A especialista Carla Deliberato esclarece as principais dúvidas sobre o tema
Quando
o assunto é alimentação infantil, diversas teorias e informações são passadas
de geração para geração. Mas, será que tudo é real e deve ser seguido à risca?
Para
esclarecer algumas dúvidas, a fonoaudióloga Carla Deliberato, que é
especialista em motricidade oral com foco em atendimentos de recusa e
seletividade alimentar, listou os mitos mais comuns em relação à seletividade
alimentar.
Confira abaixo:
- Seletividade alimentar é
frescura: Mito - São muitos
os fatores que podem levar uma criança a desenvolver a seletividade
alimentar, e quando isso acontece pode trazer problemas para a saúde e
atrapalhar no seu desenvolvimento. Então é preciso o acompanhamento
com um profissional especializado para definir um tratamento adequado.
- Deixar a criança com fome pode
desenvolver distúrbios alimentares: Verdade - Muitas pessoas acreditam que deixando a criança sem
comer por muito tempo, elas aceitarão os alimentos com mais facilidade,
mas na verdade essa prática pode contribuir no desenvolvimento de
disturbios alimentares que podem se arrastar para a vida adulta e causar
diversos problemas de saúde.
- É coisa de criança: Mito - De fato existe a fase da criança
seletiva e ela sim passa, mas quando isso gera a recusa e o desinteresse
por muitos alimentos por um longo período pode se transformar em um
distúrbio alimentar pediátrico. Neste caso, é preciso consultar um
profissional para o definir um caminho para o tratamento.
- É preciso insistir em um
alimento: Verdade - Durante
o desenvolvimento do paladar da criança, tudo que ela experimenta é
novidade. A textura e sabor de alguns alimentos podem ser estranhos no
primeiro momento, mas é preciso tentar introduzir esse item nas refeições
ao menos 12 vezes, apresentando para a criança o mesmo ingrediente
preparado de formas diferentes para ter certeza de que ela realmente não
gosta.
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