Dra. Morgana
Volpato, médica dermatologista e empreendedora no setor estético, alerta que o
problema é real, mas pode ser solucionado com tratamento individualizado
O Sars-Cov-2, vírus responsável pela pandemia de
Covid-19, vem apresentando sintomas que ainda precisam ser descobertos. No
entanto, um dos efeitos colaterais após a doença tem chamado a atenção das
pessoas: a queda de cabelo.
Estima-se que 25% dos pacientes com Covid
apresentam uma reclamação relacionada a esse assunto, sendo que os principais
fatores envolvidos são a inflamação que o próprio vírus gera no organismo, além
do estresse físico e emocional causado pela enfermidade.
Dra.
Morgana Volpato, médica dermatologista e empreendedora no mercado estético,
relata que apesar da perda de cabelo ser um processo natural do ciclo de
crescimento dos fios, é possível identificar a perda anormal por causa de
alguns sintomas. “Perda excessiva ao lavar e pentear, queda ao passar a mão
pela cabeça, muitos fios soltos no travesseiro ao acordar, perda de volume e a
presença de falhas no couro cabeludo são alguns dos fatores que ajudam a
identificar esse problema”, pontua.
De acordo com a dermatologista, é
necessário realizar um diagnóstico detalhado sobre o motivo da queda e, ao
descobri-los, buscar tratamento auxiliado por um especialista. “A queda
pós-covid normalmente se inicia entre 2 e 3 meses após a infecção, mas tende a
cessar em depois de cerca de um trimestre. Os tratamentos têm o de objetivo
auxiliar no crescimento dos novos fios e incluem suplementação personalizada
usando vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e tônicos capilares. Além
disso, é possível realizar tratamentos em consultórios especializados, como
intradermoterapia, laserterapia e ledterapia, com injeção de ativos no couro
cabeludo, melhorando o crescimento e tornando os fios mais fortes e saudáveis”,
revela.
De acordo com Dra. Morgana, ainda não é possível
mensurar se o problema afeta mais homens ou mulheres, mas elas acabam
percebendo com mais facilidade. “Como os fios são mais longos, a tendência é de
que elas notem a queda de forma mais espontânea e busquem ajuda especializada”,
explica.
Vale lembrar que não é recomendado realizar
pinturas, alisamentos e outros procedimentos químicos por pelo menos três
meses, que é o período de duração da queda.
Ao sofrer com esse quadro, é visível que diversos
fios caem durante o banho. No entanto, é importante entender que lavar menos
não significa que cairá menos cabelo. “Pode até ser prejudicial em casos de o
couro cabeludo ser muito oleoso. Os cuidados com a hidratação e a lavagem dos
fios devem ser mantidos, pois xampu e condicionador proporcionam um bom efeito
na limpeza do couro cabeludo”, finaliza.
Dra. Morgana Volpato – especialista
em dermatologia pela UERJ - RJ. Uma mulher que trabalha em prol da autoestima
das outras mulheres, atuou mais de 15 anos promovendo a saúde e beleza de suas
pacientes, até abrir sua mais recente clínica na cidade de Passo Fundo - RS.
@morganadermato
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