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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Panorama atual do combate ao câncer no Brasil

O combate ao câncer no Brasil envolve uma série de estratégias e ações desenvolvidas por diferentes instituições e setores. O país tem enfrentado desafios intensos na luta contra o câncer, incluindo o acesso desigual aos serviços de saúde, a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões e a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e tratamento. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel fundamental no combate ao câncer no Brasil. Por meio do SUS, os pacientes têm acesso a diagnóstico, tratamento e acompanhamento médico. O tratamento do câncer é oferecido de forma gratuita, incluindo cirurgia, radioterapia, quimioterapia e outros procedimentos necessários. 

Nos últimos anos, o Brasil tem buscado avançar na área da oncologia, aumentando os investimentos em pesquisa e tratamento do câncer. Há um esforço crescente para melhorar o acesso aos serviços de saúde em todo o país, principalmente em regiões mais remotas, onde a infraestrutura médica é limitada. Além disso, há investimentos em programas de rastreamento e detecção precoce, visando identificar o câncer em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. 

No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados. A desigualdade no acesso aos serviços de saúde e a falta de recursos continuam sendo problemas duradouros. A capacitação de profissionais de saúde e a melhoria da infraestrutura médica também são áreas que precisam de atenção contínua. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a cada R$ 1,00 gastos com prevenção, outros R$ 4,00 são economizados que seriam direcionados a tratamento, reforçando a necessidade da prevenção e diagnóstico precoces. 

Aconteceu, no dia 25/04/2023, a instalação da comissão especial para gerir as ações de combate ao câncer no Brasil. Colegiado semelhante já existia na legislatura passada e analisou as falhas e evoluções da legislação brasileira no combate e tratamento contra o câncer, especialmente no âmbito do SUS. O foco é o acesso aos serviços de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Além de conversar sobre a prevenção e sobre o Projeto de Lei 513/23, que institui o Programa Nacional de Controle do Câncer Colorretal.  

Tal comissão abrirá espaço para startups que estão desempenhando um papel cada vez mais importante no impacto da área da saúde, incluindo o combate ao câncer. Elas trazem inovações tecnológicas, soluções criativas e abordagens disruptivas para melhorar o diagnóstico, o tratamento e o cuidado dos pacientes com câncer.  

Algumas das maneiras pelas quais as startups estão impactando essa área incluem desenvolvimento de diagnóstico avançado com tecnologias inovadoras para melhorar o diagnóstico do câncer, como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e análise de big data. Essas tecnologias permitem uma detecção precoce mais precisa e rápida, o que pode levar a melhores resultados de tratamento. 

Em resumo, o combate ao câncer no Brasil é uma prioridade, e o país tem tomado medidas para melhorar o acesso aos serviços de saúde, investir em pesquisa e tratamento, além de promover a conscientização sobre a prevenção e detecção precoce do câncer. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para superar os desafios e garantir um cuidado abrangente e igualitário para todos os pacientes com câncer no país. 

 

Carol Vasconcelos - diretora comercial da FHE Ventures, corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação; Ludmila Rodrigues, é founder e CEO da Ubuntu Med, startup que vai implementar o primeiro exame preventivo de câncer de intestino em farmácias e laboratórios do Brasil. 

 

FHE Ventures

https://fheventures.com.br/ ou @fheventures.  

 

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