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| O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição, o que gera mais dor em animais que sofrem de doenças articulares Pexels |
Queda nas temperaturas propicia quadros de dor e demanda cuidados especiais
Com a chegada do inverno e das temperaturas mais
baixas, os cuidados com a saúde aumentam. Não é diferente com os animais,
especialmente com aqueles que sofrem de doenças articulares. O primeiro desafio
para os tutores é diferenciar sinais de dor da letargia proveniente das baixas
temperaturas.
A médica-veterinária e consultora da rede de
farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, explica: “É comum
que cães e gatos pareçam mais preguiçosos devido ao frio, buscando ficar mais
tempo nas caminhas e cobertores e reduzindo atividades físicas. No entanto,
esses também podem ser sinais de dor ou desconforto. O tutor precisa avaliar se
o animal se anima nos horários mais quentes do dia ou com o ambiente aquecido,
além de observar se apresenta dificuldade para se levantar ou se deitar,
claudicação ou andar rígido, relutância em subir escadas, irritabilidade ou
agressividade, redução do apetite e lambedura nas articulações”.
Detectar sinais de dores em felinos é ainda mais
desafiador: eles costumam mascarar doenças e mal-estar como forma de não
demonstrar fraqueza no ambiente em que vivem. Dificuldade para saltar, subir e
descer móveis, andar curvado ou mudar a posição de dormir, mudança de apetite e
nos hábitos de higiene, apresentando pelos mais sujos ou emaranhados, são
grandes indícios de dor. “A causa mais comum de dor crônica em gatos é a doença
articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas
articulações e que tende a piorar nos períodos mais frios”, esclarece Farah.
O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do tamanho do vaso sanguíneo) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos. Esses efeitos geram mais dor em animais que sofrem de osteoartrite (condição degenerativa que causa dor e inflamação nas articulações), artroses (desgastes da cartilagem), displasias (malformações de quadril ou cotovelo), artrite reumatoide (doença autoimune) ou doenças osteoarticulares crônicas.
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Os felinos costumam mascarar doenças e mal-estar como forma de não demonstrar fraqueza no ambiente em que vivem Edjane Madza |
Manter os animais em ambientes aquecidos e com
roupas e cobertas apropriadas, estimular uma rotina de exercícios moderados para
evitar a rigidez das articulações, evitar caminhadas e corridas em pisos
escorregadios ou instáveis e manter o pet com o peso adequado, são algumas das
orientações da veterinária.
Tratamento
Além do manejo do ambiente, consultas regulares com
médicos-veterinários são cruciais para detectar e tratar doenças articulares.
“Cirurgias e fisioterapia podem ser indicadas, além do uso contínuo de
medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, que podem ter as doses ajustadas
conforme a evolução do paciente ou alterações ambientais”, explica Farah.
Uma dica da veterinária é a manipulação de
medicamentos com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas, que tornam o
tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. “Um medicamento em forma de
molho sabor frango ou biscoito sabor picanha, por exemplo, vai estimular o
bichinho e melhorar a adesão ao tratamento”.
A prevenção e a complementação do tratamento com
nutracêuticos podem fazer uma grande diferença: “O uso do UC-II, ou colágeno
tipo dois, é indicado para os animais com doenças articulares, pois desacelera
a destruição articular e reduz os quadros de inflamação. A cúrcuma tem
propriedade anti-inflamatória, a condroitina protege a cartilagem e a
glucosamina tem o poder de fortalecer o tecido cartilaginoso lesado”, finaliza
Farah. A DrogaVET também manipula nutracêuticos com flavorizantes e na
dose certa para o peso dos animais.
DrogaVET
www.drogavet.com.br


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