Então, vamos explicar: A doença
diverticular de cólon, também conhecida como Diverticulose
ou Moléstia Diverticular do Cólon, é uma condição do trato
gastrointestinal que afeta principalmente o cólon sigmóide, ou seja, a parte
final do intestino grosso.
Esta condição envolve a formação de pequenas
bolsas, chamadas divertículos, na parede do cólon.
Vamos Abordar
Alguns Aspectos Importantes Sobre a Doença Diverticular de Cólon:
A doença diverticular de cólon
é mais prevalente em pessoas de meia-idade e idosas. Ela se torna mais comum à
medida que envelhecemos, sendo rara em pessoas com menos de 40 anos. A idade
média de diagnóstico geralmente está na faixa dos 60 anos. Acredita-se que o
enfraquecimento da parede do cólon com o tempo seja um fator contribuinte para
o desenvolvimento da diverticulose – Revela o Dr. Ernesto
Alarcon, Médico Cirurgião, especialista em videolaparoscopia.
A doença diverticular era mais comum em homens do
que em mulheres. No entanto, as últimas décadas mostraram uma mudança nesse
padrão, com uma maior incidência em mulheres, especialmente na faixa etária
mais avançada. As razões por trás dessa mudança não são totalmente claras,
mas podem estar relacionadas a fatores como dieta, estilo de vida e genética.
A maioria das pessoas com diverticulose não apresenta sintomas.
No entanto, em alguns casos, os divertículos podem inflamar-se, resultando em
uma condição chamada diverticulite. Os sintomas típicos da diverticulite incluem dor abdominal, febre,
náuseas e mudanças nos hábitos intestinais –
Complementa o Dr. Ernesto Alarcon.
Sintomas da Diverticulose (quando os divertículos não estão inflamados):
- Assintomática: A maioria das pessoas com
diverticulose não apresenta sintomas.
- Desconforto
Abdominal:
Algumas pessoas podem sentir desconforto ou dor leve no abdômen,
geralmente no lado esquerdo.
Sintomas da Diverticulite
(quando os divertículos inflamam ou infeccionam):
- Dor
Abdominal:
Dor intensa e persistente, geralmente no lado inferior esquerdo do
abdômen.
- Febre: Pode ocorrer febre baixa
ou alta, dependendo da gravidade da infecção.
- Náusea
e Vômito:
Sensação de náusea e, em alguns casos, vômito.
- Alterações
no Hábito Intestinal: Constipação ou, menos frequentemente,
diarreia.
- Sensibilidade
Abdominal:
Sensibilidade ao toque na área afetada.
- Inchaço
e Gases:
Sensação de inchaço e excesso de gases.
Complicações Possíveis:
- Abscesso: Formação de pus ao redor
do divertículo inflamado.
- Perfuração: Um buraco na parede do
intestino, que pode levar a uma infecção grave na cavidade abdominal
(peritonite).
- Fístula: Conexão anormal entre o
cólon e outros órgãos.
- Obstrução
Intestinal:
Bloqueio parcial ou total do intestino.
As causas exatas
da doença diverticular de cólon não são completamente compreendidas, mas vários
fatores de risco foram identificados. Estes incluem:
- Envelhecimento:
Como mencionado, o risco aumenta com a idade devido ao enfraquecimento
natural da parede do cólon.
- Dieta:
Uma dieta pobre em fibras e rica em alimentos processados, pode aumentar o
risco de desenvolver divertículos. A falta de fibras pode levar a fezes
duras, o que aumenta a pressão dentro do cólon.
- Genética:
A predisposição genética desempenha um papel em alguns casos.
- Estilo
de Vida: Fatores como o sedentarismo e o tabagismo também podem aumentar o
risco.
"O tratamento da doença
diverticular depende da gravidade dos sintomas. Em casos leves, ajustes na
dieta, como o aumento da ingestão de fibras, e o uso de analgésicos podem
aliviar o desconforto. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento com
antibióticos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
Em resumo, a doença
diverticular de cólon é mais prevalente em pessoas de meia-idade e idosas,
sendo agora mais comum em mulheres do que em homens. A compreensão desses
fatores pode ajudar na prevenção e no tratamento eficaz dessa condição.
Se você ou alguém que você
conhece estiver apresentando esses sintomas, é importante procurar um médico
para uma avaliação adequada e tratamento. A diverticulite pode ser uma condição
séria e requer atenção médica. – Alerta o Dr. Ernesto Alarcon."
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