Ciência e
tecnologia têm garantido a muitas mulheres o sonho da maternidade e a procura
por tratamentos têm crescido
De acordo com dados da pesquisa feita pela
Redirection International e divulgada pela Sociedade Brasileira de Reprodução
Assistida (SBRA), a taxa de crescimento anual do setor de medicina reprodutiva
do Brasil está prevista para chegar em 23%, entre 2023 e 2026. Com a chegada do
Dia das Mães, histórias de mulheres que superaram desafios para realizar o
sonho da maternidade ganham ainda mais destaque, especialmente com o tema sendo
abordado abertamente por inúmeras celebridades como Nanda Costa
e Lan Lahn, Ludmilla e Brunna Gonçalves, Bárbara Evans, Viviane Araújo, entre
outras.
Casos de figuras públicas que optaram por
procedimentos como fertilização in vitro ou inseminação artificial têm
inspirado outras mulheres a não desistirem mesmo após os 40 anos. Segundo dados
do IBGE, o número de mulheres que se tornaram mães nesta fase da vida aumentou
65,7% em 12 anos. “A FIV vem apresentando importantes avanços ao longo dos
anos, auxiliando mulheres com dificuldades para engravidar e propiciando uma
alternativa real para tratar seus problemas”, afirma Dra. Claudia Padilla,
especialista em reprodução assistida e co-diretora médica do Grupo
Huntington.
Segundo a especialista, a crescente procura por
técnicas de reprodução assistida nos últimos anos reflete transformações
sociais e avanços científicos que têm permitido a milhares de brasileiras
entenderem que há diferentes caminhos para realizar o sonho da maternidade.
Desistir não é uma opção:
conheça os diferentes caminhos para seguir
Recentemente, o relato com FIV de Mariana
Rios levantou um debate sobre a eficácia deste tipo de
tratamento. A atriz e apresentadora de 39 anos revelou diversas tentativas para
tentar engravidar, mas sem sucesso. Afinal, FIV garante 100% de gravidez?
Dra. Cláudia afirma que, apesar das taxas de sucesso
serem elevadas comparadas às chances naturais, ainda assim são limitadas.
Isso porque, muitos fatores influenciam no processo, especialmente a idade da
mulher, que afeta a quantidade e qualidade dos óvulos e do homem, já que
a fertilidade masculina pode ser reduzida após os 45 anos.
O recomendado é não demorar demais para buscar a
ajuda de um especialista em reprodução assistida, quando o casal não consegue
engravidar naturalmente”, diz a especialista. Nas mulheres de até 35 anos,
pode-se tentar até um ano. Depois dessa idade, como é o caso de Mariana, o
aconselhado é procurar ajuda no máximo após seis meses de tentativas naturais.
IAs e suas contribuições para
a realização do sonho da maternidade
A inteligência artificial (IA) vem transformando a
medicina reprodutiva, permitindo tratamentos altamente personalizados e
aumentando as chances de sucesso para quem sonha com a maternidade ou
paternidade. Na Huntington Medicina Reprodutiva, diversas tecnologias de IA já
fazem parte da rotina clínica:
- MAIA: plataforma desenvolvida no Brasil com dados de
pacientes brasileiros, usada para cruzar milhares de informações clínicas
e laboratoriais para oferecer prognósticos precisos e ajudar médicos a
escolher o tratamento ideal para cada paciente.
- Seleção de gametas: ferramentas de IA analisam
imagens microscópicas para identificar óvulos e espermatozoides com maior
potencial, tornando o diagnóstico mais rápido e assertivo.
- Fenomatch: solução baseada em biometria
facial que compara milhares de pontos do rosto da receptora e das doadoras
de óvulos, garantindo semelhança física e maior personalização.
- Embryoscope: não necessariamente uma IA,
mas uma inovação altamente tecnológica nos laboratórios de reprodução,
cujo sistema de monitoramento contínuo dos embriões emprega time-lapse
para acompanhar o desenvolvimento em tempo real e selecionar
os embriões mais viáveis para implantação uterina.
Segundo o Dr. José Roberto Alegretti, diretor do
laboratório de embriologia do Grupo Huntington, a IA é uma poderosa aliada,
aumentando a precisão dos diagnósticos e fornecendo informações que ajudam a
definir o melhor caminho para cada paciente — mas sempre em conjunto com a
experiência do especialista.
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