Segundo
uma pesquisa da Serasa, 55% dos brasileiros preveem gastar até R$ 4 mil com
essas despesas, o que muitas vezes resulta em desequilíbrio financeiro
O início do ano
traz consigo uma série de despesas que podem comprometer o orçamento de muitas
famílias brasileiras. Viagens de férias, impostos como IPVA e IPTU, além da
compra de material escolar, fazem com que os primeiros meses sejam
financeiramente desafiadores.
Segundo uma
pesquisa da Serasa, 55% dos brasileiros preveem gastar até R$ 4 mil com essas
despesas, o que muitas vezes resulta em desequilíbrio financeiro e adiamento de
planos importantes, como investimentos e criação de uma reserva de emergência.
Para quem
extrapolou o orçamento nos primeiros meses de 2025, especialistas recomendam um
planejamento estratégico, além de um treinamento de inteligência
emocional para reorganizar as finanças e retomar
o caminho dos investimentos.
O mentor de
empresários André Minucci explica que o primeiro passo é diagnosticar a
situação atual. “É fundamental listar todas as despesas e entender para onde
foi cada real. Só assim é possível enxergar oportunidades de economia e
reorganizar o orçamento”, afirma.
Cortes inteligentes
para reequilibrar o orçamento
Uma das formas
mais eficazes de recuperar o controle financeiro é reduzir gastos supérfluos.
Pequenos cortes no dia a dia podem fazer diferença no fim do mês. Assinaturas
de serviços pouco utilizados, compras impulsivas e alimentação fora de casa são
algumas áreas que podem ser reavaliadas.
Além disso,
renegociar dívidas deve ser prioridade para quem terminou os primeiros meses no
vermelho. Taxas de juros elevadas podem comprometer ainda mais o orçamento, e
buscar condições mais vantajosas para pagamentos pode ser uma alternativa
viável.
Segundo Minucci, é
preciso mudar a mentalidade financeira para evitar um ciclo de endividamento
recorrente. “Muitos brasileiros vivem um padrão de consumo que não condiz com a
realidade financeira. Ajustar o estilo de vida e ter um planejamento claro são
passos essenciais para sair do aperto e começar a investir de forma
consciente”, destaca o especialista.
Retomando os
investimentos
Após equilibrar o
orçamento e organizar as despesas, é hora de retomar os investimentos. Para
aqueles que pausaram aportes na renda fixa ou variável devido às contas de
início de ano, o ideal é começar com valores menores e aumentar gradativamente
conforme a situação financeira se estabiliza.
Criar uma reserva
de emergência deve ser prioridade, especialmente para quem não tinha um fundo
para cobrir os gastos extras dos primeiros meses. A recomendação é que essa
reserva seja suficiente para cobrir entre três e seis meses de despesas fixas,
garantindo mais segurança diante de imprevistos.
Especialistas
também sugerem que, ao longo do ano, os brasileiros antecipem os custos típicos
do começo de 2026. Guardar um percentual do salário mensalmente para IPVA, IPTU
e material escolar, por exemplo, pode evitar apertos futuros e permitir que
investimentos não sejam interrompidos.
Com disciplina e
organização, é possível transformar o impacto financeiro do início do ano em
uma oportunidade de aprendizado e crescimento, garantindo uma vida financeira
mais equilibrada e sustentável.
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