O combate ao câncer no Brasil envolve uma série de estratégias e ações desenvolvidas por diferentes instituições e setores. O país tem enfrentado desafios intensos na luta contra o câncer, incluindo o acesso desigual aos serviços de saúde, a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões e a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e tratamento.
O Sistema
Único de Saúde (SUS) desempenha um papel fundamental no combate ao câncer no
Brasil. Por meio do SUS, os pacientes têm acesso a diagnóstico, tratamento e
acompanhamento médico. O tratamento do câncer é oferecido de forma gratuita,
incluindo cirurgia, radioterapia, quimioterapia e outros procedimentos
necessários.
Nos últimos
anos, o Brasil tem buscado avançar na área da oncologia, aumentando os
investimentos em pesquisa e tratamento do câncer. Há um esforço crescente para
melhorar o acesso aos serviços de saúde em todo o país, principalmente em
regiões mais remotas, onde a infraestrutura médica é limitada. Além disso, há
investimentos em programas de rastreamento e detecção precoce, visando
identificar o câncer em estágios iniciais, quando as chances de cura são
maiores.
No entanto,
ainda há desafios a serem enfrentados. A desigualdade no acesso aos serviços de
saúde e a falta de recursos continuam sendo problemas duradouros. A capacitação
de profissionais de saúde e a melhoria da infraestrutura médica também são
áreas que precisam de atenção contínua. Dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) apontam que a cada R$ 1,00 gastos com prevenção, outros R$ 4,00 são
economizados que seriam direcionados a tratamento, reforçando a necessidade da
prevenção e diagnóstico precoces.
Aconteceu,
no dia 25/04/2023, a instalação da comissão especial para gerir as ações de
combate ao câncer no Brasil. Colegiado semelhante já existia na legislatura
passada e analisou as falhas e evoluções da legislação brasileira no combate e
tratamento contra o câncer, especialmente no âmbito do SUS. O foco é o acesso
aos serviços de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Além de
conversar sobre a prevenção e sobre o Projeto de Lei 513/23, que institui o
Programa Nacional de Controle do Câncer Colorretal.
Tal
comissão abrirá espaço para startups que estão desempenhando um papel cada vez
mais importante no impacto da área da saúde, incluindo o combate ao câncer.
Elas trazem inovações tecnológicas, soluções criativas e abordagens disruptivas
para melhorar o diagnóstico, o tratamento e o cuidado dos pacientes com câncer.
Algumas das
maneiras pelas quais as startups estão impactando essa área incluem
desenvolvimento de diagnóstico avançado com tecnologias inovadoras para
melhorar o diagnóstico do câncer, como inteligência artificial (IA),
aprendizado de máquina e análise de big data. Essas tecnologias permitem uma
detecção precoce mais precisa e rápida, o que pode levar a melhores resultados
de tratamento.
Em resumo,
o combate ao câncer no Brasil é uma prioridade, e o país tem tomado medidas
para melhorar o acesso aos serviços de saúde, investir em pesquisa e
tratamento, além de promover a conscientização sobre a prevenção e detecção
precoce do câncer. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para superar
os desafios e garantir um cuidado abrangente e igualitário para todos os
pacientes com câncer no país.
Carol Vasconcelos - diretora comercial da FHE Ventures, corporate
venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras
voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação; Ludmila Rodrigues, é
founder e CEO da Ubuntu Med, startup que vai implementar o primeiro exame preventivo de câncer de intestino em
farmácias e laboratórios do Brasil.
FHE Ventures
https://fheventures.com.br/
ou @fheventures.
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