Ano novo, gestão nova. Esse é o pensamento que permeia diversas organizações, à medida que um novo ano se aproxima. No entanto, mais do que as preocupações acerca de aspectos processuais, a aplicação de uma boa liderança também deve estar no centro de qualquer organização que almeje garantir seu sucesso e desempenho. Entretanto, estabelecer esse princípio não é uma tarefa simples, uma vez que desafios fazem parte dessa jornada.
Não é novidade que, nos últimos anos, o ambiente de
trabalho passou por diversas mudanças. Antes, erámos acostumados a frequentar
todos os dias o escritório. Hoje, após a pandemia, vemos a preferência por
muitos em manter o home office. Diante disso, essa modalidade passou a fazer
parte de todo ecossistema empresarial, levando as empresas a missão árdua de se
adaptarem frente essa realidade.
Por sua vez, os impactos dessas mudanças também
afetaram diretamente o princípio de liderança organizacional. Ou seja, se antes
o papel de um líder era apenas relacionado a funções de comando e delegação de
tarefas, atualmente, esse cargo ganhou mais atribuições. Isso é, são considerados
líderes mais eficientes aqueles que conseguem atravessar as adversidades com a
habilidade de se adaptarem frente a constantes obstáculos que podem surgir
Assim como 2023 foi marcado por constantes
evoluções, ao que tudo indica, o ano de 2024 seguirá o mesmo ritmo. Desta
forma, destaco aqui cinco desafios de liderança para o próximo ano.
#1 Lidar com as constantes
mudanças de mercado: a tendência é que, cada vez
mais, transformações irão acontecer à medida que novas tecnologias sejam
criadas e aplicadas no meio organizacional. Deste modo, cabe ao líder a missão
de estar preparado para essas mudanças por meio de estratégias, a fim de
minimizar os impactos e acompanhar todo fluxo.
#2 Criar ambientes seguros: com a ampla adequação ao modelo de trabalho híbrido, é fundamental que a
companhia como um todo invista em medidas de proteção por meio de sistemas e
redes, garantindo ao colaborador a segurança de executar suas tarefas em
qualquer lugar.
#3 Estabelecer uma comunicação
não violenta: o bom líder é aquele que inspira, não o que
amedronta. Considerando que em 2023, a temática da importância dos cuidados da
saúde mental do colaborador foi enfatizada e, inclusive, recentemente a
Síndrome de Burnout entrou na lista do Ministério da Saúde de doenças relacionadas
ao trabalho, é essencial que, no ato de delegar tarefas, essa ação seja feita
com respeito e empatia, dando espaço para que a equipe alavanque seu desempenho
profissional.
#4 Motivar e inspirar os
liderados: complementando o tópico anterior, é importante que
seja transparecido para o colaborador um plano de futuro na empresa. Ou seja, é
fundamental estabelecer uma relação mais próxima e com diálogo aberto,
acompanhar o desempenho do membro, repassar os feedbacks e, principalmente,
demonstrar cuidado e valorização daquele profissional.
#5 Investir em soluções de
mapeamento: é fundamental acompanhar toda a evolução da
companhia, para saber onde está e qual o próximo passo a ser dado. Uma forma
para isso é utilizar a tecnologia como apoio para aplicações de pesquisas e
obtenção de dados, o que irá favorecer em uma comunicação mais assertiva entre
o RH e a equipe.
Na prática, aplicar esses pontos é algo desafiador,
uma vez que envolve liderar a organização em todo o processo de transformação
cultural. Entretanto, quando superados tais desafios, a empresa passa a obter
ganhos que vão desde a motivação do colaborador, até a retenção de talentos –
que se configura como uma das grandes preocupações do mercado.
O ano de 2024 já bate à porta. E, mais do que a liderança
compreender, é importante colocar na prática ações que visem contribuir com o
crescimento de todos os integrantes da empresa. Afinal, o segredo para driblar
obstáculos é investir em um time que tem a capacidade de se tornar campeão.
Érico Almeida - sócio-gerente do Grupo Skill.
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