Médico veterinário e diretor de produção da Pet Delícia, Dr. Robson Vivas, explica quais os cuidados essenciais para proteger os pets dessa onda de calor.
Nesta semana o Brasil vem enfrentando altas temperaturas. Todo esse clima tem nos forçado a adaptar
a nossa rotina às novas realidades climáticas. Porém, não somos os únicos a
sofrer com o calor– nossos pets também sentem as rápidas alterações de clima e
podem ser afetados da mesma forma que os humanos.
Durante esses períodos de calor intenso e baixa umidade, os
cuidados com nossos animais de estimação precisam ser redobrados. O ar seco,
muitas vezes agravado por queimadas e poluição, pode prejudicar a saúde
respiratória dos pets. “A hidratação é essencial para a saúde dos animais de
estimação, especialmente durante mudanças climáticas extremas. Nos períodos de
estiagem, a baixa umidade do ar e o aumento da poluição podem afetar a
respiração dos pets. Por isso, é importante monitorar a respiração e o
comportamento dos animais, além de garantir que sempre tenham água fresca à
disposição”, ressalta o médico veterinário e diretor de produção da Pet
Delícia, Dr. Robson Vivas.
Em casos mais graves, o veterinário pode recomendar medidas
adicionais, mas a hidratação constante e a criação de um ambiente adequado são
a primeira linha de defesa. Além da ingestão de água, uma dieta rica em
alimentos naturais e úmidos pode complementar a hidratação. “Os alimentos da
Pet Delícia, por exemplo, têm um alto teor de umidade e podem, se necessário,
serem misturados com água, incentivando o pet a consumir mais líquidos”,
destaca.
Nos dias de calor extremo, também é possível oferecer pequenas
porções de alimentos ou líquidos congelados para ajudar a aliviar o calor. “É
uma boa forma de refrescar o pet, mas é importante lembrar que esses itens
devem ser complementos alimentares e não substitutos de refeições completas”,
explica o veterinário. Essas pequenas ações podem tornar o clima mais
suportável para os pets, sem comprometer sua nutrição.
Horários e cuidados durante passeios no calor
Quando se trata de passeios, os melhores horários são no início da
manhã ou no final da tarde, momentos em que as temperaturas são mais amenas.
“Evitar os horários de sol forte é essencial, pois o excesso de calor e
radiação solar pode causar hipertermia, uma condição perigosa que eleva a
temperatura corporal e pode ser fatal para os animais”, alerta o Dr. Vivas.
Além disso, é importante evitar superfícies quentes, como asfalto, que podem
queimar as patas dos pets.
Outro ponto de atenção é a quantidade de água que o animal consome
após o passeio. "Permitir que o pet beba muita água, muito rapidamente,
pode ser prejudicial, especialmente para raças que têm tendência à torção
gástrica. Hidratação é crucial, mas é necessário controlar os excessos,
principalmente durante e após exercícios", orienta o veterinário.
Cuidados especiais com cães de focinho curto
Os cães de focinho curto, conhecidos como braquicefálicos (como
Pugs e Bulldogs), requerem cuidados ainda mais rigorosos. Esses animais têm
maior dificuldade para respirar e resfriar o ar que vai para os pulmões,
tornando-os mais vulneráveis ao calor. "É preciso redobrar a atenção com
eles, pois são mais propensos a sofrer com o calor e podem ter maiores
problemas respiratórios em dias quentes e secos", alerta.
Estimulação e exercícios em casa
Quando o clima impede os passeios ao ar livre, é importante manter
os pets ativos dentro de casa. “Brinquedos que promovem o enriquecimento
ambiental são ótimos para estimular o pet, além de uma alimentação saudável e
nutritiva, que respeite as necessidades de cada animal”, finaliza o Dr. Robson
Vivas.
Pet Delícia
www.petdelicia.com.br
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