A Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo, que começa em 20 de fevereiro, traz à tona a necessidade urgente de conscientização sobre os impactos do consumo excessivo de álcool para a saúde. Dados da 6ª edição da publicação “Álcool e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2024”, lançada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Alcool (CISA) em 2024, revelam um cenário preocupante: o uso abusivo de álcool está associado ao aumento das taxas de mortalidade e é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como a esteatose hepática alcoólica, conhecida popularmente como gordura no fígado.
O estudo do CISA ainda aponta que, embora as internações atribuídas exclusivamente ao álcool tenham diminuído de 57 (2010) para 27 (2023) em cada 100 mil habitantes, a gravidade dos casos aumentou significativamente. A prevalência de óbitos entre pessoas internadas devido ao uso de álcool dobrou, passando de 3% em 2010 para 6% em 2023. As principais causas foram a dependência e a doença alcoólica do fígado, que, juntas, representaram mais da metade dos casos no último ano.
Além disso, uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e publicada no periódico The Lancet Regional Health – Americas revelou que uma em cada 33 mortes no Brasil está relacionada a doenças hepáticas, incluindo a esteatose hepática.
“ O consumo excessivo de álcool é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de hepatopatias, uma condição que pode evoluir para fibrose, cirrose e até câncer de fígado ”, enfatiza o dr. Decio Chinzon, gastroenterologista do laboratório Salomão Zoppi, da Dasa. Mesmo em casos de esteatose hepática não alcoólica, o álcool pode agravar o quadro clínico, dificultando o tratamento e aumentando o risco de complicações.
Com o aumento da gravidade dos casos, a conscientização e o diagnóstico precoce tornam-se ferramentas importantes, assim como novas tecnologias diagnósticas, como a elastografia hepática. “ Ela usa uma tecnologia de ponta que permite avaliar com precisão o grau de comprometimento do fígado de forma não invasiva, possibilitando um acompanhamento detalhado e preventivo da saúde hepática ”, explica o especialista.
O exame utiliza ultrassom para medir a rigidez do tecido hepático, identificando alterações, como a esteatose, em estágios iniciais. A inovação já está disponível no Brasil, em laboratórios como o Alta Diagnósticos.
“ A Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo reforça
a importância de hábitos saudáveis e da prevenção. O álcool não afeta apenas o
fígado, mas pode comprometer toda a saúde do indivíduo e da sociedade caso seja
utilizado em excesso ”, finaliza o gastroenterologista do Salomão
Zoppi.
Salomão Zoppi Medicina Diagnóstica
Para mais informações, acesse o Nav Dasa ou o site: https://salomaozoppi.com.br
Alta Diagnósticos
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