De acordo com
Daniel Toledo, advogado e especialista Direito Internacional, é preciso
entender as principais diferenças em relação ao Brasil para realizar movimentos
mais assertivos
Investir no mercado imobiliário dos Estados Unidos
tem se mostrado uma opção atraente e lucrativa para aqueles que buscam
diversificação e retorno financeiro sólido. Com um cenário econômico
relativamente estável, taxas de juros favoráveis e uma demanda crescente por
propriedades, o mercado norte-americano oferece diversas possibilidades e
oportunidades.
No entanto, como qualquer investimento, é preciso
entender as particularidades do mercado, a dinâmica regional e as estratégias
adequadas para mitigar riscos e garantir o sucesso nessa empreitada imobiliária
nos Estados Unidos.
De acordo com Daniel Toledo,
advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e
Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com
unidades no Brasil e nos Estados Unidos, entender os diferenciais de cada
região do país é fundamental. “Enquanto determinada propriedade no estado do
Texas vale 500 mil dólares, um imóvel com as exatas mesmas proporções, porém na
Flórida, pode passar da marca de um milhão”, revela.
No Brasil, é comum que uma propriedade seja
disponibilizada para aluguel, em média, por 0,5 a 1% do valor de mercado do
imóvel. Toledo aponta que no país norte-americano o cenário é relativamente
semelhante. “Essa mesma casa de 500 mil dólares no estado do Texas, geralmente,
é disponibilizada com uma taxa de locação de aproximadamente 3,5 mil dólares.
Para uma renda fixa são valores relativamente interessantes”, declara.
O advogado ainda destaca alguns pontos que se
diferenciam da cultura brasileira. “Enquanto no Brasil o inquilino arca com
despesas como IPTU e condomínio, nos Estados Unidos essas taxas ficam a cargo
do proprietário do imóvel e tudo é calculado em conjunto com o valor total do
aluguel, sendo um dos principais diferenciais em relação aos procedimentos
brasileiros”, pontua.
Outro ponto de atenção é que, quando uma casa é
alugada já mobiliada, todas as manutenções ficam a cargo do locador, bem como a
responsabilização por outros eventuais problemas com o imóvel. “Se uma máquina
de lavar roupas ou um ar condicionado parar de funcionar, por exemplo, o
proprietário deve providenciar assistência ou substituição. Além disso, em caso
de desastres naturais, como danos causados por um tornado, também será de
responsabilidade do locador que os eventuais reparos sejam realizados”, relata.
Esse ponto pode ser visto como uma desvantagem, mas os EUA mantêm algumas práticas que facilitam todos esses processos. “O seguro residencial é comum nos Estados Unidos e, em qualquer eventualidade desse tipo, eles devem estar preparados para realizar as devidas manutenções e manter a propriedade segura e própria para ser habitada. Acredito que investir no mercado imobiliário norte-americano pode oferecer inúmeras oportunidades para diversificação de finanças, apresentando retornos financeiros interessantes”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
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