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domingo, 29 de janeiro de 2017

Equiparação a bancário – veja quem tem direito!



A profissão de bancário ainda é vista por uma grande parcela da população como um grande sonho de carreira, isso por diversos motivos, dentre os quais se destacam os muitos direitos e um salário razoável. Mas, o que poucos sabem é que em profissões análogas a essa, se obtém os mesmos direitos.

Isso, se deve ao fato de que são considerados bancários, para fins trabalhistas, aqueles que trabalham em instituições bancárias (bancos), ou em instituições financeiras equiparadas.

Com base nesse fato, estão equiparados em direitos trabalhadores de lotéricas, factorings, corretoras (seguro, câmbio, ações), representações bancárias, cooperativas de crédito, assessorias financeiras, consórcios, agências do correio com banco postal, dentre outros diversos casos.

Para se ter uma proporção, segundo decisões já dadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), até mesmo os empregados de empresas de processamento de dados, que prestam serviços de modo exclusivo a banco e integrante do mesmo grupo econômico, são bancários, para os fins trabalhistas.

Esse direito está embasado no seguinte trecho da lei: “consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros”.

Dentre os benefícios que esses trabalhadores obtêm está a carga horária de 30 horas semanais distribuídas nos dias úteis durante seis horas contínuas. Além disso, também dispõe que a duração normal do trabalho estabelecida deve ficar compreendida entre 7 e 22 horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 minutos para alimentação.

Se o trabalhador é considerado bancário, segundo a jornada diária estará reduzida, obrigatoriamente, a seis horas. Ultrapassado esse limite, deverá haver o pagamento de horas extras (7ª e 8ª horas).

É importante saber que sobre as horas extras refletem em férias, 13º, FGTS, PLR e outras verbas, alcançando valores significativos ao bancário. Logo, há grande prejuízo quando esses não as recebem. Isso tudo, sem contar é claro da equiparação salarial.

Enfim, para os trabalhadores das áreas citadas acima, são muitos os benefícios em buscar esse direito, cabendo uma análise se realmente é válido a busca desses direitos e caso a resposta seja possível, ir buscar um advogado especializado para auxílio.





Gilberto de Jesus da Rocha Bento Jr - É titular do Bento Jr Advogados. Advogado com vasta experiência e atuação nas áreas empresarial, tributária, trabalhista e relações de consumo.





É possível equilibrar trabalho e viagens de lazer




A internet e as ferramentas que a partir dela surgiram simplificaram a missão de quem deseja cuidar do próprio negócio em qualquer lugar do mundo.


Pense bem: do que adianta ser dono do próprio negócio se a dedicação total ao empreendimento te impede de aproveitar a vida? Não é justamente para ter mais independência, que muitas pessoas decidem largar um emprego convencional, estável, mas com horários fixos e rígidos? O empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, acredita que sim, atualmente, muito em razão da Internet, é possível cuidar bem do negócio, tornar-se um empreendedor de sucesso, e não deixar em segundo plano os momentos de lazer, como viagens. Inclusive o próprio empreendedor e especialista em negócios online faz isso: mantém sua dedicação ao trabalho ao mesmo tempo que viaja o mundo.

Para tornar mais fácil a tarefa de equilibrar o lazer e o trabalho, Picinini recomenda que o empresário separe suas ações voltadas aos negócios em duas partes: manutenção e produção. “Eu, por exemplo, procuro sempre me programar para não ter nenhum projeto novo sendo lançado quando estou viajando a lazer. Nestes momentos, faço apenas tarefas de manutenção, que não ocupam tanto o meu tempo”, relata. Posteriormente, quando volta da viagem, ou quando já se estabeleceu melhor em algum lugar, Picinini volta a sua atenção para a execução de projetos.

Outros cuidados precisam ser tomados para que o lazer não atrapalhe o trabalho, como manter o negócio bem estruturado, otimizado e com uma boa equipe para responder a qualquer problema eventual. Conforme Picinini, se o empreendedor já trabalha com otimização e melhoria constante, ele tende a identificar mais facilmente os gargalos, corrigindo-os com mais rapidez. Otimização contínua “ajuda muito na hora de automatizar e escalar o negócio, independentemente de quanto o empreendedor em si trabalha”, afirma.

Além disso, a internet e as ferramentas que a partir dela surgiram simplificaram a missão de quem deseja cuidar do próprio negócio em qualquer lugar do mundo. Picinini elenca uma série de softwares (muitos gratuitos) que são uma mão na roda para empreendedores que viajam o mundo. São eles: Gmail, ferramenta fácil de usar para todas as necessidades de e-mails; Helpscout, cujo objetivo é profissionalizar seu e-mail com tickets para um negócio; Trello, ferramenta de gerenciamento na nuvem; Slack, que possibilita conversa e gerenciamento de maneira simplificada; Skype, que permite comunicação instantânea e ligações; Wunderlist, que propicia gerenciamento de tarefas versátil e multiplataforma; e Wordpress, programa de criação e gerenciamento de sites.

Claro que, mesmo com toda a tecnologia e cuidados, alguns tipos de empreendimentos digitais são mais propícios a serem gerenciados sem a necessidade de um lugar fixo do que outros. O negócio online que venda produtos digitais é um exemplo. “Porque não precisa de estoque e nem nada que obrigue a pessoa a estar em certo local para fazer o negócio funcionar. Ele é realmente 100% online” explica Picinini, esclarecendo que, com produtos físicos, isso ainda assim seria possível, mas a tarefa ficaria mais difícil, exigindo dedicação maior.

O empreendedor digital faz questão de destacar a importância de lazer e trabalho caminharem juntos. Nesse sentido, ele conta que marca tanto compromissos de trabalho como de lazer, considerando ambos verdadeiros compromissos. “Muitos só fazem isso quando se trata de trabalho. Se aparece uma urgência e precisam cancelar os compromissos de lazer, assim o fazem imediatamente”, diz. Picinini não considera isso uma atitude correta, pois cria um “péssimo hábito” de sacrificar a qualidade de vida pela urgência relacionado ao empreendimento. “E no final, esse sacrifício afeta o resultado do negócio em longo prazo”, enfatiza Picinini.






Quatro em cada 10 brasileiros rechaçam transporte público e incentivam uso de veículo próprio




Estudo do projeto Comunica Que Muda - uma iniciativa da nova/sb, agência especializada em comunicação de interesse público - analisou o tema mobilidade urbana na internet por dois meses. Foram quase 400 mil menções nas principais redes sociais do país, que mostraram uma grande contradição do cidadão conectado. Apesar das reclamações sobre congestionamentos, população manifesta grande desejo de comprar um carro ou moto próprio para fugir do transporte coletivo.


As conclusões desta análise da nova/sb viraram um dossiê para subsidiar entes públicos e privados nas busca de soluções e iniciativas para a mobilidade do brasileiro.



Como será que os brasileiros se comportam na internet quando o assunto é mobilidade urbana? O que pensam sobre trânsito, multas, velocidade, ciclovia, ciclofaixa, corredor de ônibus, Uber, táxi? A equipe do projeto Comunica Que Muda, da agência nova/sb, resolveu ir atrás dessas informações e elaborou um dossiê sobre o tema. São muitas reclamações do cidadão conectado, mas aparentemente pouca disposição de mudança. Um dos principais achados da análise é que quase 44% dos usuários que tocaram nos temas da mobilidaderechaçam o uso do transporte coletivo e incentivam o transporte individual. De cada dez comentários sobre o tema, seis são de alguém manifestando desejo de comprar um veículo.

O maior problema sobre o transporte público é o da Lotação dos Ônibus, mencionada por 58% dos internautas analisados. Já Acidentes é o tema mais mencionado nas redes, no que se refere a transporte individual (60%), seguido por Congestionamentos (quase 14%) e a chamada Indústria da Multa (9%). A punição por multas, aliás, é considerada algo positivo por 60% dos internautas.

Utilizando a plataforma de monitoramento Torabit, a equipe do Comunica Que Muda analisou exatas 397.932 menções nas principais redes sociais no período de 5 de agosto e 5 de outubro de 2016. Foram observadas postagens no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, Google+ e Medium; e também páginas de blogs e comentários de sites sobre os temas relacionados a transporte público, problemas estruturais, cultura do transporte individual, bicicletas e ciclovias, pedestres, entre outros.

“Trânsito lento, transporte público de péssima qualidade, ausência de formas alternativas de locomoção e falta de segurança estão entre os problemas enfrentados todos os dias por brasileiros, principalmente aqueles que vivem nas capitais e maiores centros urbanos. Com todos esses problemas, é fato que ainda há muito a avançar na mobilidade urbana. E para além das responsabilidades do poder público, desenvolvemos esse dossiê para entender como as pessoas encaram o problema e também para contribuir com a discussão sobre o assunto. E os números confirmam como a individualidade do transporte é ponto pacífico não só na cabeça do brasileiro, mas também em suas redes sociais”, afirma Bob Vieira da Costa, sócio-presidente da nova/sb.

De todo o universo qualificado, 43,7% das menções falaram em priorizar o transporte individual, em muitos casos exaltando o conforto/qualidade do automóvel e desqualificando as alternativas. O grupo de pessoas que mencionaram de forma positiva o transporte coletivo e suas alternativas somou 29,5%, porcentagem parecida com a das menções neutras (quando não há expressão de opinião sobre o assunto), com 26,8%. A diferença de 14 pontos percentuais entre os defensores do transporte individual e os advogados do coletivo/alternativo demonstra como o brasileiro tende a priorizar o transporte individual ao coletivo.


Dos temas mais falados sobre a cultura do transporte individual, o maior destaque é para o desejo do brasileiro por adquirir um veículo, ficando no topo dos assuntos mais falados, com 58,9% do universo de menções. Outro destaque do monitoramento é o medo do transporte individual, com 10,5% de pessoas que temem dirigir ou se tornar vítima de acidentes. Os outros temas tiveram opiniões divididas, com destaque para os 11,1% que citavam os serviços dos mototaxistas (seja de forma positiva, negativa ou neutra); também os 2,5% que citaram a perigosa combinação de bebida e direção. Pequenas em quantidade, mas notáveis por aparecerem no Brasil, do álcool, da gasolina e do diesel, são as menções aos carros elétricos, que somam 2,5%.

Tradição em estudos de interesse público - Este é o segundo grande estudo que a nova/sb prepara em 2016 observando o internauta brasileiro. No mês de agosto, foi lançado o Dossiê da Intolerância, um raio-x que mapeou o comportamento do cidadão conectado. Foi constatado no período que a intolerância de maior audiência no país é a política, com quase 220 mil menções; mais de quatro vezes superior à misoginia, que aparece em segundo lugar (50 mil menções); seguida por preconceitos relacionados a deficiência, aparência e raça. O Rio de Janeiro é o estado com maior volume de postagens intolerantes no país, seguido por São Paulo e Minas Gerais. Em termos relativos, na proporção com o número de habitantes, o Distrito Federal lidera o ranking.





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