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domingo, 30 de março de 2025

Quando NÃO devo ter um animal de estimação?



Evite impulsos de posse ou porque está "na moda" ter este ou aquele animal

 

Jamais adquira ou adote um animal de estimação se você não tiver plena consciência de que está assumindo a responsabilidade por uma vida e por todos os cuidados que isso exige. Essa é a dica da professora Ana Laura Barros, especializada em clínica e cirurgia de pequenos animais e supervisora e responsável técnica no Centro Médico Veterinário, da Faculdade Una Itabira, em MG. 

“E não estou falando de humanização, pois sou contra isso, sou a favor de tratarmos os animais de acordo com a espécie que são, sem deixar, claro, de dar amor, carinho, proteção e garantir a saúde como faríamos com qualquer outra vida dependente de nós”, ensina a professora da Una Itabira. A faculdade integra o Ecossistema Ânima de ensino em Minas. 

“Animais não são descartáveis, animais envelhecem como todos nós e na velhice eles precisam mais de nós do que durante toda a vida. É normal o desejo por raças específicas, mas, é essencial que se faça uma pesquisa completa sobre esta raça, suas predisposições e suas necessidades, para que os tutores não sejam pegos de surpresa”, avisa. 

E, obviamente, por serem seres vivos os animais demandam gastos para manterem uma qualidade de vida. Por isso, observa Ana Laura, é essencial que os tutores entrem em contato com as clínicas veterinárias da cidade em que vivem, e procurem saber sobre os primeiros gastos, como: vacinação, vermifugação, primeira consulta, primeiros exames - mesmo se for um animal já adulto.
 

A seguir, a veterinária Ana Laura Barros lista cinco alertas para quem ainda não refletiu bem sobre as consequências de trazer um animal para o seu convívio: 
 

1 - Animais não são acessórios ou símbolo de status social: algumas raças de cães e gatos viralizam por aparecerem em filmes, séries ou redes sociais. No entanto, eles não são objetos de moda – são seres vivos que exigem cuidados por toda a vida.
 

2 - Cada animal tem necessidades específicas: todas as raças podem ter características que nem sempre combinam com todos os tutores. Por exemplo: Huskies siberianos são lindos, mas exigem exercícios diários e podem acumular energia caso não se exercitem diariamente. Spitz Alemão ("Lulu da Pomerânia") é uma fofura, mas precisa de cuidados especiais com o pelo. Gatos da raça Maine Coon são gigantes e precisam de espaço adequado. “Se você escolhe um pet apenas pela aparência, pode acabar se frustrando com suas necessidades reais”, justifica a veterinaria.
 

3 - Adoção e compra irresponsável: quando uma raça de animal “entra na moda”, a procura aumenta e muitos criadores irresponsáveis exploram a reprodução descontrolada, causando problemas de saúde graves nos animais. Além disso, muitos deles acabam sendo abandonados quando deixam de ser novidade.
 

4 - Custo alto de manutenção: garantir a qualidade de vida de um animal demanda um custo, principalmente, ao utilizar produtos e alimentos de qualidade. Raças com demandas especiais, podem requerer mais gastos ainda.
 

5 - Pets vivem muito: um animal pode viver 10, 15 ou até 20 anos. Escolher um pet apenas porque está na moda pode levá-lo ao abandono, quando o tutor percebe que não pode (ou não quer) cuidar dele por tanto tempo. As maiores taxas de abandonos são de animais idosos e doentes.
 

6 - Adotar é uma opção mais consciente: em vez de seguir modas, que tal considerar a adoção responsável? “Existem muitos cães e gatos de todas as idades e personalidades esperando por um lar amoroso, independentemente de raça”, sugere a veterinária da Una Itabira.


Coração e rins em risco: campanha nacional alerta para a síndrome cardiorrenal em cães e gatos

Campanha “Rins e coração, saúde em conexão" tem como
objetivo conscientizar responsáveis por pets sobre a
síndrome cardiorrenal (SCR)
  
Pixabay

Iniciativa promovida pela VetFamily integra responsáveis, médicos-veterinários e indústria no combate à SCR

 

Doenças cardíacas e renais se inter-relacionam e estão entre as principais enfermidades que levam cães e gatos a óbito, especialmente os idosos. Identificar precocemente os sinais e garantir um acompanhamento médico adequado são medidas essenciais para preservar a saúde e a qualidade de vida dos animais de estimação. Diante desse cenário, a VetFamily, maior comunidade de médicos-veterinários, clínicas e hospitais do Brasil e do mundo, lança a campanha "Rins e coração, saúde em conexão", que tem como objetivo conscientizar responsáveis por pets sobre a síndrome cardiorrenal (SCR) e apoiar os profissionais da medicina veterinária na orientação dos clientes, na identificação, no diagnóstico e no manejo adequado dessa condição complexa.

A síndrome cardiorrenal é caracterizada pela interação entre o coração e os rins, em que a doença ou mesmo o tratamento de um desses órgãos agrava ou desencadeia problemas no outro. “Avaliando dados globais, podemos estimar que cerca de 10% dos cães e 15% dos gatos desenvolvem doenças do coração, e 10% dos cães e 30% dos gatos com mais de 15 anos possuem doença renal crônica (DRC), estimativas que comprovam a relevância de uma campanha que esclareça a população e apoie os médicos-veterinários. Como os sistemas cardíaco e renal estão interligados, ao diagnosticar um animal com doença cardíaca, automaticamente deve-se acender um alerta para monitorar, prevenir e diagnosticar precocemente potenciais disfunções nos rins e vice-versa”, explica o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Em humanos, a relação entre doenças cardíacas e renais é conhecida há décadas. Porém, o termo “síndrome cardiorrenal” ganhou destaque mais recentemente, e a doença passou a ser classificada em cinco subtipos com base na sequência e na natureza da disfunção dos órgãos envolvidos. Na medicina veterinária, a compreensão da SCR avançou nos últimos anos e a literatura veterinária também descreve cinco subtipos, semelhantes aos identificados em humanos, reconhecendo a complexidade das interações entre esses órgãos. São eles:

  • Síndrome cardiorrenal aguda (tipo 1): ocorre quando uma disfunção cardíaca súbita, como choque cardiogênico, causa lesão renal aguda.
  • Síndrome cardiorrenal crônica (tipo 2): caracteriza-se pela disfunção cardíaca crônica, como a doença degenerativa mitral, que afeta a pressão arterial e compromete a perfusão renal.
  • Síndrome renocardíaca aguda (tipo 3): resulta de um evento agudo renal que leva à disfunção cardíaca.
  • Síndrome renocardíaca crônica (tipo 4): ocorre quando uma doença renal crônica primária causa hipertrofia ventricular e eleva o risco de arritmias cardíacas. Pode causar alterações eletrolíticas no organismo do animal, hipertensão arterial e anemia, comprometendo o funcionamento do coração.
  • Síndrome cardiorrenal secundária (tipo 5): relacionada a distúrbios sistêmicos que comprometem simultaneamente a função cardíaca e renal, como hiperadrenocorticismo, sepse e pancreatite.


Atenção redobrada

Os sinais clínicos da síndrome cardiorrenal podem variar conforme o estágio e o órgão afetado. Em casos de doença cardíaca, é comum observar tosse seca persistente, cansaço fácil, dificuldade respiratória e desmaios. Já os sinais de doença renal incluem aumento do consumo de água, urina em excesso, perda de peso, apatia, vômitos e, em casos mais graves, convulsões. "O diagnóstico precoce é determinante para um manejo eficiente. Reforçamos a importância de consultas regulares com médicos-veterinários para avaliação integral do paciente", destaca a médica-veterinária da VetFamily Brasil, Beatriz Alves de Almeida.


Exames diagnósticos e tratamento multidisciplinar

Para identificar a síndrome cardiorrenal, é necessário um protocolo diagnóstico abrangente, com exames específicos para avaliar a saúde cardiovascular e renal. Entre os exames recomendados para a avaliação cardíaca estão a radiografia torácica, que avalia o tamanho do coração e possíveis alterações pulmonares; o eletrocardiograma (ECG), para análise da frequência e do ritmo cardíaco; e o ecocardiograma, que permite observar em detalhes as estruturas cardíacas e sua funcionalidade.

Para a avaliação da função renal, são indicados exames como ureia, creatinina, SDMA (dimetilarginina simétrica) – biomarcador que detecta precocemente a insuficiência renal – e ultrassonografia abdominal, que identifica alterações estruturais nos rins. "A combinação de exames laboratoriais e de imagem é essencial para um diagnóstico correto, permitindo a abordagem terapêutica adequada e personalizada para cada paciente", acrescenta a médica-veterinária.

O manejo terapêutico da SCR é desafiador e exige um acompanhamento contínuo, com ajuste de doses e monitoramento rigoroso dos parâmetros clínicos. Entre os medicamentos frequentemente utilizados estão o pimobendan, que melhora a contratilidade do coração sem aumentar a demanda de oxigênio; o telmisartan e o benazepril, indicados para o controle da hipertensão arterial; além de fluidoterapia para estabilização de pacientes com lesão renal aguda e reposição hormonal em casos de anemia decorrente de disfunção renal.

A prevenção e o manejo adequado da síndrome cardiorrenal envolvem medidas que vão além do tratamento medicamentoso. Uma dieta específica, prescrita pelo médico-veterinário, pode retardar a progressão da doença, enquanto a prática de exercícios moderados auxilia na manutenção do equilíbrio metabólico e cardiovascular. Exames periódicos são fundamentais para monitorar a evolução do quadro e ajustar a abordagem terapêutica conforme a necessidade do paciente.


Conexão que beneficia os animais de estimação

"A missão da VetFamily é criar soluções inovadoras para médicos-veterinários e apoiá-los para que promovam melhor qualidade de vida aos animais. Com a campanha 'Rins e coração, saúde em conexão', queremos ampliar a conscientização sobre a síndrome cardiorrenal e reforçar a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo. A integração entre nossa comunidade, médicos-veterinários, responsáveis e indústria farmacêutica é essencial para enfrentar os desafios dessa condição complexa", conclui Beatriz. A campanha conta com o patrocínio das maiores indústrias farmacêuticas do país - Boehringer Ingelheim, Dechra e Elanco – e divulgação nas redes sociais da VetFamily, parceiros e membros da comunidade. 

Para saber mais sobre a campanha "Rins e coração, saúde em conexão" e acessar materiais exclusivos visite: hub.vetfamily.com/pt-br/campanha-cardiorrenal.

 

VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br

 

Março Lilás: campanha alerta para a prevenção do câncer de útero em pets

Conscientização sobre a saúde dos animais reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção do câncer.

 

O mês de março é marcado pela campanha Março Lilás, que busca conscientizar sobre a prevenção do câncer de útero também em pets, especialmente entre cadelas e gatas. A iniciativa reforça a importância do diagnóstico precoce e dos cuidados preventivos para garantir a qualidade de vida dos animais.

 

Segundo a médica-veterinária Letícia Fratini, do Grupo Hospitalar Pet Support, o câncer de útero é uma doença silenciosa que pode afetar cadelas e gatas, sendo muitas vezes diagnosticada em estágios avançados. “A prevenção é essencial, por ser um câncer hormônio dependente, a castração precoce é uma das principais medidas para reduzir os riscos da doença. Além disso, é fundamental que os tutores realizem exames frequentes para identificar possíveis alterações precocemente”, explica.

A especialista destaca que o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento. "Quanto mais cedo identificamos a doença, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de uma recuperação satisfatória. Consultas veterinárias regulares e exames de imagem são fundamentais para monitorar a saúde reprodutiva dos pets", alerta Letícia Fratini.

Além da castração e dos exames clínicos regulares, uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável são fatores que também contribuem para a prevenção do câncer em pets. 



Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


Cuidados com os pets no outono: especialista da Special Dog Company alerta sobre principais desafios da estação


Entenda como proteger cães e gatos das doenças respiratórias, ressecamento ocular e outros desafios deste período do ano


Com a chegada do outono, que vai de 20 de março a 21 de junho, a Special Dog Company, com tem mais de 20 anos de experiência em nutrição de pets, alerta os tutores sobre os cuidados essenciais para garantir o bem-estar dos animais de estimação nesta estação. As temperaturas começam a cair, o ar fica mais seco e, assim como os humanos, os pets também sentem os impactos dessas mudanças. Nesse período, é comum o surgimento de problemas de saúde típicos do outono, exigindo atenção redobrada dos tutores para manter seus companheiros saudáveis e confortáveis.

"O outono traz desafios para a saúde dos pets, como o aumento de doenças respiratórias, o ressecamento dos olhos e a piora de problemas articulares. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida dos animais", destaca Kelly Carreiro, médica-veterinária e analista de desenvolvimento de conteúdo da Special Dog Company.


Proteção contra doenças respiratórias

A queda na umidade do ar facilita a disseminação de doenças respiratórias, como a tosse dos canis, que afeta cães, e a rinotraqueíte infecciosa, comum em gatos. Os sintomas incluem tosse, espirros, febre e falta de apetite. É importante evitar passeios nos horários mais frios, manter o local de descanso do pet protegido do vento e, em alguns casos, usar roupinhas para mantê-los aquecidos. Além disso, a inalação pode ajudar a aliviar os sintomas, sempre com orientação veterinária.


Alimentação e hidratação

Nos dias mais frios, muitos pets tendem a beber menos água, o que pode prejudicar sua saúde. Oferecer água fresca e investir em alimentos úmidos, como sachês e patês, são estratégias para manter a hidratação em dia e garantir o bom funcionamento do organismo. Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes também é essencial para fortalecer a imunidade.


Cuidados com os olhos e articulações

O clima seco pode causar ressecamento ocular, especialmente em raças com olhos mais proeminentes, como Pugs e Persas. A recomendação é limpar os olhos com soro fisiológico ou água limpa para evitar irritações. Já para pets idosos ou com problemas articulares, o frio pode intensificar as dores nas articulações. Suplementos com colágeno, condroitina e glicosamina ajudam na saúde das articulações e podem ser introduzidos com orientação veterinária.


Prevenção contra parasitas e intoxicações

Apesar da queda nas temperaturas, o outono também traz um aumento na proliferação de pulgas e carrapatos. Manter a proteção antiparasitária em dia é essencial para evitar infestações e doenças transmitidas por esses vetores. Além disso, folhas secas que caem no chão podem conter substâncias tóxicas para os pets. Durante os passeios, é importante ficar atento para que os animais não ingiram folhas ou entrem em contato com plantas potencialmente tóxicas.


Vacinação sempre em dia

Por fim, um dos pilares da prevenção é a vacinação. "Manter a imunização em dia protege não só o pet, mas também outros animais ao seu redor. Consulte um médico-veterinário para garantir que todas as vacinas estejam atualizadas", reforça Kelly. Com os cuidados adequados, os tutores podem garantir um outono seguro e saudável para seus pets, permitindo que eles desfrutem da estação com conforto e bem-estar.


Qual a importância do enriquecimento ambiental para os pets?

O enriquecimento ambiental é uma prática que tem como objetivo oferecer estímulos aos cães e gatos para que vivam de maneira saudável e equilibrada. O conceito engloba uma série de ações que estimulam o corpo e a mente dos animais para mantê-los ativos e combater a ansiedade  e o tédio, contribuindo assim para sua saúde e bem-estar.

“O enriquecimento ambiental envolve o uso de elementos ou atividades que promovem a estimulação cognitiva, social e física dos animais. A ausência de estímulos pode levar ao desenvolvimento de comportamentos indesejados, como destruição de objetos, agressividade, ansiedade, entre outros. A prática busca evitar essas situações, promovendo um ambiente mais equilibrado, onde o pet possa se sentir desafiado e satisfeito”, elucida a médica-veterinária e gerente de produtos da Pet Nutrition, Bruna Isabel Tanabe.

Os estímulos podem incluir brinquedos, mudanças no ambiente, interações com os tutores, além de desafios alimentares e cognitivos. O conceito pode ser implementado com algumas ações simples. Para auxiliar os tutores nessa missão, a profissional listou algumas dicas práticas de como incorporar o enriquecimento ambiental no cotidiano do pet:


Brinquedos interativos:  Brinquedos, como quebra-cabeças, mordedores ou dispensadores de ração e petiscos são opções excelentes para promover o enriquecimento ambiental. Eles desafiam o pet a resolver um problema para acessar ao alimento. Esses brinquedos não apenas mantêm o animal mentalmente estimulado, mas também ajudam a controlar a quantidade de comida consumida de forma divertida.


Esconde- esconde de petiscos: Uma maneira simples e eficaz de incentivar a busca ativa do pet é esconder petiscos em diferentes lugares da casa, como embaixo de tapetes, do sofá, entre outros. Essa atividade faz com que o pet use o olfato e a inteligência para encontrar as recompensas, além de estimular seu instinto de caça e aumentar sua atividade física. Variar os locais e a dificuldade de acesso aos petiscos manterá o desafio interessante e mais eficaz.


Treinamento: O treinamento com base no reforço positivo é outra alternativa interessante. O processo envolve ensinar comandos simples, como se sentar, deitar ou dar a pata, usando petiscos como recompensa. A medida ajuda a manter o animal mentalmente engajado, além de melhorar a comunicação e o vínculo entre o tutor e o pet.


Brinquedos para mastigação: Muitos cães adoram mastigar objetos e para direcionar esse comportamento ao local adequado, os tutores podem investir em brinquedos de mastigação. Ao colocar ração úmida ou petiscos dentro do item, o pet pode se entreter por horas, satisfazendo seu instinto natural e evitando a destruição de móveis e objetos da casa.


Ambientes com texturas variadas: Outra maneira de enriquecer o ambiente do pet é criar diferentes zonas sensoriais dentro de casa. Por exemplo, usar tapetes texturas variadas, áreas com prateleiras em diferentes alturas para os gatos, entre outros. No caso dos gatos é indicado também o uso de arranhadores de diferentes modelos e texturas.


Passeios também são importantes: Embora o foco seja o ambiente doméstico, no caso dos cães, é importante lembrar que a exploração ao ar livre é extremamente benéfica. Passeios regulares em locais diferentes, com novas pistas de cheiro e paisagens, também fazem parte do enriquecimento ambiental, promovendo a saúde física e mental do animal. Durante esses passeios, é possível esconder petiscos ou realizar pequenos jogos de busca, aumentando a interação com o ambiente.

“O enriquecimento ambiental traz diversos benefícios para os pets, como a redução do estresse, a prevenção de comportamentos destrutivos e a promoção de uma vida ativa e saudável. Com práticas simples de serem implementadas é possível promover maior bem-estar aos animais, fortalecendo ainda mais o vínculo entre tutor e pet”, finaliza Bruna. 



Pet Nutrition
https://www.petnutrition.com.br/

 

Novo medicamento contra a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) reforça o não à eutanásia de cães e sim ao diagnóstico e tratamento

Apresentação - MARBOX-LEISH®
Lançado no mercado para manejo clínico da doença, o MARBOX-LEISH® demonstrou excelente resposta clínica e promoveu redução de carga parasitária; o custo-benefício torna o produto uma alternativa acessível contra a LVC, que é crônica e sistêmica. A doença é uma zoonose grave com várias áreas endêmicas no Brasil

 

PA/MA/PI/CE/PE/BA/MG/RJ/SP/MS – Todos os anos, milhares de cães são acometidos pela leishmaniose visceral ou calazar, uma zoonose grave que também afeta os humanos. A doença é transmitida em muitas regiões endêmicas do país pela picada do mosquito-palha infectado (flebotomíneo). Quando um cão está acometido, torna-se um reservatório do parasita, aumentando o risco de transmissão para outros cães e para as pessoas, especialmente em áreas onde o vetor está presente. A enfermidade se manifesta nos cães de diversas formas, pois o protozoário Leishmania infantum pode acometer órgãos e tecidos isoladamente ou de maneira sistêmica. Apesar do nome "visceral", são as alterações cutâneas que frequentemente levam os tutores a procurarem um médico-veterinário, que pode suspeitar da doença e confirmá-la por meio de exames específicos. 

A LVC é uma doença grave que quando não tratada, pode ser fatal. “Até menos de uma década atrás, o diagnóstico de leishmaniose visceral era uma sentença de morte para os cães, já que a eutanásia era indicada. Com a chegada do tratamento e evolução das opções terapêuticas com o lançamento de MARBOX-LEISH® esse cenário mudou - agora é possível oferecer mais qualidade de vida aos animais”, explica Claudio Rossi, Gerente Técnico Nacional da Unidade de Negócios Pet da Ceva Saúde Animal. 

“Não existe, até o momento, tratamento que promova a cura parasitológica de cães acometidos, sendo, portanto, fundamental que todos os médicos-veterinários, principalmente aqueles que atuam em regiões endêmicas, conheçam em profundidade as possíveis alterações clínico-laboratoriais da doença e orientem os tutores para a prevenção da infecção e, em casos positivos, expliquem as formas de tratamento e acompanhamento do animal acometido”, esclarece Claudio Rossi, Gerente Técnico Nacional da Unidade de Negócios Pet da Ceva Saúde Animal.

 

Tratamento salva vidas

Nos estudos clínicos realizados para registro do produto no Brasil com cães naturalmente infectados com Leishmania infantum, o MARBOX-LEISH® demonstrou excelente eficácia na remissão dos sintomas clínicos e laboratoriais. Observou-se estabilidade clínica dos animais tratados e acompanhados por quatro meses após a instituição da terapia, além de redução da carga parasitária nos primeiros 60 dias pós-tratamento1. 

Nesse cenário, permanece o conceito de tratamento multimodal - quando diferentes fármacos atuam em conjunto para reduzir a carga parasitária e as consequências da LVC no organismo do animal. “Ressalto a importância de utilização da terapia complementar para ação não apenas no parasita, mas também nas complicações da doença e eventuais comorbidades, além de tratamento suporte/sintomático conforme o caso e da necessidade de monitoramento para o resto da vida do cão infectado”, acrescenta Claudio. 

Por se tratar de uma doença de elevada complexidade, é altamente recomendável que os tutores realizem o acompanhamento dos cães com um médico-veterinário. Esse profissional poderá avaliar cada caso de forma individualizada e indicar as demais medicações necessárias para o tratamento da LVC, uma doença sistêmica e grave, que pode levar ao óbito em casos sem o devido cuidado e tratamento adequado. 

“É importante reforçar que o MARBOX-LEISH® é o único medicamento à base de marbofloxacina aprovado contra a leishmaniose visceral em cães”, explica o especialista, que completa: "A Ceva também comercializa o Marbopet®, à base de marbofloxacina, porém com indicações, formulação, excipientes, palatabilizantes e processo de produção distintos”.
 

Além de distintas formulações e indicações, os medicamentos também são disponibilizados em diferentes concentrações e quantidades de comprimidos por embalagem. As apresentações disponíveis de MARBOX-LEISH® atendem o ciclo completo de tratamento, contendo 30 comprimidos por caixa. 

A medicação está disponível para comercialização por meio de distribuidores cadastrados pela farmacêutica e já pode ser encontrada em clínicas veterinárias em todo o Brasil 

Como forma complementar de controle da doença, recomenda-se a utilização concomitante de produtos tópicos (como VECTRA® 3D da Ceva) com ação repelente contra o mosquito-palha, para diminuição do risco de infecção a partir de cães acometidos.



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

 

Referência

  1. Fabio dos Santos Nogueira; Ana Carolina Melo Ladenthin; Caio Queiroz da Silva; Mariana de Barros Paranhos da Costa; Claudio Nazaretian Rossi. Avaliação da eficácia do produto MARBOX-LEISH® na remissão clínico-laboratorial de cães doentes naturalmente infectados com Leishmania infantum. Anais – página 718. CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA, XXII, 2024, Pirenópolis-GO.

Por que quem tem um gato sempre tem mais?

Especialista explica a crescente popularidade dos felinos e os desafios da convivência com múltiplos gatos.

 

O aumento expressivo da população de gatos como animais de estimação nos últimos anos tem despertado a curiosidade de especialistas e tutores. Segundo o médico veterinário e docente da Universidade Cruzeiro do Sul, Adalberto Von Ancken, há fatores históricos e comportamentais que explicam essa tendência e a predileção dos tutores por múltiplos felinos. 

A história dos gatos como animais domesticados remonta ao Egito Antigo, mas, comparada à dos cães, é relativamente recente. Ao longo dos séculos, surgiram crenças sobre a capacidade dos felinos de proteger os seres humanos de energias ruins e influências negativas. Além disso, suas características comportamentais os tornam altamente adaptáveis à vida urbana, especialmente em apartamentos. 

Os gatos são extremamente limpos, confiáveis e seletivos. Eles escolhem as pessoas de quem gostam e retribuem aquilo que recebem. Isso os torna companheiros muito especiais para os tutores”, explica Von Ancken. Outra vantagem do gato sobre o cão é a independência: ele não precisa de passeios diários e se adapta bem à rotina dos tutores, o que facilita sua criação em espaços reduzidos. 

Com o crescimento das cidades e a verticalização das moradias, estima-se que, nos próximos 10 a 15 anos, a população de gatos possa igualar ou até superar a de cães. Isso se deve, em parte, à facilidade de manejo e ao comportamento mais independente dos felinos. 


Quantos gatos são ideais? 

Embora seja comum que quem tem um gato acabe adotando outros, o veterinário alerta para a necessidade de equilíbrio na quantidade de animais em um mesmo lar. “O gato é um animal territorialista e precisa de espaços individuais para dormir, comer e brincar. Quando há muitos gatos no mesmo ambiente, a divisão desses territórios pode gerar estresse”, afirma Von Ancken. 

Estudos indicam que dois ou três gatos são um número adequado para garantir um convívio harmonioso. Introduzir um novo felino ao ambiente exige cuidado e planejamento. “O ideal é permitir uma adaptação gradual, trazendo objetos com o cheiro do novo gato antes de inseri-lo no espaço compartilhado”, recomenda o especialista. 

A introdução de um novo gato na casa pode ser desafiadora. Von Ancken relata casos em que tutores acreditam estar ajudando seu gato a se sentir menos sozinho, mas acabam gerando reações adversas. “Já vi situações em que um gato ficou imóvel e sem comer por mais de 24 horas após a chegada de um novo companheiro. Cada felino tem sua individualidade e pode reagir de maneira imprevisível a mudanças no ambiente”, alerta. 

O especialista recomenda uma quarentena de 10 a 15 dias antes da aproximação física entre os animais, permitindo que se acostumem gradualmente com o cheiro um do outro. Esse período também ajuda a evitar a transmissão de doenças entre os felinos. 

A crescente popularidade dos gatos se justifica pela praticidade e pelo vínculo afetivo que estabelecem com seus tutores. No entanto, antes de aumentar o número de felinos em casa, é essencial avaliar o espaço disponível e as necessidades comportamentais dos animais para garantir uma convivência harmoniosa. 

 

Universidade Cruzeiro do Sul

 

COMO UTILIZAR PETISCOS CREMOSOS PARA GARANTIR O BEM-ESTAR DOS FELINOS NO DIA A DIA

divulgação
De corte de unhas a administração de medicamentos, confira ocasiões indispensáveis para escolher os petiscos SHEBA®️


O momento da refeição é essencial para a saúde dos felinos, e oferecer o melhor é fundamental para garantir que recebam todos os nutrientes necessários. No entanto, além das refeições regulares, há ocasiões de estresse e situações cotidianas em que os petiscos podem ser grandes aliados. Para ajudar nesses momentos, SHEBA®️, marca super premium de alimentos para gatos, apresenta seis formas de utilizar os petiscos cremosos, promovendo o bem-estar e a saúde dos felinos. Confira: 

Elevar experiência da refeição: a perda de apetite dos felinos é um grande desafio para muitos tutores, especialmente em momentos de estresse e mudanças na rotina. Nesse cenário, os petiscos cremosos são ótimas alternativas, pois, ao misturá-los à ração seca, tornam a alimentação mais saborosa, unindo a alta palatabilidade dos petiscos a uma experiência mais agradável para os gatos. 

Corte de unhas e vacinação: o corte de unhas e a vacinação podem ser grandes obstáculos para muitos tutores, em função da necessidade de acalmar e distrair os felinos. Nesse contexto, os petiscos cremosos são excelentes cúmplices para premiar o gato, ajudando a associar essas experiências a lembranças positivas e tornando momentos como estes menos estressantes. 

Recuperação pós-cirurgia: após a cirurgia, o animal pode apresentar um apetite reduzido. Neste caso, oferecer petiscos cremosos junto ao alimento pode contribuir para uma maior aceitação, além de estimular o apetite de forma mais suave e agradável. É importante observar a resposta do felino e adaptar a alimentação conforme indicação do veterinário, garantindo que ele receba os nutrientes essenciais para a recuperação. 

Mudança de ambiente e socialização: a socialização é fundamental para o bem-estar dos felinos, especialmente quando estão em novos ambientes ou interagindo com pessoas e outros animais. Por isso, oferecer petiscos durante essas interações pode criar uma associação positiva, tornando o processo de socialização mais confortável e positivo. 

Administração de medicamentos: administrar medicamentos para gatos pode ser difícil e para contribuir positivamente nessas ocasiões de forma simples e eficaz, o uso de petiscos Sheba pode ajudar. É possível misturar a medicação com o alimento em gotas, ou até mesmo esconder comprimidos nos petiscos, tornando o processo mais fácil e menos estressante para o felino. 

Criar conexão: os petiscos cremosos são ótimos aliados para fortalecer o vínculo entre o tutor e o felino. Para novos tutores, ajudam a estabelecer confiança e a criar uma base de afeto. Já para os pet parents, transformam os momentos diários em oportunidades de carinho e interação, tornando a conexão ainda mais próxima e especial. 

Vale ressaltar que, em caso de qualquer alteração no comportamento ou saúde do pet, é fundamental que os tutores consultem um veterinário. O diagnóstico profissional é essencial para garantir o bem-estar e a saúde do animal, sendo crucial buscar orientação adequada para que o pet receba os cuidados necessários. 



Mars
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Boehringer Ingelheim lança vacina múltipla com maior cobertura de proteção contra leptospirose canina

A Recombitek C8 chega ao Brasil em março como a única vacina do mercado que oferece proteção contra 5 tipos de leptospirose, além de proteger contra as principais doenças virais que acometem os cães  


A Boehringer Ingelheim, farmacêutica alemã multinacional, anuncia o lançamento da vacina Recombitek® C8 no mercado brasileiro. Produzida nos Estados Unidos, a novidade oferece proteção abrangente para cães, com imunidade contra cinco doenças virais (cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa, adenovirose e parainfluenza) e cinco sorovares de leptospirose, sendo a única do mercado a garantir proteção cruzada contra a cepa leptospira copenhageni. Além disso, ela protege contra a leptospirúria – presença de leptospiras na urina que podem infectar outros animais, auxiliando na contenção de uma doença zoonótica e potencialmente fatal.

Com aplicação injetável, a vacina chega ao país como uma solução completa para o cachorro, oferecendo proteção contra as principais doenças infecciosas que podem acometê-lo. “Temos o orgulho de afirmar que esta é uma das vacinas múltiplas mais inovadoras e tecnológicas dos últimos 25 anos para cães, garantindo ampla cobertura vacinal”, explica José Carlos Júnior, diretor da unidade de pets da Boehringer Ingelheim.

Sua tecnologia recombinante para cinomose, também única no mercado, proporciona prevenção precoce da doença em filhotes. Isso significa que a vacina usa apenas partes específicas do patógeno, geralmente a proteína que desencadeia a resposta imune, em vez de usar o patógeno inteiro, enfraquecido ou inativo. Já o “C8” faz alusão à proteção contra oito micro-organismos que podem causar dez doenças. “Podemos afirmar que a vacina oferece proteção déctupla, ou seja atua no estímulo de imunidade contra 10 doenças. Além disso, ela não tem na composição a cepa de coronavírus, que segundo as diretrizes internacionais de vacinação, é um patógeno não mais recomendado por não oferecer benefício adicional ao animal”, explica Karin Botteon, médica-veterinária e gerente técnica de pets da Boehringer Ingelheim.

A vacina conta com proteção em bula das seguintes enfermidades:

. Cinomose

. Parvovirose

. Hepatite infecciosa

. Adenovirose

. Parainfluenza

. Leptospirose

“Ela é a vacina mais inovadora para esse mercado. Seus principais destaques de prevenção ficam para a sua tecnologia de cinomose recombinante e por ser a única vacina do mercado a proteger contra leptospirose e leptospirúria, e ainda por contar com proteção cruzada adicional contra a cepa leptospira copenhagi, se apresentando como uma agente fundamental no combate a doenças extremamente perigosas para o cachorro”, complementa a especialista.

A novidade tem previsão de chegada ao mercado brasileiro ainda em março de 2025 e será comercializada em clínicas veterinárias parceiras da farmacêutica.


Como os cães dos seus funcionários afetam o dia a dia da sua empresa?

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Crescimento dos pets nos lares brasileiros é reflexo de mudanças na sociedade e contribui para melhora da saúde física e mental dos profissionais. Martha Rodrigues, da Guapeco, orienta sobre como elaborar políticas pet friendly


O Brasil tem a terceira maior população de pets do mundo, com mais de 160 milhões de animais de estimação, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a média é de 1,6 animal por residência, sendo a maior parte composta por cães (60 milhões de indivíduos), aves (40 milhões) e gatos (30 milhões). A presença dos bichinhos se consolidou, integrando a família e impactando positivamente a saúde e o bem-estar de seus tutores. É possível observar esse reflexo salutar no âmbito corporativo, pois métricas estratégicas, como as de absenteísmo e de número de afastamentos do trabalho por doenças, são influenciadas pelos animais. Estudo da Universidade de Minnesota, comprovou que ter um gato reduz a probabilidade de sofrer um ataque cardíaco fatal em 40%. Outro estudo, conduzido pelo Human-Animal Bond Research Institute (HABRI), demonstrou que a interação com pets libera endorfinas, aliviando sintomas de depressão e ansiedade.

Martha Rodrigues, CEO da Guapeco, HRtech pioneira na oferta de benefícios corporativos para pets, ressalta que esses estudos comprovam que os pets reduzem o estresse e aumentam o bem-estar, o que permite correlacionar a manutenção da saúde dos mascotes da família à melhoria da produtividade no ambiente de trabalho. “Neste sentido, o investimento em benefícios corporativos voltados à saúde animal mostram-se eficazes para estratégias de retenção de talentos e engajamento de profissionais. Ao facilitar o acesso à consultas, vacinas e atendimentos emergenciais, constrói-se um ambiente mais tranquilo, que permite maior concentração no trabalho e mais qualidade de vida. Além disso, saber que o pet está protegido reduz o estresse, promovendo um equilíbrio emocional que favorece a produtividade e o bem-estar diário”, explica.

Martha Rodrigues, destaca os reflexos positivos do convívio com animais no trabalho de seus tutores. “Em uma sociedade que caminha de forma cada vez mais individual e com espaços de convivência mais digitais, as pessoas têm encontrado nos animais de estimação a companhia que não encontram em outras pessoas. Esse fato é reforçado pelo aumento do número de pets adotados durante a pandemia da covid-19. A companhia constante de um animal pode reduzir o perigo de isolamento social, que é um fator de risco para doenças mentais que afetam diretamente a produtividade no trabalho”, aponta.

Em jornadas híbridas ou 100% home office, o aumento da ansiedade e depressão são os principais desafios das empresas. Pesquisa divulgada pelo Integrated Benefits Institute (IBI) apurou que os trabalhadores em regime remoto ou híbrido têm maior tendência a apresentarem sintomas de depressão e ansiedade, quando comparados com os que trabalham presencialmente. “Nesse contexto, ter um pet pode impactar positivamente a socialização do colaborador, além de contribuir para a diminuição do estresse. No caso de pessoas que moram sozinhas, os pets têm um impacto ainda maior, já que muitas vezes representam o único contato não digital da pessoa durante os dias de semana”, comenta Martha.


Cultura pet friendly contribui para atração e retenção de talentos

Mais da metade (63%) dos profissionais entrevistados pela Purina revelou sentir-se mais relaxado e feliz em empresas que aceitam pets. Um levantamento da Mars Petcare apontou que 86% dos colaboradores acreditam que a presença de pets melhora a saúde mental no trabalho. Em 2022, a Nestlé adotou a estratégia de liberar pets no escritório todos os dias para atrair os profissionais ao trabalho presencial, oferecendo até crachás para os animais dos colaboradores.

Martha pontua que o Pet Day é uma das ações mais comuns de cultura pet friendly, mas, com o avanço do home office e do modelo híbrido, as empresas têm ido além ao incluir os pets na cultura corporativa. A executiva cita o exemplo da Accenture, que oferece o benefício Guapeco aos mais de 18 mil colaboradores espalhados pelo Brasil. Com o apoio da HRtech de benefício corporativo pet, a empresa de tecnologia promove workshops online com médicos-veterinários, abordando diversos aspectos da saúde e comportamento dos pets.

“Com os avanços na percepção das pessoas em relação aos pets, que são vistos cada vez mais como membros da família, incluí-los na política de benefícios e na cultura das empresas têm impactos diretos na percepção dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho. Profissionais mais jovens priorizam empresas que oferecem benefícios modernos e alinhados com suas prioridades e, além disso, estudos já corroboram a ideia de que os colaboradores enxergam valor na integração entre pets e mercado de trabalho”, comenta.

A executiva da Guapeco orienta sobre os primeiros passos para uma empresa elaborar e implementar com sucesso políticas pet friendly para além do Pet Day. A primeira ação é mapear os perfis familiares dos colaboradores da empresa a fim de identificar quantos possuem filhos, pets ou moram sozinhos. “Na hora de pensar em políticas pet friendly, é importante considerar o perfil dos colaboradores. Com base no mapeamento familiar, será possível entender a relevância das ações voltadas para pets. Identificada essa necessidade, é fundamental escolher fornecedores especialistas em ações com pets no ambiente corporativo, garantindo que não haja exclusão de pessoas que trabalham 100% em home office, por exemplo”, orienta.


Brasil terá 101 milhões de pets até 2030 e alimentação adequada impulsiona longevidade

Nutrição balanceada é essencial para a prevenção de doenças e o bem-estar dos animais de estimação  


O mercado pet brasileiro está em expansão e se destaca como um dos mais promissores. Impulsionado por tendências de inovação, sustentabilidade e humanização, o setor acompanha o crescimento da população de animais de estimação no país.

Dados analisados de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas para a Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal indicam que até 2030 o Brasil contará com aproximadamente 101 milhões de cães e gatos, um aumento de quase 26% em relação a 2019.

Nos últimos anos, a expectativa de vida dos pets tem aumentado significativamente. Atualmente, cães vivem, em média, entre 10 e 15 anos, enquanto os gatos podem atingir de 12 a 16 anos. Esse avanço está diretamente ligado à evolução nos cuidados com a saúde animal, incluindo a alimentação adequada, fundamental para o desenvolvimento e bem-estar dos pets.

A nutrição animal é responsável por fornecer os nutrientes essenciais para a manutenção da saúde e do funcionamento adequado do organismo dos pets. Entre os principais benefícios de uma alimentação balanceada estão a prevenção de doenças, o crescimento saudável, a manutenção da saúde óssea, da pele, da pelagem e do sistema imunológico, o retardamento do declínio cognitivo e o aumento da longevidade.

"Os nutrientes essenciais na dieta dos pets incluem proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais e água’’, comenta Dorie Zattoni, veterinária da Brazilian Pet Foods.

As proteínas são fundamentais para o crescimento, reparação de tecidos, produção de enzimas e hormônios, além de fortalecer o sistema imunológico. As gorduras fornecem energia, auxiliam na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e são essenciais para a saúde da pele e da pelagem. Também desempenham papel importante na função cerebral e na produção hormonal.

Os carboidratos são uma fonte essencial de energia e contribuem para a digestão e o funcionamento adequado do intestino. As vitaminas desempenham funções vitais, como a manutenção da visão, a saúde da pele, a função neurológica e a imunidade. Os minerais, por sua vez, são essenciais para a formação de ossos e dentes, a função nervosa e muscular e o equilíbrio de fluidos. Elementos como cálcio, fósforo, potássio e ferro desempenham papel fundamental em diversas funções fisiológicas dos animais.

Entre as opções de alimentação pet, destaca-se a ração Snow Dog Longevidade, um alimento Premium Especial desenvolvido para cães adultos e gatos filhotes, oferecendo uma nutrição completa para uma vida saudável e equilibrada. Inspirada no poder das flores, a fórmula fortalece as defesas naturais e do coração, rins e articulações. Rico em ômega 3 e 6, vitaminas e nutrientes essenciais, o alimento é livre de corantes e combina ingredientes selecionados, garantindo um sabor irresistível e benefícios nutricionais avançados.

 

Brazilian Pet Foods

Proteger os animais é compreender suas necessidades

É preciso educar as pessoas para que não ocorra o abandono, tornando cada cidadão responsável pelo seu animal.

 

Os cães são muito mais inteligentes do que pensam os humanos. É o que afirmam cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Em uma reportagem da revista "New Scientist", os pesquisadores afirmam que o melhor amigo do homem sabe contar e que tenta passar mensagens usando diferentes tipos de latidos. 

Em geral, os cães latem alto quando são separados de seus donos. Já quando estranhos se aproximam ou a campainha toca, emitem latidos baixos e secos, explica a especialista em comportamento animal da universidade, Sophia Yin. Quando brincam, os sons são altos e espaçados. 

Por isto, segundo a ambientalista Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News, não existem raças "problemas" e sim humanos que cuidam de cães, de raças ou não, de forma inadequada. Numa sociedade cada vez mais urbana e distante da natureza, poucas pessoas conseguem compreender a "linguagem" do seu animal e, por isto, acabam abandonando-o a própria sorte. 

O grande desafio da causa dos animais é construir uma nova mentalidade, conduzindo as ações para que haja um amadurecimento no relacionamento entre as pessoas e os animais. Para que isto se torne possível, se faz necessário diferenciar responsabilidade social de caridade. 

A responsabilidade social enfoca a busca da solução do problema, agindo diretamente na causa. A caridade investe na consequência, dificultando que o problema seja resolvido, pois não estimula a união de esforços para descobrir a verdadeira causa do problema. O assistencialismo é imediatista. A responsabilidade social é uma atitude que envolve determinação e persistência, que garante um futuro muito melhor. 

Para Vininha F. Carvalho, o ideal não é apenas lutar para tirar os animais da rua. É preciso educar as pessoas para que não ocorra o abandono, tornando cada cidadão responsável pelo seu animal. “Precisamos dar futuro aos animais, e isto com certeza, não se faz através de esmolas, e sim, com conscientização de seus direitos, incidindo no adestramento adequado, que propiciará um convívio harmonioso”, conclui. 

Despertar a criatividade, através de novas ideias, ecoando nos corações sensíveis, conseguindo instalar nas mentes o desejo de amar e respeitar os animais é a meta a ser atingida. Agindo assim, formaremos uma legião de educadores, capazes de promover a posse responsável e o controle de natalidade.

 

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