesidadeinfantilnão.com.br, que agora passa a conter vídeos com práticas de atividade física sugeridas pelo educador físico Marcio Atalla, além de infográficos com dados sobre o assunto e dicas de receitas saudáveis. A campanha ainda continua nas redes sociais, nas quais a conversa sobre a conscientização atingirá pais e filhos, mostrando a importância desse movimento a diferentes públicos.

 Movimento Obesidade Infantil NÃO
O movimento contra a obesidade infantil, da Amil, teve início em 2014. A Artplan ajudou a idealizá-lo como uma plataforma de comunicação, que vem evoluindo ano após ano. Começou conscientizando sobre a epidemia; evoluiu trazendo os pais e parceiros para o movimento; e, agora, traz uma mensagem motivadora de que, juntos, podemos vencer a obesidade infantil. A agência criou o site da campanha, que traz matérias e artigos sobre nutrição e saúde, além de cartilhas e guias do Ministério da Saúde. Em 2015, o vídeo Desenhos da Verdade, que desafiava crianças a desenharem alimentos saudáveis, teve mais de 400 mil visualizações no YouTube. No ano seguinte, o minidocumentário Eu Digo Não alcançou mais de 14 milhões de views, sendo um dos comerciais mais vistos no YouTube em 2016. 

 Ficha Técnica
Anunciante: Amil
Agência: Artplan
Campanha: Obesidade Infantil NÃO 2017
VP de Criação: Roberto Vilhena
Diretores de Criação: Gustavo Tirre, Alessandra Sadock, Ricardinho Weitsman
Criação: Marcelo Coli, Ricardinho Weitsman, Bruno Foscaldo, João Santos, Eduardo Rostirolla, Bernardo Dias e Roberto Vilhena
RTVC: Ana Ourique e Felipe Cunha
Diretor Nacional de Conteúdo e Engajamento: Luiz Telles
Estratégia: Lucas Camacho
Conteúdo e Engajamento: Dani Sabba, Roberta Balbino, Luiz Silvestre e Filipe Mourão
Diretora de Atendimento: Ana Paula Sánchez
Atendimento: Cristiana Miranda, Priscila Corrêa, Flavia Braga e Aline Gonçalves
Diretora de Mídia: Daniela Ferro
Mídia: Karina Martinelli, Rafaela Damázio, Juliane Chamarelli, Paloma Cordeiro, Renata Martins e Isabella Barros
VP de Planejamento: Marco Antonio Vieira Souto
Planejamento: Lucas Cassol e Guta Tolmasquim
Produtora: Delicatessen Filmes
Diretor: Gustavo Leme
Diretor de Fotografia: Felipe Meneghel
Diretora de Arte: Bia Maestre
Produção Executiva: Renata Dumont
Sales: Mariana Pinheiro e Rafaela Muniz
Coordenação de Produção: Tathiana Pires e Samira Smidi
Coordenação de Finalização: André Serra e Rafael Hernandez
Montador: Onon
Finalizador: Delica Post
Color: Bleach
Áudio: Beat
Fotógrafo Mídia Impressa: Mauricio Nahas
Cliente: Rodrigo Rocha, Luiz Periard, Andrea Santos, Carolina Almeida, André Pastina e Anderson Damaso.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Cidade Branca




Nem grafitada, nem cinza, tampouco com pichações que refletem cérebros corrompidos. Branca como é, ou como um dia será, a alma de todos seus moradores. Não só os espaços públicos. Também as casas dos industriários, dos comerciários, dos operadores dos serviços, dos médicos, advogados, jornalistas, empresários, políticos, prostitutas, proxenetas, estelionatários. Todos a demonstrar que somos todos amantes da paz, ainda que longínqua. 

Lembrem-se dos "pueblos blancos" da Andaluzia e de seus intermináveis olivais, que não são latifúndios e não têm cerca, admirável contraste da natureza e compreensão entre os homens. Motoristas de táxi adquirem pedacinhos de plantações e não precisam cercá-los, todos respeitam o que é próprio e alheio, tudo é de todos nós. Para alguns mais, para outros menos, é a história da natural e insuperável diversidade do homem. Essa representação coletiva é o branco. 

Se há algo transcendental, é a arte. Para uns, uma imagem de grafite, uma tela, um romance, um conto, um poema, crava-se profundamente em sua sensibilidade. Para outros nada diz. Se uma obra escrita nada lhe diz, deixe-a, dizia Borges. A arte só pode complementá-lo e fazê-lo mais humano, mais você mesmo e mais o outro. Leva-o, muitas vezes, a por as meias entre as botas e meter os pés no barro (Witman). Reversamente, pode deprimi-lo. Segue-se que a arte é a arte do observador. As garras apreensoras da razão e do sentimento de cada um é seu dono, não a produção ou o objeto em si. Sob tal aspecto parece-nos infértil contestar Kant, Schopenhauer e outros. 

Somente o branco, diáfano, cria a cidade de todos, dos paulistanos de origem, paulistas, essa massa heroica de nordestinos, negros, imigrantes europeus, asiáticos. Se ainda não geramos o mínimo de igualdade econômica e justiça social, deixemos que nosso inconsciente coletivo, no mínimo, se guie por essa imagem primeva da igualdade e da paz.

O preenchimento dos espaços públicos por um artista grafiteiro, por mais genial que possa ser observado pela crítica, não é democrático. Um só observador, ou alguns, a quem as pinturas provoquem o nada ou o ruim, já justifica o argumento de desprestígio às liberdades democráticas. Ainda que se organize um concurso e os vencedores tenham redobradas razões para sê-lo, não há garantia alguma de que aqueles que, muitas vezes diariamente, passam por essas ruas, sejam amavelmente impressionados. Quadros que revelem a história da cidade não fariam mal, mas a reiteração diuturna dessa imagem face a nossas visões se tornam negativamente reiteradas. Melhor foram os painéis - não nos recordamos da gestão municipal - montados sobre nossa história na Praça da Sé - junto a um público imenso -  e nenhum vandalizado. 

Não posso, você também, ninguém pode, ser obrigado a enxergar todos os dias o mesmo trabalho artístico. Não só nós não o suportamos, como se trata de uma injustiça, uma desigualdade relativa aos demais trabalhadores da arte. Imaginem uma escola que nos obrigasse a ler, todos os dias, um só poema. Ou ler partes de uma peça teatral de Shakespeare.  Para os que cruzam a Avenida 23 de maio às primeiras horas do dia, importa "Testemunhar a alvorada! A luz débil enfraquece a sombra diáfana e imensa, O ar tem um gosto bom para o meu paladar". E os que retornam às suas casas exaustos das refregas, "Eu sou aquele que caminha com a noite que cresce brandamente, clamo à terra e ao mar, em parte abraçados pela noite" (Witman). Deixem-me fora da visão diária obrigatória, deixem-me usar meu chapéu como quero, dentro e fora de casa. 

Politicamente corretos dizem tratar-se de higienismo, subrepticiamente nazismo. 

Derrapagem. A arte imposta a milhões é que carrega o vírus das ditaduras, como as produções manipuladas pelo Estado todo poderoso em nossa história recente.

Importa divulgar a cultura para todos e como um todo. A criação é boa ou ruim, não raro vem de subterrâneos divinos, da periferia, da zona leste, norte, oeste e sul, dos jardins que são jardins e dos jardins das profundezas de Santo Amaro. 

Todos os muros da cidade merecem o branco. E todas as casas. Anualmente repintadas com o barato cal, que repele o calor, como naqueles "pueblos". Não por leis de força, mas premiais. E a cidade plena de centros culturais de todas as espécies e professores da arte postos à disposição do povo. Se creio, ainda, em São Paulo, tais considerações são parte de minha crença.      



                                  
                   
Amadeu Roberto Garrido de Paula - poeta e autor do livro "Universo Invisível". Advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.  




10 dicas para começar 2017 com o pé direito nas finanças



O ano de 2016 foi um período difícil para muitos brasileiros: com os altos índices de desemprego e inflação, reduzir gastos e manter as contas em dia não foram tarefas simples. Tanto para quem se empolgou nos gastos e ultrapassou os limites do próprio salário, quanto àqueles que acumularam dívidas por conta de demissões, uma palavra é a chave para um ano com mais sustentabilidade, equilíbrio e saúde financeira: organização.

Como é possível organizar-se, na prática? Por onde se deve começar? Primeiramente, recomenda-se a identificação das despesas realizadas durante o mês e sua classificação em três categorias: gastos que devem ser mantidos; despesas que necessitam de redução; e custos a serem eliminados.

Depois dessa tarefa, consumidores de todas as faixas de renda podem garantir muitos benefícios para o próprio perfil financeiro. Veja dez atitudes fundamentais a serem seguidas após a fase de “classificação” das despesas: 


1) Mude de gastador para investidor. Invista somente em comprar o que realmente precisa e que vai levá-lo a um propósito de mais realização.


2) Caso esteja com dívidas, não se desespere, apenas se responsabilize. Parece difícil, mas assim como elas foram criadas, podem ser solucionadas ao longo do tempo.


3) Coloque as dívidas em ordem de prioridade. A organização pode variar: da mais cara para a mais barata, ou da mais fácil de pagar para mais difícil, por exemplo. O importante é ter em mente que, à medida que paga uma dívida, a autoestima tende a melhorar e, com isso, a motivação para continuar liquidando débitos também cresce. 


4) Negocie com seus credores. Se não é possível pagar a dívida completa de uma só vez, converse com seus credores para averiguar um valor a ser pago mensalmente. Dessa forma, é possível evitar o acúmulo ainda maior de juros e o efeito “bola de neve” sobre as dívidas atuais.


5) Afaste-se de créditos que o deixam ainda mais endividado. Empréstimos, cheque especial e cartão de crédito parecem excelentes alternativas quando o salário acaba, mas os altos juros que exigem não colaboram em nada quando o assunto é redução de dívidas, uma vez que o “pagamento mínimo” de faturas ou até mesmo a realização de gastos maiores do que o próprio salário são facilmente atingidos – colaborando para aumentar ainda mais o volume de dívidas. 


6) Avalie o que você já possui. Compradores compulsivos geralmente gastam montantes abusivos em itens que são facilmente esquecidos instantes após a compra. Para não cair nessa armadilha, organize tudo o que é prioridade no seu dia a dia e avalie o que realmente é necessário adquirir. 


7) Identifique novas oportunidades de gerar receita. Desde a venda de artigos usados até a busca por novas oportunidades de emprego, é fundamental estar atento às novas chances que podem surgir para conseguir fazer o dinheiro durar até o final do mês. Negociar descontos e condições especiais de pagamento também é uma ótima oportunidade nesse caminho. 


8) Cuide do seu crédito para não voltar a se endividar. Depois de saldar as dívidas, continue mantendo a casa em ordem para não perder de vista o limite de gastos. Tenha sempre em mente que seu crédito é seu patrimônio. 


9) Faça seu dinheiro trabalhar por você. Depois de saldar as dívidas, tenha sempre em mente um valor fixo a ser aplicado em algum tipo de investimento. Nesse caminho, a periodicidade é mais importante do que a quantidade: mesmo que pareça insignificante investir com retornos que muitas vezes não passam de centavos, não perca o foco e continue guardando seu patrimônio. 


10)Tenha disciplina e foco até alcançar o objetivo de gastar menos do que ganha. A principal estratégia não está em quanto se ganha, mesmo diante de crises. E sim encontrar o equilíbrio entre o que se ganha, investe e se gasta. 






Dirlene Costa - Vice-Presidente Administrativo-Financeiro na MultiCrédito





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