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É importante estimular a hidratação oral e realizar repouso absoluto durante o tratamento
O calor, a alta umidade e os dias chuvosos são ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. Em relação a diagnósticos, neste ano, o Brasil registrou 1,66 milhão de casos prováveis de dengue, segundo o Ministério da Saúde. No ano passado foram contabilizados 1,52 milhão no total – a atenção deve ser redobrada aos sintomas para não serem confundidos com os da Covid-19.
Já de acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica das arboviroses no município de São Paulo (MSP), divulgado no dia 27 de novembro, São Paulo registrou 12.901 casos de Dengue até o momento. Reacendendo um alerta principalmente para as cidades do interior que vem marcando grandes índices da doença, e na cidade de Votuporanga, no noroeste paulista, que está com quatro casos de um subtipo da dengue que estaria desaparecida do estado há 15 anos.
As reações no organismo podem causar dúvidas e, por isso, é tão importante distingui-las o mais rápido possível. A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Yasmin Mohamed Ali, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois este sintoma está presente em diversas doenças.
“A dengue pode provocar sinais como febre elevada acima de 38°C, dores no corpo, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas na pele e cansaço. É crucial instruir a população sobre o assunto, de modo que se sintam motivadas a buscar ajuda médica imediatamente ao notarem os sinais, adotando precauções, assegurando o diagnóstico e tratamento apropriados da enfermidade”, afirma Yasmin.
A docente acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais. “A dor de garganta, congestão nasal, tosse seca e coriza são sintomas frequentes na Covid-19, mas não são comuns nas arboviroses”, explica. A orientação é para que, ao apresentar sintomas, o indivíduo procure um pronto-atendimento o mais rápido possível. A Enfermeira reforça que diante de diversas epidemias ao mesmo tempo, no país, é importante para o diagnóstico a realização de exames laboratoriais específicos para o tratamento adequado.
Por
fim, a professora de Enfermagem dá algumas dicas sobre como é possível agir
para manter os cuidados e evitar a proliferação da doença. Confira:
Elimine locais de reprodução:
O mosquito deposita seus ovos em água parada. Portanto, é essencial eliminar
todos os recipientes que possam acumular água em sua casa e arredores, como
vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias, latas e recipientes de
plástico;
Mantenha a limpeza:
Mantenha sua casa e quintal limpos e livres de lixo, entulho e objetos em
desuso que possam acumular água;
Cubra recipientes de água:
Se você tiver tanques de água, caixas-d'água ou cisternas, certifique-se de que
estejam devidamente tampados para evitar a entrada de mosquitos;
Limpe ralos e calhas:
Certifique-se de que ralos e calhas estejam limpos e desobstruídos para que a
água possa escoar livremente;
Use repelente: Ao sair de
casa, especialmente em áreas onde o mosquito pode habitar, aplique repelente de
insetos na pele exposta. Certifique-se de seguir as instruções do rótulo;
Use roupas adequadas:
Vista roupas de manga longa e calças compridas quando possível, para reduzir a
exposição da pele aos mosquitos;
Instale telas em janelas e portas: Use telas em suas
janelas e portas para impedir que os mosquitos entrem em sua casa;
Evite horários de pico: O mosquito é mais ativo durante
o amanhecer e o entardecer. Tente evitar atividades ao ar livre durante esses
horários, se possível;
Elimine criadouros comunitários: Participe de esforços
de limpeza e educação em sua comunidade para eliminar criadouros de mosquitos
Aedes em áreas públicas;
Esteja ciente dos sintomas: Fique atento aos sintomas de
doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como febre alta, dor no corpo,
manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e olhos vermelhos. Procure
atendimento médico se apresentar esses sintomas.
Anhanguera
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