À
medida que o conhecimento clínico avança rapidamente, tem se tornado cada vez
mais desafiador para os médicos se manterem informados com relação às
evidências e protocolos mais atuais. Tendo em vista as sobrecargas de
informação e desinformação existentes no segmento, é necessário que estes
profissionais filtrem a vasta quantidade de pesquisas disponíveis, o que tem se
tornado ainda mais crítico durante o atendimento ao paciente.
Independente
de quão experientes são, os médicos podem não ter a resposta para todas as
dúvidas, por isso a adoção de tecnologias robustas torna-se indispensável para
assegurar a tomada de melhores decisões no ponto de atendimento. Neste sentido,
segundo estudo
realizado pela ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), em parceria
com a Wolters Kluwer Health, para 61% dos hospitais privados participantes da
pesquisa, é extremamente relevante o acesso a fontes de conhecimento baseadas
em evidências para utilização do corpo clínico.
Este
dado demonstra a relevância das ferramentas
de suporte à decisão para a rotina dos profissionais de saúde, bem como
para o aprimoramento da qualidade do cuidado oferecida pelas instituições. Isto
porque estas soluções são desenvolvidas para auxiliar as equipes assistenciais
a tomarem decisões rápidas e assertivas ao longo da jornada de um paciente,
sempre levando em consideração as evidências mais atuais e relevantes.
Ferramentas de suporte à decisão clínica na prática
Neste
cenário, a tecnologia clínica torna-se fundamental para os profissionais de
saúde no que se refere à qualidade e à segurança assistencial prestadas ao
paciente, ao fornecer informações precisas, que, além de ajudarem a padronizar
os processos, também proporcionam um atendimento personalizado, ao levar em
consideração as características clínicas de cada paciente, reduzem o número
erros de diagnóstico, aprimoram a harmonização do cuidado e asseguram uma
relação mais humanizada.
Na
prática, tudo isso é possível pelo potencial destas soluções em analisar e
avaliar os conjuntos de informações a respeito das condições clínicas do
paciente, que, consequentemente, indicarão quais serão os exames necessários
para o diagnóstico e as dosagens corretas de medicamentos, além de alertas
relacionados a alergias, duplicidade de drogas e interações medicamentosas.
Além
disso, as ferramentas de suporte à decisão clínica auxiliam para a redução de
eventos adversos e do número de internações, bem como da variabilidade clínica.
Este cenário ajuda a tornar os processos hospitalares mais adequados, inibindo
custos às instituições de saúde, que a partir da adoção destas soluções terão
uma rotina ainda mais otimizada.
Portanto,
levando em consideração os obstáculos enfrentados pelos profissionais de saúde
com relação ao volume de informações e à velocidade com que elas são
atualizadas, a união entre os benefícios proporcionados pelas soluções de
suporte à decisão clínica e as melhores práticas oferecidas pela Medicina
Baseada em Evidências exerce, mais do que nunca, papel fundamental para suprir
as demandas e assegurar a qualidade necessária ao paciente. Com isto, é
possível garantir não só o progresso referente ao atendimento clínico, mas,
também, aprimorar o desenvolvimento do setor de saúde.
Eduardo De Luca - Gerente de Estratégia de
Mercado para América Latina na Wolters
Kluwer Health, empresa líder global no fornecimento de
informações profissionais, soluções e serviços para médicos e enfermeiros.
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