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Grupo
Graiche desenvolve ações à questão e ressalta atuação contínua para
enfrentamento
Este mês é
marcado pela campanha Agosto Lilás, que reforça o combate à violência contra a
mulher. As estatísticas mostram uma triste realidade e a necessidade de, cada
vez mais, ampliar ações de enfrentamento. Segundo os dados mais recentes da
Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, somente no mês de
junho, foram registradas 4.172 ocorrências de lesão corporal dolosa.
Nos condomínios,
onde há a convivência de tantas pessoas, a conscientização acerca da
problemática, inclusive, é questão de lei, sancionada no estado paulista em
2021 e que obriga condomínios residenciais e comerciais a informarem casos ou
indícios de violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes ou
idosos.
Anteriormente à
legislação, o Grupo Graiche – que administra mais de 915 condomínios e
associações, já engajava ações para combater a violência doméstica e, em meio à
pandemia – ocasião em que, à nível nacional, houve aumento desse tipo de crime
– a empresa criou uma espécie de botão de socorro, disponibilizado em seu site
e aplicativo, e que direciona vítimas para uma rede de apoio, enfrentamento e
proteção - o projeto SOS Justiceiras. Em três anos de funcionamento, o botão
registrou mais de 11 mil cliques.
“É um desafio
gigantesco para os responsáveis pela gestão do condomínio detectarem a
violência e ajudar para evitar tragédias. Entender que a violência contra a
mulher é um problema de todos é a melhor maneira de ajudar as milhares de
mulheres vítimas no dia a dia”, salienta Luciana Graiche, vice-presidente do
Grupo Graiche.
Alguns pontos a
serem observados podem ajudar a identificar quando uma mulher está passando
pela violência doméstica. “Em uma das situações, a vítima tenta, em diversos
momentos, sobressair a vergonha que sente ao conversar com alguém que não seja
seu agressor”, fala Luciana. “Muitas vezes, também dá sinal de que corre
perigo, como por exemplo, falando, em meio a uma conversa, algo totalmente fora
do contexto que está sendo conversado. É preciso ter atenção a esse sinal”,
completa.
Luciana ressalta
que a violência não se trata apenas de agressão física. “Há violências que não
deixam marcas no corpo, como a psicológica, que no decorrer dos anos, faz com
que as mulheres esqueçam cada vez mais a sua essência, sua independência,
causando prejuízo a saúde mental; a violência moral, que diminui
exponencialmente a autoestima e pode configurar injúria, calúnia ou difamação;
e a patrimonial, na qual o agressor destrói ou subtrai objetos conquistados
pela mulher, causando prejuízo material ao patrimônio dela”, lista Luciana.
A
vice-presidente do Grupo Graiche enfatiza que falar, expor e lutar contra a
violência doméstica é um dever de todos dentro da sociedade, para ajudar a
eliminar de uma vez situações como essa, principalmente dentro de condomínios.
“A violência doméstica contra mulheres é um assunto muito importante, grave e
que precisa ser discutido no dia a dia com todas as pessoas, sejam homens ou
mulheres. É preciso a ajuda de todos para acabar com esse ciclo”, conclui.
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