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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Combate à violência doméstica em condomínios é reforçado no Agosto Lilás

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Grupo Graiche desenvolve ações à questão e ressalta atuação contínua para enfrentamento

 

 

Este mês é marcado pela campanha Agosto Lilás, que reforça o combate à violência contra a mulher. As estatísticas mostram uma triste realidade e a necessidade de, cada vez mais, ampliar ações de enfrentamento. Segundo os dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, somente no mês de junho, foram registradas 4.172 ocorrências de lesão corporal dolosa.

 

Nos condomínios, onde há a convivência de tantas pessoas, a conscientização acerca da problemática, inclusive, é questão de lei, sancionada no estado paulista em 2021 e que obriga condomínios residenciais e comerciais a informarem casos ou indícios de violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes ou idosos.

 

Anteriormente à legislação, o Grupo Graiche – que administra mais de 915 condomínios e associações, já engajava ações para combater a violência doméstica e, em meio à pandemia – ocasião em que, à nível nacional, houve aumento desse tipo de crime – a empresa criou uma espécie de botão de socorro, disponibilizado em seu site e aplicativo, e que direciona vítimas para uma rede de apoio, enfrentamento e proteção - o projeto SOS Justiceiras. Em três anos de funcionamento, o botão registrou mais de 11 mil cliques.

 

“É um desafio gigantesco para os responsáveis pela gestão do condomínio detectarem a violência e ajudar para evitar tragédias. Entender que a violência contra a mulher é um problema de todos é a melhor maneira de ajudar as milhares de mulheres vítimas no dia a dia”, salienta Luciana Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche.

 

Alguns pontos a serem observados podem ajudar a identificar quando uma mulher está passando pela violência doméstica. “Em uma das situações, a vítima tenta, em diversos momentos, sobressair a vergonha que sente ao conversar com alguém que não seja seu agressor”, fala Luciana. “Muitas vezes, também dá sinal de que corre perigo, como por exemplo, falando, em meio a uma conversa, algo totalmente fora do contexto que está sendo conversado. É preciso ter atenção a esse sinal”, completa.

 

Luciana ressalta que a violência não se trata apenas de agressão física. “Há violências que não deixam marcas no corpo, como a psicológica, que no decorrer dos anos, faz com que as mulheres esqueçam cada vez mais a sua essência, sua independência, causando prejuízo a saúde mental; a violência moral, que diminui exponencialmente a autoestima e pode configurar injúria, calúnia ou difamação; e a patrimonial, na qual o agressor destrói ou subtrai objetos conquistados pela mulher, causando prejuízo material ao patrimônio dela”, lista Luciana.

 

A vice-presidente do Grupo Graiche enfatiza que falar, expor e lutar contra a violência doméstica é um dever de todos dentro da sociedade, para ajudar a eliminar de uma vez situações como essa, principalmente dentro de condomínios. “A violência doméstica contra mulheres é um assunto muito importante, grave e que precisa ser discutido no dia a dia com todas as pessoas, sejam homens ou mulheres. É preciso a ajuda de todos para acabar com esse ciclo”, conclui.



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