UNICEF
e Alana captaram depoimentos de crianças e adolescentes ao redor do mundo nos
filmes do projeto “O que importa”. As crianças contam como a emergência
climática tem afetado suas vidas e propõem soluções.
As reuniões da Conferência
das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas contam com uma participação
diferente este ano: além dos tradicionais representantes engravatados dos
Estados membros da ONU, serão ouvidos 25 depoimentos de crianças de 12 países.
Elas contam como suas vidas vêm sendo impactadas por eventos climáticos
extremos e cobram ações efetivas das autoridades. Os filmes foram produzidos
pelo UNICEF e pelo Alana, e desenvolvidos pela agência
Fbiz. A COP28 vai até o dia 12 de dezembro, em Dubai,
nos Emirados Árabes.
Assista ao filme principal exibido na COP28: https://youtu.be/bI1yJAwirgo?si=Nmq17KCGzVv93ERV
As crianças são as
mais impactadas pela emergência climática e representam um terço da população
mundial (cerca de 2,2 bilhões de pessoas), sendo que metade delas (mais de 1
bilhão) vive hoje em locais expostos a severos riscos climáticos, especialmente
no Sul Global. Hoje, no mundo, mais de 1 em cada 4 mortes de crianças menores
de 5 anos são atribuíveis a ambientes insalubres. Apesar disso, as crianças não
participam nem são levadas em consideração nas agendas e negociações da COP,
que definirão suas vidas. Em mais de 30 anos desde a entrada em vigor da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, também conhecida
pela sigla UNFCCC, nunca houve uma decisão centrada na proteção de crianças e
adolescentes.
"Quando
falamos sobre mudanças climáticas, estamos falando sobre crianças. Precisamos
proteger o futuro delas — é simples assim. Os depoimentos poderosos dessas
crianças precisam ser a última coisa que os negociadores vão ouvir antes de
entrarem nas negociações que determinarão em que tipo de mundo elas crescerão.
Só podemos esperar que eles escutem", diz Gautam Narasimhan, líder global
da UNICEF para questões sobre mudança climática.
"As crianças
não são apenas vítimas, elas também têm contribuído ativamente como agentes de
mudança. Temos visto crianças se levantarem ao redor do mundo e pressionarem
por soluções. Elas têm o direito de participar das decisões”, diz JP Amaral,
gerente de Natureza do Alana. Na COP28, elas serão vistas e ouvidas nos espaços
mais influentes, como o Evento dos Líderes: Juventude e Educação - A Força
Latente da Ação Climática, e também no domo do Al Wasl Plaza, em Dubai, no dia
8 de dezembro.
Nos filmes, que
fazem parte do projeto “O que importa” (“The important Stuff, em
inglês) crianças de Madagascar, Somália, Sérvia, Austrália, Paquistão,
Cazaquistão, Malásia, Estados Unidos, Barbados, Egito, Emirados Árabes e Brasil
expressam com espontaneidade suas preocupações genuínas e clamam por soluções
imediatas dos principais líderes do planeta. Os depoimentos surgiram
a partir da pergunta “Você acha que os adultos estão fazendo o suficiente
para ajudar a resolver os problemas das mudanças climáticas”? As crianças foram
taxativas em suas respostas:
“Gostaria de dizer
que sim, mas não estão", Yehansa (Austrália);
"Acho que os
adultos não fazem nada em relação às mudanças climáticas", Hidaya
(Somália);
"Parem de
brigar e vamos nos concentrar no que realmente importa", Sadie (Estados
Unidos);
"Se vocês
continuarem queimando, a gente vai morrer nesse calor", Raoni (Brasil)
"Já somos
pobres e se as alterações climáticas continuarem, estaremos realmente em
apuros", Lova (Madagascar);
"Diria para
eles se esforçarem mais", Lamar (Egito);
"Sem ofensas,
mas vocês só têm mais alguns anos de vida, enquanto eu tenho apenas 11 anos e
quero viver a minha vida!", Aleema (EUA);
"Parem de pensar
e façam algo de uma vez por todas", Laila (Barbados);
"As mudanças
climáticas arruinaram minha vida", Anja (Sérvia).
De acordo com
Carla Cancellara, diretora-executiva de Criação da agência Fbiz, os filmes
representam a materialização da criatividade a serviço de uma causa que
realmente importa: “O desafio foi traduzir de fato o propósito de dar voz às
crianças. Isso implicou em não fornecer um roteiro para que elas memorizassem e
reproduzissem, mas em transformar suas próprias reflexões em filmes originais.
Além de conseguir fazer as costuras necessárias para obter narrativas
representativas de regiões e realidades ao redor do mundo, unindo-as num
resultado final que fizesse sentido”, afirma.
As imagens foram
captadas com a colaboração dos escritórios locais do UNICEF. No caso do Brasil,
a direção foi conduzida por Gabriela Brigagão e Dyego Barbosa Figueiredo, com
apoio do Estúdio Dead Pixel. Houve filmagens tanto no Jardim Pantanal, bairro
do extremo leste de São Paulo, quanto em Alter do Chão, no Pará. A produtora
geral de som é a Mission Music.
Ficha
Técnica
Título dos filmes: Projeto “O que importa”
Anunciante: Alana
Produto: COP28
Agência: Fbiz
CEOs: Fernand Alphen e Paulo Loeb
Diretor Executivo de Criação: Carla Cancellara
RTVC/Artbuyer: Aline Fernandes
Criação: Ryan Bussi, Gustavo Cavinato, Rafael Britzki,
Rafael Dias, Gustavo Verçosa
Conteúdo: Carolina Monterisi, Camila Bevilacqua, Lara
Alfieri, Rodrigo Torres
Mídia: Gabriela Amato, Nathan Adelino
Negócios: Lara Magalhães, Juliana Passini, Thiago Segundo,
Ygor Attie
PR (Alana): Regiane Oliveira, Myrian Vallone, Belisa Barga
PR (Fbiz): Otávio Almeida, Maria Fernanda Pereira
Comunicação Interna e Linguagem: Eliane Arakaki
Tradução: Renata Garcia
Revisão: Beatriz Bezerra e Maria Julia Nascimento
Produtora de Vídeo: Dead Pixel
Direção: Gabi Biga, DYG Midnight
Produção Executiva: Gustavo Michelucci
Atendimento: Adriana Mamprin
Direção de Fotografia: Thyago Ribeiro
Operadores câmera: Paula Coradini, Cristiano Santa Cruz,
Carlos Taparelli
Som direto: Rafael “Cumis”
Drone: Cristiano Santa Cruz, João Romano
Produção de Casting: Caca Oliveira
Diretora de Produção: Adriana Mamprin
Produção local (Alter do Chão): Eliane Coelho
Montagem: Nacho Martin
Assistente de edição: Pedro Padin
Color: Junior Xis
Motion: Rodrigo Dutra
Finalização: Nacho Martin
Produtora de Som: Mission Music
Produtores: Gabriel Soster e Marcelo Dino
Técnico de som: Cblau
Atendimento Produtora de Som: Sabrina Geraissate e Iara
Pertusi
Sobre o Alana
O Alana é um grupo de impacto socioambiental que promove e inspira um mundo melhor para as crianças. Um mundo sustentável, justo, inclusivo, igualitário e plural. Um mundo que celebra e protege a democracia, a justiça social, os direitos humanos e das crianças com prioridade absoluta. Um mundo que cuida dos seus povos, de suas florestas, dos seus mares, do seu ar. O Alana é um sistema de três esferas interligadas, interdependentes, de atuação convergente, orientadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O encontro de um Instituto, uma Fundação e um Núcleo de Negócios de Entretenimento de Impacto. Um combinado único de educação, ciência, entretenimento e advocacy que mistura sonho e realidade, pesquisa e cultura pop, justiça e desenvolvimento, articulação e diálogo, incidência política e histórias bem contadas.
Sobre a Fbiz
A Fbiz nasceu no mundo digital em julho de 1999 e se tornou rapidamente uma das principais agências de publicidade do País. Com 24 anos de história, hoje atende clientes como Alana, Conta Black, Google Ads, Google Cloud, Instituto Maria da Penha, Jeep, RAM, Samsung, TOTVS, Visa, Warner com 100% de foco nas frentes de branding, e-commerce, performance e B2B. Em 2011, a Fbiz teve 70% do seu capital adquirido pelo Grupo WPP, o maior conglomerado de comunicação do mundo. Em 2022 e 2023, a agência foi certificada como um dos melhores lugares para se trabalhar, de acordo com a consultoria global Great Place to Work (GPTW).
Sobre o UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) foi criado no dia 11 de dezembro de 1946, por decisão unânime da Assembleia Geral da ONU, para fornecer assistência emergencial a milhões de crianças no período pós-guerra na Europa, no Oriente Médio e na China (Resolução 57 da Assembleia Geral da ONU). Em 6 de outubro de 1953, tornou-se órgão permanente do sistema das Nações Unidas e teve seu mandato ampliado para chegar a crianças e adolescentes em todo o mundo (Resolução 802 da Assembleia Geral da ONU). Em 1965, o UNICEF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
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