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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Fevereiro Roxo: como a terapia ocupacional pode transformar a rotina de pacientes?

Técnicas de estimulação cognitiva, adaptações no ambiente e reorganização da rotina promovem mais autonomia e bem-estar


A campanha do Fevereiro Roxo é voltada para a conscientização sobre o Alzheimer e a fibromialgia, enfatizando a relevância do diagnóstico precoce e do acompanhamento adequado. Dentro desse contexto, a terapia ocupacional desempenha um papel essencial na melhora da qualidade de vida dos pacientes, oferecendo estratégias de estimulação cognitiva e adaptações para a rotina.

No caso do Alzheimer, a terapia ocupacional trabalha de forma personalizada para preservar ao máximo a autonomia e a independência do paciente. “As intervenções incluem estimulação cognitiva, adaptação das atividades diárias e modificações no ambiente para garantir segurança e funcionalidade. A estruturação de rotinas e o uso de tecnologias assistivas, como aplicativos de lembretes, também são estratégias eficazes para ajudar a pessoa a se orientar no tempo e espaço”, explica a coordenadora do curso de Terapia Ocupacional da UNINASSAU Rio de Janeiro, Gabriela Mendes.

Além disso, a profissional destaca a importância da adaptação do ambiente doméstico para a qualidade de vida. Medidas como sinalização de cômodos, eliminação de obstáculos e instalação de barras de apoio ajudam na locomoção segura. Ao organizar o espaço com objetos de uso frequente, acessíveis e bem distribuídos, as confusões são reduzidas e a independência do paciente cresce.

Já no tratamento da fibromialgia, a Terapia Ocupacional foca na redução da dor e do cansaço por meio da reorganização das atividades diárias e do uso de recursos terapêuticos. “Divisão de tarefas em etapas menores, pausas programadas e utilização de utensílios ergonômicos minimizam esforços desnecessários e ajudam no controle dos sintomas”, afirma a profissional. Além disso, ambientes adaptados, com móveis ajustáveis e colchões ortopédicos, podem fazer diferença na rotina do paciente.

Isso vai além da assistência direta ao paciente, incluindo também suporte aos cuidadores e familiares. Por exemplo, orientação adequada sobre como lidar com as limitações da pessoa e adaptação do ambiente são fundamentais para garantir mais qualidade de vida e bem-estar. Dessa forma, a profissão se torna uma aliada essencial no enfrentamento dessas condições.

 

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