Conscientizar
sobre os riscos é importante para ter uma navegação mais segura nas redes;
especialista aponta quatro dicas essenciais freepik
Participando ativamente das redes sociais, jogando e consumindo uma ampla variedade de conteúdos digitais, crianças e adolescentes estão começando a ficar atentos aos riscos que envolvem a internet. Segundo dados divulgados pela Microsoft, em sua Pesquisa Anual Global de Segurança Online, 87% dos jovens estão discutindo com seus familiares sobre os perigos online. No entanto, alguns pais ainda não participam desse diálogo ativamente, e o acesso sem restrições e consciência também traz uma série de desafios, que vão desde o cyberbullying e ataques hackers até a exposição a conteúdos inapropriados.
"Ensinar
crianças e adolescentes sobre segurança online é importante para capacitá-los a
navegar de forma responsável e prudente na internet. Ao fornecer-lhes as
habilidades e os conhecimentos necessários para proteger sua privacidade,
identificar riscos e comportar-se de maneira ética, estamos ajudando a
construir uma geração de usuários digitais conscientes”, comenta Henrique
Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de programação
e robótica para jovens de 7 a 17 anos.
Pensando nisso, o
especialista aponta orientações para os pais ajudarem seus filhos a
navegarem seguros na web. Confira:
Conscientizar
sobre os riscos
É preciso começar
a educação sobre segurança com uma conversa aberta sobre os vários perigos que
eles podem enfrentar na internet, como cyberbullying, fraudes, divulgação
de informações pessoais e exposição a conteúdos inadequados. Essa
conscientização é o ponto de partida para que os jovens entendam os perigos e
saibam identificá-los para agir e se protegerem durante a navegação.
Falar
de privacidade
Preservar a
privacidade é essencial para uma navegação prudente. Isso envolve instruí-los
sobre como ajustar adequadamente as configurações de privacidade nas redes
sociais, evitar divulgar dados pessoais sensíveis, evitar divulgação de fotos
para desconhecidos e identificar tentativas de phishing, entre outras fraudes.
Explicar as consequências, como a utilização indevida dessas informações,
facilita entender os motivos do cuidado.
Gerenciar
senhas e segurança de contas
Os adolescentes e as crianças precisam receber orientação e acompanhamento na hora de criar senhas robustas e exclusivas para suas contas online. Isso implica também em adotar a autenticação em duas etapas sempre que viável, e ensinar sobre como identificar e denunciar atividades suspeitas.
Não existe uma
idade "certa" para deixar as crianças terem contas nos sites e
plataformas que desejam, mas o ideal é que um responsável tenha acesso e
controle. A melhor solução não é proibir, e sim monitorar.
Ter um
diálogo aberto e contínuo
Por último, é
crucial manter uma comunicação franca e regular com os jovens sobre segurança
na internet. Vale criar um espaço de acolhimento, se mostrar disponível para
oferecer orientação e incentivá-los a compartilhar com os responsáveis as suas
experiências, dúvidas e preocupações.
“Pais, educadores
e outros adultos de confiança desempenham um papel vital ao fornecer orientação
e suporte aos jovens durante sua jornada no mundo digital, que tem muitos lados
positivos a oferecer”, finaliza o diretor da Ctrl+Play.
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