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domingo, 29 de janeiro de 2017

10 dicas para começar 2017 com o pé direito nas finanças



O ano de 2016 foi um período difícil para muitos brasileiros: com os altos índices de desemprego e inflação, reduzir gastos e manter as contas em dia não foram tarefas simples. Tanto para quem se empolgou nos gastos e ultrapassou os limites do próprio salário, quanto àqueles que acumularam dívidas por conta de demissões, uma palavra é a chave para um ano com mais sustentabilidade, equilíbrio e saúde financeira: organização.

Como é possível organizar-se, na prática? Por onde se deve começar? Primeiramente, recomenda-se a identificação das despesas realizadas durante o mês e sua classificação em três categorias: gastos que devem ser mantidos; despesas que necessitam de redução; e custos a serem eliminados.

Depois dessa tarefa, consumidores de todas as faixas de renda podem garantir muitos benefícios para o próprio perfil financeiro. Veja dez atitudes fundamentais a serem seguidas após a fase de “classificação” das despesas: 


1) Mude de gastador para investidor. Invista somente em comprar o que realmente precisa e que vai levá-lo a um propósito de mais realização.


2) Caso esteja com dívidas, não se desespere, apenas se responsabilize. Parece difícil, mas assim como elas foram criadas, podem ser solucionadas ao longo do tempo.


3) Coloque as dívidas em ordem de prioridade. A organização pode variar: da mais cara para a mais barata, ou da mais fácil de pagar para mais difícil, por exemplo. O importante é ter em mente que, à medida que paga uma dívida, a autoestima tende a melhorar e, com isso, a motivação para continuar liquidando débitos também cresce. 


4) Negocie com seus credores. Se não é possível pagar a dívida completa de uma só vez, converse com seus credores para averiguar um valor a ser pago mensalmente. Dessa forma, é possível evitar o acúmulo ainda maior de juros e o efeito “bola de neve” sobre as dívidas atuais.


5) Afaste-se de créditos que o deixam ainda mais endividado. Empréstimos, cheque especial e cartão de crédito parecem excelentes alternativas quando o salário acaba, mas os altos juros que exigem não colaboram em nada quando o assunto é redução de dívidas, uma vez que o “pagamento mínimo” de faturas ou até mesmo a realização de gastos maiores do que o próprio salário são facilmente atingidos – colaborando para aumentar ainda mais o volume de dívidas. 


6) Avalie o que você já possui. Compradores compulsivos geralmente gastam montantes abusivos em itens que são facilmente esquecidos instantes após a compra. Para não cair nessa armadilha, organize tudo o que é prioridade no seu dia a dia e avalie o que realmente é necessário adquirir. 


7) Identifique novas oportunidades de gerar receita. Desde a venda de artigos usados até a busca por novas oportunidades de emprego, é fundamental estar atento às novas chances que podem surgir para conseguir fazer o dinheiro durar até o final do mês. Negociar descontos e condições especiais de pagamento também é uma ótima oportunidade nesse caminho. 


8) Cuide do seu crédito para não voltar a se endividar. Depois de saldar as dívidas, continue mantendo a casa em ordem para não perder de vista o limite de gastos. Tenha sempre em mente que seu crédito é seu patrimônio. 


9) Faça seu dinheiro trabalhar por você. Depois de saldar as dívidas, tenha sempre em mente um valor fixo a ser aplicado em algum tipo de investimento. Nesse caminho, a periodicidade é mais importante do que a quantidade: mesmo que pareça insignificante investir com retornos que muitas vezes não passam de centavos, não perca o foco e continue guardando seu patrimônio. 


10)Tenha disciplina e foco até alcançar o objetivo de gastar menos do que ganha. A principal estratégia não está em quanto se ganha, mesmo diante de crises. E sim encontrar o equilíbrio entre o que se ganha, investe e se gasta. 






Dirlene Costa - Vice-Presidente Administrativo-Financeiro na MultiCrédito





Equiparação a bancário – veja quem tem direito!



A profissão de bancário ainda é vista por uma grande parcela da população como um grande sonho de carreira, isso por diversos motivos, dentre os quais se destacam os muitos direitos e um salário razoável. Mas, o que poucos sabem é que em profissões análogas a essa, se obtém os mesmos direitos.

Isso, se deve ao fato de que são considerados bancários, para fins trabalhistas, aqueles que trabalham em instituições bancárias (bancos), ou em instituições financeiras equiparadas.

Com base nesse fato, estão equiparados em direitos trabalhadores de lotéricas, factorings, corretoras (seguro, câmbio, ações), representações bancárias, cooperativas de crédito, assessorias financeiras, consórcios, agências do correio com banco postal, dentre outros diversos casos.

Para se ter uma proporção, segundo decisões já dadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), até mesmo os empregados de empresas de processamento de dados, que prestam serviços de modo exclusivo a banco e integrante do mesmo grupo econômico, são bancários, para os fins trabalhistas.

Esse direito está embasado no seguinte trecho da lei: “consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”.

Dentre os benefícios que esses trabalhadores obtêm está a carga horária de 30 horas semanais distribuídas nos dias úteis durante seis horas contínuas. Além disso, também dispõe que a duração normal do trabalho estabelecida deve ficar compreendida entre 7 e 22 horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 minutos para alimentação.

Se o trabalhador é considerado bancário, segundo a jornada diária estará reduzida, obrigatoriamente, a seis horas. Ultrapassado esse limite, deverá haver o pagamento de horas extras (7ª e 8ª horas).

É importante saber que sobre as horas extras refletem em férias, 13º, FGTS, PLR e outras verbas, alcançando valores significativos ao bancário. Logo, há grande prejuízo quando esses não as recebem. Isso tudo, sem contar é claro da equiparação salarial.

Enfim, para os trabalhadores das áreas citadas acima, são muitos os benefícios em buscar esse direito, cabendo uma análise se realmente é válido a busca desses direitos e caso a resposta seja possível, ir buscar um advogado especializado para auxílio.





Gilberto de Jesus da Rocha Bento Jr - É titular do Bento Jr Advogados. Advogado com vasta experiência e atuação nas áreas empresarial, tributária, trabalhista e relações de consumo.





É possível equilibrar trabalho e viagens de lazer




A internet e as ferramentas que a partir dela surgiram simplificaram a missão de quem deseja cuidar do próprio negócio em qualquer lugar do mundo.


Pense bem: do que adianta ser dono do próprio negócio se a dedicação total ao empreendimento te impede de aproveitar a vida? Não é justamente para ter mais independência, que muitas pessoas decidem largar um emprego convencional, estável, mas com horários fixos e rígidos? O empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, acredita que sim, atualmente, muito em razão da Internet, é possível cuidar bem do negócio, tornar-se um empreendedor de sucesso, e não deixar em segundo plano os momentos de lazer, como viagens. Inclusive o próprio empreendedor e especialista em negócios online faz isso: mantém sua dedicação ao trabalho ao mesmo tempo que viaja o mundo.

Para tornar mais fácil a tarefa de equilibrar o lazer e o trabalho, Picinini recomenda que o empresário separe suas ações voltadas aos negócios em duas partes: manutenção e produção. “Eu, por exemplo, procuro sempre me programar para não ter nenhum projeto novo sendo lançado quando estou viajando a lazer. Nestes momentos, faço apenas tarefas de manutenção, que não ocupam tanto o meu tempo”, relata. Posteriormente, quando volta da viagem, ou quando já se estabeleceu melhor em algum lugar, Picinini volta a sua atenção para a execução de projetos.

Outros cuidados precisam ser tomados para que o lazer não atrapalhe o trabalho, como manter o negócio bem estruturado, otimizado e com uma boa equipe para responder a qualquer problema eventual. Conforme Picinini, se o empreendedor já trabalha com otimização e melhoria constante, ele tende a identificar mais facilmente os gargalos, corrigindo-os com mais rapidez. Otimização contínua “ajuda muito na hora de automatizar e escalar o negócio, independentemente de quanto o empreendedor em si trabalha”, afirma.

Além disso, a internet e as ferramentas que a partir dela surgiram simplificaram a missão de quem deseja cuidar do próprio negócio em qualquer lugar do mundo. Picinini elenca uma série de softwares (muitos gratuitos) que são uma mão na roda para empreendedores que viajam o mundo. São eles: Gmail, ferramenta fácil de usar para todas as necessidades de e-mails; Helpscout, cujo objetivo é profissionalizar seu e-mail com tickets para um negócio; Trello, ferramenta de gerenciamento na nuvem; Slack, que possibilita conversa e gerenciamento de maneira simplificada; Skype, que permite comunicação instantânea e ligações; Wunderlist, que propicia gerenciamento de tarefas versátil e multiplataforma; e Wordpress, programa de criação e gerenciamento de sites.

Claro que, mesmo com toda a tecnologia e cuidados, alguns tipos de empreendimentos digitais são mais propícios a serem gerenciados sem a necessidade de um lugar fixo do que outros. O negócio online que venda produtos digitais é um exemplo. “Porque não precisa de estoque e nem nada que obrigue a pessoa a estar em certo local para fazer o negócio funcionar. Ele é realmente 100% online” explica Picinini, esclarecendo que, com produtos físicos, isso ainda assim seria possível, mas a tarefa ficaria mais difícil, exigindo dedicação maior.

O empreendedor digital faz questão de destacar a importância de lazer e trabalho caminharem juntos. Nesse sentido, ele conta que marca tanto compromissos de trabalho como de lazer, considerando ambos verdadeiros compromissos. “Muitos só fazem isso quando se trata de trabalho. Se aparece uma urgência e precisam cancelar os compromissos de lazer, assim o fazem imediatamente”, diz. Picinini não considera isso uma atitude correta, pois cria um “péssimo hábito” de sacrificar a qualidade de vida pela urgência relacionado ao empreendimento. “E no final, esse sacrifício afeta o resultado do negócio em longo prazo”, enfatiza Picinini.






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