Estudo
da tecnologia complementa o processo de alfabetização ao capacitar as crianças
com um conjunto de habilidades cognitivas, criativas e sociais
No dia 08 de setembro é celebrado o Dia
Mundial da Alfabetização, processo fundamental no desenvolvimento de toda
criança. Portanto, torná-la lúdica, integrando outras ferramentas de ensino que
facilitam a aprendizagem, pode ser uma alternativa para educadores e
responsáveis. Uma das opções para crianças a partir dos sete anos é o estudo da
programação, que estimula habilidades cognitivas e sociais, desenvolve o
raciocínio lógico e prepara os pequenos para um mundo digitalizado.
Afinal, elas já estão com esse contato
desde jovens. Eram cerca de 22,3 milhões de crianças e adolescentes já usuárias
de internet em 2023, segundo estudo conduzido pelo Centro Regional de Estudos
para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Assim, quanto
mais cedo conseguirem acessar o estudo sobre os bastidores da tecnologia, mais
responsabilidade terão sobre o seu uso futuramente, além de enriquecer suas
habilidades.
“Aprender sobre programação proporciona
às crianças uma relação proveitosa com a tecnologia, pois passam a perceber que
é possível criar novos universos e se divertir de forma saudável com ela. Ao
programarem games e aplicativos de forma lúdica, elas desenvolvem habilidades
de comunicação e socialização, pontos fundamentais que ajudam no processo de
alfabetização”, destaca Henrique Nóbrega, fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e
adolescentes.
A programação, muitas vezes comparada a
um novo tipo de linguagem, contribui para o desenvolvimento das habilidades
linguísticas tradicionais, como leitura e escrita. Ao aprender tecnologia, as
crianças melhoram sua capacidade de resolver problemas, analisar situações e
pensar de maneira lógica. Isso se traduz em uma melhoria geral na resolução de
problemas matemáticos e científicos, bem como na capacidade de pensar
criticamente em diversas situações.
Além disso, a tecnologia incentiva a
criatividade. As crianças são estimuladas a criar projetos únicos, desde jogos
simples até histórias interativas, o que fomenta a imaginação e a expressão
pessoal. A habilidade de transformar uma ideia em código funcional impulsiona a
confiança dos alunos em suas próprias habilidades e os encoraja a explorar e
experimentar.
“O papel da programação na
alfabetização não se trata apenas de ensinar habilidades técnicas, mas também
de capacitar as crianças com um conjunto de habilidades cognitivas, criativas e
sociais. Ela prepara os alunos para um futuro em constante mudança, onde a
compreensão da tecnologia é crucial”, finaliza Henrique.
Ctrl+Play
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