Tecnologia, manutenção preventiva e pequenas mudanças podem reduzir os custos de climatização em residências e empresas
Com os custos de energia elétrica em alta e ondas
de calor cada vez mais frequentes, muita gente procura formas de usar a
climatização de maneira eficiente. Especialistas apontam que a combinação de
tecnologia e mudanças simples pode ajudar tanto a economizar quanto a diminuir
o impacto no meio ambiente.
Esses cuidados fazem toda a diferença no orçamento.
Um levantamento da Agência Internacional de Energia mostrou que aquecimento e
resfriamento representam cerca de 40% do consumo elétrico em casas e comércios.
Adotar equipamentos mais eficientes e usar tecnologias como sensores e
controles automáticos pode cortar esse consumo em até 30%.
Patrick Galletti, engenheiro de climatização e CEO do Grupo RETEC, alerta que muitos sistemas gastam mais energia por falta de cuidado ou
modernização. “Quando o equipamento está ultrapassado ou mal mantido, ele
consome mais e não entrega o conforto esperado. Investir em soluções mais
modernas e fazer manutenções regulares pode mudar isso”, explica.
Tecnologias que fazem a
diferença
Sensores inteligentes e termostatos programáveis já
são usados por muitas empresas e casas para economizar energia. Esses aparelhos
ajustam a temperatura automaticamente, de acordo com o movimento e a hora do
dia, evitando que o sistema funcione mais do que o necessário.
Outra forma de economizar é investir em
equipamentos mais modernos. Apesar do custo inicial mais alto, esses aparelhos
costumam ser muito mais eficientes e podem gerar economias consideráveis na
conta de luz. Por exemplo, modelos com tecnologia inverter ajustam a potência
de acordo com a demanda, evitando picos de consumo desnecessários.
Galletti comenta que investir nessas tecnologias
pode valer muito a pena. “Um termostato que regula sozinho o ar-condicionado,
por exemplo, é uma solução acessível e que traz retorno rápido”, afirma. Além
disso, ele lembra da importância de escolher equipamentos no tamanho certo. “Um
ar-condicionado muito pequeno ou grande para o ambiente consome mais energia e
trabalha fora do padrão ideal”, completa.
A importância da manutenção
A manutenção preventiva é essencial para garantir que o sistema funcione bem. Limpar os filtros, checar as serpentinas e corrigir vazamentos evitam que o equipamento force mais do que deveria, o que economiza energia e aumenta sua vida útil.
“É impressionante como pequenos cuidados podem
fazer a diferença”, ressalta Galletti. Em ambientes profissionais, como
escritórios ou laboratórios, onde a circulação de pessoas é alta, a manutenção
se torna ainda mais importante. Sistemas mal cuidados aumentam os custos de
operação e ainda podem comprometer a qualidade do ar, impactando diretamente a
saúde de quem frequenta o local.
Além disso, empresas como data centers ou
laboratórios, que dependem de climatização constante, não podem se dar ao luxo
de falhas. “Revisar os equipamentos regularmente evita problemas graves e
mantém a eficiência, garantindo que tudo funcione como esperado mesmo em
situações críticas”, explica o especialista.
Mudanças simples que ajudam no
dia a dia
Para as casas, pequenas ações podem ajudar muito.
Fechar portas e janelas quando o ar-condicionado estiver ligado ou usar
cortinas que bloqueiam o calor externo são medidas simples, de baixo custo e
alta economia. Em condomínios, investir em sistemas centralizados é uma boa
ideia, pois facilita a manutenção e reduz os custos individuais.
Já nas empresas, conscientizar os colaboradores de
sua responsabilidade em manter os ambientes devidamente fechados ou arejados, a
depender da estação do ano, é imprescindível. Pequenas práticas diárias não são
levadas em conta por se tratarem de hábitos arraigados - mas o impacto aparece
na conta de energia.
Galletti destaca que até detalhes como a posição do equipamento podem impactar no consumo de energia. “Instalar o ar-condicionado em locais onde o sol bate diretamente ou onde o fluxo de ar é bloqueado por móveis aumenta o esforço do sistema. Corrigir isso pode reduzir custos sem grandes investimentos”, completa.
Patrick Galletti - Engenheiro Mecatrônico, pós-graduando em Engenharia de Climatização e estudante do curso "O impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas", pela Universidade de Harvard. Possui experiência em engenharia de orçamento, gerenciamento de riscos de construções, obras e operações offshore em uma das maiores empresas do Brasil, além de oito anos de atuação no mercado de climatização. Atualmente, é CEO do Grupo RETEC, uma empresa pioneira e referência com mais de 42 anos de atuação no mercado de AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração).
Para mais informações, visite o Instagram.
Grupo RETEC
site oficial
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