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sexta-feira, 14 de junho de 2019

20 de junho, dia Nacional do Teste da Linguinha

Descubra o que é o teste da linguinha e como ele pode colaborar com a amamentação
 

Quando o bebê nasce ele é submetido a diversos testes como o do pezinho, do olhinho, da orelhinha e, também, da linguinha. Isso acontece para que seja possível detectar alterações no corpo do bebê e até mesmo doenças raras e iniciar um tratamento adequado o mais rápido possível. Então, afinal, por que realizar o teste da linguinha no recém-nascido é tão importante?

A importância do teste da linguinha para o bebê
O Brasil é o primeiro país a transformar o teste da linguinha em lei, no ano de 2014 (Lei nº 13.002). O teste serve para diagnosticar alterações de frênulo lingual em recém-nascidos e pode interferir diretamente na qualidade da amamentação do bebê e, depois, no desenvolvimento da fala, mastigação, deglutição e higiene oral.  

O que acontece é que o frênulo é como uma “cordinha” que prende a ponta da língua e impede que ela fique “abraçada” no mamilo e aréola da mãe como precisa ser feito, prejudicando a movimentação e o posicionamento da língua. Se a ponta da língua não fica em uma posição estável durante a sucção, o bebê fica estalando a língua (o que faz com que a sucção não seja tão efetiva) ou utiliza a gengiva, que fica roçando no mamilo, deixando-o sensível, ou ainda pode morder e acabar machucando. Ou seja, ele faz muito esforço para pouca recompensa, se cansa e pode até dormir no meio da mamada. O resultado disso é: o bebê não retira todo o leite necessário, a produção de leite diminui, correndo o risco de empedrar e machucar, além de não ganhar peso suficiente.

Não quer dizer que todos os bebês que apresentam dificuldades na amamentação possuem a linguinha presa, ou que todos os que têm a linguinha presa necessariamente tem problemas de amamentação, mas, no geral, isso interfere.

Para fazer o teste é necessário que o profissional seja qualificado, preferencialmente um fonoaudiólogo. Se a linguinha está muito presa é fácil de identificar, porém, quando ela não está limitando totalmente a movimentação da língua, mas ainda assim pode prejudicar a amamentação, não é qualquer profissional que vai conseguir avaliar corretamente.






Flávia Puccini  - Fonoaudióloga formada pela Puc Campinas, a Flávia Puccini é mestre em processos e distúrbios da comunicação (voz, fala e funções orofaciais) pela USP, especialista em motricidade orofacial pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. A profissional é consultora de amamentação e laserterapeuta e se coloca à disposição para ser fonte de informação de temas como amamentação, problemas alimentares, fala, disfagia e teste da linguinha. 

Bayer aposta em células-tronco para prevenir o câncer


·                   Companhia se une a Khloris Biosciences para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer com células-tronco pluripotentes induzidas


·                   Pesquisa da Universidade de Stanford sugere que vacinação com células-tronco pluripotentes induzidas podem curar e prevenir o desenvolvimento de muitos tipos de câncer



Por meio do programa de investimentos Leaps by Bayer, a Bayer fechou uma parceria com a empresa Khloris Biosciences para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer com base em células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). A tecnologia tem potencial de curar e prevenir um dos principais problemas de saúde da atualidade. 

Pesquisadas há um século, até o momento, as vacinas para câncer ainda não saíram do estágio inicial de desenvolvimento. Porém, um estudo* realizado em camundongos na faculdade de medicina da Universidade de Stanford sugere que as iPSCs, microorganismos com potencial de se desenvolver em qualquer célula do corpo, podem treinar o sistema imunológico para prevenir o desenvolvimento de diferentes tipos de tumores. Elas também servem para tratamento adjuvante após cirurgia e radioterapia, pois têm o potencial de reativar o sistema imunológico nos pacientes para evitar reincidência e metástases.

As iPSCs possuem as mesmas características das células tumorais - elas também fazem o corpo produzir anticorpos e se autorenovar. Ao injetar as células tronco – células ainda não especializadas – no organismo, os novos microorganismos podem reconhecer as células cancerígenas, estimulando o sistema imunológico a combatê-las ou prevenindo o desenvolvimentos de tumores. A empresa de biotecnologia está pesquisando se é possível fazer isso com células-tronco pluripotentes induzidas, criadas através de um processo que pega as células de uma pessoa (como sangue ou células da pele) e as converte em células-tronco.

A cura e a prevenção do câncer estão entre as principais áreas de foco da Leaps by Bayer, pois a doença é um dos principais motivos de preocupação da sociedade atual e os tratamentos ainda são limitados. "Estamos impressionados com a metodologia da Khloris. Ela representa uma oportunidade única no desenvolvimento de vacinas inovadoras com potencial de ajudar efetivamente nosso sistema imunológico a combater o câncer antes que ele saia do controle, e esse é a melhor forma de lidar com a doença", diz Kemal Malik, membro do Conselho de Inovação da Bayer.

"Somados à experiência, ao alcance comercial e à rede de pesquisa e desenvolvimento da Bayer, nosso conhecimento e nossa tecnologia podem aumentar as chances de oferecer um combate efetivo à doença", comentou prof. Joseph C. Wu, cofundador da Khloris. 

"A parceria reflete nossa paixão pelo desenvolvimento de terapias inovadoras contra o câncer, que podem vir a ter um grande impacto em seu tratamento e prevenção. A Leaps by Bayer nos oferece um conceito único de investimento, que vai nos ajudar a tirar grandes ideias do papel", afirmou a Dr. Lynne A. Bui, cofundadora e CEO da Khloris.

O conselho de diretores será composto por dois representantes da Khloris, Dr. Lynne A. Bui e Prof. Joseph C. Wu, e dois representantes da Leaps by Bayer, Dr. Juergen Eckhardt e Dr. Lucio Iannone. Os termos do investimento não foram divulgados.

A Khloris é a sétima organização a receber investimentos da Leaps by Bayer, unidade da empresa global dedicada a oferecer recursos para o desenvolvimento de soluções contra os principais problemas enfrentados pela humanidade. Entre outras empresas patrocinadas pela Leaps estão a Casebia Therapeutics (tecnologia de CRISPR/Cas para a cura de condições genéticas severas), a BlueRock Therapeutics (tecnologia de iPSC para a cura de doenças cardiovasculares e do sistema nervoso central) e a Joyn Bio (probióticos para plantas que viabilizam o cultivo sem a utilização de fertilizantes químicos). 


*Autologous iPSC-Based Vaccines Elicit Anti-tumor Responses In Vivo. Kooreman, N. et al., Cell Stem Cell. 2018;22(4): 501–513.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29456158



Bayer

Mitos e verdades sobre afta


Especialista responde dúvidas frequentes sobre sua causa e tratamento


Conhecida por ser dolorida e aparentemente surgir sem causa alguma na mucosa labial, bochecha e lateral da língua, a afta costuma interferir na fala e na mastigação, devido ao incômodo gerado. Por ser um problema comum, muitas pessoas acabam recorrendo a remédios caseiros para aliviar a dor.

Porém, o Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca mais inovadora em cuidado bucal do Brasil, alerta que a automedicação pode agravar ou retardar o desaparecimento de aftas,  além disso, qualquer ferida que persista por mais de uma semana deve ser examinada por um dentista. O especialista revela os principais mitos e verdades sobre a lesão bucal: 


A afta pode ser causada por diversos motivos.

Verdade. O problema pode ser causado por fatores nutricionais, genéticos, distúrbios hormonais, desordens imunológicas, trauma local e até mesmo devido ao estresse. “Algumas pessoas são mais propensas à terem aftas do que outras, mas uma das principais causas é o trauma mecânico, por exemplo, uma mordida acidental da mucosa”, esclarece.


Receitas caseiras e automedicação podem solucionar o problema. 

Mito. Na maioria dos casos o incômodo e a lesão demoram em torno de uma semana para desaparecer, sendo os primeiros dias os mais doloridos. O profissional explica que, o melhor é esperar a afta desaparecer. Até existem algumas pomadas que auxiliam o processo de cicatrização, porém a automedicação nunca é recomendada. Aplicar sal, água oxigenada ou até o bicarbonato de sódio diretamente na lesão é uma péssima escolha. Caso a lesão persista por mais de 15 dias, deve-se procurar um cirurgião-dentista para avaliação.


Alimentos ácidos podem agravar o problema. 

Verdade. Uma vez que o problema já apareceu, alimentos ácidos podem aumentar o incômodo gerado, sendo assim é bom evitar estes alimentos, como frutas e bebidas ácidas, enquanto espera a afta cicatrizar. No entanto, se acabar consumindo algum destes alimentos, o especialista recomenda que a pessoa faça um bochecho com água logo após a refeição, pois isso ajuda a neutralizar o ph da saliva, evitando ainda mais a irritação da mucosa. 


Aftas podem se transformar em um tumor. 

Mito. “A afta não se transforma em câncer, porém, deve-se atentar para toda lesão bucal que permaneça por mais que 15 dias, procurando por um cirurgião-dentista para a investigar a lesão e dar um diagnóstico preciso”.


Afta é a mesma coisa que herpes.

Mito. Enquanto a afta é uma lesão não infecciosa e não contagiosa, o herpes labial, por sua vez, é uma doença contagiosa e infecciosa, causado por um vírus e se caracteriza por lesões de pequenas bolhas.






Dr. Fabio Bibancos – Consultor da GUM
https://www.youtube.com/fabiobibancos?sub_confirmation=1

GUM.
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