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Nos primeiros meses de 2025, a Bahia registrou diminuição nos casos prováveis de dengue. Dados da Secretaria de Saúde indicam um total de 15.434 casos prováveis entre janeiro e abril de 2025. Em contraste, no mesmo período de 2024, foram notificados 174.380 casos, representando uma redução de 91,1%. Apesar da queda significativa, especialistas alertam para a importância de a população manter a vigilância, especialmente durante os períodos de chuva e calor, que propiciam a proliferação do mosquito.
O infectologista e consultor do Sabin
Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, explica que o risco de dengue persiste
mesmo fora do verão, intensificando-se em períodos chuvosos e de altas
temperaturas. "Locais com água parada, como caixas d’água mal vedadas,
vasos de plantas, garrafas e tampinhas, continuam sendo ambientes favoráveis à
reprodução do Aedes aegypti. Esses locais se tornam criadouros ideais para os
ovos do mosquito, que eclodem rapidamente, elevando o risco de novos casos da
doença", adverte.
Ele reforça a necessidade de manter os
cuidados durante todo o ano: "É fundamental eliminar qualquer foco de água
parada, cuidar de quintais e terrenos baldios, e manter piscinas tratadas. A
prevenção continua sendo a estratégia mais eficaz para evitar surtos."
Sobre a vacinação, Bastos salienta seu papel
fundamental no combate à dengue, especialmente contra as formas mais graves da
doença. "A vacina Qdenga está disponível na rede pública para grupos
prioritários e, na rede privada, para pessoas de 4 a 60 anos. Trata-se de uma
opção segura e eficaz, capaz de prevenir mais de 80% dos casos e reduzir em
mais de 90% as hospitalizações", ressalta.
O especialista acrescenta que o imunizante
oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e
DEN-4) e é administrado em duas doses, com um intervalo de três meses entre
elas. "Para quem busca uma proteção mais ampla, a vacina está disponível
nas unidades do Sabin."
Sabin desenvolve exame inovador
Embora a dengue seja
a arbovirose mais comum, outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como
zika, chikungunya, apresentam sintomas iniciais semelhantes, o que torna o
diagnóstico diferencial um desafio clínico significativo – especialmente em
contextos de surtos ou coinfecções. Pensando nisso, o Grupo Sabin introduziu no
Brasil um exame inovador capaz de identificar precisamente seis diferentes
vírus transmitidos pelo mosquito a partir de uma única amostra de sangue.
Utilizando a avançada
técnica de biologia molecular – PCR em tempo real qualitativo –, o teste
detecta e diferencia infecções por dengue, zika, chikungunya, oropouche, febre
amarela e mayaro.
Com alta
sensibilidade e rapidez, o exame indica precisamente qual vírus está presente
no organismo do paciente, fornecendo informações cruciais para um tratamento
mais eficaz e direcionado. O resultado é liberado em até quatro dias úteis. Atualmente, o exame está disponível nas
unidades do Sabin localizadas em Salvador, Camaçari,
Lauro de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
Grupo Sabin
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