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segunda-feira, 6 de abril de 2015

As oportunidades para São Paulo voltar a crescer





São Paulo tem porte e riqueza de país desenvolvido. Comparativamente, o Estado tem um PIB maior do que o da Suécia, por exemplo. Infraestrutura e capacidade profissional acima da média brasileira. O que está faltando, então, para o Estado resgatar sua competitividade e, com isso, ajudar o Brasil?
A indústria paulista paga mais caro pela energia elétrica, de acordo com dados da FIRJAN: R$ 260,94 por megawatt/hora, contra R$ 245,46, no Paraná, R$ 231,87, no Mato Grosso do Sul, e R$ 222,48, no Ceará. Em 2014, há, ainda, custos adicionais gerados pela crise hídrica que afeta o Sudeste, com mais rigor em São Paulo. A falta de água já paralisou várias unidades fabris. Esse quadro, aliás, pode agravar-se mais, mesmo com as indústrias de São Paulo tendo investido fortemente em programas de uso eficiente d’água.
Assim, é compreensível que São Paulo enfrente problemas mais graves de competitividade, num cenário grave para indústria de todo o País. Se, de um lado, a indústria brasileira reduz sua participação na renda nacional, os números mostram que o principal Estado produtor (responsável por 29,8% do PIB industrial do Brasil) sofre mais. Tome-se, por exemplo, o aglomerado da indústria de transformação. Dados do IBGE, relativos à produção física industrial até novembro/2014, apontam que no Brasil ela recuou 4,2% e, em São Paulo, 6%, diante da mesma base.
Estudo da CNI (Perfil da Indústria nos Estados – 2014) aponta que o PIB industrial paulista é de R$ 288,6 bilhões, com suas 137,6 mil indústrias (2013). No entanto, entre 2002 e 2012, São Paulo perdeu 7,9 pontos percentuais de participação no PIB industrial nacional. Com seus 41,9 milhões de habitantes (2012), dos quais 3,7 milhões empregados na indústria, o Estado paga, em salários, 20,9% a mais do que a média da indústria nacional. Somente o setor industrial de São Paulo recolheu R$ 41,2 bilhões de ICMS em 2013. A título de comparação, a indústria mineira (segunda do ranking) pagou, no mesmo período, R$ 12,16 bilhões. No entanto, ao analisar a arrecadação nominal do ICMS paulista, chegamos a triste constatação que o setor têxtil  vem reduzindo sua participação, caindo de 3,5% em 2000 para 1,42% em 2014, o que indica uma severa redução da atividade em quatro anos. Fica evidente que São Paulo tem perdido cada vez mais espaço.

No que se refere ao comércio de tecidos, vestuário e calçados, medido pelo IBGE, no Brasil até novembro de 2014, frente a igual período de 2013, as vendas encolheram 0,7%, mas em São Paulo esse número chegou a cair 5,3%. Em linha, os dados do MTE/Caged, que cobrem os empregos com carteira assinada, revelam que, no Estado, foram demitidos 41% do total de trabalhadores dispensados pelo setor no País no período de 12 meses encerrado em novembro/2014. No Brasil, 20.359 vagas foram fechadas, sendo 8.250 em São Paulo. Uma das dificuldades adicionais diz respeito às alíquotas do ICMS setorial, de 12%, similar apenas às do Rio Grande do Sul e muito acima de todos os demais estados.
O Sinditêxtil e outros sindicatos, inclusive com a participação das representações laborais, já apresentaram propostas ao Governo de São Paulo. Medida importante, dentre outras, é fazer com que as empresas do varejo do setor possam ser creditadas de ICMS de maneira simétrica, como ocorre quando compram de outras unidades federativas.
São Paulo precisa inovar para voltar a crescer. As universidades paulistas, os centros tecnológicos, as agências de estímulo à pesquisa e de fomento têm plenas condições de levar essa missão a cabo. Contudo, isso não é possível sem um Estado também inovador. Não basta pedir inovação ao empresário e aos pesquisadores e, ao mesmo tempo, manter-se no papel conservador de arrecadador de tributos e mero ordenador de despesas. É preciso ações concretas e estruturantes.
Também cabe ao Governo Federal, do ponto de vista macroeconômico e regulatório, reequilibrar a economia. Afinal, para o resgate da competitividade da indústria paulista e brasileira, é essencial que a estagnação nacional seja revertida. Precisamos de reformas como a tributária, previdenciária e trabalhista, juros menores, menos burocracia, e um Governo mais eficiente que respeite a lei da responsabilidade fiscal. São Paulo pode liderar uma mudança, mas o governo Federal também precisa deixar a locomotiva andar.

Francisco José Ferraroli dos Santos - presidente em exercício do Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo).

Depois de seis anos em tramite, votação de projeto que reduz preço de materiais escolares é adiada




O Governo Federal ostenta a bandeira de “Pátria Educadora”, mas o PL 6.705/2009, aprovado no Senado, que prevê isenção de IPI e alíquota zero de PIS/ Cofins para materiais escolares, é desprezado pelo Poder Executivo
  
O Projeto de Lei 6.705/2009, originado no Senado, que dispõe sobre a isenção do IPI e alíquota zero de PIS/Pasep/Cofins para materiais escolares, teve sua votação adiada e mais uma vez, continua desprezado pelo Poder Executivo. Se aprovado, o projeto reduziria os preços dos materiais escolares no Brasil. Mesmo assim, o Governo da “Pátria Educadora” empurrou para data indeterminada sua votação.

A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) lembra que esse projeto, benéfico para a educação, está aprovado pelo Senado desde 2009 e tramita há seis anos na Câmara Federal, o que é inaceitável. 

“O novo governo elege como prioridade a educação e semanas depois engaveta este projeto. Não faltaram bilhões aos estádios, a Petrobras e a outros projetos mirabolantes mas faltam milhões para a educação! Em um País onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, é um absurdo convivermos com carga tributária que  ultrapassa 40% sobre canetas, borrachas, lápis, apontadores e outros materiais básicos. Ainda nos dias de hoje 25% dos estudantes não completam o ensino básico! Continua-se a construir um Brasil desigual, pois famílias de menor renda têm dificuldades em formar seus filhos. A aprovação do PL no. 6.705 ou da PEC 24/2014 eliminaria esta absurda carga tributária sobre material escolar e seria uma forma de demonstrar que nossa presidente realmente leva a sério sua bandeira da educação”, explica Rubens Passos, presidente ABFIAE.

Universitários ajudam contribuintes no preenchimento da declaração do Imposto de Renda em São Paulo





Os atendimentos gratuitos serão realizados durante todo o mês de abril

Todos os contribuintes que necessitam fazer sua declaração do Imposto de Renda, mas possuem dúvidas e precisam de ajuda, poderão receber orientação gratuita dos alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera de São Paulo.

Durante todo o mês de abril os estudantes, sob a supervisão de professores, estarão realizando plantões de atendimento para auxiliar os contribuintes. Os atendimentos serão realizados em diversas unidades da Anhanguera em São Paulo e Grande São Paulo - não é necessário agendamento. Além de auxiliar a população nos esclarecimento de dúvidas, a iniciativa também visa preparar os estudantes para o dia a dia da profissão, proporcionando vivência e aprimoramento dos conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Os interessados deverão levar a declaração do imposto de renda feita em 2014, informe de rendimentos do titular e dos dependentes, documentos pessoais do titular e dependentes (RG, CPF e Título de Eleitor), comprovante de endereço e comprovantes de despesas do titular e dependentes.

Neste ano, qualquer pessoa com rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 em 2014 deverá efetuar sua declaração. O prazo para entrega termina no dia 30 de abril e quem deixar de fazê-la dentro do prazo previsto ficará sujeito ao pagamento de uma multa por atraso que varia de R$ 165,74 até 20% do imposto devido.

Confira abaixo os locais e dias de oferecimento do serviço nas unidades da Universidade Anhanguera:


Unidade Campo Limpo
Data: 11/04
Horário: das 8h às 16h
Endereço:  Estrada do Campo Limpo, 3677 - Jardim Campo Limpo (ao lado do Terminal de Ônibus)
OBS: solicita-se a doação de 1 kg de alimento não perecível que será doado para uma entidade assistencial.

Unidade Maria Cândida
Data: 11/04
Horário: das 9h às 13h
Endereço: Rua Maria Cândida, 1.813

Unidade Marte
Datas:  11, 18 e 25/04
Horário: das 10h às 12h
Endereço: Avenida Brás Leme, 3029 – Santana

Unidade Belenzinho
Datas: 08 e 09/04
Horário: das 19h às 21h (dia 08)* e das 18h às 22h (dia 09)
Endereço: Rua Siqueira Bueno, 929 - Belenzinho (próximo ao metrô)
*será realizada uma palestra no auditório da unidade com especialista

Unidade Osasco
Datas: todos os sábados de abril
Horário: das 10h às 15h
Endereço: Avenida dos Autonomistas, 1.325

Unidade Guarulhos
Datas: todos os sábados de abril
Horário: 8h às 12h
Endereço: Avenida Papa Pio XII, 291 - Macedo, Guarulhos

Unidade Taboão da Serra
Datas: 18 e 25/04 (plantão de dúvidas)
Horário: das 9h às 13h
Endereço: Rodovia Régis Bittencourt, 199 - Centro
* No dia 16 de abril – das 19h às 22h – haverá palestra com abordagem geral sobre o preenchimento da declaração



Para declarar o IRPF é necessário:
- Cadastro de Pessoa Física (CPF)
- Título de eleitor
- CPF do cônjuge (se for o caso)
- Endereço completo.
- Documentos de dependentes (se for o caso)
-  Comprovantes de informe de rendimentos do ano base 2014;
- Documentos de Atividade Rural (se for o caso);
- Comprovantes de pagamentos e doações realizados em 2014 (convênio médico, gastos com educação) Todos com CNPJ para quem pagou a despesa;
- Bens e Direitos adquiridos, vendidos e ou atuais em data base 31/12/2014. Para o caso de venda e compra de bens precisamos dos dados do comprador/vendedor (CPF) e valor da operação realizada;
- Ganhos de Capital e Aplicação financeira (extratos bancários e rendimentos de poupança);
- Cópia da última declaração de IRPF entregue – 2014 (ano base 2013).


Dia Mundial do Parkinson: Atenção aos sintomas que podem ser confundidos com de outras doenças





No próximo 11 de abril é celebrado o Dia Mundial do Parkinson, data em que diversos órgãos e serviços de saúde se voltam para a divulgação da doença, suas implicações e tratamentos. Estima-se que atualmente mais de 200 mil pessoas no Brasil sejam acometidas pelo Mal de Parkinson, que costuma avançar lentamente e com sintomas facilmente confundidos com os de outras doenças.
Segundo o neurocirurgião funcional especialista em movimentos involuntários, Dr. Claudio Fernandes Corrêa, esta semelhança de sintomas frequentemente retarda o diagnóstico do Mal de Parkinson e, consequentemente, o seu tratamento adequado.
O médico destaca que os sintomas da doença mais comumente divulgados são os tremores e a espasticidade (rigidez muscular) e que são frequentemente encontrados em outras doenças que geram movimentos involuntários e distonias em geral, característicos também da Doença de Huntington (DH), Coreia e Atetose, Síndrome de Tourette e até a Esclerose Múltipla.
Mas, além destes sintomas, existem diversos outros menos divulgados e que são importantes para a conclusão do diagnóstico de Mal de Parkinson e que podem surgir antes mesmo dos distúrbios do movimento, conforme esclarece Dr. Claudio. “Diminuição do olfato, quadros de depressão, alteração do sono, constipação intestinal e bradicinesia – que é a maior lentidão dos movimentos gerais como andar, levantar, sentar; e micrografia – que é diminuição da caligrafia, estão entre os demais sinais que são verificados também no estágio inicial da doença. Em estágios mais avançados, é possível perceber diminuição da expressão facial, dificuldade de deglutição, diminuição do tom da voz e dificuldade para realizar movimentos finos, como abotoar botões e amarrar sapatos”.

Tratamento do Mal de Parkinson
A doença não tem cura, mas possui tratamento para minimizar os sintomas e também para retardar a sua evolução. Como base principal, são indicados medicamentos a base de levodopa, que tem a função de suprir a ausência de dopamina no cérebro. Apesar de importantes resultados, em longo prazo podem apresentar consequências que afetam ainda mais os movimentos anormais.
Paralelo à medicação, é imprescindível o seguimento de terapias adjuvantes, especialmente as físicas, que visam manter por mais tempo a autonomia dos movimentos de andar, falar e comer. O apoio de terapias da saúde mental para trabalhar a depressão e a importância de manter a socialização também são essenciais.
Quando os medicamentos já não auxiliam mais no tratamento dos sintomas involuntários e espasmos, indica-se a realização da cirurgia de DBS ( Deep Brain Estimulation) e traduzida como Neuroestimulação Profunda do Cérebro, que consiste no implante de eletrodos – iguais aos de marca-passo utilizados para o coração - na região afetada pela doença. “A técnica é realizada com o paciente acordado para que ele possa fornecer o feedback dos movimentos no ato em que o alvo está sendo estimulado e assim garantir a efetividade dos resultados. Uma vez implantado o eletrodo, ele passa a ser monitorado periodicamente, para possíveis ajustes. O procedimento tem o auxílio de um software, que cruza as imagens de ressonância magnética do paciente com mapas científicos, apontando com precisão o local exato a ser estimulado, com a ajuda de um físico, que permanece o tempo todo na sala de cirurgia.”, explica Dr. Claudio Corrêa, que já operou quase 500 portadores da doença.
Entre as vantagens da cirurgia, está o fato de não ser uma técnica que lesiona a estrutura cerebral e por ser reversível, caso seja necessário. Além, é claro, da qualidade de vida gerada ao paciente que volta a se integrar de forma mais natural às suas atividades e relacionamentos sociais.
 “Os resultados da cirurgia serão melhores de acordo com o tempo da doença e avanço dos sintomas, não devendo exceder o período de total esgotamento da terapia com medicamentos, em que os movimentos já estejam muito debilitados; ou seja, o paciente candidato ao procedimento operatório não deve esperar uma limitação significativa de sua atividade física. Se a resposta com os medicamentos não trouxer um resultado clínico satisfatório, o procedimento cirúrgico deve ser proposto”, finaliza Dr. Claudio Corrêa

Sobre o Mal de Parkinson
O Mal de Parkinson foi descrito pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson, em 1817, como uma enfermidade neurológica decorrente da degeneração dos neurônios situados em região específica do cérebro, chamada substância negra, e que é responsável pela produção da dopamina, um importante elemento da transmissão nervosa vinculada aos músculos e controle motor do indivíduo. Apesar da causa desta diminuição de dopamina nas células nervosas estar relacionada com o envelhecimento, pessoas jovens também podem ser acometidas pela doença, sendo nestes casos, com evolução mais acelerada. Um exemplo é o ator do clássico ‘De Volta para o Futuro, Michael J. Fox, que recebeu seu diagnóstico na faixa dos 30 anos.
O conjunto de sintomas, também conhecido como síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo é formado pelos movimentos involuntários (tremores), além de lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, instabilidade postural, caminhada em marcha, depressão e alterações na fala/deglutição e na escrita. Os sinais aparecem inicialmente apenas de um lado do corpo e o paciente normalmente queixa-se do não acompanhamento deste lado com o outro. Já o tremor é presente durante o repouso, melhorando quando o paciente movimenta o membro afetado.
Dr. Claudio Fernandes Corrêa - Com mais de 30 anos de atuação profissional, Dr. Claudio Fernandes Corrêa possui mestrado e doutorado em neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. Especializou-se no tratamento da dor aliado a neurocirurgia funcional – do qual se tornou uma das principais referências no Brasil e também no Exterior.É também o idealizador e coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, serviço que reúne especialistas de diversas especialidades para o tratamento multidisciplinar e integrado aos seus pacientes.  www.claudiocorrea.com.br - http://www.youtube.com.br/drclaudiocorrea - https://www.facebook.com/dr.claudiofernandescorrea - www.twitter.com/drclaudiocorrea 

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