Especialista do Centro Médico Alphaview recomenda atenção redobrada com crianças e idosos durante os meses mais frios do ano
Com a chegada do
outono e o avanço das temperaturas mais baixas, os casos de síndromes respiratórias
agudas graves tendem a aumentar, exigindo cuidados extras com a saúde,
principalmente entre crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas.
A combinação de ar seco, maior permanência em ambientes fechados e o aumento na
circulação de vírus típicos da estação cria um cenário propício para a
disseminação de infecções respiratórias, como gripes, pneumonias e casos graves
de Covid-19.
De acordo com o
Dr. Marcelo Jerez, diretor médico do Centro Médico Alphaview, em Alphaville,
essa tendência se repete todos os anos, mas pode ser mitigada com prevenção
adequada e atenção aos primeiros sinais. “No frio, as pessoas tendem a manter
janelas fechadas e evitar a ventilação dos espaços. Isso facilita a propagação
de vírus no ar. Além disso, o ar seco prejudica a função de defesa natural do
trato respiratório, tornando o organismo mais suscetível”, explica o médico.
A vacinação é um
dos principais pilares da prevenção. Imunizantes como os da influenza, da
Covid-19 e da pneumonia são fundamentais para reduzir o risco de complicações.
“A vacina da gripe, por exemplo, é atualizada anualmente para proteger contra
as variantes mais prevalentes. Já a vacina pneumocócica pode evitar quadros
graves de pneumonia em grupos de risco. Estar com o calendário vacinal em dia é
uma das formas mais eficazes de se proteger”, reforça o Dr. Jerez.
Outras medidas
preventivas incluem a boa hidratação, lavagem frequente das mãos, ventilação
adequada dos ambientes e o uso de roupas adequadas para evitar exposição ao
frio. É importante também evitar aglomerações em ambientes fechados,
especialmente quando há casos suspeitos de infecção respiratória.
Crianças e idosos
merecem atenção especial. Nos pequenos, o sistema imunológico ainda está em
desenvolvimento e infecções respiratórias podem evoluir rapidamente. Nos
idosos, a resposta imunológica já está mais lenta, o que também favorece o
agravamento dos quadros. Em ambos os casos, é essencial buscar atendimento
médico logo nos primeiros sintomas, como tosse persistente, febre, dificuldade
para respirar, chiado no peito ou fadiga excessiva.
Os tratamentos
para doenças respiratórias variam conforme o diagnóstico, mas podem incluir o
uso de antitérmicos, anti-inflamatórios, antibióticos (quando há infecção
bacteriana) e suporte respiratório. O Dr. Marcelo Jerez reforça que a
automedicação pode mascarar os sintomas e retardar o diagnóstico. “O ideal é
procurar avaliação médica o quanto antes. O tratamento precoce é determinante
para uma recuperação rápida e para evitar complicações”, conclui.
Em caso de
sintomas persistentes, a recomendação é procurar ajuda especializada o mais
cedo possível.
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