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reprodução GoWork |
Com a escassez de espaço nos escritórios tradicionais, empresas buscam alternativas que priorizam o bem-estar dos colaboradores e adaptabilidade
A volta ao modelo presencial, um dos principais tópicos de debate
no mercado corporativo em 2025, está sendo moldada por novas demandas e
desafios. Com a baixa taxa de vacância nos imóveis corporativos e as empresas
buscando soluções mais flexíveis e centradas no bem-estar de seus
colaboradores, a tendência é que a migração para ambientes que proporcionem
maior adaptabilidade às organizações, como os coworking, ganhe ainda mais força
neste ano.
De acordo com Fernando Bottura, CEO da Go Offices e Gowork, a maior rede de coworking da América Latina, o perfil das empresas mudou. Além de um aumento na flexibilidade dos locais de trabalho, as empresas agora buscam lugares que ofereçam espaços de descompressão e lazer para seus times, impulsionando a inovação na arquitetura dos escritórios e trazendo uma nova visão sobre o conceito dos escritórios.
“Tão importante quanto a flexibilidade, o bem-estar no ambiente corporativo se tornou uma prioridade para muitas empresas. Isso reflete uma mudança no comportamento dos colaboradores, que agora exigem mais qualidade de vida durante o expediente. As empresas, por sua vez, estão adaptando seus espaços para atender a essas novas necessidades, e os coworkings se tornam cada vez mais uma solução viável”, afirma Bottura.
Um estudo recente da CBRE, uma das maiores
consultorias imobiliárias globais, constatou que 56% das empresas no Brasil já
adotaram ou estão planejando adotar o modelo híbrido em 2025. Esse modelo, que
combina a modalidade remota com a presencial, tem sido um fator crucial para a
transformação do mercado imobiliário corporativo. A pesquisa também indica que
72% dos colaboradores preferem trabalhar em ambientes que ofereçam
infraestrutura para o bem-estar, como áreas de lazer, lugares para descanso e
opções de alimentação saudável. Essa nova visão está moldando as decisões das
empresas sobre onde alocar seus escritórios, o que reforça a importância de
modelos flexíveis e que atendam essas novas expectativas.
“Exemplo disso é o recente movimento da Amazon, que planejava
retornar às atividades presenciais no início de 2025, mas teve que adiar seus
planos devido à falta de espaço adequado para alocar seus funcionários de forma
confortável. “Isso revela que, mesmo as grandes empresas, precisam se
reinventar para garantir que o ambiente de trabalho seja agradável e funcione
de maneira eficiente para todos”, explica Fernando Bottura.
Nesse contexto, a Go Offices tem se adaptado constantemente a
essas mudanças, oferecendo soluções para empresas de todos os portes e
segmentos. Por meio de suas duas marcas – GoWork e Go Corporate –, a empresa
consegue atender a uma ampla gama de necessidades. A GoWork é voltada para
pequenas e médias empresas e oferece espaços de coworking flexíveis, ideais para
quem busca um ambiente colaborativo e dinâmico. Já a Go Corporate, que
representa 57% da receita da companhia, é voltada para empresas de médio a
grande porte e soluções mais exclusivas, como andares ou até mesmo prédios
inteiros dedicados, com infraestrutura personalizada. E tem em seu portfólio de
clientes grandes corporações como Ambev, VerySure e Qualicorp.
Além da flexibilidade, a Go Offices também tem investido fortemente em instalações que favorecem o bem-estar, com locais dedicados ao descanso e à integração social. As chamadas “praias artificiais”, áreas de lazer com design disruptivo e terraços ao ar livre são apenas alguns exemplos de como a Go Offices está acompanhando as tendências do mercado para criar ambientes que equilibrem produtividade e qualidade de vida.
“Ao longo dos anos, buscamos entender profundamente as
necessidades dos nossos clientes e adaptamos nossas ofertas para que atendam da
melhor maneira, empresas de todos os tamanhos e níveis de maturidade. De olho
no que acontece em São Paulo e em outras metrópoles ao redor do mundo, nosso
foco está em criar soluções flexíveis que atendam às novas demandas da
sociedade, onde a qualidade de vida no trabalho se tornou uma prioridade”,
complementa Bottura.
Com a expectativa de que o segmento de coworking se expanda ainda mais nos próximos anos, o modelo de escritório tradicional enfrenta a necessidade de adaptação para permanecer competitivo. Empresas que não investirem em ambientes mais flexíveis e com foco no bem-estar poderão ser superadas por modelos mais inovadores e que atendem às novas expectativas dos colaboradores.
https://www.gowork.com.br/
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