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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Copa do Mundo anima micro e pequenos varejistas


Cerca de 33% dos empresários acreditam em aumento de vendas para o período; Bares e restaurantes são setores privilegiados e estado de SP espera 20% de aumento


A Copa do Mundo 2018 está prestes a começar e 33% de micro e pequenos empresários do varejo acreditam que o evento pode aumentar as vendas do comércio. Segundo dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), souvenirs (80%), comércio eletrônico (72%), bares e restaurantes (68%) são os segmentos que mais podem ter aquecimento nas vendas.

Para o presidente da FCDLESP (Federação de Câmaras Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), Mauricio Stainoff, além dos setores já citados, o grande varejo também pode sentir os efeitos positivos da Copa do Mundo.  “O aquecimento no comércio eletrônico, por exemplo, pode ser influenciado pela compra de televisores. Estes equipamentos acabam se destacando nesta época”, explica. “Bares e restaurantes sempre são ótimos pontos de encontro para as pessoas, inclusive, os próprios estabelecimentos já se preparam para receber uma clientela maior do que o de costume. As pessoas gostam de celebrar”, completa.

Supermercado, comércio informal e transporte também estão entre os setores que mais terão aumento de vendas entre junho e julho. “São setores que de alguma forma, fazem do evento uma oportunidade de negócio, atraindo cada vez mais os consumidores, principalmente, porque oferecem promoções”, afirma Stainoff. Segundo a pesquisa, comércio eletrônico pode lucrar 57% mais e transporte 51%.

O que ainda pode determinar mais crescimento para o varejo neste período, é o avanço da seleção brasileira no mundial. “A medida que o Brasil avança na competição, a euforia do brasileiro também aumenta e vem o desejo de consumir produtos ligados ao evento ou mesmo se reunir com familiares e amigos para comemorar. Tudo acaba estimulando o consumo”, explica o presidente da FCDLESP.


Varejo paulista

Para Mauricio Stainoff, o varejo paulista se destaca entre as capitais da região sudeste pelo forte comércio popular, que deve ter um aumento de 20% entre junho e julho. “Além da Copa do Mundo, o período se torna mais positivo, pois também tem datas significativas como o Dia dos Namorados e período de festas juninas. São três datas que podem alavancar as vendas”, explica.


Não deixe seu lado "torcedor" atrapalhar sua vida profissional


Com a Copa do Mundo se aproximando, comportamentos "saudáveis" dos profissionais são fundamentais para a manutenção do emprego


Embora não seja feriado oficialmente, o Brasil tem a tradição de "parar" durante a Copa do Mundo. Porém, é necessário prestar atenção em alguns pontos, para não correr o risco de prejudicar a sua imagem profissional, por consequência de comportamento inadequado.

De acordo com Carolina Silva, Coordenadora de RH da Luandre, é importante estar atento às diretrizes da empresa com relação ao acompanhamento das partidas, para não passar a imagem de profissional descompromissado com o trabalho: "não é exatamente proibido assistir aos jogos, já que algumas empresas até providenciam TV, telão ou liberam a saída dos funcionários no horário das partidas, mas é preciso estar atento ao que é definido para o coletivo"
Algumas regras básicas de convivência, mesmo durante a Copa são essenciais:


Caso assista aos jogos no local de trabalho:

- Nunca convide amigos ou familiares para assistir com você e todos os outros funcionários. Esse é um momento de exceção disponibilizado pela empresa para os funcionários.

- Não é indicado o consumo de bebida alcoólica, afinal, você ainda está no ambiente corporativo.

Controle suas emoções, mesmo que os ânimos estejam exaltados, procure não entrar em discussões com colegas, sobre jogadores e etc.. Manter a postura é fundamental.

Atenção na vestimenta e acessórios precisam estar autorizados pela empresa
- Não insista ou invente uma desculpa para sair na hora do jogo. Ambos os comportamentos são inadmissíveis.


Caso seja liberado, mas tenha que retornar:

- Retorne, pontualmente, no horário combinado.

- De volta ao trabalho, evite comentários excessivos sobre os jogos, de forma que atrapalhe a sua e a produtividade dos demais.

- Neste caso, a regra de não consumir bebidas alcoólicas também é válida.


Caso não seja liberado para assistir aos jogos:

- Não ligue o jogo na internet ou celular. Mantenha-se focado nas suas atividades.
O funcionário que não for trabalhar ou ir embora sem autorização pode até ser demitido por justa causa. O empregador pode dar uma advertência verbal ou escrita, suspender ou demitir por justa causa, de acordo com a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]. 

Segundo Carolina, o grande segredo está em manter o equilíbrio. E isso vale para as empresas também: "Entender o caráter cultural da Copa do Mundo, para os brasileiros, é uma tarefa importante para as empresas". E complementa: "aquelas que realizam algum tipo de ação, que facilite o acesso aos jogos, aumenta muito a chance de ter profissionais mais motivados".




Luandre Soluções em Recursos Humanos

Paixão nacional, o futebol também é prática de exercícios


Para muitos brasileiros, basta um lugar plano, uma bola e metas (gol), mesmo que improvisadas, para acontecer uma partidinha de futebol – o esporte número um no Brasil. Grande parte do nosso povo já viu, debateu, treinou ou jogou uma partida de futebol pelo menos uma vez na vida.

Segundo o Diagnóstico Nacional do Esporte (DIESPORTE-2016), no ano de 2013, 51,6% dos praticantes de atividades físicas do país praticaram futebol e 4,1%, futsal. Ou seja, 55,7% de toda a prática de atividade física no país em 2013 envolveu o futebol.

Essa modalidade esportiva é uma peça muito importante da cultura brasileira. O escritor Gilberto Freyre (1938) defendia que o talento do brasileiro para o futebol se devia à grande miscigenação de povos, que deu um estilo dançante e dionisíaco ao nosso futebol. Também há algumas explicações para a paixão nacional por esse esporte, como, por exemplo, o seu uso político. Governos apoiaram a modalidade para caírem nas graças dos torcedores. Algo parecido à política do pão e circo dos romanos. Como foi um dos esportes mais apoiados, foi também o que teve mais visibilidade e, portanto, mais reconhecimento e adesão.

Há muito que se discutir sobre o futebol, ainda mais quando se aproxima o Mundial. Vejamos, por ora, seus benefícios como prática de atividade física: além de ser uma forma divertida de se movimentar, se a atividade for planejada e realizada regularmente pode trazer diversos benefícios à saúde, como a redução do estresse e da ansiedade, o aumento da massa e da resistência muscular, aumento da densidade óssea, melhora da postura e da resistência cardiovascular, estimulação da circulação sanguínea, fortalecimento do sistema imunológico, diminuição dos triglicerídeos, do colesterol ruim e auxílio no controle do peso. Aliado a hábitos saudáveis, como dormir bem e consumir alimentos saudáveis e muita água, poderá ajudar na prevenção do aparecimento de doenças infectocontagiosas, cardíacas, circulatórias, ortopédicas e, inclusive, psicológicas.

Esteticamente, o futebol ajuda na definição dos músculos abdominais, das costas, glúteos, coxas e panturrilhas. Com relação à diminuição da gordura corporal e controle de peso, em uma hora de treino é possível eliminar, aproximadamente, entre 450 e 600 calorias. Tecnicamente, a associação de trabalhos de força, estabilidade e alongamento podem complementar e melhorar o desempenho no futebol.

Lembre-se que para obter estes benefícios não basta jogar uma partida vez ou outra. A atividade deve ser regular e realizada com assiduidade. Não devemos nos esquecer de que antes de começar um programa de atividade física devemos nos submeter a uma avaliação médica, principalmente depois dos 35 anos.

 
 Katiuscia Mello Figuerôa - doutora e professora nos cursos de Educação Física (Bacharelado e Licenciatura), Pedagogia e Pós-graduação do Centro Universitário Internacional Uninter

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