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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Do entretenimento ao lucro: os perfis dos apostadores e suas motivações

De acordo com Ricardo Santos, especialista em análise estatística para apostas esportivas, existem grandes diferenças entre os apostadores profissionais e recreativos 


Ao longo dos anos, a prática de apostas se tornou cada vez mais popular e, com o passar do tempo, diferentes tipos de apostadores surgiram. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: os profissionais e recreativos. 

Os apostadores profissionais são aqueles que se dedicam seriamente a apostas e utilizam estratégias meticulosas, análises estatísticas e habilidades para obter lucros consistentes. Eles veem as apostas como uma profissão e investem tempo e esforço consideráveis para desenvolver uma vantagem competitiva. 

Por outro lado, os apostadores recreativos estão mais interessados na emoção e entretenimento proporcionados pelas apostas, geralmente apostando com orçamentos limitados e menos foco na rentabilidade de longo prazo. 

De acordo com Ricardo Santos, cientista de dados especialista em análise estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports, empresa líder na América Latina em Softwares Saas para Público Final de Trade Esportivo, ser um apostador recreativo pode oferecer uma série de riscos. “Realizar apostas causa uma carga altíssima de dopamina cerebral, substância que provoca a sensação de prazer, satisfação e aumenta a motivação. Porém, esse tipo de sentimento pode ser a razão por trás de escolhas extremamente equivocadas”, relata.

Quando uma pessoa aposta, existe uma chance de retorno com lucros do valor apostado. No entanto, essa expectativa nem sempre é positiva. “Se alguém decide ir ao cinema ou comer em um restaurante, por exemplo, sabe que seu dinheiro será investido e terá algum retorno que também irá oferecer uma carga de dopamina, seja com um bom filme ou um prato sofisticado. No entanto, no campo das apostas, essa carga pode se transformar em frustração quando o resultado esperado não é alcançado”, pontua o especialista.

Para Ricardo, alguns podem perder a percepção dos limites ao seguirem encarando apostas como uma atividade meramente recreativa. “Os gatilhos para realizar apostas, como jogos de futebol, corridas de Fórmula 1 ou, até mesmo, partidas de jogos eletrônicos, são recorrentes e podem acontecer todos os dias. É preciso ter discernimento porque, apesar de ser tratado como um momento de recreação, as apostas exigem dinheiro real para serem efetivadas e, se isso torna-se recorrente, muitos gastam além do que podem e acabam se perdendo. Existe um enorme perigo em ser um apostador recreativo. Afinal, as vontades podem superar as possibilidades”, declara.

Por sua vez, os apostadores profissionais têm um melhor controle sobre suas ações. “Efetivamente, esse é o trabalho dessas pessoas. Eles analisam dados, selecionam jogos e dispõem de planilhas de acompanhamento extremamente meticulosas e precisas. Esse tipo de apostador sabe exatamente como está aplicando seu dinheiro e quais as possibilidades de retorno. Pode até haver uma descarga de dopamina, mas ela aparece com a finalidade de executar o trabalho de forma mais efetiva. Por ser uma atividade repleta de análises, quanto mais tempo eles dedicam, mais dinheiro eles tendem a fazer em um longo prazo. Isso evidencia ainda mais o problema que apostadores recreativos podem enfrentar quando realizam apostas, puramente, pelo sentimento de emoção”, finaliza o fundador da Fulltrader Sports.



Ricardo Santos - cientista de dados especialista em análise estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports, empresa líder da América Latina em Softwares Saas para Público Final de Trade Esportivo. Também atua como trader em Probabilidades de Futebol há 12 anos. Para mais informações, acesse YouTube: https://www.youtube.com/fulltrader ou pelo Instagram: https://www.instagram.com/fulltrader/.


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